Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Ligue a navalha !
Tenho 66 anos,
meu primeiro poema,
eu nunca esqueci.
Tinha 9 anos, quando
o escrevi.
Ligue a navalha,
que eu paro de bater,
se não ligar, eu bato
até morrer.
Batia em uma lata,
para minha vizinha ligar
a navalha, pra que o rádio,
eu pudesse excultar.
Me lembro como hoje,
a sua mãe ordenado,
ligue essa navalha,
pra esse garoto,
parar de ficar batucando.
Linguagens
Prosa e poesia, o dilatado poema se molda nas vestes do poeta professor, em crônica tocadas em sons provensais, soa arte, reflexões e bravatas filosóficas misturadas por tudo em meio às expressões e insígnias simbolizando o viver em temporalidade.
Poema para a Tia "Eza,"
mulher forte e guerreira, amada e respeitada.
Sempre trabalhando,
seu pão amassando,
sua casa cuidando,
seus panos pintando,
seus filhos criando.
Sobrinhos cuidando,
esposo amando,
um bolo batendo,
cerveja fazendo,
Mãe auxiliando.
Roupa lavando,
torcendo e estendendo,
labuta correndo,
recolhendo e passando,
costurando e guardando.
Sempre vigiando,
chinelo voando,
nos aconselhando,
ensinando e amando,
exemplo....sendo.
Com Rosana sorrindo,
com Sandro dançando,
com Pierre abraçando,
com Dani beijando,
com Deus, servindo.
Assim caminhando,
vida seguindo,
prossegue louvando,
á todos cuidando,
feliz e cantando.
Dia amanhecendo,
tudo recomeçando,
segue sorrindo,
trabalho fazendo,
pouco descansando.
Te amo dizendo,
Ás vezes sofrendo,
dores sentindo,
lágrimas caindo,
mas não desistindo.
Te enaltecendo,
vou me retirando,
não me estendendo,
te admirando,
para sempre... te amando.
De seu sobrinho,
Marlos Vinicius Dallicani.
Poema furtivo
O poeta ao falar de si fala dos outros,
que cada um tem um quê do outro.
Tudo é como se fosse um amarrio de cordas,
seguidas, compassadas, continuadas.
O poeta ao falar dos outros fala de si,
que cada um outro tem um quê de nós,
cada um vive a vida alheia sem saber
e morre na morte do outro.
O poema, depois de lido,
torna-se impessoal, de todos,
ainda que impregnado de evidências da mão.
O meu seu poema dele não existe.
Remisson Aniceto©
UM POEMA
Tu, que este versejar, o teu nome chama
Que deixa a saudade suspirar pelos versos
Arqueja na alma em sentimentos diversos
Sussurrando nostálgica rima, denso drama
Nesta prosa poética onde o amor derrama
Diante da inspiração os sonhos submersos
O olhar, de olha-los, são desejos imersos
Em cada trova, sensação daquele que ama
Todo o amor qual andei sempre embebido
Pulsa no peito ao dizer-te em verso terno
O que sempre no meu amar teve contido
É a sedutora teimosia do encanto interno
Dum coração repleto, e pleno de sentido
Esperança, à espera do encontro eterno...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 setembro, 2021, 21’12” – Araguari, MG
TUDO NÃO PASSOU DE UM SONHO
O canto fez-se encanto
encantei-me
Das águas eu fiz um poema
As ondas se fez espuma
Quando as nuvens choraram
O mar transbordou,
Do encanto da natureza
Espanto...
De repente.
Da calma surge o encanto
Do riso o canto
Do meio do nada
A beleza
Silencio..........
De repente.
Surge o vento
Nos versos surge o reverso
Os olhos desfaz as chamas
Da paixão faz-se o amor
E do momento fez-se o esplendor
De repente
Tudo não passou de um sonho.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
O poema do amor !
Ah' tão linda e doçe ilusão
Motivo que quase sempre faz se sentir feliz o coração
Por amar o amor ,acreditei perdidamente em um mundo cheio de cor,sem dor .
Sem tals sofrimentos que o mundo dá.
Amar o amor ,é entender que a vida é feita pra se viver sorrindo .
Amar o amor ,é tentar amenizar do próximo a sua dor.
Amar o amor ,é acreditar na ilusão de um mundo justo !
Amar o amor ,é viver dias cinzas ,como se fossem dias de sol em pleno verão ,em um dia quente de quase 40°graus .
Em dias frios, tomo uma xícara de poesia para aquecer
Nas longas noites, um poema que converse, que seja prece, leve
Quando a chuva bate à janela, um poeminha que seja molhado, triste. Que me faça gotejar
Já quando penso em você, daí não há muito que fazer.
Tomo um porre de poesia para sobreviver.
DUALIDADE
Às vezes sou um verso inacabado
Em outras um poema inteiro
Sou silêncio
Também sou grito
Há dias que sou apenas uma nota
Em outros uma sinfonia
Posso ser cinza
Colorida
Nua
Ou vestida
Às vezes sou jardim
Ou só um botão
Acho que é melhor assim
Morreria se coubesse em um padrão.
Eu queria um poema bonito
Daqueles que deixam a gente feliz
Poema com cor
Cheiro
Com gosto de quero mais
Logo cedinho o encontrei descansando no fundo da xícara do meu café
Andando em uma calçada o vi no sorriso banguela de uma menina lambuzada de sorvete
Quando a noite caiu o encontrei dormindo a meu lado
Parecia feliz.
Repousando no travesseiro
Pão de Queijo
Um Pão de Queijo é um poema
que se come quente
a qualquer hora que se deseja,
Não existe ninguém até hoje
que tenha provado que se arrependa.
Arrumadinho
O Feijão Fradinho
é o feijão nascido
para o Arrumadinho,
Como se lê este poema
um bom Arrumadinho
sempre será servido
com Molho a Campanha
e Farofa de Manteiga.
Farofa
Farofa divina Farofa
brasileira és poema
que se come rezando
com um bom Feijão
e com tudo aquilo
que se põe na mesa,
Farofa divina Farofa
que sempre faz a diferença.
Neste singelo poema,
Expresso meu sentimento verdadeiro,
Um amor que cresce, que é puro e inteiro.
És a musa inspiradora, a razão do meu viver,
Amo você, para sempre e além do anoitecer.
o poema não chega
por mais que eu insista
por mais que eu exista
por mais ou menos
a hora é a guerra
e eu perco todo o meu tempo
quando penso demais.
Divino Sabiá-Laranjeira
pousado tranquilo
no Azevinho Pernambucano,
Leva o meu poema apaixonado
para o endereço sem engano,
Diz para o meu coração
que o amor existe
e está no meu plano.
Poema do Recomeço
No ocaso do nosso entrelaçar,
Despontam sombras no horizonte do amar.
Desvelamos adeuses, tecendo a despedida,
Mas nas cinzas do ontem, pulsa nova vida.
No crepúsculo das promessas não ditas,
Desprendo-me de mágoas, antigas feridas.
Palimpsesto da alma, recolho fragmentos,
Esculpo a esperança em novos ventos.
Desatamos os nós, soltamos amarras,
Palavras raras, como pérolas, semeiam as parcas.
Na penumbra do fim, busco o inédito,
Quero o novo, o inexplorado, o mágico.
Em cada lágrima, um cristal dissolvido,
Resetando a trama, que foi tecida.
Esquinas do coração agora redefinidas,
Entre-laces novos, promessas coloridas.
Nas veredas do reencontro, raro e sutil,
Encontro-me, reinvento-me, em busca do febril.
Na alcova do futuro, danço a dança da aurora,
Embalado pela melodia de uma paixão que aflora.
Espinhaço de Ovelha
com Aipim vira poema
na mesa para celebrar
da nossa gentil maneira
sulista e muito brasileira.
Um poema também é
um Linguado na Telha
para fazer o seu coração
bater forte e disparado,
Você me ama e me quer
a cada dia ao seu lado.
Rodeio sob o Poema-Processo
A nuvem é o grande
exemplo constante
de Poema-Processo,
Não sou meteorologista
e leio uma ou mais
de uma daqui de Rodeio
do meu poético jeito
o quê uma ou mais
podem sempre trazer,
Sempre que da janela
estática vejo a cena
se revelando mutante,
Declaro-me amante
da transformação alucinante.
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