Poema palavras
Em meus escritos, tens você.
Pois, sem você,
as palavras não encaixariam,
a concordância não teria furos,
amar seria vago.
Escrevo para ti que és a razão de tudo.
FRÁGIL CORPO
Apesar da nossa morte em ruínas
No peito acabou a ilusão na exaltação
Onde o meu frágil corpo ficou vazio
Preciso voltar escrever um poema
Antes que a noite escura chegue
E me faça um relatório de todas
As recordações que guardo na mente
Antes que o sono da morte cale para
Sempre a minha boca e meu meigo olhar
Preciso escrever o poema da minha vida
Antes que seja tarde e que a escuridão chegue
E que a morte venha e o meu corpo fique frio.
ÁGUIA NO PARQUE
A águia prossegue o seu voo
Exibe os seus braços esfacelados
Voa entre a nossa Bandeira no parque
Gira em círculos, no seu espaço
Com agitação da dor entre as asas
Voa entre as arvores do parque
Eduardo Sétimo na cidade de Lisboa
Lentamente volta para o ninho
Danificado pelo bicho homem
O aroma intenso no parque no verão
Que esta a morrer, as horas a encolher
Sente-se já frio nos pés, como as folhas
Secas no chão os sentimentos congelam
De tanta nostalgia, nas memórias de infância
A águia voa, como é bom, olhar para ela
Navega através das nuvens, das arvores
No encanto dos meus cabelos brancos
Num declínio infeliz dos meus olhos
Já se sente o aroma das castanhas
Das florestas, dos nossos castanheiros
De repente senti-me num pomar
Cheias de belas maçãs de varias as cores
O tempo é interrompido pela nossa calçada
A Portuguesa adornada com musgo
Os dias passam, as estações do ano também
Permanecendo as memórias no vento
Do voo da águia ferida pelo bicho homem
No parque Eduardo Sétimo em Lisboa.
TEIA DO DESTINO
Já enfrentei o meu sol talvez divino
Olhar sagrado onde o corpo arde
Despida com o tempo que cansa
O sino que vem desta pobre alma
Onde o vento leva no ar as cortinas
Rasga as paredes como teia do destino
Por temor impede que brote o sangue
Envolto nas chamas de um belo sonho
Perdi o rastro de alguém que cortasse
Desatasse o orgulho de um ser covarde
Com muita sutileza desarma o coração
Dessa nudez que o cego não vê e teme
Sobre uma estante de medos de sangue
Que se revela ao toque do sino da igreja
Pecado de um passado aparece mais forte
Invencível teia em qualquer época do ano.
VERBOS
Os sentidos verbos escondiam-se entre a erva
Espessa, alta, fresca e verde, do nosso jardim
As pétalas das rosas brancas escondiam-se entre
As letras das palavras da velha escondida casa
Os pontos escondiam-se entre as vírgulas dadas
Pelas gotas da chuva que já caiam intensamente
Os porquês, escondiam-se entre perguntas feitas
Pelas crianças de tão inocentes que ainda eram.
PONTOS, VÍRGULAS
A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor
SEMENTE DE LUZ
A morte veio, chegou no dia em que deu à luz
As lágrimas do seu rosto eram o seu único alento
Ela estava mergulhada na terra seca como uma
Difícil semente de um amor tão belo e sensível
Afinal somos feitos para lembrar e sermos lembrados
Para chorarmos, fazer chorar quem mais amamos
Tal como sermos enterrados ou enterrar os mortos
Escondemos a nossa alma queimada de tanta dor
Num jardim de anseio que foi futuro ou passado
Onde temos medo da face da morte que nos rodeia
Dá-me o céu verde das tuas rosas com borboletas
Nesse último dia em que leva o fôlego do seu amor
Um ser pequenino e doce, para o colocar no paraíso
Onde brotou a vida, brota agora a morte neste dia tão Especial, repleto de tanta dor, apenas resta no seu peito
A morte semente de luz eterna na sua alma pequenina.
ASAS DE ANJO
A escuridão não o deixa sobreviver nesta noite
Ele quer muito viver, quer ficar para ver a luz
Dói quer olhar, mas cego já se encontra o pobre
A ferida no seu corpo é causada pelo brilho da luz
Dilacera a vaidade inútil, num corpo já esquecido
Já gasto, perdido onde refina a sua própria cor
Com o sol a bater no rosto pretende esconder-se
É na escuridão interior, sente clamor pelo coração
Sente a sua santidade vandalizada num altar oculto
De todas as coisas belas que viveu e já não pode ver
Abriga a dor nos seus braços, nunca recusou nada
Sofre de injúrias, de tormentos sem arrependimentos
No corpo sente o fôlego do cruel do insano futuro
Temido por todos na sua existência, sob as suas asas
A escuridão quer mantelo protegido da luz que é o seu Castigo, pobre anjo até da pena de todos os tormentos
Que passa no corpo, na alma só pede a Deus que o tire
Da escuridão em se encontra, abriga a sua dor no terço
Tentativa de não voltar a cair na vaidade das suas asas
Tenta seguir em frente, flagelado nas cicatrizes deixadas.
O guia celeste, a alma reflete, não sei se aparece, no momento de prece
então espere, saiba aguardar, tua vida, tua história irão desenrolar, não deixa os pensamentos te afogarem, use uma boia, que te puxe para a superfície dos egos humanos, nessa vida, só vai conseguir voando.
Seja um pássaro, seja um gavião, seja uma astronave seja um furacão, destrua todas as possibilidades, mais construa em dobro, prepare o teu futuro para o começo do mundo novo.
SALGADO MAR
Era um pensamento
Uma doce carícia
Era um doce sentir
Um beijo já dado
Mas com sentimento
Tornou-se silêncio
Dado a paixão
Ao nosso amor
Como o mar
Que bate na costa
Com as ondas
Ardentemente
De tantos beijos
De salgado mar
Com toques calmos
Dados na nossa alma.
FELIZ
A tempestade fura
O pensamento
A rosa exala
A memória
O céu estrelado
Da mil tempestades
A voz não apaga
O canto do amor
O sol ilumina
Como a aurora
A lua de luz
Na primavera doce
Nesta melodia
Só quero é ser feliz
AREIA
Sentimentos perfumados em papel molhado
De algumas coisas que ficaram já perdidas
Na areia submersa de um mundo imaginado
Dos passos dados arrancados na suas ondas
Graças de sonhos que os deixei esquecidos
Fantasma de asas entre as palavras germinadas
Na pálpebra das lágrimas para tecer o passado
Coração estilhaçado perfumado na sincera alma.
PELO MAR ADENTRO
Entro pelo mar adentro com aqueles
Que morrem num abismo agarrados a
Um último sonho dirigido na escuridão
De um comboio que passa numa velha
Ponte que ilumina a escuridão das noites
Escura que é impossível perder o caminho
Lâmpada no mar adentro sombrio de viver
Aprisionados numa clareira que nos ilumina
Há nossa volta um abismo certo e atingível
Tão incerto ilusório que mantém muito longe
O pensamento das memórias não realizadas
Sentimento amarrado, sentimento esquecido
Dos pensamentos cinzentos dormem na mente
Já vi demais, mas não vi tudo o que gostaria
Caminhei, mas não tão longe quanto eu queria
Pelo mar adentro dos que já partiram de viagem.
Sonhei que estava em uma canoa remando em direção incerta,
Pois naquele momento parecia que tudo em que eu tinha fé só
Gerava problemas, então perguntei a Ele, porque ainda tinha Fé.
De pronto, palavras caíam como plumas aos meus ouvidos:
“Quando Deus escolheu sua espécie como objeto do amor dele,
Meu amor, minha esperança na humanidade, não eram menores
Que os Dele, mas assisti vocês pisotearem esta dádiva, assisti vocês
Matarem uns aos outros por raça e ambição, travando guerra sobre
Pó e entulho e com as palavras do Livro Sagrado.
Mas, contudo, e em meio a tanta escuridão, vi algumas pessoas
Manterem-se íntegras, vi algumas pessoas não desistirem,
Mesmo sabendo que toda a esperança se perdeu.
Vi algumas pessoas que sabiam que estavam perdidas, quando
Na realidade sentia que estavam próximas de serem encontradas.
Por isso, você é a razão pela qual, Eu, ainda tenha Fé!
Incrivel mesmo e o efeito que suas palavras tem sobre minha mente e meu coraçao, palavras doces e de reflexão!
Poxa paro para pensar, ta ai uma amizade que pra vida toda quero levar!
Mas nao porque recebo algo em troca, mas pelo puro prazer de ler suas doces obras!
Belas palavras, lindos gestos, bonitas atitudes , tudo isso e mais um pouco que compõe esse belo moreno que sei que nao me ilude !
Muitas vezes o silêncio é necessário,
Outras vezes ele machuca mais que qualquer palavra.
As palavras revelam,
O silêncio nos põe uma dúvida cruel e corrosiva.
Uma palavra pode ser grande como "sol" ou pequena como "formiguinhas".
As palavras possuem lógica própria.
Peso, tamanho, profundidade, tempo e intensão.
Por isso as pessoas se formam em palavras em toda sua necessária imprecisão.
Apenas mais um dia
em um unico dia tantas coisas podem acontecer
podemos sofrer, sorrir, beber, comer, brigar, abraçar, amar, morrer e então viver.
em todo esse infinito de tantas possibilidades, sabemos que nem um dia é igual ao outro, e que a dor que sinto agora não vai durar para a eternidade, que amanhã talvez eu nem lembre que ela foi embora, e talvez eu não me arrependa de não ter ido atras.
John Paiva
O CAMINO DO HUMOR
"Você já viu um pássaro triste, aflito, com problemas? Ele sempre está celebrando a vida, canta, voa e pula de galho em galho. A vida dele é uma eterna celebração. Na natureza, todos os seres vivem em perfeita simbiose com a existência, abençoando cada instante em que a vida flui através deles. Todos estão felizes, mas nunca buscaram a felicidade. Estão rindo, mas não quer dizer que estejam ouvindo piadas. A existência é muito engraçada, o tempo todo, ninguém precisa de uma festa, pois a vida já é a maior festa! O humor é a essência da vida, entenda isto e sua vida jamais será a mesma. O caminho do humor é seu direito de nascença. O humor é algo que vem de dentro, porém algo que não se está acostumado a ver, pois a humanidade anda tão séria! Olhe os pássaros e aprenda, deixe o seu humor florescer novamente. Seja bem humorado!
Entenda, eu não digo seja um palhaço! Seja a bênção que você é verdadeiramente."
Siddhartha
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