Poemas de Reflexão
No final das contas eu sempre agradeço por ter me tornado aquela doce menina sentada no balanço absolvendo da vida tudo o que é leve e mágico.
Esse era o meu brinquedo preferido
Ainda bem!
Joyce Amanajás
Maturidade
Sentado numa cadeira de balanço, daquelas de madeira em que se escuta o ruída de coisa velha a cada chacoalhada, passava as tardes quase sempre frias e secas daquele inverno de Moscou.
O movimento do corpo, outrora em zigue-zague portando um discurso eloquente e apaixonado na sala 18 da Faculdade de Letras e FIlosofia, passou a ser as carícias na barba e rotineiras idas a cozinha sacar um café na máquina de fazer expresso, ganho de seus alunos no quando de sua aposentadoria.
A propósito de seus alunos, que antes o assistiam com tamanho entusiasmo e devoção, tinha a companhia de uma criança naquelas tardes aparentemente pacíficas. Era como se, no fim da vida, oferecesse a alguém sua experiência, mas ganhando, em contrapartida, o ânimo e potência de vida que o café já não lhe dava mais. A criança gritava, pulava, mordia, beliscava, o fazia rir como naqueles velhos tempos que lhe eram permitidas as estripolias.
As tarde frias e pacíficas, assim como a demência nunca o habitara. Não se sabe se era o velho que voltara a criança, ou se falava a criança que habitava o velho.
Um Lugar Isolado e um balanço;
Um Balanço perfeito;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Um ambiente gelado, um sentimento Frio;
Um Balanço perfeito;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Desespero, caio e não vejo mais a arma;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Consigo sentir novamente;
Medo, Angustia, Saudade;
Uma ultima lembrança não é mais o suficiente;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Consigo sentir novamente;
Saudade;
#BALANÇO
Sou uma criança insegura...
Que às vezes anda de balanço...
Se eu caio, eu levanto...
Rindo não me canso...
Não sei o que esperar, e nem me importo...
Preciso acontecer...
Hoje sei que isso é...
Vivo um dia de cada vez...
Feliz sempre quero ser...
Mas fica por saber...
Tudo isso é...
Saber viver...
É proibido chorar sem aprender...
Proibido é não rir dos problemas...
Não transformar sonhos em realidade...
É proibido não ser você...
Cada um tem seu caminho...
A sua sorte...
Não, não sou gentil só para que se lembrem de mim...
Por céus e mares eu andei..
Estou indo...
Em meu balanço...
Outra vez...
Sandro Paschoal Nogueira
www.facebook.com/conservatoria.poemas
( 009 )
Balanço
Jenário de Fátima
Tudo passa, enfim tudo é passageiro.
Passa o tempo e as vezes nem percebemos.
Que as rugas que nos cobrem, que nós temos
São as provas de que o tempo anda ligeiro.
Vai dezembro, vem ai novo janeiro,
Repetindo a dança d tantos anos.
E de novo o mesclar de tantos planos
Nos confunde em o que fazer primeiro.
Entretanto, quando olhamos lá pra trás.
Ao saber que o que passou não volta mais,
No produto entre o que foi choro ou riso.
Muitas dúvidas ainda permanecem.
Pois os nossos valores sempre crescem
Quando na soma do amor há prejuízo
O Amor é alto mar...
No balanço chega a estremecer...
Magoas, ondas revoltas...
Erros, findam o ápice do Amor.
E no balanço final do meu abandono, ela havia me deixado um velho forno, um pouco de trigo, sal, ervas...
Bati a poeira e vi que eu só precisava mesmo de uma boa companhia para sovar a massa, tomar café e partir o pâo.
Mais alguma coisa? Não, obrigado.
Balanço do fim de ano
A pior coisa de fim de ano é fazer um balanço pessoal e ver as promessas do ano anterior não cumpridas e acumuladas.
Trem de Ferro
O fascínio
Que tem
O trem
O apito
Que tem
O trem
No brilho
Da memória
O balanço
Que tem
O trem...
Os dias
Só vendo
O trem
Que partia
Um dia
Se vendo
No trem
Que partiu
Um bom charuto
A fumaça de sabor chocolate
Adoça minha mente
Entro em transe
Uma cadeira de balanço
No ritmo do meu coração
E eu
Respiro
E contemplo
Ela
A lua
Estou aqui
Há várias horas
Nesse namoro lunático
Parece uma eternidade
Minha doce amada
Onde estás?
Penso em você a todo
Momento
Até imagino
A tarde você com sede
Queria ser a água para te saciar
E beijar seus lábios da cor
E cheiro de morango silvestres
Queria ser o copo para sentir as suas mãos a me tocarem
Esse toque me aquece
Me desperta
A espera, recompensa
Estou de frente pra lua
Mas sei que chegou
A lua brilha mais na sua presença
A lua será sempre testemunha
Do meu e nosso amor
Já é tarde
Vamos entrar
CERTIFICADO
A velhice é um treco, dor e cansaço
O dia é um balanço, no vai e vem
o que resta, o mínimo que se tem
Se faço, com a dificuldade abraço
Devagar e no compasso, tudo bem
Se vou além? ... pergunte ao passo
Pois, da vagarosidade sou refém
No próprio eu não tenho espaço
Tudo me cansa, comove, maça
Se rio, o choro faz igualmente
E o tempo parece uma ameaça
Já, a própria inércia é ausente
Quase sempre sou sem graça
O reflexo não reconhece a gente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/09/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
ao balançar em minha cadeira de balanço, sentindo a brisa do vento da mata do meu conforto a me comprimentar, olhando um único ponto em meio a nada à pensar, nele novamente, nele.. àquele q roubou meu coração em meio a tantos à me conquistar, ele em seus cabelos chocolates e macios, com seus cílios que repousam juntos em olhos castanhos brilhantes, seus lábios carnudos beijaveis e vermelhos, esse garoto... não...esse homem, sempre aparece em minha mente todas as vezes em que fecho meus olhos.
De tantas as vezes em que ele me aparece em mente, em todas as vezes me distraio e fico no mundo da lua, pra você ter uma noção do q ele me faz sentir.
um poema?, uma carta?, uma declaração?, talvez isso.. e um pouco de cada.
Balanço
A pobreza do eu
a opulência do mundo.
A opulência do eu
A pobreza do mundo.
A pobreza de tudo
a opulência de tudo.
A incerteza de tudo
na certeza de nada.
Bailando no balanço
No balançar do balanço...
Vou balançando....
Em meus dias...
Vou bailando...
No equilíbrio da vida....
Sentindo o vento....
Quente ou frio....
As margens do rio...
Sentindo na alma...
E no rosto....
O gosto gostoso....
Em dias magestosos....
É nesse vai e vem....
Que aprecio....
O sol com seu brilho...
Na minha alegria....
É acordar todos os dias...
Sorrindo.....
No balançar.....
Dos meus pensamentos.....
Com carinho....
Um novo poema escrever....
Imaginar....
E poetizar.....
Na paz do meu sorriso....
Gosto de está.....
No meu balanço a sonhar
E um sonho a desejar...
Pra mim sempre balançar...
E começar a voar.....
Autor:José Ricardo
Cardiologista.
Fechei meu coração...
Agora....
Ele está fechado....
Fechado para balanço....
Fechado para autópsia da vida...
Fechado para tentar germinar novas sementes...
Fechado para exames especializados...
Fechado para tentar saber o que houve...
Fechado para descansar um pouco...
Fechado para reconstruir.
Fechado para uma reforma geral...
Tintas vermelhas nele eu usarei...
Desbotado pelo tempo ficou...
Acho que foi por descuido meu...
Algum produto químico nele caiu...
E fez sua cor original se apagar...
Inclusive...
Partículas minúsculas está faltando....
Mas...
Em algum laboratório da vida...
Eu deixarei...
E tenho certeza...
Em algum momento...
Uma cardiologista especialista...
Saiba trata-lo com requintes de amor...
Ah...
Espero também...
Que ela saiba quebrar a senha...
Porque nesse momento....
Ele está assim...
Chaveado e com milhões de segredos...
E se ela conseguir violar....
Será a melhor cardiologista do Amor....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Enfim me rendi na quietude do momento,
E com uma leveza no olhar,
Dormi como uma criança no balanço,
Era o rouxinol que murmurava a cantiga de ninar,
Na frente daquela casa eu via,
As arvores que faziam sombra,
A velha cadeira de balanço que assobia.
Ali naquela velha choupana todos riam
Parece que toda a paz formava sua energia.
Dali irrompia alegria,
Formavam uma só harmonia.
Ali era um lar,
Ali era uma nostalgia.
Dali emergiria humanos,
Na sua acolhida embalava a vida.
Olho no olho,
Respeito e afeto,
Simples Acolhida.
Margarida das dunas
Com o mesmo balanço
da Margarida das dunas
assim sou poetisa do Sul,
Minh'alma tem tudo e mais
um pouco de Amazônia Azul,
Te coloco na minha paz
e você me retribui com a sua,
Entendemos o bem que isso faz.
Serenata de Amor 2024
No tempo o som sopra o vento.
Um sussurro do espírito .
No balanço de um encanto desafogado
sem mácula nem mágoa da culpa do passado.
A espreita no cimo da montanha venço desafio
Confrontos do alheio
Não trago problemas para casa faço as pazes comigo .
Para não ter sofrimento
Nem viver no tormento
A felicidade duradoura
Vem de um sentimento
Está em anar.
Amo proclamo e cito a mais louvável canção de amor.
Amo-te sem limites
Quero abraçar -te
Amo-te e não te perder
Este sentimento tem poder.
É de muito afecto carinho, respeito e cumplicidade.
Tu és doce suave és luz para suprimir a tempestade.
Não tenho dúvida
Minha pulsação
Aumenta a pressão
Quando olho para ti Musa.
A cada seu feito
Clamo por sua presença junto do meu peito.
Partiste e não voltaste.
A cada instante choro.
Beijo distante o corpo
Que deixaste em minhas memórias.
Saio de mim em sonhos
Vagueia meu espírito
Em recantos celestes
Vou a pairar pelas fantasias de mundos ocultos
Já que no natural
Não te encontro
Transcende em mim
O sobrenatural
Mundos paralelos imparelos
Clamo por momentos
vivenciados
Em eternos tempos de espaços da vivências.
A cada palavra um sentimento
Inspiração do meu ser
Mil e um dizer
Corrente de um rio que me inspira
Apesar da ausencia.
És presença no meu viver.
És um ser que me enaltece
Permitindo que na saudade faça mudança
No meu decorrer
Refrão)
No balanço do forró, a alegria vai rolar,
Os corações apaixonados vão se encontrar.
No compasso do xote, o amor vai florescer,
No calor da sanfona, a paixão vai acontecer.
(Verso 1)
Na roça do sertão, sob o céu estrelado,
O som da zabumba ecoa pelo ar,
Casais dançam coladinhos, num ritmo apaixonado,
E no brilho da lua, o amor vem brilhar.
(Refrão)
No balanço do forró, a alegria vai rolar,
Os corações apaixonados vão se encontrar.
No compasso do xote, o amor vai florescer,
No calor da sanfona, a paixão vai acontecer.
(Verso 2)
Entre palhas de milho e cheiro de jasmim,
O clima esquenta, não dá pra resistir,
No calor dos abraços, os corações se entregam,
E a magia do forró, nunca mais se apaga.
(Refrão)
No balanço do forró, a alegria vai rolar,
Os corações apaixonados vão se encontrar.
No compasso do xote, o amor vai florescer,
No calor da sanfona, a paixão vai acontecer.
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