Passarinho Assustado
Não nos basta a liberdade se não temos as condições necessárias para sermos livre. O sistema nos acorrenta a submissão, sonhar com a liberdade por rebeldia nos prende a consecutivos erros, ate cair em si, na depressão. O passarinho livre tem que buscar a comida todos os dias mas o de gaiola, não.
Chegou abril, então vamos lá,
nos abrir, falar.
Abrir os olhos,
brilhar o olhar.
Os ouvidos,
escutar.
Abrir espaço,
Respeitar.
Abrir os braços,
lacear.
Abrir um vinho,
conversar.
Abrir as mãos
Acarinhar.
Abrir a boca,
Beijar
E a cabeça
Pra pensar
E todos ninhos, luzes, passarinhos
Abrindo todos os caminhos!
Assim sou
Com beleza e encanto
Liberdade lindo canto
Cada um tem o seu ninho
Assim se fez o passarinho
Fez a noite fez o dia
Com poder de dominância
Deveras ignorância
O homem com sabedoria
A sabedoria roubou-lhe a identidade
Perdeu sua liberdade,
Não pode mais voar
Justiça dos animais
O homem que sabe mais
Caca-se onde morar.
"Quando não há água, quando não há terra, quando não há quem tire a semente do sol, a única esperança dessa semente é orar para que um passarinho lhe coma."
Voe...
Voe porque a tempestade sempre fica,
quem passa por ela é você.
Voe...
Voe e se defenda
bata teus versos contra os que
te querem engaiolar.
Voe...
Voe e se proteja.
A armadura do passarinho é a asa.”
Asa de um lado só
Só tenho uma asa.
Um lado mudo de pássaro.
O céu me namora,
mas eu sou do chão.
Se tivesse duas,
voava em linhas tortas,
fazia rasantes no azul
e inventava nuvens novas.
Com uma só,
fico brincando com o vento,
sonhando ser passinho,
pés no chão e cabeça nos ares.
Quem sabe um dia,
no finalzinho da lida,
a asa murcha cresça
e eu, enfim, conheça o céu.
Minha asa pulsa,
como se já soubesse do infinito.
Uma asa é quase nada,
ou tudo — depende do corpo que sonha.
O poema que saiu andando.
Filho,
te inventei sem saber verbo.
Foste broto em meu osso.
Um punhado de manhãs dentro da minha carne.
Tu me viste antes de eu saber que existia.
Sabes dos meus escondidos,
dos meus becos sem luz,
dos passarinhos mortos dentro do meu silêncio.
Teu choro me abriu fendas.
Teu riso me pintou paredes.
Meu corpo virou pássaro sem asas pra te esperar.
Minha alma virou ninho sem entender voo.
Agora andas vestido de chão próprio.
Teu nome não me cabe mais nos dentes.
És árvore que me espiou por dentro,
raiz que virou rio.
Maior que eu. Melhor que eu.
A minha coisa mais bonita.
O poema que saiu andando,
descalço de mim.
E quando ficar rica engajada, chiiii, ninguém ouse segurar essa menina, nem pedra ou tropeço, mágoa ou inveja, ela sabe o que faz. Ela voa alto feito vento, e se perguntarem que passarinho é esse, difícil será a resposta, ela nunca fica parada, como identificar?
A verdade é que ela não é como os outros, enquanto tentam decifrar, ela já riscou o mapa e se foi. Com o seu jeito eloquente, a danada se esbanja, conquista até os corações desconhecidos. Eu tenho fé que ela vai vencer muito mais, e quando chegar lá? Que descanse as asas sob o sol do seu lugar. Afinal, felicidade é o destino de quem nunca deixou o medo voar junto com ela.
Incrível semelhança
Tão iguais, mais parecem clones
Mas mesmo assim são diferentes
Quero evitar quaisquer rumores
Sobre minhas visões descrentes
Vejo-lhe passar no ar, passarinho
Vejo-lhe perdido, longe do ninho
Tu até pareces uma fera selvagem
Sem o velho programa de viagem
Talvez tu até sejas um adolescente
Ofuscado pela sociedade decadente
Eu que não sei o que és de verdade
Quando o encontro aqui na cidade
Há muito em comum nos voos todos
Estão rumando ao longe, sem aviso
Acordo da ilusão dos outros sonhos
Quando mesmo o vento era preciso
Passe voando por mim, passarinho
Por favor: não tão alto, inacessível!
Passe e me mostre o seu caminho
Eu seguirei-o, isto é bem possível!
Azul como eu,
Azul como o céu,
Um convite para um sorriso,
Um abraço,
Um beijo sincero de saudade,
Falta pouco pra te ver,
A alegria e lembrança estão latentes desde o amanhecer,
Inevitável não olhar pela janela desse dia lindo e não lembrar de ti,
Do nossos encontros e reencontros, Ah como queria te ter em meus braços,
Como diria o Chorão...
Nem que for,
Só por uma noite,
Eternizando-te em poesias e memórias,
No amor que se estende pela vida, Sempre Blue.
Feito passarinho sem gaiola,
Mas, que nunca lhe faltará o ninho.
Os números da minha vida diminuem
de acordo com a cor dos meus cabelos.
Mas continuo criança, abro as asas,
viro passarinho e... VOO!
☆Haredita Angel
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