Poema Rir
Poema: Força
Esse tempo que espero...Espero por muito tempo.
Ando querendo que o tempo não seja por muito tempo.
O tempo que me envolve... É o tempo que me consome.
O mesmo que me enlaça... Embaraça-me... Transforma-me.
O tempo tem muito tempo...
Ando sem paciência.O tempo não tem o peso.
O tempo tem a força estridente.Ele me leva em redemoinho.
Em redemoinho cadente.O tempo é um monstro reluzente.
Que entra pelo meu corpo.Desliza por minha pele...
Deixando rastro nos dentes.Esse tempo que espero...
Espero por muito tempo.E quando ele aborda meu ente.
Escondo atrás da lente.Meus olhos o vê veemente.
O tempo é persistente...Enlouquece-me... Impressiona-me...
Aperta-me... Reprime-me... Aborrece-me.
O tempo faz de mim o regresso.E me apertando eu sinto...
O seu caminhar é lento.Passeia aqui por dentro sem querer menosprezar.
Aos meus órgãos quer mostrar seu acalento em tempo.O tempo é sagaz...
Malicioso... Impertinente.
O tempo quer descobrir-me...
O beijo que lhe darei apagará sua mente.
E já era... o tempo presente...
Começa um novo tempo.
Pós?
A água não molha mais, partícularmente.
E fogo? Não queima mais, atomicamente.
Poema não toca mais, maquinicamente.
Coração não ama mais, cardiacamente.
Corágua e Foema, com mais N híbridos entes,
Defloram e refloram a fauna demente
- flora a gente.
Música não tá pra afeto, surfisticamente.
Deus não tá pra universo, holisticamente.
Deusica na santa linguagem
Levou de bagagem o sentido da gente.
Nanoparticularmente, nada mais faz o que deveria fazer
Ou pelo menos o que fazia antes.
Piada não é mais pra rir, talvez pra esconder a dureza da gente.
Chorar não é mais porque dói, e a dor até é um sistema decente.
Pirar é um ente supremo, com sorte e com treino ainda vamos chegar.
Não fomos modernos, verdadeira-mente.
Nem tecnológicos, poeticamente.
Monológicos Tão só, teisticamente.
Poema inacabado
Nunca conseguirei
fazer desses poemas
que se dedicam a uma irmã.
Toda vez que começo, na minha mente
é brincadeira de lutinha
ou a briga é de empurrão.
Pois que algo se sustenta
no espaço-tempo
entre o beijo e o safanão?
(Se não este, o amor,
que há entre os irmãos)
Poema de Ressaca
Uma lindérrima rapariga
passou adiante,
com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.
Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.
Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento
Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces
palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.
Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância
um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.
pele-veludo
rosto, brilho repentino
cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança
Sede por envolvê-la
em meus magros braços
feminina de sá
corpo bem buliço
remexia à sambá
aquele quadril postiço
Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas
A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.
O mundo é grande,
cabe nossa dádiva
da noite deliberante
e total instigante
pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos
(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado
bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram
me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso
aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.
Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor
despedir-me bem chocho
embalsamado na terra
Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia
afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa
em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico
Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências
trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação
por despertar a pureza
onde paira maledicência.
Isso não é um poema
Quebra minhas costelas em um abraço de consolo
Não estou bem, estou além
Absorta, dispersa em mim
E em tudo que sou um pouco me deprime
Meu peito rouco assiste fazer-me de mim migalhas.
Eu só queria um abraço firme de alguém solto
Perdido no mar de pessoas e sonhos...
Pode acordar a minha alma do suplício?
Cada dia, ouço o despertador, e desisto
Um consolo, só um consolo
Arrebatador.
Estou destituída de tudo que sou.
Ouve alguém os meus pecados e me abraça
Eu sentirei que o mundo perdoou a minha ausência.
Depois me joga no precipício dos mistérios
Quero dormir a eternidade terna.
Deixa os vermes morrerem em mim
Agonizando de mãos dadas
Quero sair no pleito da vida
E me despeço com esperança
De que seja a última despedida.
POEMA PATOLÓGICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Resolvi escrever uma história pra ti;
para tanto evoquei o fantasma de Dante;
já montei a fornalha no abismo que abrigo,
reservei numa estante o lugar mais sombrio...
Serás livro comido por traças e fungos,
teu enredo é destino dos que não têm luz,
tua cruz é viver pra contar um segredo
que não cabe nos olhos e ouvidos de alguém...
Viverei pra que um dia não tenhas vivido,
não encontres passado nem tenhas futuro,
sejas vaga presença no escuro das horas...
Minha calma se firma na patologia
de sonhar que meu dia traz a tua noite
ou a tua versão do juízo final...
Poema no Ônibus
Meninadosolhoslindos
Queescondeumuniverso
Masoqueafaztãoespecial?
Ouça,enquantoconfesso.
PresentedeDeus
Umaescolhacerteira
Deondevemesteencanto?
Dizemqueládafronteira
Aadmiraçãoprecedeoamor
Eseusorrisoaminhaalegria
Tudomudaemsuapresença
Eofuscaomeio-dia
Comoopor-do-sol
Palavraslimitamadefinição
Chegoutãoderepente
EganhoumeuCoração
Quemistérioéessequesefez?
Atéparecenovela
Nãoescondosuaidentidade
Yenniéonomedela
MENINA DA ALDEIA - Poema de Almany Sol
Eu juro, nunca imaginei que seria assim,
que aquela garota serena com olhar meigo,
sem amigos, toda reservada, tão acanhada,
pudesse ser essa cabocla formosa e atraente.
Essa transformação é um ato da natureza,
que estava escondido no amanhecer da vida.
Menina da aldeia de alma pura como a flor,
tuas virtudes fez desabrochar teus encantos
para você brilhar lá no infinito do amor
como uma exótica estrela de coração nativo!
Hoje meu poema não é para os que são finados,
mas é para os que vivem com a alma abortada.
Sim, são os mortos-vivos dos tempos atuais.
Dia de finados - 02/11/14
Poema I
a vida é bela
é perda de tempo
e tudo dá errado
até a direção dos ventos
a vida é triste
tem o amor que te protege,
os pais que te abandonam
e a alegria que se perde
a vida é um paradoxo
nela tem coisas boas e ruins
altos e baixos
a vida é breve
são as nossas escolhas
que fazem dela um enigma
a ser decifrado todo dia por nós mesmos
Monique (Poema II)
Conto as horas para
Chegar em casa
E em apenas um olhar
Ver seu sorriso sem graça
Sempre espero suas mensagens
E respondo depois de um segundo
Não quero perder tempo
Não tenho todo tempo do mundo
Contamos tantas histórias
Nossas coisas preferidas
Contamos segredos
Coisas da nossas vida
Mais guardo um
Sentimento profundo
Que não sinto por mais
Ninguém nesse mundo
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão
Mas não sei ainda como dizer
Talvez nenhuma palavra saiba
Traduzir o que eu sinto por você
Se teus olhos brilham ao ver os meus
Se sua mão treme ao falar comigo
Acho que você também gosta de mim
E não me quer só como um amigo
Mais guardo um
Sentimento profundo
Que não sinto por mais
Ninguém nesse mundo
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão
Sou uma pessoa muito tímida
Mas pra você eu conto tudo
Mesmo as minhas coisas íntimas
E meus planos para o futuro
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão.
Poema VII (poema de amigo)
Não se desanime por nada
A vida está apenas começando
Seu sorriso é uma graça
Sabe...não chores por ninguém
A vida é tão breve
Para pensar tanto em alguém
E se isso te anima saiba
Que o meu amor
Me abandonou
E fico tão só
Nada está perdido
E o que tiver quis ir embora
E não vale apena procurar o que
Quis se perder
Então só por hoje não pense nisso
Só por hoje tente sorrir
Só por hoje saiba que essa tristeza passa
Só por hoje acredite que tudo vai mudar
Um poema para mãe!
Única
Teu jeito
Teu brilho
Teu riso
Seu amor
és meu mundo.
Pois tu és o brilho da minha vida
Sua felicidade és tudo o que eu quero
Fez um filho que a ama muito
Mesmo com todos meus defeitos
Diz que tem orgulho de mim
Suas mãos
São seus toques de carinho
Suas broncas
São para me proteger
Eu te amo e sempre irei te amar.
Obrigado, mãe.
Fiz um poema !
alegre, contagiante e envolvente
Eis que tão alegre que lia sorrindo...
Tão envolvente que lia redundantemente...
De tão contagiante, lia dançando...
O que há de tão bom ?
Qual será tamanha grandeza ?
Porque me faz então ?
Este frívolo vomito emocional,
diante da grandeza das pequenas coisas
que se difundem em felicidade.
Poema de nova fase (faces de um pensamento)
Não sei por onde começar
mas sei aonde quero chegar,
sei que tenho medo,
sei que tenho que te conquistar,
sei que tenho que achar alguma maneira de conseguir isso,
tento entender as coisas,
o que que se passa ao redor,
mas é tudo confuso,
as vezes muito utópico,
sem esperança de chegar a lugar algum.
Mas não sei,
parece que a luz esta pra chegar,
ela esta a caminho,
mais parece uma historia do que um poema,
mas porque...
pelo simples fato de não conter você,
você que me faz ficar pensando em ser forte,
em ser tudo aquilo que sou de melhor,
em cada vez que tentei abandonar tudo,
mas você me trouxe de volta,
me fez acreditar que nessa vida ainda há esperança,
pois mais que a solidão pareça confortável,
ela não é tudo aquilo que dizem ser,
não se esqueça de que tem algo que te faz viver,
e esse algo,
fica cada vez mais forte, mais e mais forte
até que não consiga mais ser quebrado.
Acho que isso é apenas uma fase,
onde tudo é confuso e estranho,
mas para quem conhece,
será melhor ainda a olhar de novo,
o que ja tinha feito no passado.
Louvo o Altíssimo por notar tal poema;
Pois só o Criador de inspiração suprema;
Molda essa arte com precisão;
E presenteia a Terra com sublime visão.
Flui dos olhos tua bela escultura;
Ninfa, diva, musa e inspiração...
Qual nascer de sol no dia de verão;
Traz luz ao mundo a toda criatura.
Fonte melifica replena ternura;
E toda formosura reside no teu ser;
Algo em quimera que a meu ver...
Faz primavera todo alvorecer.
E o nascer das rosas vem de ti, Eulália.
Como dália num gentil florescer.
Eu queria escrever um poema simples
Que falasse um pouquinho só
De coisas que a gente, normalmente
Tem deixado sempre de lado
Eu queria dizer coisas
Que te fizessem perceber
Ou que talvez me acordassem
E fizessem olhar
Pro ar
Pro Mar
Olhar para o Céu
Parar de olhar somente
Para as coisas que definitivamente
Não valem
Por mais que, de repente
Me calem
E que mais tarde
Olhando direito
Não convencem
Muito menos
Impressionam
Pois, na verdade
Nada me impressiona tanto
Quanto os raios do Sol
A fugir por detrás das nuvens
Irradiando Luz prateada
Eu queria só saber
Por que é que não consigo
Te convencer
Por que é que você
Olha, ouve... diz que pensa
Faz cara de paisagem
Mas nunca, porém
Entende nada
Continua vivendo ensimesmada
Parada, julgando o que não viu
Chorando o que não sentiu e nem viveu
Por que é que eu não consigo
Num simples poema simples
Fazer-te entender
As coisas que digo?
Quando apago as letras R, B e L do problema - eu ganho um poema.
Quando apago as letras A e D do que é adverso - eu ganho um verso.
Quando apago as letras L, A e G da lágrima - eu ganho uma rima.
Quando apago as letras D e U da dúvida - eu ganho a vida.
Um poema inacabado
este é minha quimera mitológica
ou
a quimera que devaneia
e
quem sabe acabe no leito derradeiro.
Poema Tropical
quando o amor encontrar,
para Porto Seguro irei remar,
mas se tudo não resultar,
o mais certo é me afogar!
desde sempre quis namorar,
e o amor eterno encontrar,
mas não me contive,
e para as Maldivas lá fui morar!
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