Poemas sobre Ruas
Pé-de-moleque
Nas ruas da memória
ainda ouço inexplicavelmente
as quituteiras gritando
o verso que batizou o nome
para o doce do Brasil de hoje,
Doce da ancestralidade
que lutou pela liberdade,
Quem ainda não experimentou
um Pé-de-moleque,
De qualquer jeito ele for feito
é uma delícia que a boca
adoça e o coração derrete,
Um doce também é poesia
sempre para quem se atreve.
Sou um pedaço de mim e uma parte de você
Sou os seus passos assim
Vielas sujos becos ruas sem fim
Amor retorcido permitido distorcido
Camas remexidas corpos dourados
Cheiro que chama amor de chama
Promessas repetidas, esquecidas
Fé no abraço quando se ama.
Há entre as pedras um murmúrio de queixume...
E nada mais se ouve ao longo das ruas...
Ocultos, na agonia das casas, velhas saudades de olhos que fitam o nada...
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro...
Destila-se de lágrimas as preces e a profecia...
Do que outrora havia...
Do futuro que se avizinha...
Tremem mãos...
Escondidas nas cortinas...
No abismo do pretérito foram-se os dias...
Caminhantes se vão da terra...
Perdidos na própria sombra...
Levando consigo seus sonhos e histórias...
Deixando para trás...
Apenas algumas lembranças partidas...
Não demores tão longe...
Não se esconda em lugar tão secreto...
Anos após anos...
Seguimos aprendendo mais com os desenganos...
Meu ser traçado pelo som do vento…
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro...
Amanhã morro e não te vejo...
Amanhã morro e não te escuto...
Não demores tão longe...
Não se esconda em lugar tão secreto...
Todos passam...
As pedras não...
Queixando-se dias após dias...
Por serem ignoradas...
Dos que ainda ficam de vozes amargas...
Urdindo a grande teia... Sobre nós a vida...
Não demores tão longe amor...
Que amanhã eu morro...
Sandro Paschoal Nogueira
"O Vazio Silencioso"
Na cidade onde os prédios parecem tocar o céu e as ruas ecoam de passos solitários, há uma história que se desenrola em meio ao desamor. Não é uma narrativa de lágrimas derramadas em noites solitárias, mas sim um relato silencioso de corações que se afastaram sem alarde. Em um café aconchegante, onde o aroma do café recém-coado mistura-se com a melodia suave de um piano ao fundo, duas almas perdidas encontraram-se, não por acaso, mas por um capricho do destino. Ele, com seu sorriso contido e olhos que guardavam segredos não ditos, e ela, com sua aura de mistério e uma tristeza velada nos cantos dos lábios. O encontro foi casual, como muitos outros na cidade movimentada, mas algo na maneira como trocaram olhares fugazes indicava que ali havia algo mais profundo. Conversas se iniciaram, histórias foram compartilhadas, mas entre as palavras havia um abismo, um vazio que nenhum deles ousava preencher. Eles dançaram ao redor do desamor, mantendo uma distância segura, como se temessem o que aconteceria se permitissem que seus corações se aproximassem demais. A cada encontro, o silêncio entre eles crescia, preenchendo o espaço com uma melancolia sutil. Até que um dia, sem aviso prévio, eles se despediram com um abraço frio e palavras vazias. Não houve lágrimas, não houve gritos, apenas um entendimento mútuo de que o desamor já havia se instalado entre eles, como uma sombra persistente. E assim, eles seguiram caminhos separados, perdidos em suas próprias névoas de desilusão. No café aconchegante, o piano continuou a tocar suas melodias, enquanto as cadeiras vazias testemunhavam o desfecho silencioso de uma história de desamor, onde o vazio era a única certeza.
realidade turva, crua e nua essa sua
que dores são essas menina das ruas
deixe seus pensamentos a deriva
deixe essas dores na deriva
ou as esqueça na esquina
aprenda a viver os momentos
que todos esses teus sentimentos sejam de felicidade, não sofrimento
Chegando primeiro de abril ( eleição ).
Vamos ver e esperar ruas movimentadas, não esqueça que acaba somente em outubro,
Cuide para não ser enganado por 4 anos.
Então com sabedoria vamos analisar desde já quem está e quem poderá entrar.
Soneto da ABCP
Das ruas, perdido e sem direção
Assim é o adicto que luta pela vida
Ansiando encontrar uma saída
Desesperado buscando recuperação
E mesmo diande de sua solidão
Quando as causas estavam perdidas
E as almas estavam partidas
A igreja se dobrava em oração
ABCP foi criada para o povo
E nos acolhe com carinho e amor
Quando o erro nos pega denovo
E quebra todo nosso interior
Para nós, que em silêncio sofremos
Posso dizer que juntos vencemos!
Perambulando pelas ruas a te encontra com essa ilusão notória,
De um passado que me afoga afim de um dia tentar te esquecer,
Que a partir do dia que eu te ver sei que cairei em pedaços,
Mar de de risos e abraços que me faz lembrar de você,
Tão coerente e convincente foi tentar explicar pro coração,
que você não volta mais não,
E que a única solução foi sair do seu caminho .
Mas até hoje sofro sozinho e tudo me faz lembrar, tua boca , teu cheiro , tudo tenho no peito e isso me leva a chorar.
Termino esse poema com aperto no coração,
Sofro de amor e paixão e a única solução e nunca mais querer amar.
Voltar a amar quem me fez bem é tudo que me faz falta , mais não sei se era amor ou uma simples percepção falsa,
E se um dia amar de novo peço que não caia no poço a minha outra pessoa amada.
- Periferia Favela
Nas vielas e ruas da favela,
a vida continua a todo vapor.
Entre os barracos e a poeira,
há uma força que vence a dor.
A cada dia, um novo desafio,
a cada esquina, uma nova história.
Os sorrisos são mais fortes que o frio,
e a esperança alimenta a memória.
Nas periferias, a vida é forte,
a vontade é maior que a realidade.
Os sonhos se tornam fonte,
de coragem e persistência na luta diária.
Aqui, a vida é uma obra prima,
desenhada com o lápis da resistência.
Cada casa é um monumento à sobrevivência,
cada rua é uma teia de solidariedade.
Nas favelas e nas periferias,
há mais que pobreza e desigualdade.
Há uma comunidade que enfrenta a realidade,
e tece a própria identidade.
Simplicidade
Caminhando só pelas ruas, me alimentando apenas de pensamentos, me deparo com uma cena intrigante!
Nada mais, nada menos de que três garotos que aparentemente tinham de entre 9 e 10 anos, sentados na calçada descansando de suas brincadeiras quando no final da rua surge um Gol (Modelo/ Carro), um daqueles garotos fala: “mulher não gosta de gol”.
Aquela frase fitou o meu pensamento, aquelas palavras, aquelas expressões ditas por crianças que mal sabem o grande valor da vida.
Ás vezes ás respostas dos nossos pensamentos estão ali, na próxima esquina.
Sendo assim vi três garotas, rindo, brincando em volta de um balde.
Será mesmo que a simplicidade não é capaz de atrair uma mulher?
[...] – 12/09/2009
A Vagar
Um dia estava a passear
Pelas ruas a vagar
Te ví de relance
Mas você
Nem por um instante me percebeu.
Em um segundo
Me ví perdida em seus braços
Acorrentada por seus laços
Em voçê meu eu se perdeu.
Que pena, era tudo ilusão
E eu deitada em meu colchão
Perdida em outros braços
Acorrentada por outros laços
E o meu eu
Em outro se perdeu.
As noites são loucas, do mesmo que não tem tudo, mas tem o nada nas ruas.
Atropelando o próprio pé, batendo em ombros amigos.
Todos nós somos um, do álcool encontramos a diversão.
Encentramos o meio de expressa o escondido que a sociedade não permite
Não nos tornamos julgadores dos nossos próprio ser, para esconder tudo que a de bom em si mesmo.
Encarando a razão sem vergonha de uma sociedade perfeita das suas próprias visões duvidosas.
Quem somos nós para julgar na frente de um espelho?
Na rua escura a vagar choro só de lembrar
Sua ausencia me faz sofrer
Nas ruas da solidão
Sinto largadas no chão
Suas palavras de amor!
Meu coração a sangrar
Minha boca a calar
Sinto agora que perdi
Agora não consigo mais crer
Que um dia amei voce!
Não morra.....
Ainda falta muita coisa para fazer.
Sorrir, caminhar entre as ruas
Aprender a compartilhar
Aceitar as dificuldades da vida
Não, não morra não.
Por que tantas coisas ainda serão ditas
Tantos erros, sem perdão.
Tantos sonhos como ilusão
Uma verdade ou uma mentira
Entenda que ainda não é tempo
Melhor é ter que se entregar e apostar
A vida é o melhor remédio
Muito bom ter você aqui, então não morra
A minha mão será a sua
Vou ajudá-la a enxergar
Darei passos seguros para te auxiliar
Ainda não, não morra não.
Chegou agora, é hora de viver
Viu quantas coisas linda a vida tem
Bom poder olhar em seus olhos
E ótimo ouvir de você, que me diz.
Não, não morra não.
Você é minha vida.
Jan.09
VINTE E TANTOS ANOS
Andando pelas ruas,
deparo com um homem,
me chama a atenção, seus passos lentos,
demonstrando tamanho desalento.
Aparência sofrida...Parecendo descrente da vida.
Andar cabisbaixo... Semblante sombrio... esguio.
Aparentando muito sofrimento... Puro abatimento!
Parecendo não ter forças,nem sonhos, nem esperanças,
Penso até que de si já desistiu.
Afinal! Já é um homem velho...
Tem lá, seus vinte e tantos anos!
Sai pela rua
não eram
ruas de outono
Apenas ruas
não solitarias
e nem cheias de
casinhas de vovós
com cheiro de
bolinho de chuva
e café saindo
pelas janelas e portas
e nem com aquelas fumacinhas
ficticias ..
Porém
esgoto,bichos e animais
crianças e homens
mulheres e roupas
nos varais,não em
suas casas mais sim ..
sai pela rua.
Caminharei, outra vez, pelas ruas, sob o sol...
Olharei as estrelas, brincarei sob elas novamente...
Irei viajar mais vezes, irei sorrir mais vezes...
Continuarei acordando todos os dias e olharei la fora as pessoas passando...
Ainda voltarei a dizer: "Eu te amo!". "Você é tudo pra mim", sim, voltarei a dizer isso, porém não para ti...
Nunca mais para ti, nunca mais contigo...
Nunca mais voltarei a olhar em teus olhos...
Nunca mais iremos ouvir "The Heart Never Lies" juntos, Nem a cantarei para ti pelo msn...
Nem nunca mais um irá acordar o outro com beijinhus...
Nem nunca mais iremos sonhar juntos, brincar juntos, passear juntos...
Nunca mais sremos um só.
Nunca mais seremos namorados apaixonados.
Nunca mais iremos para a missa, juntos, todos os finais de semana.
Nunca mais brincaremos juntos, em sua casa, enquanto tomamaos café da manhã...
Nunca mais sentiremos o gosto dos lábios um do outro enquanto nos beijamos com todo o amor do mundo...
Enfim, nunca mais viveremos juntos.
Nunca mais, provavelmente, nem nos veremos...
Simplesmente, nunca mais.
Caminhando pelas ruas de Venceslau
observo, atentamente, pessoas, animais, pássaros,carros, prédios, casas, ruas, avenidas,estudantes,maritacas...
Mas o que me chama atenção
é um aparelhinho:celular.
Pois os fatos mais banais se tornam urgências "eminentes". Será que o Criador sussurra o décimo primeiro mandamento on line?
Andando pelas ruas..
eu vejo as pessoas..
que olham para frente..
olham para baixo..
olham para si..
apenas para si..
Não olham para o lado..
não olham para o outro..
enchergam apenas a si..
Mas não é isso que eu quero..
Por isso olho para o lado..
e vejo as flores..
a paisagem..
a cada dia há algo novo..
eu quero ver além..
eu quero ver o outro..
eu quero ver você..
eu quero ver a vida!"
chamamento de São Mateus]
Lc 2:29
Via-te em sonhos agora vejo-te em ruas pisadas de um tédio desesperado. Não é figura de. Não. Vejo-te mesmo. Os olhos brilhantes a barba dura de dois dias o andar gingão. E eu sei que és tu porque tu páras e deitas-me um sorriso perdido. Como quando me sentava ao teu lado na cama e te olhava e te via nos olhos o medo a comer-te as entranhas. Depois desistias. O corpo caído na cama fechavas os olhos para eu não te ver. Às vezes escorriam-te da boca sussurros roucos que eu não entendia. Depois viras a cara e então já não és tu. É outro. Tão diferente. Por isso eu sei que és tu. Não é uma miragem. És tu. E sabes. Nesses momentos em que me deitas o teu sorriso perdido. E te vejo de novo nos olhos a dor que te. A sério. Já não estou cá.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp