Coleção pessoal de JMEL

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Hoje cheguei ao começo do fim da minha jornada.
Aprendi que estava aprendendo a aprender que não havia ainda aprendido nada!!

A única coisa que não perdoo em mim,
é a minha mania de tudo perdoar.

SÍNTESE DO INCABADO II
...Ostenta, do “fogo eterno”, a sua chama... “beleza”;
Macula o olhar inocente de uma criança que geme, maldiz, clama
E implora ao Criador: - Perdoe-me, na Tua criação, a minha fraqueza?!

Oculta das ondas do mar: a sua dança;
Ofusca a luz que reluz do sol e deixa a lua em chama;
Retira da lua – vermelha, linda e nua- toda beleza!

Confunde o cosmos – à luz da imensidão –
Extraindo siluetas, beleza e inocência provindas da Sua ação;
Com maldade tenra, inebria a Luz Divina que reluz na escuridão;

Libera a morte: mortalizando a pureza de Eva e de Adão...
Sussurrando-lhes anseios pecaminosos contrários à imaginação
De Quem – com onipotência, onipresença e onisciência –
Não conseguiu manter Seu próprio desejo de imortalidade
Inerente à Sua nobre criação!

E quem (eu) – condenado a ficar calado –
Amargura-se amargurado
Diante do poder e da glória
Daquele que – de um nada imaginado –
Transformou a vida em morte, no ápice da divina criação?!...

...E, diante do imortal – agora mortalizado –
Ganhou o prêmio de torturar, matar e extrair sempre a razão
De um ser (eu) condenado a ser – da gênese até então –
Um Miserável Ser Mortal Inacabado!...

A maldade maculou a inocência,
Forçando o Criador a deixar, de lado, Sua onipotência...

...Ignorar a Sua própria onisciência;
Dissimular não ter onipresença;
Não lutar pelos Seus próprios desígnios;
Mortalizar a quem Ele imortalizou;
E ainda, a Maldade, Ele premiou,
Dando-lha poder sobre a terra e
E sobre a inocência, a qual ela enganou.

No prélio entre a Maldade, Criador e Criação,
QUEM MAIS PODER OSTENTOU?...

mensagem natal 2016
Que o natal inexista tão-somente em uma noite de ostentação, poder, glamour, mesas fartas ou em um dia de falsas palavras de pessoas inóspitas.
Inobstante, que seja uma data para plantarmos a semente de eternas reflexões sobre solidariedade, respeito e paz cósmicos, nos pensamentos, nas palavras e nas ações dos poetas, filósofos, teístas, ateus e agnósticos.
Reflitamo-nos: impossível sobrevivermos sem a natureza. Todavia, não somos educados a respeitá-la. Por isto, ela agradece quando um capitalista selvagem e/ou quem joga uma latinha de cerveja na rua eternamente adormecem.
São os ínfimos desejos e considerações de um poeta pensador submetido ao ócio do intelecto por uma sociedade pragmática, ignorante e medíocre... Respeitando, é óbvio, as raríssimas exceções de pessoas corajosas detentoras de mentes, palavras e ações filosóficas e libertadoras.
Feliz paz cósmica a todos os seres viventes!
SIMPLESMENTE: JMELPENSADOR

Caminhamos
Lado a lado
Com a onipotente morte –
Simples, pura e real...
Deusa dispersiva, ignorada
E desconhecida por leigos
E doutos capitalistas;
Inobstantemente,
Ovacionamos a vida –
Complexa, falsa e fictícia...
Onde
Um câncer terminal,
Sua fragilidade,
Justifica...
Quem é e onde está o falso e
Perecível criador desta vida?!

...Mulheres me amam;
Homens me invejam;
Covardes me criticam, ao esmo;
Os sábios me escutam;
Os deuses me ovacionam...
Eu... inobstante,
Perdoo a todos...

Devo me preocupar com a morte,
Se já nasci morto, "Deus"?

O livro é
sadomasoquista.
Soberbamente, aflora nossa ignorância;
Inobstante, concomitantemente,
Implora que o devoremos...
prazerosamente

A vida,
Desde a gênese, já é uma bagunça.
Até hoje, perde-se muito tempo, Tentando organizá-la...
Ao invés
De vivê-la.

A minha matéria
Perecerá...
Inobstante
A luz que reluz
O meu espírito iluminado,
Jamais se apagará!

Ninguém conseguiu matar Sócrates, o filósofo;
Ninguém matará jmelpensador.

Não me preocupo com a vida porque a morte para mim não nasceu ainda.
Só os mortais tolos e medrosos têm tal desassossego.

TODO BANDIDO É UM COVARDE;
TODO INVEJOSO É UM BANDIDO

Covardia silenciosa!!

O - “silencio sempre”-
é a síntese expressiva dos covardes !
É a busca do nada;
É obediência compulsiva,
Contagiante e perigosa
Dos eternos escravos
Do ócio,
Que vivem nas cabeças,
Sanguessugas que são,
Desprezíveis - merecem sê-los,
Por mim e por outros
poucos loucos que mendigam
Um pouco de vez
Para soltar a voz;
Um pedaço de papel
Para soltar o verbo;
Um pouco de ciência
Para filosofar;
Um pouco do nada
Para transformar em tudo,
E com esforço absurdo ,
Tentar desfazer um pouco
Do que os covardes fizeram
Ao silenciarem diante à nobreza,
À miséria política dos politiqueiros,
Do capitalismo exacerbado e covarde!

Quem sois vós - miseráveis que calam????
Um dia ouvirei vossos gemidos,
E da vossa silenciosa altivez, a penúria;
Uma canção de Beethoven e uma flâmula,
Acalentarão meus ouvidos!

Miseráveis! Vocês...
Calar-se-ão para sempre!
Apagar-se-ão de uma vez!

...Livro na estante é feito mulher casada e honesta na rua: só tem valor social- status para intelectual;
Na mesa, é a mulher em casa: inexiste coerção- produto a ser consumido;
Nas mãos de jmelpensador, é feito mulher na cama – precisa ser degustada
prazerosamente...
inteligentemente...

...O futuro é incerto;
O passado adormeceu;
O presente está distante...
O ‘agora’, aqui,
‘sou eu’...

Sete coisas “dez”(humanas):
O ser “humano” precisa de:
Cagar, peidar, beber, comer, respirar, comunicar...e de
LER LIVROS!

Ter tudo em um minuto
é passar um segundo sem
pensar em pretender
ter nada!

Quem se regozija por estar vivendo
deveria lamentar-se, também,
por estar morrendo!

Vivo bebendo(morrendo)
com a certeza de
morrer(beber)vivendo!