Poemas de palavras
Tenho mais receio do silêncio de um sábio, do que das palavras vindas dos lábios de um tolo.
Cláudio Martins.
O silêncio das palavras...
Sábias palavras são ditas através do calado e sábio silêncio
Para que mil palavras ditas em alta voz, jogadas ao vento,
se há a opção de dizê-las em silêncio?
Sabedoria não é chamar o cuspir das frases de inteligência,
Mas, a de saber transmiti-las sem gerar ofensas.
Jamais fui tão interessado
nos números do que nas suas
doces palavras, quando me dei
conta que faltavam pouco dias
para te encontrar, minha cabeça
não parava de calcular.....
Você não é quem diz ser!
Suas palavras são diferentes de suas ações
Odeio pessoas que me fazem de boba
Para você eu sou apenas um papel?
Rasgou jogou fora e pronto
Não!
Não é bem assim que funciona
Hoje me magoou bastante
Amanhã vão te magoar mais ainda
Tudo que vai volta
Tudo que se planta colhe
Tudo que você dá você receberá
A vida é como o Sol
Você é a vida
O sol e as coisas que você faz
O que o sol faz?
Pois bem as coisas sempre se repetem
Nem eu entendo o quanto lhe amo.
Não cabe em palavras.
E até o meu "Te amo!", não chega perto de explicar o amor que sinto por ti.
PARIDA TERRA 🌹
Parida terra onde ficam as palavras
Vazias de sonhos que se esfumaçam
Entre as dunas suspensas de sombras
Dos olhos que ofuscam a beleza da luz
Parida sofrida ventre rasgado de dor
Jardim seco de velhas rosas do fascínio
Rio subterrâneo no deserto de assimetrias
Pelo descanso de não querer existir sozinho
Deserto lágrimas colhidas em coloridas cores
Espectros de raízes no agreste ventre meu
Despido de morte entre os fortes ventos
Inesgotável terra paisagem de perfumada saudade
Que envelhece enchendo-se de coragem
Na parida terra 🌹
NA LATA
Aquelas placas de lata
com palavras diretas... Na lata!
... Tá na placa...
Tem gente que não olha e acha,
tem inocente, que olha, vê...
Mas não acha!
Aquela placa tem a dica,
p'ra transgredir no paralelo
ou! despedaçar no velho racha.
Antonio Montes
Sinceridade da alma
Até quando a sinceridade das palavras não se calarem diante do silêncio sem sentido.
Mentiras, sempre serão mentiras, e a verdade é sempre será soberana.
Mas quando mentimos, não estamos apenas cometendo um ato que pode ferir, ou magoar alguém, mas quando mentimos estamos matando o que temos de melhor e está em nossa essência, a pureza de alma, a transparência de um afeto, o carinho e Fortaleza dos laços de uma amizade, as virtudes de um relacionamento!
Não existe uma base para se ter um equilíbrio, se não for baseada na honestidade e sermos honestos com nossos próprios propósitos, a serenidade, para pensar, discernir, refletir e tomar decisões provem de uma alicerce construído primordialmente na confiança em seu próprio eu, independente de acusações, ameaças e imposições egoistas.
Mas, quando aprendemos a distinguir o amor de um elo perdido passamos a compreender que certas dores são necessárias para evolução da alma.
Por isso, devemos nos ater que é simples até quando a admiração for capaz de superar as diferenças?
Eu sempre achei que o amor, a amizade e a praticamente tinham quase um mesmo caminho.
Começam na curiosidade e terminam na admiração.
Quando deixamos de admirar, abrimos a porta para a distancia.
Mas quando admiramos damos rumo a um sentido quê porventura é um dos alicerces do amor.
Texto: Re Pinheiro (Copyright©) - Texto protegido pela Lei do Direito Autoral nº 9.610/98 - Por favor, reposte com o crédito! Imensamente grata!
Vem e me inspira, passa e arrepia.
Me somem os pensamentos.
Chegam as palavras e tomam minha mente.
Fico de lado, escuto sua voz.
Faço reverência!
Me arranca um suspiro, uma lágrima, um sorriso.
Torce a caneta e carimba o papel,
Um desabafo, uma história, um delírio.
Eternizar a emoção que me reflete,
A traços descompassados que ninguém precisa entender.
Mas acha graça.
Vá-se embora.
Reluz.
Amassa e joga fora.
Uma pintura é como você
Nem mais de mil palavras podem te descrever.
Você é muito mais do que você pensa...
Então nunca desapareça.
Sem vc o mundo perdeu a cor,.
O sol perdeu o calor.
As palavras tornaram se sem nexo.
Os abraços são vazios.
Os sorrisos só enteite de um rosto triste.
Me perdi no meio de tantas letras,
me acovardei entre muitas palavras,
o certo é ser um herói ao expressar,
e me tornar um vencedor por meios de,
virgulas, pontos, acentos e travessões.
Saul Freitas
23 de maio de 2014 às 15:26 ·
(Saul Belezza - Aprendendo um novo ABC)
OUÇO A MELODIA DAS PALAVRAS
As qualidades sonoras das palavras são inegáveis; seus poderes, indiscutíveis. E seus rítimos são diversificados, sedutores e, para todos os gostos.
A musicalidade que procede das palavras é doce e audível; às vezes amarga e pode ferir os ouvintes. Mas no geral acalanta as almas e enche o mundo de beleza. Quando bem ordenadas.
Busco constantemente, nas palavras, os sons que me fazem bem ou me aprazem. Nelas, ouço os ruídos do meu corpo, em movimento ou inerte.
No momento em que tudo se cala a minha volta, lá estão elas se fazendo ouvir. Nas batidas e no compasso do meu coração.
Somente por um pouco de tempo; depois se vão de mim, cumprir outras funções. Sonorizar outros ares e cair na graça de outros ouvidos. Até que em outro momento as ouvirei em novas versões. As palavras são vivas e mutantes: umas vão e outras vêm.
No enredo de minha história, o som das palavras me acompanha. E quando as escrevo e leio em alta voz, canto com elas a melodia do amor. E em grande estilo me refaço e me revejo como um cantor.
O timbre das palavras e a modulação da voz, de quem as cantam, me acalmam imensamente.
A música está presente em minhas narrativas e tiro proveito disso, quando as ouço em minha escrita.
Portanto prosseguirei ouvindo belas canções das palavras que cruzam meu caminho. Ao serem rebuscadas ou, vindo a mim, espontaneamente.
(22.05.18)
Sintonia
Quando
As palavras
Em sintonia brotam
Do âmago,
O que se lê, escuta...
Fala-se
São linhas lindamente
Sublinhadas de Amor.
E o luar está lindo, amor...
Invoca a poesia
Poe palavras na gente
Palavras cheias de um amor imensurável
De uma ternura cheia de afetos
De gentilezas sem fim...
...Cheiros de jasmim
Margaridas nos cabelos
e beijos silenciosos
e calmos nos lábios...
Noites frias são assim
Ressuscitam saudades
e vontades...
Muitas
Tantas
Saudades de ti.
Só palavras
Sem ar e sem chao
Vomitando palavras,
cheias de sentimentos,
Nunca em vao,
Nem vao,
só vem como os passaros,
Que se voltam ao horizonte,
As palavras como agulha,
com descuido ela rasga,
em maos boas custura,
Uma reza,
Um ritual,
Palavras que vem e que vai,
Palavras,
Ditas ou nao ditas,
Sao só palavras,
Nao tem tristeza,
muito menos alegria,
palavras sao ditas,
sem sessar,
nem por um dia,
Nem noite,
A palavra mais bela que existe,
Creio,
Ainda nao foi dita.
LOUCURA
Insignificante, porém insano.
Palavras que restrugem em minha mente, meu infortúnio diário, meu inferno pessoal.
Questionários, dúvidas do amanhã e martírios do ontem.
Exclamados e interrogados, investigados e julgados.
O simples porém, da insanidade humana, suas tribulações ditas dia pós dia, ano pós ano, em toda sua insignificante existência.
Pois o ontem será dito hoje, e do amanhã será feito o agora.
E se um único vestígio de insanidade há de ser compreendido como loucura, a loucura será a forma concreta do nosso ser.
O simples fato do amanhã estar em meus pensamentos distantes, faz dos fatos passados que iniciaram minha história não serem nada a mais do que apenas lembranças.
Tão vagas, mas mesmo assim preenchidas.
Complexo, mas dito. A insignificância de um simples fato, tão visto, mas por poucos comentado por medo do julgamento do próximo.
Dito como loucura, mas visto como insanidade, é o simples fato da existência de um ser que está cansado de se manter em silêncio.
Desistimos do sonho de ontem, mas buscamos o de amanhã, sendo louco, insano ou apenas mal compreendido.
Vejo meus amigos se indo aos poucos, enquanto minha alma se esvai entre dúvidas e incertezas, me deixando encurralado em meio a imensa escuridão.
Nada mais me importa!
A ânsia de passar adiante por meio de palavras, historias que fazem seu coração sentir, e algumas vezes se tocar de comportamentos ruins é grande, é um querer explicar pro mundo, como uma mãe ensina seu filho, "faça o que falo e não o que faço". Existe um amor no ensinar, um não querer ver o próximo errar os mesmos que nós.
As vezes temos comportamentos ruins sem poder explicar, o chamado "instinto animal" que nos faz pensar somente em nós mesmos, como se fossemos o centro do universo, e o pior de tudo é que esse sentimento de egoismo, não é consciente, não somos soberbos no pensamento, só agimos como tal, e quando nos damos conta, já magoamos alguém em que temos amor. Nesse momento, ao invés daquele coração de mãe professora, abaixamos os olhos, como quem diz:"o que foi que eu fiz? por que não pensei antes de falar?" e a unica coisa que acontece é uma paralisia no corpo todo que não nos deixa agir, novamente digo sobre a soberba imposta por um subconsciente ridículo que nos impede de agir ao menos para um pedido de desculpas...
Com tudo isso, eu pergunto: O que queremos ensinar então, se nosso instinto animal vive nos pregando peças, se o nosso medo de aparecer de cara limpa e levantar os olhos rendidos para um pedido simples de desculpas, querendo colocar o amor em primeiro lugar ainda nos mantém paralisados?
Li um dia "A palavra é prata, o silencio é ouro". Tomemos isso como um ensinamento, não meu, pois ainda estou aprendendo, mas um ensinamento divino, que com certeza irá reformular nosso subconsciente sem que percebamos e que não nos deixará mais na mão, nos fazendo chegar na etapa da tal paralisia corporal...
Querem me incomodar
Tentam me ver gritar
Sou como uma pedra
Palavras não me tocam
E dentro há um vulcão
Pronto a estourar
Queria estar tranqüilo
A TUA DOR, IRMÃO
Doem-me todas as palavras
No teu corpo de solidão
Enquanto a madressilva me sorri.
A Liberdade de um grito
Cravado em mim
Que desconheço.
Doem-me inclusive as sílabas
Dos teus lábios de silêncio
Em redor da enseada.
Doem-me castiçais de prata
Transbordando corvos feridos,
E sementes que jamais germinarão.
Dói-me este pão de cada dia
Irmão,
A tua fome que encerro em mim,
O teu frio que me rasga por inteira.
Dói-me este sangue de traição,
Esta ânsia de jasmim,
Este beiral de pardais,
Pedaço de ti.
Dói-me a luz da cidade desperta.
Mata-me o desassossego do fado
Que me liberta e santifica
Num altar de cravos e madrugada…
…e finalmente já exausta de mais um hino à tua, nossa Dor
Meu irmão,
Todas as palavras me doem,
Seja qual for o Caminho!
© Célia Moura – Do livro “Enquanto Sangram As Rosas…
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