Poemas de Morte Poetas Conhecidos
É mais fácil para os mortos, difícil para os vivos.
Sua morte será fácil, os arrependimentos gritam quando uma pessoa está a beira da
morte.
Sua morte será fácil, além disso, os unicos que conseguem suportar esse arrependimento são os que permanecem vivos.
Sua morte será fácil, muitas vezes, estando vivo a pessoa morreu.
Sua morte será fácil, e morta estando viva, era, na verdade, a mais que alimentava suas mazelas dificuldades, e assim sofrendo com suas próprias angústias.
Sua morte será fácil, os vivos estando vivos eram os que realmente sofriam muito mais.
Portanto, pense bem...
Sua morte será fácil, com a possíveis mortes dos que estavam vivos, assim como, seus pais, seus filhos, seus amantes, seus amigos.
Sua morte será fácil, mas deixará o futuro mais cruel para os vivos
A Morte
A Morte é uma fiel companheira,
que caminha ao nosso lado a todo instante.
Ela não escolhe hora ou maneira,
mas sempre chega, inevitavelmente, em algum instante.
A Morte é o ponto final da existência,
o momento em que o corpo deixa de funcionar.
É uma passagem sem volta, sem resistência,
que ninguém pode evitar ou adiar.
A Morte pode ser triste e dolorosa,
mas também pode ser uma libertação.
Um fim para uma vida angustiante e penosa,
ou uma porta para a paz e a redenção.
E embora a Morte possa nos assustar,
ela também nos ensina a valorizar a vida.
A apreciar cada momento que temos para amar,
e a nunca deixar de sentir alegria e vivacidade.
Então, encare a Morte de frente,
com respeito e sabedoria.
E aproveite cada instante desta jornada,
com amor, coragem e intensidade.
A vida é uma resistência à morte
Age por si só, sem nossa interferência
Quem poderá dizer que
está vivo por mérito próprio
Quando se tem a consciência
Da arbitrariedade e
fragilidade do fôlego vital?
Viver não é uma escolha.
Se me perguntassem sobre a morte,
eu sussurraria teu nome.
Diria que ela tem o tom dos teus olhos,
a maciez dos teus cabelos ao vento,
e o doce encanto do teu sorriso —
aquele que cala o mundo e acende o meu.
Sabe por quê?
Porque eu morro um pouco a cada dia:
quando penso em ti com a alma inteira,
quando a saudade me beija o peito,
quando teu silêncio pesa mais que mil palavras,
e até quando teus olhos me encontram
em um breve acaso do destino.
Morro por sonhar contigo
e por acordar sem teu abraço.
Por querer teu cheiro nas manhãs,
tua voz nas madrugadas,
tua presença onde só há ausência.
Meu coração tropeça nas batidas
só por te amar assim —
tão fundo, tão forte, tão meu.
E ainda que me doa,
a única morte que conheço
é não ter-te aqui no meu mundo.
E o nosso tempo aqui na terra é curto, e a morte é certa
para todos, mas muitos vivem como se não fossem morrer.
Devo sempre lembrar que a vida eterna ao lado de Deus
Pai é mais importante que o meu pouco tempo de vida aqui
na terra.*
* [Salmos 90 : 10] "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se
alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é
canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando."
MORTE
A única coisa inevitável na vida.
Sempre surpreendente da pior maneira possível.
Às vezes ela vem inesperada: debaixo de um caminhão, no céu dentro de um avião, na bola um ataque do coração.
Outras, ela é cruel: nos atravessa como uma bala perdida, queimando o corpo, afogando a alma.
E ainda, chega muito, muito cedo sem sequer nos deixar saber que havíamos vivido.
O que ela nunca faz é chegar tarde. Isso não. No máximo, excepcionalmente, marca hora.
E nunca nos acostumamos à ela. Na realidade, vivemos como se ela não existisse...
Fazemos planos, impomos condições. Quando... Se...
Mas ela não se importa.
Não espera.
Não quer saber se estávamos lendo um livro, se escrevendo a monografia, se o casamento dali a um mês, se o filho tava nascendo, se a viagem dos sonhos era agora, se tinha encontrado o amor da sua vida.
Ela nos tira tudo. Ela nos tira de todos. Deixa somente o vazio. E aquela sensação de que deveríamos ter feito, deveríamos ter falado, deveríamos ter vivido.
Deveríamos, deveríamos, deveríamos...
Mas agora é tarde. E não simplesmente tarde. Agora é TARDE DEMAIS.
Morte.
A única coisa inevitável na vida.
A sensação da Morte é muito agoniante,
Deixa todos Nós, com a mente muito frustrantes.
Queria Eu, não ter essa mente e viver em um Mundo deslumbrante.
Mas, não devo me enganar, e sei eu que há o pecado menor
e há o pecado para a morte eterna, o pecado sem perdão.*
*[Mateus 12 : 31] "Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia
serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes
será perdoa da."
Talvez a morte seja um passarinho invisível
que repudia a dor; então desata a matéria da alma
e a leva consigo num voo sem sentido reverso.
Nossa Morte
Hoje o tempo está fúnebre
O sepultamento se iníciou
Nosso grande amor morreu
Mas morto não está aquilo que ainda pode ser lembrado
E com dolorosos éons até a morte pode morrer
O "para sempre" se trata apenas de uma ilusão
Ilusão qual nos perpetuou até o fim
E continua eterna em nossas memórias
As sombras eternas de uma mente com lembranças
Essa seria a nossa versão do seu filme favorito
Odeio ainda ver você em todos os lugares
Hoje a noite está nublada
Tão escura que parece refletir a terra negra do cemitério
Onde foi enterrada a nossa história
Se nem a morte foi capaz de levar ao esquecimento
O que será?
Então esse será o fardo que carregarei para minha cova
Te perder
Talvez com minha morte esse luto chegue ao fim
E com estranhos éons até a morte pode morrer
Preciso reler meu livro favorito uma última vez
Bruna Furtado
Eterna Chama
“Tomar a Morte como Conselheira”,
Fez-me um homem mais presente!
Fez-me humanamente consciente!
Fez-me da atitude ,uma boa maneira!!
Aceitar a minha mortalidade,
Fez-me da vida uma guerreira!
Fez-me da esperança uma herdeira!!
Fez-me da lembrança, uma saudade!!
Esse fogo que me queima o coração
É mais que a ardente chama da paixão,
que me bate dentro do peito, todo dia...
Esse fogo que me aquece toda a mente
É mais que a fanal chama permanente,
Que me ascende, com a sabedoria!
Eterna Oração
Senhora Dona Morte! A Ti confesso!
Nesta vida de vontades que me deixa louco
Todo desejo do mundo para mim é pouco.
Retira de mim toda ânsia, é o que Te peço.
Solícito, como um solitário antropo oco,
Silenciosamente a solitude me conforta!
Dona Morte! Sou um solilóquio moco!
Seja a Perene Guardiã na minha porta.
Com a fenomenal Áurea Oriunda
Da Tua Obscura Fonte Mais Profunda
Cubra meu pranto vazio, e o resto afasta...
Deixa sair toda a utopia do meu desatino...
Nasci só e Morrerei só — é meu destino!
Expulsa todo prazer que não me basta...
A Morte Eterna
Nebulosa é a lembrança e temorosa sim,
Na insana utopia do pensamento fugaz.
Funesto é o esquecimento da memória assaz
Do antes e o depois – é o início e é o fim...
Faminta é a desilusão da natureza voraz
Na fantasia da alegria exuberante que externa
O excêntrico desejo conflitante da interna
Busca pela felicidade – é a guerra que jaz!
Jazida no âmago da deletéria matéria erudita
E suscitada no pranto da segura jornada infinita
– É a maior sorte esperançosa de um homem forte!
É a absoluta obscuridade fenomenal que acalma
Todo desespero da disputa infernal pela alma
Passada e futura– é a Eterna Morte!
eu vomitei hoje depois que te vi com ela
senti uma mistura de nojo com gosto de morte
acho que o ciúme não me faz bem
não quero admitir que estou sofrendo
não quero isso pra mim
ninguém quer isso pra mim
nem você talvez
eu escolho não te amar mais
quero tirá-lo da minha cabeça
não posso convence-lo então foda-se
se nunca teve amor por mim
também não terá por ela
eu tenho pena dela
ainda jovem
vai sofrer mais e certeza nem imagina
o que espera por ela
queria estar enganada
mas acho que não
ignóbil destruiu meu coração
embora ainda ferida traída
eu ainda tenho carinho
lembro dos seus gestos
carícias em seus olhos
ao me ver em cena
sinto falta de você
Dor no peito
(visão da morte e seus prenúncios)
Dor literal, não literária!
É no coração mesmo, no real.
Começou do nada,
quase sem sentir...
Foi aumentando devagarinho,
mas sem parar um segundo.
Tomou a parte superior do peito.
Adentrou as costas.
Respiração parecia até normal...
Um incômodo.
Uma tristeza.
Um ai...
Como se fosse partir
sem ter, ainda, onde chegar.
2021
Salmos 23:4
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
“Onde o Bom Pastor guia, não há escuridão que resista ao seu poder”
Início do Fim
A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.
Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.
Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.
A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.
Tudo que nasce, morre...
porém aqueles que vivem em Jesus Cristo,
passaram da morte
pra vida eterna
. Os momentos em família
São eternos, a Morte para os
Vivos é um sentimento cruel
Mas para os que Morrem é o fim
Do sofrimento .
Jefferson_monteiro
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