Poemas Sombrios
Nos vales das sombras tenho teu corpo
e ofereço sua alma aos chacais,
sobre o rio dos mortos clame por tua vida...
mais moedas de ouro
e outros sacrifícios são detalhe.
num mar de sangue que cobre teu corpo
sem alma ou espírito,
expresso aos anjos que voltem
entre as chamas revoltas
devoram o tempo até o luar
que verte em sangue,
marcando o exato momento caminho das estrelas.
Atirei uma pedra em direção ao lar das águas. Corri nas sombras das florestas por entre os feixes de luz da copa das árvores ancestrais. Desci por caminhos ocultos na escuridão.
Em meus ouvidos apenas chegavam os sons da pedra, o cair dos frutos maduros,amanhecer das plantas e nascer dos pássaros.
Meu corpo tornou-se uma casca de semente brotando na terra, minha pele una com o solo, minha perna tronco e raízes.
Sou um pouco do fluxo dos rios com o sopro do ar e chamas do fogo. Sou um canto fora do tempo na ausência de pensamento. Meu ser uma flauta da selva tocada com gotas de chuva.
Quem sou eu além daquele que fui um dia?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis
Jogado aos chutes pelo engano, engano que eu mesmo criei na minha mente?
Salvo pelas mãos delicadas de Deus
Reerguido, mais forte, redimido,
Me salvei!!!
Pelo o que acredito luto, por nós ainda luto...
E no amor? Ah novamente? só dúvidas, eu não sei se é, o que acho que é
Não quero me machucar, não sou qualquer um, não mais que ninguém
Quem sou eu neste imenso planeta?, conto com a minha caneta
Não sou puro, não sou um sábio, mas de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante seja tentado
Graças aos céus sou muito forte, mesmo sem muitos músculos...
Mas será que vivemos outra realidade?
Mas será que estou enganado? Será?
nas sombras sou condenado a tal solidão,
nessa noite de condenados,
somos apenas é mais um momento
na tristeza de nossos pensamentos,
olhar de seres reclusos,
meramente estrelas na imensidão
do cosmo pleiteio os adores do luar,
apenas a paixão descomunal,
nos retalhos apenas fragmentos
do meu ser que abrange o celeste
azul da alma fria morta pela distancia sem vida
ainda brilha pois tem denota sua trágica,
memoria entre lapso de um beijo eterno.
Crócea nebulosa firmando
Sobre as estrelas blasfemando
Feixes escuros de sombras volumosas
Dão o tom a criaturas ostentosas
Um apocalipse visceral tormentoso
Sobre o firmamento, nuvens vermelhas
Asseguram o fim das eras
Hora da colheita, das feras
O ceifeiro acordou é agora que começou
O fim almejado cobiçou
Chuva de chamas na íntegra alvorada
Deixam desprotegidos os falhos dos que não acreditam na condecorada
Maremotos em ardência escapulam dos céus
Despencando no que reflete o céu
Trazendo baleias assassinas a voar pelos ares
Deixando rios e lagos correndo ao contrário dos mares
Astro caído de aço, luzidio como a sorte
Fez as fontes encontrarem a morte
Absinto é o seu gosto
Amargo fel que provoca desgosto
No exílio da luz, galãs espaciais apagaram
Intencionalmente causando perturbação nos que já enxergaram
O câncer profético alimentaras demônios e matarás a legião
Longínquo já avisa este guardião
O que restou não restará mais, as pragas aladas
Conseguiram extinguir o amor ás deixaram mutiladas
Como um fim um sinal forasteiro
Iluminarás o mundo por inteiro.
É tarde.
Sombras ao sol envolvem seus pequenos
raios aos poucos somem.
A noite chega com suas estrelas, e sua
principal atriz, a lua que tem a
capacidade de a todos envolver e a quase
todos enternecer.
Faz de amores lembrar, e a outros esquecer.
Noite, onde muitos irão sofrer mas muitos
terão a alegria de amores rever.
Manhã e noite, fases de um dia, que sempre
se repetem,e retornam a cada amanhecer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
O SONHO
Acima havia somente
Quatro estrelas dispersas.
Abaixo, apenas sombras.
No escuro ouvi a voz:
"Tu não podes me ver.
Mas te levarei onde
Está teu pensamento."
Alguém, a mil quilômetros,
Acordava de um sonho.
E com olhos pequenos
Olhava o celular.
Eis que eu aqui
Calado, esquecido
Perdido e desarvorado
Eis que eu
Escondido às sombras
Nas penumbras do passado
do qual eu me escondia
Sem nem saber
Que o presente também sabia
Brincar de pique-esconde
E mais do que todo mundo
Sabe onde procurar
Por certo
Apesar de distante
Diante dos resultados
Agora a gente também sabe
Que ele esteve sempre perto
Pois
Perante a rapidez da vida
Não havia como estar tão longe
ou se esconder
da hora de ir embora
quando a mãe chamar
Só agora a gente vê
A inútil futilidade
do lugar onde se esconde
Eis-me aqui.
Edson Ricardo Paiva.
A noite pálida
tudo está tão calmo
relativo a mim
vejo sombras e ventos,
La fora o silêncio
As linguagens do ar.
.
No escuro
As árvores dormem
As nuvens choram
os pássaros escrevem;
com bicos e penas
seus lindos poemas,
sem ter amanhã.
"Vejo você nas sombras... eu quero!
É simples, não complique... venha comigo.
Vejo você nas sombras... eu espero!
É simples, não complique... você não é apenas um amigo!
Você me abre o céu azul... penso: me ame!
É simples... seja paciente.
Você me abre o céu azul... você diz: me ame!
É simples... experimente!
Eu sei que você também quer.
Está nos seus olhos, na sua respiração ofegante.
Suas mãos tremem, meu corpo se arrepia... é verdade, basta ver.
Existe uma química básica e simples... me ame, me deseje, me aceite!
1... 2... 3...
Meu peito estremece!
4... 5... 6...
Vamos ver o que acontece!
7... 8... 9...
Chegou a nossa vez... se entregue."
estou deixando a vida,
como um anjo pairou...
sobre as sombras desejo,
um amor que nunca existiu,
no momento que olho...
profundamente em seus olhos.
uma magia antiga doma meu coração
que quase nem bate mais....
MIL AMORES
Esse olhar que me zomba...
Terá ondas que me tromba
como bala atirada das sombras
em miragem de léguas, que me leva
como restos de dejetos, sobre a terra.
Esse olhar que me enterra...
Me colocando nas trevas, aterra-me.
... Já esse olhar... Ah esse olhar!
Esse olhar que me olha como se eu fosse
um horizonte florido...
Esse olhar me carrega sobre o céu,
me vê como diadema, e me enche de cores
Me olha cintilando como estrelas no ar
e me entorna em carinho de mil amores.
Antonio Montes
O silêncio é um porto de abrigo entre o rumor dos dias e as sombras da noite.
Descem dos céus lâminas de luz
O explendor cortante da beleza transcendente do universo.
Ali, naquele pequeno espaço perdido dos homens, o olhar do divino espreita e acolhe no seu regaço o desamparo da humanidade.
Apesar de algumas vezes
as sombras se instalarem ao nosso redor,
precisamos lembrar que há dentro de nós
um candeeiro, permanentemente aceso,
que pode ser chamado pelo nome de "ESPERANÇA".
Cika Parolin
sangue aterrador
embora esteja pura eternidade,
espaços vazies pelas sombras,
fogo que se abstêm
pelas asas da mortes,
paira pelo ar do luar,
banhando o mundo
dessa crueldade foste
o amor derradeiro em fruto
do ventre o coração
que nunca sangrou tanto
pela vida que deixou...
remanescente de valores da paixão
se queimou em uma fogueira de vaidade,
desdenho sobre magoas que deixaram
marcas perpetuas no amor.
PROSPERA
FLORESCE E CRESCE.....
Para dar SOMBRAS na tua CASA todos os dias!
E PERFUMAR ....
Com ALEGRIA a sua EXISTÊNCIA sobre a TERRA ÁRIDA
Porque és tu a RAIZ profunda da prosperidade.
Na vida, luta
via de mão dupla;
mesma mão que chama,
mesma mão que expulsa.
sombras de uma chama
formam imagens confusas.
emana, exala, atraia e acalma
ensina, machuca, orienta e usa.
sou pluma que morre entre as brumas,
que se denota nas sombras do destino,
com o frio da chuva que se desprende,
deste mundo que tanto renuncia tua...
espumas sublimes amor que consome,
em chamas no teu silencio em teu sorriso,
em que sou uma fagulha que queimou...
nesses espaços que o vazio predomina...
que assim seja em fogueiras de vaidade,
paradigma do desejo que reprime
na esperança que se cala na voz da noite.
A luz inibi as sombras,
Que por sua vez reluta contra a luz,
Mesmo sendo opostos, eles coexistem.
É impossível definir uma existência com ausência de quaisquer que sejam,
No início se fizeram, para toda eternidade.
ACORDES ALADOS
As sombras se despediu, amanhece dia
... Agora a lua, jaz... Se escondeu,
deixando a noite e as lembranças
do seu prateado e de nossos afagos.
Nesse ínterim...
Os compositores alados
treinam os primeiros acordes
da sua união, e do seu fado,
e com isso... Saem chilreando
pelas folhas do seu salão.
O sol reaparece...
E aquece com sua prece,
iluminando o amanhecer do seu reinado
... Perdurando a sua esperança pelo dia
para logo, cair colorindo em seu crepúsculo
... E outra vez, fixar a saudade
da nossa frenesia.
Antonio Montes
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