Coleção pessoal de veramedeiros

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⁠"A paz sempre anuncia a imensidão da alma."
(Vera Medeiros)

⁠Nunca na história da humanidade se leu tanto através das lentes. Que as pessoas tenham sensibilidade para repassar essa leitura por gestos e carícias aos que não vêem.

⁠Toda vez que presencio uma mulher se deixando ser julgada pelo corpo, morre um pouco do meu amor próprio, entristeço, devido não ver o homem se preocupando com a tal beleza exigida, a mulher ultimamente é escrava da imagem perfeita."

"⁠Assegure-se da sua solenidade interna que respira. Somos como varal, todos os dias reestendemos sentimentos."

⁠"É um tempo felpudo que, esvaindo-se com passagem de horas no castelo da resiliência humana...temporada de olhos pandêmicos."

⁠Nunca gostei de discutir relações. A pandemia me ensinou a ouvir mais e falar só quando for extremamente necessário. O resto é perca de tempo.Vejo o certo me perseguindo e confirmando meu gosto por um ato que não vale a pena.

⁠Memória de filha

Mãe,
palavra tão profunda
soa como abismo,
mas de perigo não tem nada.
só imensidão.

Se desloca entre universos,
um amor poético
que nunca será entendido por inteiro.

Penso, mãe,
que não voltaria no tempo porque
você já o traçou perfeitamente.
costurou minhas linhas,
inventou minhas feições
e me concedeu seu corpo pra eu morar.

Às vezes, mãe,
só penso em querer voltar.
depois que a gente cresce,
sai do teu ventre,
acaba esquecendo de como era.
Fica querendo voar.

Enfim, lembro do teu rosto
das risadas e da saudade.
daquilo que foi me ensinado,
muitas vezes,
sem nem você perceber.
Porque sua força é quem te entrega,
sua magia, sabedoria
o bem querer.

De tudo eu duvido, mãe,
menos do seu amor.
Sei que moveria tudo pra me ver bem,
feliz e moça.

Mas de moça, mãe,
hoje não sou.
Só uma mera criança,
feliz por você existir
e fazer parte da minha vida.
De simplesmente estar aqui
e ser você.

⁠Pássaros são frutos que caem do céu para adornar a vida. E novamente, e novamente, e novamente cantam canções inesquecíveis. Estão sempre cochichando poesias no tempo.

⁠Recentemente vi um panapaná de borboletas a minha frente.Eram muitas. As brancas doeram-me os olhos. Achei Deus de uma delicadeza. 🦋

⁠Em tempos de pandemia nunca o silêncio nos visitou tanto. Em vários sentimentos nos causando estranheza e a estranheza nos causando vários sentimentos. Bem diz o provérbio árabe: "A palavra é de prata, o silêncio é de ouro." É no silêncio que mora a fortaleza.

⁠"Ninguém pode negar que você está atravessando a ponte suspensa da vida. Só quem constrói uma ponte sabe a altura e o peso que ela suporta. Portanto. Fortaleça a sua ponte com toda força, a ponto de ela suportar peso máximo e o vento bravo das noites reviradas."
Vera Medeiros

⁠Fica em paz.
"As decepções não fazem de nós, os piores.Nos ensinam a ser melhores em tudo."

⁠"A virtude é a árvore do poder, de sabedorias, de manhãs e dias inspiradores, dando frutos falantes."

⁠"Vou me embora desta terra, sem peso nos ombros, feliz, porque tudo que eu fiz, fiz com amor e dedicação vermelha, ouvi a cor do meu coração."

⁠Hoje eu acordei meio Clarice. Com a alma cheia de sentimento. Sem saber qual realmente guardar em mim para esse dia transbordante. ✨

⁠... Se eu gosto de poesia?

Poesia é o vinho encorpado, demorado, sarado para aqueles esperam pelo dia da visita na vinícola.Toda vez que há vejo. Tenho vontade de provar, cheirar e degustar."
[Vera Medeiros•]

⁠"Quando chegar na casa chamada prosperidade, entre. Mesmo que os ventos sejam contrários, não hesite, feche a porta."

Coisas que eu quero fazer com você...

⁠Um dos maiores prazeres que eu tenho, é tomar café da manhã sossegadamente. Mesmo sabendo que o dia não será fácil, me ensina. Tomar café da manhã assim quietinha no tempo me tranquiliza. O café da manhã perfeito é ao seu lado. Enquanto eu tomo aquela xícara de café preto com cheirinho de casa, você me adula com aquele beijo no rosto falante.

[Vera Medeiros•]

Sou educadora...
Enquanto isso... olho para as crianças muito pequenas.
Projeto para o futuro...grandes pessoas... e depois acredito no impulso que dei as mesmas... minutos atrás.

Quem anda de cabeça baixa, não vê o brilho do sol...
A singularidade da lua...
Não vê a elegância da natureza, depois de um dia de chuva.
A estripulia da criança desembaraçada, almejando um sorvete caramelado.
O voo alto do pássaro desesperado, em busca do sonho desigualado.
Quem anda de cabeça baixa, não vê a desenvoltura das folhas numa árvore cossecante.
Não sente a fulminante dor de um olhar flutuante... e desvia o gazeio da andorinha.
Quem anda de cabeça baixa, não sente o deslocamento do vento e o áspero passar do tempo...