Poemas Góticos de Amor
Sou a lagrima incontida
Molhando teu rosto cansado
Sou o silencio que grita.
Alma e coração.
Sou o por do sol no entardecer
A brisa,o vento,o tempo...
A palavra de amor
Um sim ,um não,um talvez
O amor em sentimento
Embalando os versos
Os versos do nosso amor.
FERVIDAS TRAVESSIAS
Deixa-me chamar-te no silêncio desta noite
Nos cálidos, monótonos, ventos do meu alento
Despe os meus olhos no salgado manto de algas
Entre as pávidas sensações de um viver intenso
Nas fervidas travessias de estáticas calmarias
Veste-me de um sorriso quando o silêncio chegar
Onde anoitece de leves suspiros de amargas atrações
Adormece a mágoa, a dor, a saudade do meu corpo
No desapego, castigos, amarras na embaraçosa voz
Ser desprendido pela vida, apto a um amor verdadeiro
Abordagem alcançada de todos os desejos entre as folhas
Tatuadas amarradas no pulso em que o poema aparece
Nas horas que não existem, no inverno que perdura, que gela
Os sonhos da eternidade mesmo que não tocasse com as mãos
Na chegada de uma andorinha, verão numa noite cheia de estrelas
Deixa-me respirar, tu és o meu ar, nas fervidas travessias do mar.
"As vezes vejo o silêncio com devoção".
Foi em meio um grande barulho,de sirenes falações questionamentos humanos.
Onde fechei meus olhos e pensei está difícil para mim e para eles,agora sei tu vai agir.
Se eu tive a resposta?.... "Bem ainda estou aqui"...
Tenho medo do claro
Deixo sempre a porta aberto, mas não nego quando a fecham.
Amo o silêncio,
Mas não vivo sem os meus mundos.
Música, letra e pensamento.
Tenho problemas, paixões, dilemas.
As coisas.. Ô as coisas...
Vibro até com os elementos.
Mas o costume é criado com uma primeira vez
Que má sorte a minha.
Podendo evitar, coloquei gente na minha vida.
Ganhei vidas e perdi a sensatez.
Absorve, transborda, não entendo.
O que acontece com meus pensamentos.
Perdidos, obscuros, iludidos.
Amando, vivendo sorrindo.
Chorando, sofrendo, pedindo.
Mantendo o controle perdido.
Uma vez
Por que deixamos para depois!?
inumeráveis homenagem são mantidas em silêncio porque só transparece valor em circunstâncias especiais. Como um quebra cabeça as boas homenagens só se encaixam em nossas presunções favoráveis...
Ironicamente vivemos assim, como se a normalidade ganhasse função perpétua ou como se o imprevisível fosse um fator inexistente..
Expressar a importância de quem caminha ao nosso lado deveria ser uma qualidade imediatista em cada ser humano porque o amanhã é uma incógnita com probabilidades positivas e negativas..
Portanto, o título de covardia está naturalmente exposto no rosto de quem perdeu a doce oportunidade de homenagear quem ainda estava podendo sentir e ouvir...
Acordei com o silêncio,olhei para o lado, nada vi
Somente a quentura ainda estava ali
Levanto,com medo,sei lá eu porque
Era domingo ou feriado talvez
Caminho lentamente até avistar a sala
Três passos a mais e deslumbro uma cena
Jamais esquecerei tal cena
Ela fazendo-o rir com uma brincadeira boba
Era a criança mais feliz do mundo ali
Eu ainda observava
Observava aquela alegria
Observava aquela mulher sendo mãe
Os primeiros raios de sol já adentravam a grande janela da sala
O sol iluminava aquele cabelo bagunçado
Aquela criança linda
A minha vida fazia todo o sentido
Todo o sentido da minha vida estava ali
Não interrompo,e sentindo-se o homem mais feliz do universo volto pé por pé
Me deito na cama e ao deitar...
Acordo.
Paradoxo
Silêncio que fala
Barulho que cala
Encontro tardio
Caminho que se separa
Quero ficar
Quero seguir
Quero entender
Quero fugir
Quero dormir...
Quero lembrar
Quero esquecer
Preciso aceitar
Preciso entender
Preciso acordar...
Mentira, verdade
Chegada, partida
Amor, ilusão
Fantasia, paixão
Ficar é sofrer
Ir é sentir dor
Aceitar é fugir de mim
O que fazer então
se só sei viver assim?
Todas as noites
Abro a porta a minha alma com o fogo
Deixo que no silêncio da noite
O meu corpo seja um regaço de pétalas
Que o meu olhar entre nos livros da minha solidão.
Um mar de calor sem valor
Caindo sob preludio
Naquela época que estava em chamas
Do seu silêncio a vida partiu-se
Como volume que se passou
Austero como aquele dia que morreu
Sendo uma grande parte das vezes viver
Apenas um momento para conseguir
O amor que lhe deu uma nova página
No teu coração que parou diante do amor.
Coragem
Feliz hoje estivesse,
Se !, ao seu amiga estaria,
Em silencio ficaria.
Só companhia entre nós nada acontecesse.
Ver seu olhar,
Nele , sentir seu brilho no ar,
Dentre este navegar, viajar.
Queria muito lhe dizer isto,
Mas não consigo ,entendo mas tento,
Pois quaisquer lance seu me contento.
Silêncio insano
Eu conheço o barulho da porta que fecha.
Já senti o suor das mãos frias.
Conheço a dor na cravada da flecha.
Pisei as pedras da estrada vazia.
Eu conheço o grito que ninguém ouve.
O silêncio que nos faz insano.
Já via lagarta na folha da couve
Vi a tesoura cortando no pano.
Eu conheço a tristeza da estação depois que o trem passa.
A incerteza se a dor irá parar.
Já vi choro no embarque, ouvi as promessas.
Coração que se divide pra depois suspirar.
LÁGRIMAS DE SILÊNCIO
Cruzo os braços
Para abafar meu grito
Enquanto lágrimas rolam
No silêncio da minha solidão
Olho para o vazio
À procura de tudo,
Mas a forma é um eco fútil
Pior que o sal que escorre pelo rosto
Calo, para não ser julgada
Num canto qualquer,
Pois mesmo doendo o coração
Deixo as palavras caírem
E secarem
Porque limpar
Tudo o que os meus olhos falam?
E em silêncio
Deixo meus braços cruzados
Às lágrimas de tristeza …
O que me assusta?
Este silêncio na garganta que se falar não adianta
Esta explosão de auto ajuda que minha vida não muda
Esta ganância desvairada que tira de quem não tem nada
Este desamor pela vida que mata e não avisa
Esta desarmonia climática que torna a vida problemática
Este amontoado de declarações que assusta multidões
Esta desumanidade que aumenta sem piedade
Este meu grito de amor que só é ouvido pela dor...
mel - ((*_*)) — 23/01/15
As Vezes
as vezes meu silencio é uma pagina em branco
minha barba
a borda da xicara
o Chico rolando na vitrola
a cola
o colo
a bola
a sala
o solo
meu silencio
minha agricultura
minha roça
meu roçado
minha sala
minha bala e eu baleado.
O silêncio as vezes é tão barulhento em minha cabeça,
que não me deixa pensar.
Gosto de vozes, de abraços, de gente do lado, adoro pensar entre gritos e risada, faz meu cérebro delirar.
Coisa mais sem graça é ficar sozinho. Entediante não ter nada para fazer, ninguém para ver e sozinho as vezes sofrer.
Gostoso mesmo é agitação, gritos de emoção, sorrisos de montão entre amigos e irmãos.
Como seria bom, reunir toda galera para ouvir o mesmo som, conversar, abraçar, namorar e sonhar.
Mundo silencioso jamais será gostoso, mundo sem amor, somente causará dor, mundo sem paixão, com certeza doença no coração.
Então fica aqui decidido, permaneceremos todos unidos, fica aqui decretado todo mundo animado
Fica aqui determinado, barulho e felicidade para todo lado e aquele que dormir primeiro fica considerado o chato o ano inteiro!
Sergio Fornasari
Silêncio
Fale menos
Ouça mais
Julgue menos
Observe mais
Respeite a proporçao da natureza
Reserve-se mais, exponha-se menos.
Tudo na devida proporção e momentos é positivo, caso contrário, não.
O rio vai correndo
Levando suas águas claras
Faz barulho e faz silencio
Indiferente
ao que a gente pensa
O rio corre. Só corre
Correndo forma regatos
Forma arroios, remansos
Corredeiras
Traz areia, faz argila
E corre
Molhando as folhas
Molhando os galhos
Corre todos os dias
Correu minha vida inteira
Desde o primeiro dia
Molha as pedras
Não pára para olhar
quem o olha...
só corre
Arrasta as pedras para o fundo
todo mundo sabe
O quanto são escorregadias
O rio corre
e nesta corrida
Vai distribuindo vida
Permeando a terra
Grama, flores, insetos
Peixes
Águas limpas, às vezes turva
Quando a chuva desaba
Corre sempre
Essa corrida nunca acaba
Acaba a vida
Que o rio recria
Correndo todo dia
Forma até o aluvião
Só não consegue formar
Gratidão no coração
indiferente a isso
corre o rio
Existem coisas que faladas mudariam tudo,
E coisas que mantidas em silencio,
Podem mudar ainda mais.
Mas será que vale a pena o esforço do silencio,
Ou o desabafo pode ser cruel de mais.
NÃO SEI SE VIRÁS... MAS EU TE ESPERO!
Foram tantas as palavras trocadas durante o nosso silencio...!
Tu foste a historia que escrevi em versos durante toda a minha vida
Paginas e páginas escritas... Falando deste amor e desta dor...
Mas aprendi nas tuas ausências que cresci... Com essas lembranças...
E evolui com toda esta saudade que senti...
Descobri então que não sei se eram de ti ou de mim...
De como eu me amava o suficiente para não deixar que a paixão
Fosse maior que a minha vida!
Desisto de mim quando me envolves e esqueço-me da dor...
Morre em meus lábios uma lágrima de amor...
Fecho os olhos e o meu pensamento voa até ti
Aguardo-te...
E volto a te esperar...
Não sei se virás... Mas eu te espero!
mais um por-do-sol,
o silencio doma meu ardo coração,
as pessoas titubeiam em tantos detalhes,
as observo com desdenho do infortúnio,
tudo torna - se o vacilo coração frio...
nessa imensidão recubro as atas da escuridão,
mesclo meus pensamentos,
numa arvoredo do mesmo jeito
a descrevo sem dor,
do fel escuro da morte,
a bebo um gole de vinho
o dia derruba uma fileira ao nada.
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