Poema na minha Rua Mario Quintana
Chovendo na rua estava
Sem querer sair, fiquei parada
As lágrimas da vida, já se encontram acabadas
E em outras faces começava
Com o corpo molhado e frio
Procurei abrigo
Na esquina da estrada sem nada
Uma sombra se tinha
E um bar sem vida se erguia
Pedindo uma dose
Meu sofrimento se esvazia
Encontrando um par de olhos
Sem saber oque diziam
Percebi um amigo antigo que me via
Num simples gesto sorri
Decidindo tomar mais uma dose
Aquela dose, aquela dose de amor
Que nem um velho Whisky
Resolveria.
Um sonho, menino,
Corria na rua de barro
Descalço atrás de uma bola
Mais não era o gol que olhava
era para cima...
Não interessa quem passa na rua
Dance!
Se alegria ou tristeza
Só dance!
Para quem perdeu o compasso
Relance!
Para todos os desafinados, meu Deus
Nuance!
Solidão?
Romance
Como uma noite fria, vazia e boêmia;
Passando Rua em Rua sem nomes
Sem endereço de destino
Remoendo meus algozes
Discrente da vida, do mundo
Solitário em meio à imensidão.
À mera o nada
Tudo me faz de desdém.
Solidão pérfida
Inimiga
Árdua, êrmo!
Tem longevidade
E só resta ser ufano.
Estava andando na rua. Havia me atrasado para a aula, novamente. Os problemas me consumiam por dentro: contas para pagar, problemas de família, crises existenciais...
Até que tropecei na calçada. Balancei, mas não caí. Resmunguei e olhei para o céu. Parei.
Fiquei ali olhando como tudo era belo. O céu azul anil, as nuvens brancas que, se prestasse muita atenção, formavam o desenho de um cachorrinho. E naquele instante eu pedi perdão e agradeci, pois, mesmo com os problemas, eu sabia, eu sentia, que não estava sozinha.
Hoje por um momento de felicidade fugaz alguém me chamou na rua pelo meu nome, Joab... Tive um grande espanto por ser reconhecido por alguém e meio que sem jeito o retribuir respondendo: Oi, tudo bem?
Não sei qual seria a resposta dessa pessoas, entrei em um curto espaço de tempo em panico e me afastei sem mais nada dizer. Vi que a pessoa ficou chatada comigo pela forma que a recebi mais meu espanto foi ainda maior, então meu caro se um dia me ler, peço-lhes desculpa pelo meu modo em pânico...
Ainda não sei lidar com as pessoas que de vez em quando me parão na rua, mais prometo que vou melhorar, prometo!
Essa situação me lembra uma cena do filme "Divã" inspirado no livro da Martha Medeiros, aonde uma mulher cumprimenta Mercedes, e a pergunta "o que há de novo?" e a Mercedes, meio que sem jeito a responde: "De novo, só essa nossa intimidade".
PASSEIO EM BELA VISTA
Dar um fim na tristeza
E a saudade deixar pra atrás
Fui bater na sua rua
Em Bela Vista de Goiás.
Cheio de encanto
Te procurei, por todo canto.
Te procurei, o dia inteiro.
Rua 14 incessante.
Antes Domingos Arantes
Joaquim Faleiros, Natal Ribeiro
Ai de mim, Eugenio Jardim.
Te procurei por toda banda
Vi caravanas, bouquet de flores
E velas de umbanda
Mergulhei no meu sonho impossível
Entre carros, calor e seu jeito invisível.
Não tive como de você, me aproximar.
A saudade continua e nunca acabará
Parti com os olhos desaguando
Como um rio correndo pro mar
A tristeza me faz chorar
Tudo ficando em sonho de um sonhador.
Na partida pelo retrovisor
Vi no outdoor, um anuncio da BRAHMA
E uma moça com um sorriso, de quem ama.
Quando acordei, te procurei
no lençol da minha cama.
(Ney Pires 14polegada)
Eu passo na rua, vejo esta maravilha.A lua cheia e o céu roxo avermelhado.Ainda são 18hs mas ela brilha e está maior que o sol que se esconde atras da cerra.
Serei sempre uma eterna apaixonada pela
Lua, estrelas, nascer do sol e pôr do sol.
Porque remetem à saudades do que não foi,
mas que um dia será. Faz desejar coisas antes
não desejadas. E trás paz pra o coração, pra alma.
Porque é simples, porém, espetacular.
Porque é presente de Deus.
Vejo na calçada um casal de idosos sentados.
Será que as mazelas da vida ainda os fazem admirar a Lua?
Quero admirar sempre. Porque aqui é meu lugar.
No infinito, além do horizonte.
TÃO, TÃO
Esse olhar radiante,
tão seu... Tão meu
Tão belo, na rua
Tão bela, na sua
N'essa lua, nesse ar
assim, toda crua
compenetrada, sei lá,
tão seu esse deixar...
Tão meu esse amar.
Antonio Montes
Em uma rua havia dois homens
Completamente opostos
Um rico e um pobre
O rico tinha tudo que queria
E o pobre Deus no coração
Qual deles era mais feliz?
Essa pergunta eu não vou responder
Pois só você pode me dizer
Encontrei uma rua no
no inicio esburacada,
sem asfalto , perigosa
cheias de curvas, alguns
se aventura , alguns metros
é desanima é volta para trás,
carro não vai , a rua é sem forma,
não parece rua , cheia de mato
os mais afoito , vão correndo
cansam é fica pelo caminho , o
caminho é longo , deveria ser para
todos mas é para poucos... no final
do caminho existe um lugar chamado
GRUTA DE DEUS uma das maiores
paisagem que já vi, com cachoeiras
é mata virgem , "quem conhece o
final do caminho , não desiste no
inicio!"..
O tremendo reboliço que estava acontecendo na rua fez a dona Carlota acordar no meio da noite.
Afinou os ouvidos para entender o que estava acontecendo e por mais que tentasse não conseguia entender uma só palavra.
Mas, que diabos será isso?
Vestiu a sua camisola, abriu a porta de fininho porque os tiros e as bombas até estremeciam as panelas penduradas acima da pia que ela fazia questão de exibir de tão limpas e polidas.
Saiu de porta a fora, descabelada e sem dente que mais parecia uma assombração.
E o alvoroço e a bala zinindo no meio da noite, quase que mata dona Carlota do coração.
Na pontinha do pé saiu com um pé na sandália e outro no sapato. Na correria nem viu esse detalhe. Abriu a porta. E foi escorregando de porta a fora até chegar na calçada.
Cadê o povo? alias a multidão que fez com que ela acordasse e sair feito um zumbi?
Olhou pra um lado, olhou pra o outro, e na rua não existia uma alma viva para lhe contar o que aconteceu ali! Só o silencio, o vento e o clarão da lua cheia e aquela marmota no meio da rua, quer dizer ela.
Depois de levar o maior susto da sua vida que deixou o seu cabelo espetado parecendo palitos, outra bomba e tiros e mais tiros e eu sei lá se eram de balas de borracha, sei apenas que era o barulho da tevê do vizinho da Dona Carlota, ligada no volume máximo vendo um filme de bang bang, daqueles do velho oeste.
Correu pra dentro de casa fumaçando pra pegar uma vassoura e resolver essa questão na base da vassourada. Quando de repente sua filha acorda e encontra a mãe naquela situação pronta pra guerra. Tomou a vassoura e lentamente levou a Dona Carlota pra cama e não deu cinco minutos e estava ela roncando de tão profundo era o seu sono
No dia seguinte não lembrava de patavinas nenhuma, ou se lembrava não comentou. É que a dona Carlota era sonâmbula.
E via coisas que qualquer um duvida. Até eu mesma.
Autor: Maria de Lourdes
Eu vou te dizer algo,
você pode me botar pra fora e me deixar
descalço na rua…
mas me tira, me tira desta miséria.
Andar na lua,
Dançar no vento
Girar na rua
Rodopiar na chuva
Alcançar o mar.
Despertar nas ondas
Abraçar as flores
Brindar,
Sonhos, vida.
Segundos que se vivem
Momentos que se vão
Pensamentos
Rodopiar nas neves
Escorregar na areia
Atravessar rios,
Amar, amar e amar
Escancarar o riso
Cantar,
Fazer poemas
Falar em versos
Tocar o sol
Viajar,
Nas nuvens
Alcançar o mar
Ser poeta
Poesia,
Ganhar teus olhos
Se entregar
No ar.
AVENIDA GUARAPIRANGA
ANDANDO PELA RUA,
PENSANDO NO PRETÉRITO,
COMPONDO E ASSASSINANDO A MÉTRICA
SEM RESPONDER A INQUÉRITO.
NO CÉU, A COR CINZA ME ADVERTE:
HAVERÁ CHUVA, HAVERÁ ENCHENTE.
NÃO É PIOR DO QUE CHUVA DE CANIVETE,
MAS VAI DESOLAR MUITA GENTE.
OBSERVO MUITOS INDIVÍDUOS
PRESOS E ESTRESSADOS EM SEUS CARROS,
CAUSANDO UM TRÂNSITO MALDITO
E VIVENDO RESIGNADOS.
CAMINHANDO E REFLETINDO SOBRE MEUS IDEAIS,
A CADA DIA QUE PASSA ME EDIFICO MAIS E MAIS,
SEMPRE MELHORANDO MINHAS RELAÇÕES SOCIAIS
E DESENVOLVENDO MEUS VALORES MORAIS.
SOB A PONTE, A ÁGUA DO CÓRREGO CORRE, POLUÍDA.
É COM ESTE TIPO DE IMAGEM
QUE A REALIDADE DA PERIFERIA É CONSTITUÍDA.
SÃO MUITAS AS FAMÍLIAS
QUE TÊM SUAS CASAS DESCONSTRUÍDAS,
MAS MESMO ASSIM VÃO À LUTA
PARA CONSEGUIR MUDAR DE VIDA.
REFLITO SOBRE AS JORNADAS DE JUNHO
E O POVO NAS RUAS;
SOBRE A LUTA DO MOVIMENTO MÃES DE MAIO
CONTRA A JUSTIÇA NULA.
ESTOU INSERIDO NUMA SOCIEDADE INJUSTA,
MAS NÃO ME ABATO:
PERIFERIA NÃO SE CALA,
PERIFERIA LUTA!
No trabalho, na vida virtual, na escola, na rua,
não importa o lugar, encontramos o orgulho e o egoísmo,
exterminar estes vícios humanos é primordial para a felicidade.
Creio que estes argumentos pífios servem de alimentos para os fracos de espírito.
Os outros no qual quero estar inserido,
tem paz interior.
O Roto e o Rasgado
O roto e o rasgado, cheios de pompa,
desfilaram na rua, vestindo ilusão,
juravam ser linho, juravam ser seda,
mas eram chita, sem cor, sem botão.
A casinha escancarada, um vento levava,
nem tranca, nem fecho, nem nó que parava,
mas na prepotência se achavam reis,
de um trono de trapo, sem lei e sem vez.
O poliéster? Bah, que vergonha!
Coisa de pobre, de gente sem luxo!
Mas enquanto a seda rasgava sozinha,
o tal do poliéster seguia no uso.
Fofoqueiros de esquina, juízes do nada,
sentinelas da vida alheia, sem falha,
apontam os dedos, gritam sem medo,
mas escondem a casa caindo na vala.
Seus tetos de vidro já trincam sozinhos,
suas falas são ecos de um grande vazio,
mas seguem no palco, de rostos finíssimos,
fantoches do nada, num circo sombrio.
O lugar, a rua, a cidade pouco importa.
Desde que seja ainda nesta vida.
O nosso encontro.
Dois corações.
Que se buscam.
E perseguem com coragem, através do tempo, e de outras vidas.
Escrever uma linda história.
Para que o sentir não fique no "e se".
Mas que se torne real.
Como o amor, que é imenso.
E que muito em breve, nossas chaves abram a mesma porta.
Pois ali será o novo endereço da felicidade.
.
Precisamos sair da varanda e às vezes levantar da cadeira para enxergar a vida do outro lado da rua.A Vontade de viver a última gota que me resta sempre foi o meu desejo, listei inúmeras razões para estar aqui.
Muitos dirão contrário daquilo que você um dia gostaria de escutar mas só cabe a você ouvir porque tem coisas que só você vai poder fazer ninguém vai entender e talvez muitos vão criticar não importa, existem poucas qualificações exageradas e uma delas é saber o que você quer,não importa a idade que você tenha o que importa é o escancaramento da janelas da alma para olhar para vida de uma forma extraordinária.
Marcilene Dumont
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