Pau
Dúvidas que permeiam sobre a minha cabeça:Será que a Paula Toller encontrou a fórmula do amor?...Paula Toller onde está você?
FULGOR DA VIDA
Na madrugada escura,
de uma rua estreita...
Explode um pau-de-fogo
... E um grito, projeta-se, sobre...
O beco macabro, de um momento fúnebre,
marcando o ultimo tíc, tác de um peito
dilacerado.
Uma bala e duas lagrimas rolam...
E sobre o leito de uma dor finda,
o arrependimento tomba apagando
o ultimo fulgor, de uma triste vida.
Nesse ínterim...
Como se fosse lençol de uma branca
mortalha... Brada o silencio sufocado
sob, o ultimo sopro da estupidez...
E os olhos, se enchem de nevoa branca,
impregnado de frio e de tremor, de uma
alma, que nunca foi aquecida,
pelo fulgor da doce vida.
Antonio Montes
Santo do pau oco é aquele que, de santo, só tem a casca; por dentro, esconde vícios em sua alma opaca. Mas lembre-se, a verdade sempre achará uma brecha, e a falsidade do santo de pau oco, a luz da verdade despeja.
Não há quem não conheça um tipo assim...
Autenticos caras de pau, descarados, e que adoram laranjas e pizzas...
Em Brasilia então...
Quando chegarem as eleições, não se esqueça disso, e veja bem em quem
votar, não permitindo a volta da corrupção desenfreada...
CERTOS TIPOS DESCARADOS
Marcial Salaverry
Chama-se uma pessoa sem caráter, de descarada,
que se esconde no anonimato,
quando faz coisa errada...
E os especialistas nesse ato,
são os políticos em geral...
Desviam o dinheiro público,
e nunca se dão mal...
Para se esconder,
sem nada temer,
qualquer um deles arranja
alguém a quem chamam de laranja...
Sua conta na Suíça cresce,
e a pizza aparece...
E para descobrir a chefia,
é uma tremenda agonia...
Eles ou elas, nunca sabem de nada...
Só os "aloprados" são os mutreteiros...
E a mão mandante continua escondida,
sempre contando com a ajuda
de "julgadores" mais corruptos ainda,
que participam ativamente de certas jogadas,
soltando quem deveria estar preso...
O sonho de cavalgar
Desde muito pequeno
Em seu cavalo de pau a trotar
imagina ser bravo guerreiro
seu inimigo derrotar
Corre aqui , tropeça ali
Vagueia pela casa inteira
sem nunca se dar por vencido
imagina o inimigo banido
Assim cresce o garoto
disputando com a irmãzinha
o maroto cavalinho
deixando nervosa , agitada
e preocupada a mamãezinha
Assim crescem os dois
inseparáveis irmãos
vencendo todos seus medos
numa brincadeira de emoção
Cresce o garoto ,
cresce a irmãzinha
Um cavalo de verdade
Sonham os dois cavalgar
Na fazenda do vovô
seu sonho vai se realizar
Um verdadeiro animal
toma o lugar do cavalinho de pau
Lá vai o garoto feliz
montando seu cavalinho
Seu porte não é de aprendiz
Quer logo mostrar coragem
compartilhando a montaria
com a inseparável irmãzinha
Pé no estribo
Rédea firme nas mãos
Sai devagar a trotar
Para depois em seguida
No galope se aventurar
Lá vai o garoto feliz
montando seu cavalinho
Vai ganhando confiança
Neste novo companheiro
Que acaba de ganhar
editelima/ 2020
Se de repente lhe der aquela imensa e dolorida vontade de "chutar o pau da barraca", de "jogar tudo para o alto", acalme-se e pense: se chutar o pau da barraca, que não tem culpa do seu estado de espírito, você terá que recolhê-la e, além disso, depois você terá que rearmá-la se não quiser ficar ao relento. Jogar tudo para o alto também não resolverá, pois tudo de pesado que subir poderá desabar sobre a sua cabeça com um peso muito maior; e aquilo que faz mal de forma aparentemente leve não terá peso suficiente para subir. Continuará sobrevoando a sua consciência.
O que precisamos fazer é aprender a conviver com o que temos, sem dar a atenção desnecessária ao que não vale a pena, ao que não nos acrescenta nada de bom, deixando de lado as inutilidades e o lixo. Afastando-nos sutil e educadamente, até daquilo de ruim que nós mesmos atraímos pra nossa vida, mas afastar sem agredir e sem carregar conosco as mágoas que tentam nos impingir. Tudo e todos que passam pela nossa vida deixam alguma herança para o bem e para o bem. Cabe a nós decidir o que aceitar.
Chutar o pau da barraca é coisa para os fracos. O negócio agora é meter o pé na coluna central do edifício. Quem derrubar primeiro ganha. E, quem vencer, terá que sobreviver quebrado.
Chutar o pau da barraca coisa é para os fracos do passado, da época dos acampamentos. Hoje, a maior demonstração de virilidade é chutar a coluna do edifício e correr para não morrer soterrado. Detalhe: com o pé quebrado, se conseguir ou não fazer desmoronar a estrutura.
Chutar o pau da barra é coisa para os fracos da minha geração de acampamento. Hoje, para dialogar com a geração Z, com etaristas, mercantilistas, e geração nem-nem; às vezes, é preciso chutar a coluna do prédio. O problema é quebrar o pé e ter que correr para não morrer soterrado.
Do chão sofrido, com a poeira batendo no rosto, eu lembrava cada gemido do velho pau de arara. Era sede e dor, fome e desespero, e mesmo assim, no meio de tudo — um sorriso teimava em durar quase o dia inteiro.
Olho pela janela
e o mundo respira devagar.
O vento conversa com as árvores
e o tempo parece pausar.
Há silêncio no céu cinza,
há promessa no raio de sol,
e aqui dentro,
uma alma que aprende a enxergar.
Não vejo só ruas e nuvens,
vejo memórias, vejo paz.
Vejo a vida dizendo,
com doçura: “ainda é capaz.
Do chão sofrido, a poeira batendo na cara, eu lembro de cada gemido do velho pau de arara.
Era sede e dor, fome e desespero, em meio a tudo um sorriso, que durava quase o dia inteiro.
Nossa pátria adorada,
Nossa terra amada,
salve o Pau Brasil,
Salve,
Ei,
Viva o Pau Brasil,
Salve a vergonha nacional,
Salve-nos,
Quatro pedaço de pau
Sob o céu azul
Levantei quatro pedaço de pau
Pus um teto azul do céu
E nela com a família eu entrei!
Fui caçar no mato o que comer
Num rio um peixe eu fisguei...
Lá fora uma fogueira acendi
Pra do frio nos aquecer,
E o peixe também assei
A família chamei ao ar:
- Venham comer!
E todos felizes vieram ceiar
A cabana chamei de casa
Ainda de olho na brasa
Uma canção eu cantei
Levantei as mãos pro céu
E ao meu Deus feliz, agradeci
Para muitos, tudo isso é muito pouco
Mas, um dia já fui ambicioso e louco,
Estressado e na soberba me perdi
A família o dia inteiro
Viviam brigando por bens e dinheiro
Foi então que decidi...
E de tudo me desfiz
Larguei tudo da cidade grande
Pra's minhas raízes eu regressei
No mesmo lugar onde nasci
Ganhei a liberdade
Redescobri a felicidade
Abracei a terra de tanto verde
E na natureza me refiz
Quem diz que sou santo do pau oco,
que sou falso e que sou anormal,
não me conhece nem um pouco
e tudo o que diz está errado.
É que santo não tem pau:
nem oco, nem recheado.
Estou pensando nos políticos !
Estou pensando nos políticos,
tremenda cara de pau.
Desce bielas e sobem sarjetas,
apertam as nossas mãos,
dão beijos e abraços.
Depois de eleitos, nos pirraçam,
com tantos impostos para pagar
agora me digam: Quem vai nos ajudar ?
A panelinha já está fervendo,
fazem promessas que nunca irão cumprir.
Depois de eleitos seus assessores nunca irão
deixar, na porta do gabinete você se aproximar,
alegando que o seu candidato não estar.
Nos pleitos vejo muito beijos e abraços,
andam com o povão, bebem água em suas canecas, tomam cafézinho e aceitam até tira-gosto, depois o que eles fazem ?
Lavam bem às mãos e esfregam bem o rosto.
