Periferia

Cerca de 253 frases e pensamentos: Periferia

Agradeço muito a Deus por ter nascido e sido criado na Favela, quebrada, comunidade ou periferia que seja, como querem chamar... E meu sonho é ir pro mundão e um dia poder voltar e fazer algo, algum projeto aqui bacana, alguma área de lazer, de estudo, cursos, facul e tals.

Inserida por GuiSoccerArt

Deus olhai o meu povo da periferia
É tanta gente triste nessa cidade
É tanta desigualdade desse outro lado da cidade
Mas eu tenho fé, eu tenho fé eu acredito em Deus
Olhai por esses filhos teus
Senhor
Ó pai senhor olhai o meu povo sofrido da
Periferia

Inserida por rapbrasilero

o corre é constante dia a pois dia o bonde cresceu
na periferia e hoje eu destaco na cena do funk cantando
somente apologia..

Inserida por MCADRIELfrases

Não vem achar que é fácil
Matar um leão por dia.
Não vem dizer que é frágil
A nossa periferia.
Minha vida sem regalia,
Na luta diária,
Não falha
O som que contagia.

Inserida por AldoTeixeira

Não quero passar nem muito tempo com a 'burguesia', nem muito tempo com a periferia. Quero estar com estes e aqueles tempo suficiente para mostrar-lhes meu respeito e falar-lhes de Cristo.

Inserida por anelisi

⁠A mídia capitalista coloca burguesia contra periferia, periferia contra burguesia, hetero contra gay, gay contra hetero, branco contra negro, negro contra branco, escravo contra escravo...

Políticas afirmativas foram feitas para reparar, mas a mídia usam para separar.

Inserida por I004145959

⁠Na periferia,
o braço do Estado oprime,
mas faz acreditar que reprime
o cidadão que caminha
carregando sua melanina
sem cometer um único crime.

Inserida por giovanimiguez

⁠Em qual periferia digital a sociedade te obrigou a viver?

Inserida por joanacavalcante

A Revolução dorme na Periferia

Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.

Inserida por JWPapa

⁠A periferia luta e sempre lutou com todos os problemas que nela afetam, porém, mesmo com todas às dificuldades, o nosso povo continua lutando com Fé.

Inserida por rodrigosantospoeta

⁠Seja elite, favela ou periferia.
O respeito é o mesmo!

Inserida por DrikaLopes

⁠Vazio!!!

Durante essa pandemia
não esqueça nosso irmão
quem mora na periferia
quem reside no sertão
e assim meu pai dizia
pior que a panela vazia
é o vazio do coração.

Inserida por GVM

MULHERES DA PERIFERIA
A mulher é uma obra sagrada, poderosa, bonita e de grande valor, não existe mulher, feia,
seja loira, branca, ruiva, preta, morena, galega,queimada ou de qualquer cor.

Não importa a sua pele, tribo, profissão, pobre, rica, classe social, trabalho e condição,
são todas obra do divino,bela flor,companheira e cabeça do homem,de Adão, foi o único
amor.

Viva as Socorros, as Goretes
as Marias, os anjos do recanto
da cidade, filhas, irmãs, mães de leite, de sangue,do coração e de todos os dias.

Guerreiras imbatíveis na arte do viver, driblam o preconceito e as adversidades, são elas, as Deusas de Ébano, "chamadas" de pretas, putas e pobres" da periferia da cidade,maldade...

Elas são autênticas honestas, inteligentes e verdadeiras, não
se incomodam com títulos, rótulos, fofocas, preconceitos
e outras besteira, são felizes, lindas e representam a mulher
brasileira. (Eron) João Pessoa.17/04/20.

Sou de opinião que cada nova escola inaugurada dentro das comunidades pobres violentas das periferias das grandes cidades brasileiras deveriam homenagear nossos heróis, os bons lideres comunitários, bons professores, bons policiais, que tombaram nas lutas de defesa para a não violência da própria comunidade.Parar com esta coisa de colonia imperial estrangeira homenageando figuras internacionais publicas, que nada tem haver com nossa historia, nunca visitaram o Brasil e nada fizeram para melhorar a nossa caótica e cada vez mais dura e violenta realidade.Devemos saudar e homenagear nossos heróis e demarcar com a legalidade e o vigor cultural constitucional todos os lugares re conquistados.

Inserida por RicardoBarradas

MARGENS

Gosto
De habitar
A periferia.
Prefiro
Extremos
Do que centros.
Me alimento de sarcasmos
Diante de ironias.
Prefiro
Os marginais
Do que beatos.
Palavras delirantes
Do que
Rezas
Vazias.

Inserida por SOLTAU

Rotina
“Bom dia,
Mais uma manhã se inicia,

O sol no céu e a polícia na periferia.

Helicópteros sobrevoando e as crianças pra escola caminhando.

Seis da manhã vocês não querem nem saber

O que pode acontecer? Só Deus pode saber.

Na prece de cada um “que eu não seja mais uma vítima, amém”,

A culpa é do governo que não enxerga o que há além,

Há amor e luta, sobreviver aqui é maior loucura.

O bandido vende seus bagulhos pelas de cem, mas os políticos lá do Plenário lucram também.

A TV ensina que somos maus: as pessoas de cor, os gays, os favelados etc e tal.

Não nos querem nas praias, não nos querem na Zona Sul,

Mas se eu der calote, chego até em Istambul.

Polícia, pare de nos matar porque é moda! Na hora cês não pensam, mas tudo que vai, volta.

Polícia do Estado é o veneno. Por que fazem isso com a gente? Não compreendo.

Tô cansado, tô exausto de ser tratado desigual por ser favelado.

As pessoas daqui não merecem seu respeito? Tô cansado de ignorarem nossos direitos.

Parem de nos matar, eu imploro, só queremos respirar!”

Inserida por brunodacham

FLOR DA PERIFERIA

Se eu fosse flor
Queria ser flor do caminho
Daquelas que não se vende
Ninguém se preocupa em molhar a raiz
Cresce fincada à terra
Entre espinhos e pedras

Se eu fosse flor
Não gostaria de ser rosa, orquídea
Ou um frágil lírio

Queria ser flor que nasce em ruelas
Em becos
Flor de periferia
Daquelas que passam despercebidas
Rejeitadas
Quando se percebe já se espalhou
Tirou forças da terra seca
Cresceu sozinha
Espalhou sementes

Já não adianta arrancar.

Inserida por elis_barroso

Amanhece o dia.
O dia amanhece na periferia.
Abrem se as janelas, das casas e barracões,
De tábuas e alvenarias
E começa um novo dia.

Inserida por GermanoGoncalves5

ANOITECER NA PERIFERIA
PARTE III – epilogo.

É chegada a hora, a tarde vai-se embora.
E o anoitecer vem chegando às periferias.
A noite vem se apresentando e, com ela, os transeuntes.
Passando de um lado para o outro, uns vêm das fábricas.
Outros vão para as igrejas e muitos já estão ingerindo geladas.

Inserida por GermanoGoncalves5

40 ANOS.

Porque muito se diz:
“A vida começa após os quarentas”.
E na periferia é assim, a periferia é assim.
Periferia, tiros.
Pá, pá, pá...
Sangue no jornal.
Abandono total.
Quarenta anos de periferia
Não era o que queria.
O que eu queria mesmo.
Era me mandar...

Inserida por GermanoGoncalves5

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