Poemas de Ausência
Meus olhos sentem a tua ausência,
Fostes tão depressa,
Nem pude me despedir.
Ainda lembro dos teus risos inocentes,
De tuas brincadeiras e travessuras...
Sei que de mim te escondes,
Por detrás dessa face já punida pelo tempo...
Te sinto viajar pelos meus olhos,
Te carrego nos meus mais profundos desejos,
Nas minhas esperanças mais inocentes,
Nos meus mais doces sonhos.
Gosto de ti, não te cales,
Não te queixes,
Ri, pois teu riso fascina,
Continuais alegre e feliz,
Continuais com tuas travessuras,
És criança, sempre serás!
►Linda Estrela
Não estou conseguindo lidar
Sua ausência está me devorando
Meus lábios desejam te beijar
Meus pensamentos almejam te amar.
Tenho escrito tão pouco, linda
Tenho ficado tão cabisbaixo, sem vida
As estrelas perderam o seu brilho
Viver sem você perdeu o sentido
Desculpe se pareço submisso, abatido
Sinto apenas saudade de seu abraço,
De como era a vida sobre seu doce sorriso.
Linda, espero que esteja bem
Não irei procurá-la em outro corpo
Pois sei que jamais haverá alguém,
Que consiga me beijar como você
Que consiga invadir meus sonhos, apenas você
Que dirá palavras belas quando eu estiver prestes a chorar
Eu temo que nunca terei outra chance,
De abraçar um anjo, sentir seu aconchego.
Linda, viva feliz, pois é merecedora
Tentarei viver sem ti, linda Olga
Flora, Aurora, Amora
Deixo neste pequeno papel, meu adeus
Adeus, amor meu,
Em te conhecer, agradecerei sempre a Deus.
COVARDIA
Nada pior que a covardia da indireta.
Da ausência, da não presença, do se esconder, do não dizer, do não falar, do não encarar, do não olhar...
Nossa, quanta repetição!...
SONETO DA AUSÊNCIA
O cerrado já não mais é meu confidente
o pôr do sol não mais ouve o meu plangor
os cascalhos do segredo fazem amargor
e a saudade já não mais está condizente
Não mais estou melancólico no rancor
nem tão pouco sou aquele imprudente
e ao vento nada mais contei contente
deixo o tempo no tempo ao seu dispor
Até da recordação eu tenho medo, dor
o entardecer tornou-se inconcludente
e o olhar se perdeu nas ondas de calor
O poetar fez da madrugada noite ingente
carente nas buscas do tão sonhado amor
e hoje o meu eu no cerrado está ausente
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/06/2016
Cerrado goiano
Atrevida
A ausência é atrevida
Frívola intrusa
Desmerecida
De mera atenção sequer
Uma pena é espaços
De difícil ocupação
Pois procuramos matérias
Da mesma qualidade
E mesma dimensão
Mas desde que o mundo é mundo
Quando a terra se apaixonou pelo céu
Se sabe
Que até melhor se encontra
Mas nunca igual
Pois a forma feita a ferro
Molda, levada a criar
Volta a esmaecer
E o ferro criador
Com grande potencial
De inúmero valor
Criar, peças únicas faz
Aquece e funde
Para a nova fórmula
Poder, capaz-se tecer
A coragem não é ausência do medo; é a persistência apesar do medo.
Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só quem luta é digno da vitória que almeja
Podemos aprender constantemente até na natureza
Um bom exemplo é um rio.
O rio só atinge o seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos.
Ausência
Hoje eu permitirei que a saudade morra em mim
Os teus olhos, agridoce, me engulam de solidão
Porque nada te poderei dar, senão, está dor sem fim
Exausto me vejo na janela, e o quarto na escuridão
Ao fundo, uma melodia ao som de bandolim
Assim, me sinto na tua lembrança e tu na minha emoção
Não te quero ter por apenas te ter, quero ir além
Porém, cada gesto, palavras, suspiros, a alma em convulsão
Então, não diz nada porque o teu silêncio me convém
Os teus abraços em outros braços enlaçaram
Sinto que estas distante e sem uma tal essência
Eu deixarei... tu irás, e as madrugadas companhias serão
E assim, eu serei e você será... ausência!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2018
Cerrado goiano
Tendo em vista que a cor branca é a união de todas as cores e a cor preta a ausência; imagine o seguinte:
Otimismo = branco
Pessimismo = preto
Então, o que é o realismo?
Realismo é a fusão do otimismo com o pessimismo.
Otimismo + pessimismo = realismo.
Mas qual a cor do realismo?
Preto com branco? Branco com preto? Cinza.
O realismo é cinza.
Nem tudo
Deixe o tempo de existir
Se não pode te levar de mim...
Eu desfaleço tua ausência
Nesse amor que se me nega.
Quem sabe um dia
Estas lágrimas perdidas
Da taça trasbordante deste amor
Regue a semente adormecida
Que lhe deitei no coração.
Nem tudo que se perde
Está perdido para sempre,
O tempo não dissipa emoções
Que se revelam no amor...
Apenas faz eterno
O melhor dos sentimentos.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
Ausência
Sua ausência dói,
No fundo da minha pequena alma,
A carência fria corrói,
Tirando toda a minha calma.
Eu sem você, sou só desamor,
Um peixe sem o mar,
O grito de uma dor.
Na imensidão dessa vida,
Clamando por você, meu amor.
Eu sem você, sou uma noite sem o luar,
Em um bosque solitário,
Pelejando pra te encontrar.
Eu sem você,
Sou uma flor sem perfume,
Um bosque sem às árvores,
Que em nada se resume.
Minha vida se completa,
Na plenitude do teu amor,
Porque você interpreta,
A essência de uma flor.
Em cada vento eu à sinto,
Em cada flor eu a toco,
Em cada lua eu à admiro,
Em cada amanhecer eu recordo.
Ás vezes no silêncio eu penso,
Na possibilidade de lhe perder,
Reluto e fico tenso,
Batalha difícil de se vencer.
Lourival Alves
No silêncio é possível entender mais do que com palavras sem sentido,
na ausência de argumentos o melhor é ficar quieto e respeitar o meu espaço,
entenda, o melhor de mim é quando observo,
e o meu retorno é doloroso.
" Brilha mais aquela ausência
notada pelo espelho
que os girassóis de plantão
ronda no peito aquela vontade
de reviver o céu azul
onde o plano era bonito
vejo e não acredito
na noticia de quem na hora da verdade
era certo como o futuro
hoje não sei se ele vem
sigo cantando
feito louco, dançando na chuva
cada vez mais, sem medo de ser feliz
o segredo?
a vida revela quando diz
aproveita menino
tudo está perto do fim...
Sofro
Tua ausência machuca;
Pensar em você, feri;
Sentir saudade do teu abraço, ofende;
Lembrar do teu adeus, mata!
Bons momentos vividos nunca serão esquecidos
Com a ausência de vocês muito tenho aprendido
Que cada instante é único e o que me conforta
É saber que nosso encontro um dia vai ter volta
Ausência quer me sufocar
Saudade é privilégio teu
E eu canto pra aliviar
O pranto que ameaça
Difícil é ver que tu não há
Em canto algum eu posso ver
Nem telhado, nem sala de estar
Rodei tudo, não achei você
Ruínas
Tento eu reconstruir a mim, tento superar a ausência dele sem nem ao menos ele ter partido. Enquanto ele corre atrás de seus sonhos libidinosos, assim dito por ele, eu libidinosamente o desejo ainda, mesmo sendo esse desejo desaconselhável e avassalador. Um turbilhão de palavras chegam aos meus ouvidos, oriundas das bocas que me amam e o escarnecem. A razão me leva a mim e o coração sangrando de tantas feridas abertas por ele me leva, só me leva! E agora? Onde estarei? Pra onde vim? De onde eu saí? Eu saí?
Esse emaranhado de perguntas me fazem lembrar do que eu sempre tive certeza, eu o Amo!
Ele, seco em possuir o mundo, deixa com que o mundo o possua, lembra e sabe, descobre e retorna, ao lar que estranhamente sempre foi seu e volta a mim e não para mim, que ainda, mesmo que não queira, quer e é seu. Sua destruição e seu desejo infringiram a única regra que não se podia quebrar, não viole a fidelidade dos sentimentos.
Seu desejo de ser do mundo , o fez esquecer da fidelidade dos próprios sentimentos, o fez esquecer o que se sente, só a sua putrefação o fez lembrar que um mal ou bom filho à casa torna! Agradeça a seus Deuses e Demônios. E lembre-se tu és mortal, não precisas testar a durabilidade de tua carne!
A'Kawaza
Não seríamos quem somos se tivéssemos a ausência da dor.
Esta por sua vez nos humaniza pois o ego passa a matéria a sensação de conforto e plenitude.
Porém quando o incômodo se apresenta, é aí que percebemos nossa real existência por se fragilizar o ego.
Tão triste
O caos dos sentidos
… ao longe
não sei onde
não sei…
mas sinto
tua ausência… o vento geme.
Faz tempo já… foste embora.
Tua imagem…
Fumaça desgarrada
Escurecendo a manhã acinzentada.
Deixou-me somente uma imagem
Deixou tão claro que por mim… estavas só de passagem.
Partiste.
Trêmula… desesperançada…
Não te espero mais, nem espero nada.
Tua imagem deixa-me tão triste.
Sinto o caos dos sentidos… completamente sem sentido.
Caos dos sentidos… desordem, revolta…
Assim está tudo à minha volta.
No princípio era o caos?
Sim… era um caos invisível, insensível, desativa..
Agora?
Sinto todo o caos na ponta dos dedos… sem segredos… tudo tão visível… uma qualidade totalmente negativa.
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