Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Incondicionalmente, "até que a morte nos separe"... ou
a tua intolerância;
o teu mal humor;
o teu egoísmo;
a tua inconstância;
o teu ato infiel;
a tua mãe;
tuas atitudes infantis;
tua falta de estilo;
tua ânsia de consumo;
teu ciúme;
tua desorganização,
tua ignorância intelectual;
teu toque sem graça;
E todos os teus que são também meus.
Já não se fazem mais casamentos como antigamente.
Dó.
É errado
A frente do tempo somente a morte,
Que seu tempo pôde conquistar.
Atrás do tempo
Apenas nós, pobres mortais.
Que nascemos,
Reproduzimos
E vencemos.
De um lado a dúvida
De outro mais dúvida,
Atrás...? O tempo não dá ré.
A frente somente a certeza.
O Rico, o pobre
Correndo atrás da morte,
Não há maior certeza.
Fiz tantas coisas , e ainda sou jovem .
Quero fazer muitas coisas , mas o medo da morte
não me permite !
Eu...
Sou um cadáver de mim
ao dizer meu sim
a morte me corta
me entorta
me ama e me abandona
Recolho-me ao meu luto
dreno meu suco
prostrada sobre minha lápide
tragicômico expectro
nesse Universo tétrico...
As chagas que me corroeram
fermentam em lavras de larvas
Levam minha carne,
soterram minhas escaras
Lavam minha cara..
Sou meu espelho
a namorar um corpo
que jaz ainda in ossos
entre as entranhas indóceis
que permeiam meu desassossego...
Sinta...
A minha morte na sua pele
Perdida em um mundo paralelo envolto em trevas
Lágrimas de sangue aquecem meu falecido corpo
Você assiste minha derrota com um sorriso no olhar
Se cala como um verme
Frio como a morte, surdo
Não me ouviu gritar
Tomado pelo orgulho
Um dia o mundo se voltará contra você
Ilusão de um doce mundo
Ilusão... breve solidão real
Um anjo da morte frio e silencioso
Voa em minha direção
Eles nao podem mais me ouvir
Não quero que escutem-me nesta noite
Um banho de dor e sangue
Neste quarto frio e escuro
Você se foi...
Levou consigo
O que eu costumava chamar de vida
E agora, tento me reencontrar
Mas estou perdida em um mudo paralelo
Apenas mais um plácido ser Imortal
Tentando arrastar-me para o Inferno
Ilusão.. mundo doce.. breve solidão...
Me olhe, e nunca se esqueça de mim ...
E quando estiver a sofrer, a chorar, a desejar a morte
Lembre-se que eu fui a pessoa que mais desejou que isso acontecesse
Vida não é a morte
Amigos não sou colegas
O querer não é fazer
O gostar pode não ser amar
Mar se virmos bem
Amor é Amor
O homem diante da morte se questiona a própria morte.
És tu morte?
Se es tu morte agora, onde esteve a vida que não vi se apresentar?
Se es tu morte agora, porque viestes me buscar se não vi a vida?
Se es tu morte agora, que vem terminar com a vida, me diga onde vê em mim?
O que es morte?
És a igualdade de tudo e todos?
És o bem ou mal?
O q és?
A morte diante ao homem a responder.
Sou sim a morte.
A vida se apresentou a você mas talvez a tenha esquecido.
Você viu a vida mas se fez cego e vim busca-la porque não a quis viver.
Vejo a vida em você implorando a liberdade e os desejos.
Sou a resposta em todas as suas perguntas.
Sou sim a igualdade mas a todos.
Não sou bem nem mal.
Sou a morte.
“Para a vida e para a morte não existe linha tênue”
Nunca existiu alguém que viveu, mesmo estando morto seu coração,os tropeços que a vida nos dá,é um contexto sem explanação.
Sempre existiu aquele coração que batia em descompasso, catando as migalhas de alguns abraços, acanhada felicidade, nada de desassossego, somente noites geladas.
Nunca persistiu em busca da verdadeira explicação, talvez os sentimentos fossem de brinquedo, estúpida canção, tudo esconde o tempo, dias sem compaixão.
Sempre persistiu de maneira errônea, arrogância em traços fortes, o orgulho era algo sem nome, riacho vazio, extrema fome, vozes perdidas, caladas.
Nunca entendeu porque os erros eram sua tônica, respondia de forma irônica, palavras que levam seu par à forca, tudo sem solução.
Sempre entendeu que sua vida não vinha do coração e que a morte tão vislumbrada, era suma decepção, nada como vidas trocadas.
Imagens que definham nos laços da morte...
com devoção se dilacera alma,
se expõem o espírito...
num ritmo perdido sua voz morre,
no silencio que doe a cada estante que te amo.
Sou daquele tipo de cara que acredita!
Vou acreditar até a morte que os melhores dias da minha vida estão por vir.
Vou acreditar que há muito amor verdadeiro resistindo por aí.
Apesar das fofocas, das mentiras, das invejas, das invenções de mentes criativas e más... eu vou sempre ACREDITAR EM MIM.
Porque só Deus e eu sabemos das lágrimas derramadas, das dores sentidas, das perdas e dos lutos vividos.
Só Deus e eu sabemos das cicatrizes ocultas nesse emaranhado de sorrisos frouxos e livres que oferto todos os dias!
Por isso escolhi não me defender e deixar partir a todos que assim quiseram, por não quererem ouvir, por me medirem segundo seus conceitos ou rasuras, ou simplesmente porque assim tinha que ser.
A poesia nasce do vácuo, do limbo, do deserto... do momento de oxigenação das experiências, e assim vou escrevendo.
Porque acredito! Acredito na eternidade da luz, no caminho do vento, na sinceridade da dor, na mentira da imaginação. Acredito no último suspiro.
Queria acreditar mais, todavia sou pequeno face ao que penso e vivo!
E isso me faz eterno e suavemente feliz.
Esse acreditar a mim pertence. É meu... sem financiamento alheio ou dependência. Sem hipocrisia!
E quando eu morrer... não duvide...
Vou acreditar que o jazigo ainda não é o fim.
Pois a crença do acreditar não morre na morte de quem vive sem a culpa de ter sido apenas o que nasceu pra ser: H.U.M.A.N.O.
Seus sonhos casam
num momento de alegria se casa,
tudo é romântico até que a morte o separe...
na doença na alegria... de fatos amantes...
demônios te possuem, em lagrimas diz sim...
sonhos e pesadelos são arrancados da vida,
afogados em múrmuros,
até o ciumes ganha um ar romântico e trágico...
enquanto dentro das entranhas algo toma forma...
seja diferença ou terror noturno,
ninguém admite que deseja viver em cortes
que a levam a imensidão fria...
delírios e alucinações são parte do seu sim...
pode compreender que a dor...
somos fantasmas que arrastam seus flagelos...
entre anos vejo a insanidade entre quatro paredes.
pode se tornar manchete grite com terror...
magia de sigilos tomam formas,
na paixão se torna um transe...
as drogas tem ser diárias...
nada faz sentido, o mundo é uma droga...
separação, parece ser a liberdade apenas é um credito entre as entrelinhas,
mais uma crise estou olhando um abismo ele sorri para mim.
Você é tão bonita!
Não sei porque se esconde tanto.
Não sei do que foge, se da morte ou da vida, da paixão ou da ferida.
Do que se esconde? De mim ou de você?
ENLUTADO
Enlutado. Pela morte da memória, pela morte das lembranças que hoje sepulto sem saudades. A morte da tolice, a morte da maldade, a morte do engano e da vaidade, hoje sepulto o mistério, a magia, a idolatria, o feitiço, hoje sepulto a traição e a desonestidade. Sepultamento sem morte, sem dor, sem lágrima, sem sangue, mas com muita sinceridade. Sepulto o fracasso e o fracassado, sepulto a incapacidade, a tristeza a vergonha a imoralidade. Sepultamento sem túmulo, sem flores, no chão duro, no monturo, no chão seco sem qualquer vitalidade, sepulto no pântano, na lama fria e suja, no lugar mais desprezado. Para ser esquecido, desfragmentado, deletado, apagado. Hoje sepulto "O PASSADO".
ÚLTIMO ADEUS
Em um barracão
Um velho no leito de morte
Sentindo muitas dores forte
Seu cavaco ele pediu
Com dificuldade
Sentou a beira da cama
E ali ascendeu uma chama
De uma inspiração febril
Sentir!
O meu corpo todo arrepiar
Com a presença de seu orixá
E sambistas
Que viveram no nosso Brasil
Como candeia
Um testamento ele deixou
Na cartola um buquê de flor
E ali mesmo desencarnou
Vem sinhô, Xangô e Mumun dá Mangueira
Clementina e Silas de Oliveira
Noel Rosa e adonirammmm
Jovelina, athaufo e Geraldo Pereira
Aracy, Babão, João Nogueira
E o povo dá tamarineira
Beto sem Braço, Clara nunes, Décio dá Viola
E as rosas do Mestre Cartola
Seguirá no seu caixão
*Querida Morte*
Hoje eu vou partir,
Uma hora ou outra você vai vir me buscar,
Esperando bater na minha porta.
Ela é tão doce, tão fria, tão justa!
Deixa-me ir, por favor. Que Deus me acompanhe.
Deve estar bebendo um ótimo champanhe,
Mas, nunca irá achar alguém melhor que eu.
Quero deixar esta carta,
Dizer que sinto muito,
Tinha que ser assim,
Este é o meu fim,
Quero que todos saibam que morri preparado.
Quero que nada seja em vão!
A melhor música seja tocada,
Que a eterna esperança seja rogada
Para gritarmos "glória a Deus" enquanto partimos.
Pessoal, quero que essa história seja contada,
Tudo aqui é uma piada,
Por favor! Traga-me uma rodada
Para quando ver ela dizer que tenho tristeza.
SEU COLORIDO
Todo tempo é tempo...
A hora é um meio para a morte
e a morte, não leva ao norte e ainda
arrasta para o fim sucumbindo o sul.
Todo tempo é tempo...
E no trilho da vida paira um pavio
com uma pequena e frágil centelha
a qual se apagará com o primeiro
arfar do vento do universo.
Um sopro breve fará um emaranhado
nas cores do arco-íris dos céus
e pinta-te junto ao seu futuro, blue
o único colorido do seu ar.
Antonio Montes
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