Poemas Ausencia Presente
O odor da ausência se confronta com o cheiro da paixão
A distância é bem próxima, dentro do meu coração
O diálogo entre a vida, traz o caminho da relação
Mas o desejo é mais forte... Mexe até com sentimento de razão;
Saudades, palavra única nos idiomas românticos de origem do latim.
É a dor de uma ausência que temos prazer em sentir.
Uma angustiante esperança (...)
(...) consome a alma e purifica o espírito e enobrece o homem.
Dentro da tua ausência
Causou insuficiência
Falta de paciência por amor
Rimou com dor
Guardado aqui em torpor
Tudo aquilo que fomos
Tudo que fui
Tudo que foi
Tua Paz
Dói
Em
Mim
Amor meu
Onde é o fim?
Sua ausência em minha vida,
É como se fossem 1000 dias de luto,
Pois a dor me massacra a cada minuto.
A saudade da sua voz,
Embrulha o meu estômago.
Meus ouvidos perdem o foco, e eu ouço relâmpagos.
Minha remissão vem, ao acariciar o meu gato,
Pois com ele, você tinha contato.
A saudade me corrói de noite e de dia.
Me trazendo assim, esta terrível agonia.
Você me deu saudade
Ela me deu amor
Você me deu ausência
Ela veio e cuidou do meu coração
Coisa que você não fez
E graças a ela você
É minha última ex
Combati tudo em silêncio, pensando em nós.
Amenizei sua ausência, estando em outros braços. Por outros caminhos tentei esquecer você.
Quanto mais eu quero, menos posso ter.
E mesmo que você não queira, estarei sempre esperando você.
Eu Juro!!!
Páscoa
Será que pode nascer de novo quem morreu por falta de amor, por ausência de empatia?
Será que é pedir excessivamente um milagre de ressurreição, que devolva vida para toda essa gente?
Será que a dor vai passar e o será que o corte vai se fechar?
Será pedir demais, querer um tempo de trégua, ou mil anos de paz?
Nildinha Freitas
A ausência de paz pode ter
um pouco de nossa culpa;
Façamos, portanto,
nossa parte como pacificadores!
A saudade nada mais é
do que a ausência
do que se tinha antigamente.
É a falta do que estava aqui
e não foi visto...
Seguir em frente
é o caminho mais certo
para todos os saudosistas.
Confie, que lá na frente,
certamente,
boas novas surgirão!
Ausência
Hoje é um domingo de chuva
E meu coração continua frio
O mundo lá fora parece ruir
E aqui dentro tudo segue inerte e vazio
Colmei-me da esperança de que um dia você pudesse voltar
E chorei com a certeza de que nada nesse mundo
Jamais tomaria o teu lugar
Fui à janela lateral
Fumei meu cigarro enquanto olhava a chuva cair
O mundo lá fora parecia apático
Mas chovia torrencialmente aqui
Eu tossia em meio às lágrimas
O vento assanhava meus cabelos
A chuva me roubava as palavras e transbordava todos os meus medos
Me lembrava daquela noite fria
Em que juntos cruzamos a cidade
Nos amamos sem pudor
E eu sei que te fiz esquecer a vaidade
Pois ao menos naquele instante você me amava
Eu sentia.
O ar ameno adentrava as janelas do carro
E fazia minha pele arrepiar
Eu gritava porque estava viva e sabia
Você pisava no acelerador e sorria
Tão lindo, tão leve
Que poderia facilmente flutuar
Acontece que perdi-me na penumbra dessa escuridão
Perdi-me tentando freneticamente encontrar você
Me martirizei ao pensar em tudo que podia ser
Mas pra nós não há outro final nesta dimensão
Você que sempre disse odiar meus vícios
Se tornou o maior e pior deles
Diariamente dilacera meu coração
Com tua ausência e prepotência
Sequer parece ter dito que me ama tantas vezes
Eu senti um enorme pesar quando o nosso amor morreu
E jurei não mais te amar
Mas se não falhasse, não seria eu
Nunca fui fã de inícios
Menos ainda de finais
Mas se chuva apaga a chama
Você fala que me ama
E eu te digo nunca mais.
Abraço a racionalidade
Ponderando os prós e os contras em que nossa história se deteve
Assumo a responsabilidade
Aceitando que é impossível perder aquilo que nunca se teve.
Thaylla Ferreira Cavalcante
A ausência dói em formato de saudade,
Permanece a vontade,
O desejo,
Do cheiro,
Do toque,
Da pele,
Do peito,
Do carinho bom,
Das noites viradas,
Das tretas homéricas,
Da confusão que já era,
Desejo infinito,
Infindo,
De algo inacabado,
Vontade de um beijo roubado,
Dessa boca macia tipo seda,
Te encontrar numa esquina,
Te chamar de minha menina,
Te botar pra ninar.
No tocante à minha poesia,
Eu falo do que me toca
E também do que não me toca
Falo da ausência, da solidão, do que me deixa vazia
Também gosto de tocar a poesia nas cordas de um singelo violão
Por mais que, na maioria das vezes, elas não toquem o mais profundo de alguém
Eu retoco a maquiagem,
Para que não transpareça tanto a pobreza do meu ser e a miséria do meu coração
Ao toque de recolher,
Vou me deitar em meu leito de sono profundo
Não consigo dormir, porque me toco que as coisas estão me tocando cada vez menos.
Nada me toca mais como antes.
Tanta falta faz o arrepio na pele quanto na alma.
"Se eu pudesse eu estaria em todos os lugares que eu tivesse sua presença.
Em sua ausência se faz presente, da sua companhia, minha abstinência.
Eu abstive da sua companhia, abri mão da minha insistência.
O coração implora suas carícias, a razão pede clemência.
Sua companhia sempre me fora um presente, agora sua ausência marca presença.
É frequente lembrar-lhe e o sofrimento tem constante frequência.
Esse sentimento tem elevado nível de indecência.
Ao meu coração, o comandante do meu sofrimento, presto as minhas condolências.
Quando repouso sobre ele, e escrevo a mais doce das palavras, presto a minha mais singela continência.
Eu já perdi muito no campo minado da 'sofrência'.
O coração e a razão, não importa quem vencer, eu sairei perdendo nessa guerra serena.
Ao lembrar-lhe, por vezes, perco minha eloquência.
Eu perdi muita coisa, só não perdi, minha paciência.
Eu estou em todos os lugares, só não estou onde tenho sua presença..." - EDSON, Wikney
Devaneios
És reclusa em minha mente
Tua ausência me causa nostalgia
Quero-te perto de mim constantemente
Minha pequena poesia!
Conduzes o meu pensamento
Vivo no desespero o dia inteiro
Sinto teu cheiro em qualquer momento
Ah!...
Minha alma entrou em Devaneios.
Tenho meu mundo
P'ra lá contigo me mudo
Meu amor...
Eu assumo...
Meus sonhos têm asas
P'ra o teu coração é o meu rumo.
Minha alma é viajante
Com tua imagem deslumbrante
Pousamos em uma bonita paisagem
Mas...isto é apenas miragem.
UM QUERER
Um beijo.
Um querer.
Um amor para viver.
Uma ausência sentida.
Uma saudade sofrida,
um sofrer que dói.
Uma dor que destrói.
Enfim,todo amor maltrata,
mas, é um bom sinal,
que de verdade, se ama.
E se esse amor
correspondido é, a dor
logo se esquece.
Vive-se outra vida,
vida mais consciente
de quem, em seu peito
sente,uma alegria incomum.
Uma alegria só sua.
Dividí-la,só com quem,
seu coração,consente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
não são apenas os grilhões
o que tira a liberdade,
mas uma mente cativa
com ausência da verdade
aferi
Porque Posso Sonhar. Sonho.
Quisera, na ausência do cintilar das Estrelas, no negro céu, infinitas Borboletas encantassem o meu olhar na direção do firmamento.
Quisera, quando as pontiagudas policromáticas não pudessem me entorpecer de fascínio, as esbeltas e poderosas transformadoras de vida pudessem colorir a escuridão. Ocupando o universo com a majestosa liberdade para transitar sob leveza e maestria.
Quisera as Estrelas e as Borboletas, em festa, bailassem em torno da Lua.
Quisera, na Lua, tivesse um jardim e nele houvesse muitos girassois para reverenciar o Astro Rei, convidado especial para o encontro mágico dos mais belos símbolos de soberania, no salão nobre do breu.
Quisera eu também estivesse à altura de ser convidada para este encontro festivo de luz, brilho e imponência.
Quisera eu pudesse ser a fresta desta fantasia por onde os olhares nus dos que, na terra, creem no impossível, por serem dotados de uma alma sem as limitações da matéria, e à distância fossem espectadores deste momento singular. Seres que, assim como eu, são espíritos do Infinito conectados ao imaginário através do coração. Este abrigado no peito da carne escaldante de desejos, porém fria de delírios saudáveis e sustentáveis dentro das necessidades de um ser em trânsito. Um coração descolado do mundo real, sem se dispersar dos movimentos dos pés.
Poucos se identificarão. Poucos aceitariam o convite para o banquete do desprendimento e da paz. São apegados ao solo. E ao tudo do solo.
Não são viajantes das Estrelas como, assiduamente, eu sou.
O amor perde-se o amor ganha-se
O amor perde na ausência do toque do olhar
O amor ganha-se no toque no olhar
O amor perde-se na ausência do diálogo
O amor ganha-se no diálogo
O amor perde-se nas discussões e nas costas viradas
O amor ganha-se a socializar e no peito aberto
A falta, faz falta..
O tempo a seu tempo
AOS MOMENTOS INCRÍVEIS COM ELE
As músicas já não são tão boas de se ouvir na tua ausência.
A sensação de saudade me consome sempre que não acordo contigo.
Lembro com muito amor dos lugares que a gente ia.
Da brisa do nosso rosto,
Do beijo gostoso de encontro, e do beijo triste de partida,
Fica difícil preencher os dias com algo interessante quando estou longe de ti,
Meu pensamento viaja até você, e minha cabeça mergulha em profundas reflexões do como seriam todos os dias ter você me amando.
Porque você me ama tão intensamente
Me protege, me mima, e eu certamente não seria o mesmo sem você.
As coisas que amo em você, seriam difíceis quantifica-las.
Tudo contigo é lindo, pois amo o modo como você me olha,
E a forma carinhosa de me tratar,
Um momento, esqueço das inconstâncias e só enxergo você.
Sempre que lembro de ti, o sorriso bobo se espalha pelo rosto.
Não consigo imaginar meus dias que estão por vir sem ti,
Pois cada pedacinho de ti, dos momentos que vivemos, estão gravados em mim,
Na minha pele, nos meus sentidos, na minha memória... no meu coração.
Amo você, como se não fosse haver um depois, pois sei a dor que é estar longe de ti.
