Poema da Liberdade
**Não olhar para trás**
Ao escolher não olhar para trás, abraçamos a liberdade de viver sem carregar o peso de erros e decepções passadas. O passado traz lições, mas não deve ser um fardo. Cada passo à frente representa um novo começo, uma chance de redirecionar nossa trajetória e focar no que realmente importa. Aprender com o que ficou e seguir adiante exige coragem, mas essa escolha abre portas para novas oportunidades e experiências. Confiar que o melhor ainda está por vir nos fortalece e nos dá energia para construir o futuro que desejamos.
"Romper as correntes da sociedade é um ato de coragem e liberdade. É reconhecer que as cadeias invisíveis que nos prendem são frágeis e podem ser quebradas.
Essas correntes são feitas de:
Opiniões alheias que nos definem.
Expectativas que nos limitam.
Normas sociais que nos sufocam.
Pensamentos limitantes que nos aprisionam.
Mas, quem nos dá o direito de nos prender?
Somos nós mesmos, com nossa aquiescência e medo.
Romper essas correntes é:
Desafiar o status quo.
Questionar a autoridade.
Ser autêntico e verdadeiro.
É um processo doloroso, mas libertador.
Exige coragem para enfrentar o desconhecido.
Exige força para resistir à pressão.
Exige sabedoria para distinguir o verdadeiro do falso.
Mas, o resultado é:
Liberdade para ser quem você é.
Liberdade para pensar o que você quer.
Liberdade para viver como você deseja.
Não é fácil, mas é possível.
Rompa as correntes que o prendem.
Descubra sua verdadeira essência.
Seja livre."
Você sempre, e para sempre, estará presa em meus olhos. E não há liberdade que eu deseje para este olhar. Pois em cada piscar, em cada instante em que o mundo passa despercebido, é você quem preenche o vazio, ilumina os recantos da minha visão.
É uma prisão onde a única sentença é o amor, onde o único consolo é a sua imagem, que dança entre a luz e a sombra das minhas lembranças. Não importa o tempo, nem as distâncias: cada detalhe seu vive em mim, guardado como o mais precioso segredo que meus olhos jamais se cansarão de ver.
Luto! Luto por quem luta e morre por liberdade,
por aqueles a quem ama...
Dedicado a Thainara Vitória Francisco Santos
Agradeço à liberdade desprezada e apreciada pelas pessoas vazias.
Sim, os vazios! Não vazios de sentimentos, mas de objetivos.
Tomados pela corrente do anseio, angústia e a repreensão da liberdade. Consumidos pela amargura e desprezo pela existência; questionadores da vida e admiradores da morte.
Enojados pelo egocentrismo e receosos pelo amor! Revitalizados pela neutralidade e antipáticos pelos ignorantes, mas fragilizados diante do início de uma liberdade.
Num sonho distante
Vejo em minhas mãos
O desejo de vencer
Sentir a liberdade
Abraçar a vida
Andar de mãos dadas com a alegria
E ser melhor amigo do amor.
A maior prioridade é a gratidão.
A maior liberdade é entender que podemos nos libertar todos os dias.
Todo início de dia é recomeço, mais nem todos finais de noite é o fim.
Quê o eterno nos dê serenidade e clareza para ter sabedoria,
E que me conduza humilde, para entender tudo que eu não saiba.
Ouvir é melhor que conduzir um diálogo! Sejamos ouvintes.
Fé sempre
É uma dor imensurável,
Uma tortura indomável,
Enquanto tomo meu café,
Ainda na liberdade da minha casa,
Seu sorriso ainda mora comigo,
Aquele, não só com os dentes à mostra,
E sim, aquele que fecha os olhinhos, até o azul desaparecer,
A riqueza de te olhar dormir,
Te ver acordar naquela preguicinha boa,
Passar a mão no seu rosto,
Te deitar em meu peito,
Parece que naquele momento,
Meu mundo para,
Num cafuné sinto tudo... Sinto nada,
Entrelaçando meus dedos em teus cachos vastos,
Brilhantes, dourados, macios,
E ainda é só o primeiro dia...
E que saudade é essa que corrói?
Eu te amo,
E nesse choro que ainda que sem querer,
É como faca fincada no peito,
Chega na alma,
E você faz muita falta.
Só é o primeiro dia...
Mas, que saudade é essa que me corrói,
Todo carinho, numa separação abrupta,
Meu bem...
Você é alguém,
Incrível,
Onde eu quero um dia poder dormir,
Acordar e ser estável,
Primeiro uma para cada,
Para que possamos ser o melhor para as duas...
Eu te amo.
O choro cai sem querer,
Como se esfaqueado meu peito,
Até chegar a Alma...
Você faz muita falta.
AMADORISMO SELVAGEM NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Democracia sem liberdade é oceano sem águas profundas; céu vazio, sem estrelas vivas; natureza que nunca fecunda. Estrelas sem brilho a pulsar, flores sem néctar divino, pétalas sem graça ou cor; um jardim sem destino. Arrebol sem policromia, justiça sem defesa ou voz, coração sem seus ventrículos, silêncio que nos deixa isolado, chuva sem gotas que caem, seca que rouba a esperança. Democracia sem liberdade, é governo que nos cansa. Tirano, bruto, arbitrário, sem ética ou devoção; transforma sonho em escárnio, oprime uma nação. Liberdade é essência, é alma do povo que avança; sem ela, a democracia perde o nome e a confiança.
Fazer administração pública não é tarefa fácil para curiosos. Amadores devem permanecer distantes da gestão pública. O ato de administrar exige foco, dedicação, compromisso comunitário e eticidade. As ações de políticas públicas precisam atender plenamente a todos os destinatários dos serviços públicos, especialmente os pagadores de tributos — os verdadeiros protagonistas do sistema. A ruptura da normalidade institucional pelo próprio gestor público é clara manifestação de rebeldia ao sistema de comandos. As ações do poder público só se justificam quando simétricas à finalidade social a ser alcançada. Opressão, indústria do ódio, desinformação e boçalidade são sinais inequívocos de fraqueza e de ausência de fatores que enobrecem a função pública.
Democracia e Liberdade: Um Canto Épico
Ó musa, desperta o brado altaneiro,
Que rompe o silêncio das nações cativas,
Canta o valor eterno e verdadeiro,
De vozes livres, fortes e vivas.
Democracia sem liberdade,
É oceano sem águas profundas,
Céu vazio, sem luminosidade,
Natureza estéril que não fecunda.
Estrelas sem brilho a pulsar,
Flores sem néctar divino,
Pétalas sem graça a murchar,
Num jardim que perdeu o destino.
Arrebol sem policromia,
Justiça sem defesa ou voz,
Coração sem vida ou harmonia,
Silêncio que nos deixa sós.
Chuva que não toca a terra,
Seca que rouba a esperança,
Democracia, quando erra,
É governo que cansa.
Tiranos brutos e arbitrários,
Sem ética ou devoção,
Transformam sonhos em escárnios,
Oprimindo uma nação.
Liberdade é chama que aquece,
A alma do povo que avança,
Sem ela, a justiça fenece,
E a democracia perde a confiança.
A gestão pública é saber nobre,
Não tarefa de curiosos vãos,
Amadores sem rumo, pobres,
Não compreendem grandes missões.
Foco, ética e compromisso,
São pilares da administração,
Servindo ao povo, sem submisso
A ambições que geram opressão.
Rupturas que ferem o Estado,
Rebeldia contra o bem maior,
Só revelam um fraco legado,
Onde o ódio se faz o tutor.
Ó liberdade, fonte divina,
Guia do povo em busca de paz,
Que a justiça sempre se destina
Ao futuro que a história refaz
Os sonhos
Aqueles imortais sonhos
Que nos guiam para a liberdade
Para o amor, para a vida!
Aqueles imortais sonhos
Que nos enchem de esperança
De calma, de alma.
É deles que me preencho
Toda vez que a tristeza
Se demora.
Espanto-a logo, me revisto
Dessa armadura brilhante,
Dessa ternura formosa,
Dessa insana sensação
Que é sonhar!
Ao longo da vida os sonhos nos perseguem
Uns gritam dentro da gente, nos embalam,
Nos fazem viver,
Já outros, miúdos e sem forças desaparecem
Abrindo lugar no jardim das minhas sensações.
Sou um jardim e planto nele
Deliberadamente o que eu quiser!
Já fui eterna sequidão
Hoje, floresço.
Não permito mais ervas daninhas,
Espinhos e cactos,
Só flores no meu jardim
Só rego sonhos imperiosos
Só adubo esperanças leves.
Os sonhos são asas,
Nunca me perderei!
Siomara Spineli
O medo de pensar por si mesmo fez mais escravos do que qualquer corrente. A liberdade começa no instante em que alguém ousa perguntar:
- E se tudo o que me disseram estiver errado?
A Prudência na Expressão do Pensamento
A questão não reside meramente na liberdade de expressão, mas antes na prudência de censurar, dentro de nós, aquilo que pensamos, para que não comprometa a solidez da nossa formação enquanto seres racionais. A palavra, quando irrefletida, pode tornar-se um instrumento de destruição ou contradição, fragilizando aquilo que buscamos edificar em nós próprios.
É certo que não somos perfeitos, mas a imperfeição não nos exime da responsabilidade de evitar o erro. Pensar antes de falar é um ato de consciência e de respeito pela própria razão. Refletir sobre o que habita no íntimo da nossa mente permite-nos discernir entre o que deve ser dito e o que, por prudência, deve permanecer em silêncio.
A lógica das nossas palavras não se sustenta apenas na sua construção gramatical, mas na coerência entre o pensamento e a razão que o orienta. Só há verdadeiro sentido naquilo que dizemos se, antes, tivermos pensado com clareza e profundidade.
Lisboa, 3 de Fevereiro de 2025
Pelas 1h41 da madrugada
Acolhimento ou Prisão?
Nem todo abraço é lar seguro,
nem todo afago é liberdade.
Às vezes, o toque é muro,
disfarçado de bondade.
O olhar que aquece pode prender,
o zelo sufoca sem perceber.
O que se veste de amor e calma
pode ser grilhão na alma.
Cuidado que embala, que envolve, que esconde,
pode ser laço que nunca se solta.
E o coração, em silêncio responde:
acolhimento que aprisiona revolta.
Amor liberta, deixa voar,
não encarcera sob pretexto de amar.
AetA
Assim sou
Com beleza e encanto
Liberdade lindo canto
Cada um tem o seu ninho
Assim se fez o passarinho
Fez a noite fez o dia
Com poder de dominância
Deveras ignorância
O homem com sabedoria
A sabedoria roubou-lhe a identidade
Perdeu sua liberdade,
Não pode mais voar
Justiça dos animais
O homem que sabe mais
Caca-se onde morar.
**"Liberdade Entrelaçada"**
Há um fardo que me pesa,
Um fio invisível que prende,
E mesmo enquanto respiro a promessa do amanhã,
Há uma sombra que me segue, uma história que não escolhi.
Me busco em reflexos turvos,
Entre as grades que foram erguidas em meu nome,
E o desejo arde como chama incansável,
Por algo que sempre parece escapar.
E se a liberdade não é dada,
Que seja então conquistada,
No toque gentil do vento,
Na escolha de ser mais do que esperam.
Pois sou mais do que sou,
Mais do que dizem,
E o futuro que construo com minhas mãos
Será escrito nas margens da minha pele.
E em cada passo que dou,
Revolto-me contra a prisão que querem me impor,
Como se liberdade fosse um sonho distante,
E não a essência que já vive em mim.
---
Esse poema ecoa a busca pela liberdade, a resistência contra a opressão e o encontro com a própria identidade, temas profundos na obra de Beauvoir.
Esse poema foi escrito por mim, inspirado nos temas que Simone de Beauvoir frequentemente explorava em sua obra, como liberdade, opressão e a busca por identidade. Ele não é de Simone de Beauvoir, mas tenta capturar a essência das questões filosóficas e existenciais com as quais ela se preocupava, usando palavras e estilo diferentes.
Na minha insanidade
Procuro liberdade
Respirar ar livre
Sem que nada me prive
Em meio a tantos pensamentos
O desânimo quer tomar conta
Cheio de lamentos
E a fraqueza desponta
Entre o certo e o errado
Apegando ao passado
E ao teu lado desejando viver
Todo dia o mesmo amanhecer.
O Equilíbrio do Progresso
No campo vasto da criação,
onde a mente voa sem fronteira,
liberdade e igualdade se entrelaçam,
como luz e sombra na mesma esteira.
A inovação precisa de espaço,
mas também de solo fértil e abrigo,
pois o talento não floresce ao acaso,
e sim onde há sustento e sentido.
Que o Estado seja o guardião,
não a muralha que prende a estrada,
mas a ponte que liga a ambição
ao direito de cada jornada.
Diversidade é uma riqueza,
a essência viva de uma nação,
quando cada voz tem o seu tom,
Tecemos juntos a inclusão.
E assim, entre o livre sonhar
e a mão que protege a esperança,
cresce um mundo a prosperar,
onde justiça e progresso caminham juntos.
Pela janela do quarto
Ouço o som do canto dos pássaros;
Faz lembrar da doce liberdade;
Sentir as vibrações e a compor recordações;
A vida por mais que desperte feridas;
Vejo-me encontrando cura a cada nova inspiração.
