Poemas Góticos
LONGE DE MIM
Distante de mim
lá longe, perto do fim
havia um homem
Próximo da morte
quando perto da via
todavia distante
enfim
No próximo instante
tão longe da sorte
e já perto de mim
jazia aquele homem
De tão sujo, imundo
ninguém apareceu
era o fim do meu mundo
o homem era eu
trajes de minha alma,
disperso em um momento que seja minha morte,
de tais sois apenas o fogo clamor,
esquecido pelo tempo...!
sou obscuro ninguém senti tal desejo,
que se desdem no momento singular
qualquer desejo que defina!
neste horizonte quem fui apenas num estante
que o fogo devorou os céus...
bem como esteja o luar perdido no espaço,
meramente um sonho,
de fronte a real dor que mundo não compreende,
apenas prefiro pensar do nada para o além,
subjugado pelo ciúmes,
notoriedade de talvez o ar do passado.
O maior remorso é, a beira da morte, sentir que deve algo a si mesmo. Então, vivo como quero, tenho comigo aquilo que amo. Morro feliz.
Dívida com nós mesmos não há morte que resolva.
Não tenho medo da morte, porque ela
é inevitável. Hoje estou aqui, e em um piscar de olhos deixarei de existir neste mundo constante. Em algum lugar longínquo ou talvez pouco distante estarei.
Na lembrança de quem me amava lá com certeza permaneço, e quando a cortina desse grande show chamado vida se fechar, todos saberão que nada em minha vida foi em vão.....
A velhice e a morte.
Dia desses escrevi um texto com o título Morte.
Foi um dos textos menos curtidos e como eu já esperava, pouca gente se interessou.
Não desejo a morte.Nem minha nem dos que me cercam, quanto a dos desafetos há que analisar caso a caso.
Escrevo de políticos corruptos e nem por isso sou um deles, sobre periguetes e poucas conheço, sobre vida e felicidade, assuntos dos quais arrisco dizer que entendo um pouco.
Por que não escrever sobre velhice e morte, assuntos que a gente pode até tentar ignorar, mas que chegará um dia para todos nós?
Se você fizer uma pesquisa no Google ver os seguintes resultados, na mesma fração de tempo:
Vida: 923 milhões;
Amor: 367milhões;
Morte:189 milhões;
Felicidade 34 milhões e 600 mil;
Velhice: 1 milhão e 40 mil;
Noves fora nada, isso quer dizer que todo mundo está mais preocupado com a vida e a felicidade, do que com a velhice e com a morte.
A velhice, e a morte estão mais perto de nós do que gostaríamos mas tenho a impressão de quem viveu sempre uma boa vida, em todas as suas fases, encara o assunto com tranquilidade e se prepara, como sempre fez antes, para ter o melhor possível para o que der e vier, seja lá quando vier.
“Prefiro a morte a entregar-me,
a desistir, a sofrer a dor dilacerante
da perda de seu maior amor,
um amor maior que o mar,
maior que as estrelas, um amor
que consegue abraçar o mundo,
girar pelo espaço, agarrar-se
a cauda de um cometa e viajar
por galáxias infindas e ainda assim
voltar dizendo:__Eu Te Amo, Você é Minha Vida...
conheci o Universo e o único lugar que
me faz feliz é aqui, ao seu lado!”
Eu temo a falta de sorte
De findar com dor e defeito
Não tenho medo da morte
Mas morro de medo do jeito.
A MORTE É LIBERTAÇÃO
SIGO ESCRAVA DA INÉRCIA DA MINHA VIDA, QUE ME CONDENA A CONTINUAR VIVENDO
AINDA QUE MEU CORPO ESTEJA GELADO TAL QUAL O MÁRMORE DA SEPULTURA SOB A QUAL DESEJO REPOUSAR
SIGO COM O CORAÇÃO NEGRO, COMO AS SOMBRAS QUE PERAMBULAM O MUNDO DOS MORTOS
UMA SENSAÇÃO VAMPÍRICA ME SUGA A ESSÊNCIA DA VIDA GOTA A GOTA
ATRAVESSAR OS DIAS É COMO CUMPRIR UMA SENTENÇA DE ANGUSTIANTE TORTURA
MINHA ALMA PADECE CONDENADA À ESCURIDÃO INFINITA DE UM MUNDO VAZIO E SOMBRIO
PERMANEÇO MORIBUNDA, DEFINHANDO AOS POUCOS
TORTURADA PELO SOFRIMENTO INSUPORTÁVEL QUE DILACERA O MEU CORAÇÃO
VIVER É UM TORMENTO!
A MORTE É LIBERTAÇÃO, NÃO PUNIÇÃO
NÃO ME SALVEM! NÃO ME SALVEM
PERMITAM QUE ESSA DOR SE FINDE
TIREM OS RESPIRADORES! DESLIGUEM OS APARELHOS!
SEJAM PIEDOSOS... DEIXEM -ME IR
JÁ ESTOU MORTA AQUI
BEM AQUI... BEM DENTRO DE MIM
Em breve
só conheceremos a morte
por algum evento trágico.
Ou nem mesmo assim.
Eu sou um homem de muita fé
na Ciência.
Oh mãe morte já chegou meu dia
Oh mãe morte está escuro não enxergo
Oh mãe morte o que me dizia?
Oh mãe morte não fiz nada por mim, não fui concreto
Oh mãe morte estou com olhos ardendo
O mãe morte minhas cinzas serão levadas ao vento
Se quando eu não tinha sua companhia mãe morte sempre me senti ao seu lado
Não sorri, não vivi, só estive acorrentado
Mãe morte vi o que todos fizeram por eles e simplesmente copiei
Mãe morte minha vida eu simplesmente desperdicei
Mãe morte estou triste te encontrei sem roupa, sem nenhum dente na boca, minha vida não terei outra
Choro muito mãe morte
Choro a beira da morte
A senhora do mistério
Reverenciando a morte,
passando por quedas de equilíbrio
onde a fala não é ouvida,
mas sim...
sentida.
Traço por linhas e versos minha vida,
vida a qual
escorre como a água em meu corpo
passando por cada parte do que sou.
As vezes
fico assustado de ver a velocidade da vida,
ou talvez...
fico feliz,,
aguardando e reverenciando
a senhora do mistério....a morte
onde não sei se quero beijá-la ou afastá-la de mim.
Significância
Nem toda voz é sagrada
Nem toda morte sangrenta
Velhos hábitos fazem alguma diferença?
- E na sorte há algum sentido? -
Você pode planejar
Pode se esforçar
Pode dar a face esquerda
Doar-se inteiro
Tanto faz e nada fez
Arregaçar as mangas à margem da luta e ir
Pode também rir da luta alheia ou de si
Da opinião refletida nos noticiários da vida
Nada é real no outro
Nem nada seria em você se tivesse olhado atentamente ao espelho
Vaidade das vaidades
Quer saber
Tão pouco me interesso em terminar essas linhas amargas
A cada nova palavra
Novo significado
Novo entendimento
Vossa insignificância
Nosso esclarecimento
Amém
Dentre todos os "medos" que tenho, é o da morte, mas não da minha morte (essa sempre parece inexistente), e sim, quando surge um momento de possível morte das pessoas que eu amo... que fazem parte da minha vida...
É assustador!!!
mel - ((*_*))
Dormi, Antes da morte chegar
A morte se tornou um ,com o meu sonho
ela Deu continuidade,a minha realização
E não o fim de minha realidade.
A PROCURA
Há que ser
Do meu pensar
A dor
Que aflora
Da carne pútrida
A Morte
Os vermes inumanos
Vorazes cumprem
A sina prescrita
Por poderoso Senhor...
Alegra-me saber que o invólucro
Abrigo de meu Espírito
É embalagem descartável
Veículo de interação
Aqui na Terra
E que a ela
Tornará em pó
Enquanto a Alma voará
Espaços livres
Eternamente
Buscando nova morada
Reencarnando aqui
E acolá
Vivenciando a dádiva divina
Do existir perene
Driblando a Dor
Senhora dos Males
Buscando o Amor
Pelo Infinito...
NELSON VITOR PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 16/04/2007
Hoje é o passado e o futuro no presente.
Amanhã é o presente e o passado no futuro.
A morte é a vida sem amor na existência.
PENUMBRA
Por onde andas a vida?
Só consigo ver a morte
Só vejo o escuro
Não consigo ver a luz, pois ela me machuca.
Eu vivo tão assim
Muito mais pra lá
E muito menos pra cá
Por onde andas a velha busca
Por onde anda o novo encontro que barra o nosso encanto
Será que é pelos cantos
Lá onde há tantos prantos
Somos, vamos
Não sei o que e nem pra onde
Que isso não me espante
Ou me aponte o caminho dos moinhos longínquos errantes.
Vazio...
o tempo preocupa meu coração
viver é morte na solidão
gostaria de ser enfim desafiada
sentir algo que não fosse vazio o nada
sempre triste a alma atrelada
decepções,razões de ser amada
fugas movimentam lágrimas
esconderijos não existe,sinto-me acuada
confuso são os cinco sentidos
indiferença é o código do conflito
natureza é grosseiramente contrariada
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