Poema de Outono
OUTONO
No cair das folhas de outono🍁
Deixa que os meus silêncios te falem
Deixa que a minha dor se esconda
Deixa que a minha solidão te procure
Deixa que as palavras se tornem carícias
Deixa que a minha voz vagueie muda
Num sonho coberto de amor
Como no outono,
Folhas caídas no chão,
Cores mortas,
Sempre em estação,
Primavera veio pra agitar,
E cores vivas para alegrar.
Vida Contrária
- Era inverno, ou talvez outono. Ainda morava na Europa e era um dia como qualquer outro. Estava frio e voltava da escola quando uma idosa caiu em frente ao banco, por onde eu passava naquele momento. Mesmo sabendo que ela precisava de ajuda, ignorei a situação e segui o meu caminho, com um grande aperto no peito, sabendo que fiz o errado. Felizmente, ao olhar para trás, reparei que um homem ajudou-a a levantar, suspirei de alívio.
- Este ano, estando morando no outro lado do oceano, deparei-me com a mesma situação. Mas agi de outra forma. O engraçado é que a senhora disse "Eu não preciso de ajuda, isso sempre acontece.".
ARTESANATO 1
O artesanato é a primavera,
O artesanato é o inverno e outono,
O artesanato é o verão,
O artesanato é o dia e a noite.
Com o artesanato esqueço as tristezas e mágoas.
A minha vida fica a cada dia,
Mais repleta de alegria,
O artesanato é o dia,
O artesanato é o sonho,
O artesanato é o amor
O artesanato me enche do amor de Deus.
Registrado na Biblioteca Nacional.
Quando as folhas caem, infelizmente, para baixo,
Quando os ventos do outono estão soprando,
Eles não se sentir triste, porque eles sabem,
Uma nova vida vem a aurora da primavera.
O Tempo é Do Amor!
Não
importa
o tempo...
Que seja:
outono,
Primavera,
verão
ou inverno...
O amor
permanece nos
aquecendo sempre!
Tu
foste o
meu outono...
Que se perdeu.
Caiu...
Deixou que o vento
te levasse de mim.
Mas novas
primaveras virão...
E jamais irei passar
um inverno
sem um doce
amor de verão!
Gerúndios de outono
Vou estar tentando escrever a minha lenda
De prenda nada. Preciso preservar a minha
fé
Vou estar redesenhando o meu destino.
Desatino. Não sou nem mesmo desenhista.
Vou estar reconstruindo a minha estrela.
Sem brilho que se apaga dia após dia.
Vou estar bebendo meu último cálice derivativo
Do sacrifício que eu escolhi para padecer.
Vou estar soltando todos os bichos presos
Dentro do meu ser pequeno e intempestivo.
Vou estar decifrando meu enigma.
De não ser nem de longe o que sonhei.
Vou estar navegando entre as almas
Sonâmbulas que giram em torno de si mesmas.
Vou estar aqui neste lugar
Gerundiando e cometendo neologismo
No meu tempo de outono
Pra ver se acaba o meu abismo.
E no infinitivo possa a minha primavera retornar.
O medo...
Da minha janela,
neste tarde de quase outono,
descortino a rua.
Vejo os passantes
em sua diversidade:
multidão de rostos díspares,
complexidade de sentimentos
quase esmagados
pela noite que se aproxima.
Sinto que o meu medo
se fundo no medo
dos meus semelhantes,
percebo que os meus gestos
misturam-se aos movimentos dos homens,
e, que o meu espanto
junta-se ao assombro dos fracos.
Leio o inconformismo nos rostos cansados,
como se o peso do fardo
fosse algo demasiado às forças individuais
Parecemos itinerantes de um percurso surrealista
imposto à revelia
e, estúpidos, esperamos a barca de Caronte.
Ela só quer alguém que a faça sentir no outono, na primavera...
Que a faça esquecer que um dia foi triste..
Alguém que fale com ela, enquanto dorme em teus braços...
E que quando não a entender apenas a beije sem censuras...
Alguém que compartilhe um café..
ou porque não..
a vida???
;..
Assim como é preciso deixar
as folhas caírem no outono,
pars que novos bbrotos ressurjam,
nas próximas estações,
também o nosso coração
precias estar liberto
de velhos preconceitos,
rancores e desavenças,
par que possamos nos tornar
pessoas mais felizes e abertas
a novos sonhos e ideais...
mel - ((*_*))
Seja bem-vindo Outono!
E as folhas de Outono, espalham-se pelo
chão, num doce abandono...Dando Adeus
aos sonhos de Verão.
Bem-Vindo, Outono!
Legítima Estação dialética
que teu verde teimoso das folhas que ficam
e teu amarelo caduco das folhas que partem
recebam o plantio de rosa que chega
e a luta do vermelho que brota
O outono cobre o jardim com seu manto de solidão,
e expressões tristes se formam nas faces dos que acreditavam.
Com um olhar estático, encaram as folhas perdidas no chão,
notando que também perderam o que mais amavam.
A constante cromática germina no céu dos personagens,
que deleitam-se em guerras, e sofrem na paz,
contemplando sua velha e falsa salvação,
enquanto conservam o ciclo do quadro em transformação.
O inconstante procura seu ninho acromático,
onde os anjos entregam-se a pecados angustiantes.
Pinta o amor com sua paleta gradiente em vermelho,
cujos tons há muito tempo deixaram de ser vibrantes.
Marcados por pincéis finos que deixam rastros,
as obras moldam-se ao meu bel-prazer.
Satisfazendo-se com a opressão iminente,
pois aos seus pintores devem obedecer.
VARANDO A MADRUGADA
Já sinto o outono!
Uma aragem mais branda vem chegando,
entrando pela janela semi aberta.
Ouço as rhapis da vizinha
farfalhando suas folhas
bem de encontro ao muro que nos separa.
Em breve elas estarão dançando sem timidez
ao som da música do vento...
mel - ((*_*)) 24/03/2016
soneto do primeiro outono
às estações, diga-se de passagem
digo que podem passar
já que contigo o que sempre resta é aprendizagem
não estarei mais aqui se um dia isso terminar
ainda que demorem a passar as noites sem a tua presença
ainda que a distância tente insistir em indiferença
ainda que as semanas resultem em descrença
é em ti que eu vou estar pensando,
com saudade daquilo que ainda nem aconteceu
é o nosso contato o que eu vou estar imaginando
inspirando tua expiração e concluindo que eu quero, sim, ser teu
passem, sim, mas passem devagar
para que cada segundo a gente possa aproveitar
vou usar o clima do outono como desculpa pra não passar um dia sem te abraçar
OUTONO CURITIBANO
Janelas escancaradas
para o sol da manhã.
Céu sem nuvens,
todo azulzinho....lindo!!!
Brisa sutil, só falta o mar...
Dia de outono
anunciando o inverno
que breve virá...
Cika Parolin
As cores vibrantes se vão ao final do verão
As áridas noites de outono secam as
lagrimas da linda cerejeira, e restam apenas folhas secas.
Mês a mês, aguarda, silente, sem cores, sem vida.
Assim também é a vida da senhora frígida,
que há muito não ama ninguém,
e esquece-se das tardes lindas que um dia teve,
e aguarda, silente, sem amor, sem vida.
O jovem virtuoso descontente com o presente,
prende-se no futuro, passa a vida desbravando o novo,
mas enfim, ficará velho, frágil, solitário, e perderá o tempo, aguardando, silente, desesperançoso, sem vida.
Não se sabe ao certo o que aguardar, mas aguardamos diariamente, até que tudo se vai como se nunca tivesse havido, e perdemos o tempo de viver, amar, gostar, perdemos o motivo de existir.
Assim é a condição humana...
"Abrem-se as cortinas para mais um lindo dia de outono"!
O céu de um azul único, a brisa leve,
o cheiro característico das folhas se desprendendo
das árvores... são mensagens da natureza, dizendo-nos
que é período de recolhimento e de preparação para os
dias frios mas, não menos belos, que se aproximam...
Sensação que preenche o coração de esperança e
traz a certeza de que a existência é como as estações que
se sucedem e, cada novo acontecimento vem carregado de
lições que a mestra vida quer nos ensinar.
Cika Parolin
REFLETIR
Nacos
de sol
ainda
douram
a cidade...
os dedos
do outono
alisam
as rugas
do entardecer -
e o refletir
do poeta
voa
para
a imensidade!...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
