O Poeta e o Passarinho
Quão confusa é esta mente.
Um precipício é o meu coração.
Alma de poeta sempre está bagunçada,
mas não se interdita.
Todo bom poeta traz na algibeira das suas saudades uma grande musa. Aquela que foge dos seus dias, mas nunca deixa orfão as suas mémorias.
O carteiro e o poeta
Quando a lua reapareceu depois da ventania
Eu liguei o rádio e adormeci na melodia.
A batida na porta me levou a embriaguez
de mais um dia sem você e, a nossa insensatez
-Foi dona Maria, que pediu minha atenção
Trazia embaixo das axilas:
um envelope lilás, um crucifixo e, um pão.
Era você amor ,que mandava me chamar
Cê mandou avisar que a mainha adoeceu
As portas estão abertas ainda era todo meu.
Mas o rio que corre e em mim mudou a travessia
Eu agora sou poeta
Minhas asas procuram a ventania.
E,quando eu respondi : Maria......
Foi que tudo escureceu:
-Eu disse que não mais voltaria, que
não era mais sua e nem você mais meu.
Nunca mais foi noite ou dia, e Janaína enfureceu
Derrotou homens no mar e, a maresia escondeu.
Quando eu fui embora
A porta nunca se fechou
Eu ainda sabia,que era o mar meu grande amor.
Mas o rio que corre e em mim mudou a travessia
Eu agora sou poeta
Minhas asas procuram o ar
a ventania.
O melhor poema de amor não é orquestrado nos arranjos de um poeta, mas é vivido intensamente por quem escolhe dividir a vida é não apenas a cama.
simbiótica da poesia
arquipoética
a
arte
da vida
faz parte,
arteiro poeta,
a musa arquiteta,
maestrina dest’arte.
é arte que atura a forma,
o espaço, é o astro agora,
astrolábio a guiá-la ao norte.
a musa abusa da música
entoando a temática
pela matemática
na simbiótica
da rota.
nota.
fá.
do pensamento ao lábio onomástico do poeta,
destarte, a arte concreta do arcabouço tônico
na mão do arquiteto biônico na arte histriônica.
faz bem aos olhos e ao coração arquitetônico
humano qual regala o bom humor estrangeiro,
brasileiro-nipônico, carioca-paulista de brasília
ou de qualquer ilha, que maravilha de parnaso
a dar aso à asa do voador poeta-trovador, vaso
de flor de odorífico amor, às vezes atleta jônico.
às vezes desmedido atônito, menestrel, rei irônico.
o tudo, o nada, o prédio, o tédio, a alegria, a calçada
desregrada e regada, bem aguada, desperdiçada no tédio
do majestático prédio estático, extasiado altaneiro, compacto
brasileiro. arte que edita o seu valor hermafrodita e cosmopolita.
licença poética, social,
apoplética, especial.
cada arte com seu
menestrel
no intervalo
ao tropel cavalo.
bom senso do civil engenheiro
fiel companheiro de cálculo
preciso, quiçá, sem cálculo
no órgão renal, ao som do
órgão pascal, eclesial do
bem e do mal, o poema
entrelaça o todo da vida,
janela, lajota, vil janota
de dar nota na alegria
do tom maravilha, filhos
da musa, poética-poesia
denota qualquer bel heresia.
arte concreta, poesia herética,
fantasia frenética, fala eclética,
de cana, feijão cozido ao pimentão,
de cana libertina, liberdade assassina,
de velha jovem cega, menina, rico nobre,
de trabalhador honesto e pobre,
de jóia, de josé descalço, de joão,
se arquiteta o teto de toda criação,
movimentando-se pelo chão batido
sob asfalto no alto de seu sobressalto.
às vezes ao falso cadarço ao cadafalso.
o político, ladrão, traficante, nação pobre
nação que sobeja sobre velhaco ataúde
que ilude a nação mais nobre, porém,
atrás sempre vem o “big bang”
depois do velho trem.
assim se cria o planeta perneta
da costela de eva e doutras
tretas verdes e amarelas
repletas de sequelas.
adão já era
nesta era.
jbcampos
MEU DESPERTAR POETA
Meu despertar poeta foi descrevendo a Lua
Debulhando versos do coração
Riscava e rabiscava
Tecia versos feito artesão.
Amava falar do mar
Imaginava escrever uma canção
Declamava nos meus sonhos
Nos acordes de um violão.
Passei a remendar versos
Cheios de amor e paixão
Mas vinha o tédio
Mudando a inspiração.
Então sentir um despertar
Precisava colocar esperança
Em cada versos que escrevia
Era dedicada a criança.
Hoje meu despertar poético
Vai muito além do universo
O encanto infantil
É o tempero para o meu verso.
Irá Rodrigues
Vida de Poeta
Andei procurando, na minha cidade
O bem estar, a felicidade
Não encontrei, não esperei
Bati asas e voei
E assim vou viajando, seguindo sem rumo
Cada dia um lugar, eu não me acostumo
Um novo amor, uma nova canção
Uma nova vida e uma desilusão.
Andei, voei, chorei e até cantei
Nos caminho tortuosos da vida só eu sei
Quantas coisas eu passei
A vida me apronta, um pró e dois contra
Mas onde o homem se perde
O poeta se encontra.
Nas docas da insônia, entre rios e mares
Outro céu outro sol, outra aurora, outros ares
A saudade no olhar, recuado em brumas
E um sonho no mar, naufragados em espumas
Mas em busca de um sonho, vou com persistência
E o tempo me joga, rumo a experiência
Com gente que odeia, com gente que explora
Com gente que ama e com gente que chora.
Andei, voei...
O poeta sempre
sabe o que fala,
mesmo quando cala,
A noite vem estrelada,
ela surge enluarada,
O cio poético rompe
o diligente e a noite silente.
Drummond que não é
nada bobo indica o caminho,
Ele estalou os dedos e provou
que o amor é bicho instruído,
Meu bem, não te aflijas,
todo poeta também
sabe ser companheiro.
Este desejo aqui em versos
é completamente faceiro,
esse teu ir embora
querendo voltar prova
que o amor bate na aorta,
Ele bate na porta sem
a gente sequer esperar,
e muito menos despertar,
O amor vem delicadinho
na ponta dos pés,
pronto para te amar.
Drummond veio ao mundo
como poeta para provar
como o amor é bom,
Na verdade todos cantam
e dançam essa cantiga
de eira nem beira,
Todos os homens
que usam óculos
deixam o amor tirá-los,
Todas as mulheres não
resistem em não deixar
de ficar com as saias suspensas.
O amor também não
deixa de ser um animal arisco,
Mantenha-no preso ao cangote,
e seduza-o com táticas feiticeiras,
Capriche no jardim
de alegrias suspensas,
e me vire do avesso com as tuas seduções intensas.
Serei Sempre -
Serei sempre um pobre Poeta
sem destino,
um deserdado dos outros,
um esquecido, abandonado,
filho do silêncio
sem vontade de viver!
Serei sempre um triste
que só sabe fazer versos
com garras frias, contra a vida
negando o coração ...
Terra mordida de Sol ...
Noite vivida de Lua ...
Morto que procura a solidão ...
O livramento
Dizes tu
Se não é a dor que faz o poeta
Se não um solitário
Com vocábulos vazios
Que preenchem o peso da alma
Em um suspiro
É com grande anseio
Que faço dos teus versos meu julgamento
Nestes olhos de poemas não lidos
Em seu purificamento quero dar
Meu último livramento.
A solidão amiga do poeta
Traz consigo o som
Das vozes que o cerca.
Surgem cores, sabores
Dores, dissabores
Furta o afago
Deixa amargo
O gosto inebriado
De sua amiga sincera.
O olhar atento do poeta ...
A poesia em forma de imagem
Só quem entende é o artista por trás das lentes !
É o artista por atrás do avental
dos potes de tinta ,da bagunça organizada dos pinceis !
Poucos entendem ou sabem do amor verdadeiro
e inteiro ,sem limites que é doar sua arte de dor ,alegria e amor
esse é um dos mais puros atos de amor que existe !
Inspirações
Trago inspiração pro meu amigo poeta
Em fotos, frases e pensamentos
Pintados em tela.
Para expressar minha alma
Através de suas palavras.
Trago de presente minhas memórias
Meu passado triste
Meus segredos e histórias.
Para poder ver num livro
De romance escrito
Um pouco do que fui um dia
E ser o ator das fantasias
Que meu amigo poeta fará pra mim.
Dani Raphael
@poemasefilosofia
Bom dia.
O que é um poeta?...
Na poesia não faltam palavras e adjetivos, para responder, a essa questão...
Agora, o mais extraordinário... Colossal:
Até no silêncio, a alma do poeta, fala...
E é quando a sua mensagem fica mais próxima de Deus!...
Arte do poeta
A arte do poeta não é a escrita
Mas sim o bailar de letras
Ritimadas e sentidas.
É o transpor daquilo
Que não se almeja pela realidade.
Que está além do mundo
De olhos cerrados.
Dentro do universo que não se compreende ...
Só se sente
Dani Raphael
@poemasefilosofia
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