Coleção pessoal de davi_martins_2

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⁠O amor gera, a morte tira, e o tempo preserva o que resta.
O sonho te faz persistir, ainda que a dor faça querer desistir.
Tudo é fruto de incerteza, a não ser a morte que certo virá.
Sempre viva, sempre faça, nunca deixe o tempo te magoar.
Passar por aqui é para todos, deixar seu legado é para poucos.

⁠Talvez te falte brilho,
ou aconteça fora do trilho.

Ó voz que exala fortemente,
pulsante ao peito veemente.

Sons do amor geram lembranças,
morte leva amados, tempo, heranças.

⁠As palavras vêm a me secar,
O fruto da mente a se encerar.

Vazio é a noite sem fim,
Dias distantes, flor do jardim.

Lições que temos nesse viver,
Ladrilhos na jornada têm que ter.

⁠Amor gera beleza em amor,
Puro, com vento em seu andor.

Saudade, a marca; n'alma, tristeza.
A linha desse tempo tem sua beleza.

Suor que escorre em seu rosto:
Colher uma parte, tempo exposto.

⁠Ato de amar é simples fazer,
o jeito mais gostoso de viver.

Amar é viver o sonho acordado,
linda poesia do passado.

Amor é fogo que arde na alma,
chamas da paixão que me inflama.

⁠As flores murcharam, pétalas caídas,
O orvalho molhando as terras feridas.

Do suor do guerreiro tem-se a vitória,
Lombo surrado, nem se valoriza a memória.

Violão guardado, sem valor, sem sua melodia,
Tal qual, faz falta o brilho do sol no meu dia.

⁠Dos sonhos, a forja, as vitórias,
Com as chamas fortes das memórias.

Noites em claro e intermináveis,
Marcas deixadas em guerras mentais.

Ah, se eu pudesse mesmo falar,
Hoje o amargo é doce ao paladar.

⁠A forja que procura, já reside em você,
De um tempo passado já pronto a florescer.

O vazio da mente onde a dúvida nos invade,
Pois na incerteza mora a pura liberdade.

Respire fundo, sinta a brisa dos mares,
cada sonho inerente como sua voz, de amores.

⁠Entre a dor fui formado,
Com rosas lindas, um legado.

Fonte de luz no meu viver,
Onde o escuro quis me prender.

Coração valente em meio à dor,
Sussurros gritados em meio ao amor.

⁠Na vida, tecemos cada fio,
Alegrias, dores, um desvio.

Memórias pulsam em nosso ser,
O que vivemos, o que é pra valer.

Um riso solto, um abraço forte,
Prendem-se à alma, desafiando a sorte.

⁠Prisão do Tempo

Escravos do tempo, do desejo em nós,
Frágeis alvos, vulneráveis, sós.

Nas ruas desertas da mente, o pranto ecoa,
Labirintos nos prendem, a alma magoa.

Com nós na garganta, a voz ainda ecoa,
Em canto que a prisão da alma assoa.

⁠Com lâmina de verbo, feriram,
Em nome sagrado, maldiziram.

Negando a bondade, a clemência,
Amarram'a alma em sombras densas.

Mas a aurora da graça desata,
As correntes da noite nefasta.

⁠Uma força me impulsiona,
lagrimas da alma emociona.

labrinto da mente, vozes ecoam
canção dos pássaros que voam

são como troco em pedradas
tristeza na alme pela farpas.

⁠O fruto do amor traz labor,
Um trabalho constante sem dor.

Amor é semente lancada ao campo,
É jornada tecida ao seu tempo.

Por amar sem medida, uns morrem;
Com sabedoria e amor, outros viveram.

⁠Lágrimas do fundo da alma
Dum rio profundo que clama

Lírios como a paz nos encantam
Frações de alegria que marcam

Lua linda me faz flutuar
Apesar da noite, sem magoar.

⁠A paz é conquistada com as garras,
com suor no lombo em meio a guerras.

olhos marejados de lágrimas falantes,
flores caídas nos campos aos montes.

no cume o frio da maldita solidão,
mente vazia frutifica dor no coração.

⁠A forja da vida te forma,
labirinto da mente, conforta.

Longo é o caminho, encorajador;
cada rosa, lindas pétalas da dor.

Lírio do vale, espada a brilhar,
duro da sorte é risco de amar.

Chama do amor.

No luar de uma noite, a chama arde,
Laços de desejos, preso em grade.
Paixão que ilumina, pura magia,
Corações dançam em frenesia.

Olhares profundos, ilusão tão densa,
Sussurros secretos em doce crença.
Fogo que queima, mas nunca se apaga,
No calor do instante, a vida se entrega.

Nos labirintos do amor, nos perdemos,
Em cada abraço, os mundos tecemos.
Vibrante e intensa, é o brilho da canção,
Em cada batida pulsa o coração.

⁠Nas linhas de arrancadas,
forjados fortes em pancadas.
Trilhas impulsivas, renovado,
vida marcada, processo cravado.

Dias longos escondem choro noturno.
Caminhos distantes, ranger de dor,
Espinhos que florescem sem cor,
Fogo fraco não incendeia labor.

Águas têm sua força e correnteza,
Armadilha cruel, ataque é certeza.
Luta-se, então, contra a dor atroz,
e nada tira de ti o teu louvor e voz.

⁠Profunda tristeza amarga o ventre,
frutos que destrói, destino eminente.

Amores não comprados traz felicidade,
Vergonha da vida mentir é mortalidade.

Brilho intenso tem o dia da vitória,
Florescem todos os campos da memória.