Pobre
A paisagem veste-se de noiva
Os caminhos congelam
Pobre gado!
Desespera-se pelo estábulo
Da boca verte fumaça
Um sentimento
sentido,
O tremor
do minuano zunindo,
O milho,
doce alimento
Noite impiedosa
Um filete de lua
tremelica...
gelado.
Pobre sem dinheiro: A culpa é do governo e de todo mundo. Sou vítima da sociedade.
Rico sem dinheiro: Qual o próximo passo? Como agregar valor às pessoas e ser remunerado por isso?
"A ação mais difícil é transformar um pangaré (cavalo de pobre e difícil de domar) em Manga Larga Machador (cavalo de rico e obediente), mal comparando, podemos aplicar aos seres humanos; há muitos pangarés empacados (nem pra frente, nem pra traz).
Não existe nada mais Consolador para um pobre pecador quando ele compreende que não tem participação nenhuma no plano de salvação de Deus.
Não dá para ser rico e esperar que o resto do mundo seja pobre. E enquanto vocês nadam em abundância, o resto do mundo se afoga na miséria. Não é para ser assim.
O que difere o feio do bonito;
O pobre do rico;
O heterossexual do homossexual;
O deficiente físico do não deficiente;
Se todos tiverem a mesma mentalidade?
"Pobre não é aquele que não possui dinheiro. Pobre é aquele que não possui caráter."
Occultum Luciferus.
Pior pobre é o pobre que não reconhece a classe social que pertence.
Esse cidadão é pobre de espírito.
Bendita noite
Hora de soltar a raiva que tu sente desse pobre mundo
Que ama ver desgraça alheia
apaixonada pelo próprio orgulho
Que pisa em cacos, alma fraca
pra chegar no topo absoluto
Que faz dos outros seu escudo
Ave expurgo
Purifique todos, limpe pragas desse maldito mundo
Bendito seja aquilo que não tenha medo
de soltar seu próprio surto
Banhe-se do ódio, faça do seu cúmulo o abismo absoluto
Ave expurgo
Maldita noite
Boa pra alimentar demônios que no dia passa fome
Se o gato mata rato pra se divertir, por que tu se esconde
Leões perdem a majestade
quando as hienas vem cercando aos montes
E o consome
Malditos somos
Mentimos, fingimos, pisamos em todos
aceite todos somos frios
Seguimos caminhos que levam o que eu quero
não o que eu necessito
Pensamentos de Maquiavel, se quer comandar
então seja temido
Um brinde ao nosso egoísmo!
Pobre menina,
Mergulhada na própria arrogância
Esquece que o mundo é grande demais para pequenos pensamentos e desejos tão mesquinhos
Esquece que acima dela está o imenso céu azul
Infinito e incomensurável
Ela gosta da melodia que toca em sua cabeça,
Embora repetitiva, sem sentido e pouco usual
Essa melodia é um sentimento,
E é isso que a faz amá-la
Pobre menina,
Cansada de verem esquecerem seu nome
Uma das coisas mais banais e simples que a difere
Seus sonhos descansam,
Estão de molho enquanto os desafios a atropelam, seguidamente
E a voz que ela gostaria de escutar
Não ressoa
Apenas ecoa no fundo da mente
Esquece que a saudade que chega por vezes tão dolorida
É só pra florir no peito
A primavera de uma lembrança que ficou esquecida
Hora Vil -
Vai alta a madrugada
no raiar da solidão
batem tristes badaladas
no meu pobre Coração ...
Dobram sinos cansados
da minha desilusão,
horas mortas, veladas
guardadas num caixão.
Tumba em que me deito
leito que não mereço
Alma sem jeito
Sonho em que pereço.
Nada mais me resta
nesta hora vil,
poiso a pena de Poeta,
choro e adormeço!
Empresários, banqueiros e artistas não vão transformar a vida do pobre, do trabalhador, do estudante. O brasileiro precisa abandonar a síndrome de inferioridade e votar nos seus iguais, pessoas de média e baixa renda. Filhos e filhas de pais ricos não foram ensinados a ter compaixão com os mais necessitados. Estelionatários que enganam nas igrejas vão continuar enganado, muda a fonte do dinheiro, no orçamento público mais fácil. A devastação econômica e a desigualdade social latente é fruto da idolatria do pobre com o rico. O pobre precisa votar no pobre. É triste ver como a pobreza não é atraente e não conquista, o capitalismo cooptou a política e isso parece irreversível.
Mentalidade miserável :
Vou parcelar tudo
Mentalidade pobre :
Vou guardar um pouco
Mentalidade média :
Vou investir um pouco
Mentalidade milionária :
Vou gastar e investir
Mentalidade bilionário :
Vou reinvestir tudo
Já foi há muito tempo que deixei de estudar
A família era pobre tive de ir trabalhar
Comecei na construção
Fiquei com calos nas mãos
Só eu sei o que passei
Três dias de escravidão
Eram muitos lá em casa
E dinheiro não havia
Mas eu trabalhador
Qualquer coisa me servia
Até de bar fui empregado
Estava sempre embriagado
O patrão um dia viu
E logo me despediu
Triste vida triste vida
Mais valia não nascer
Já fiz de tudo na vida
E não ganho para comer
Inventei umas canções
Um dia até fui gravar
Mas tinham mais de três tons
Já ninguém as quis comprar
Até fui arrumador
Já me chamavam parqueiro
Mas veio um vereador
Montou lá um mealheiro
Foi então que fui pedir
Para me alimentar
Mas ninguém me quis ouvir mandaram-me ir trabalhar
Triste vida triste vida
Mas valia não nascer
Já fiz de tudo na vida
E não ganho para comer
"Nem todo pobre vai para o Céu e nem todo rico vai para o inferno! Pois bastaria ser pobre materialmente para ter o passaporte para o Céu"