Milton Henrique Lolico Braga

Encontrados 23 pensamentos de Milton Henrique Lolico Braga

"Agarra-te a teu coração insano, enamora-te os olhos estranhos, engole-te o fígado mundano"

Inserida por NHETOMIL

Por que / Por quê / Porque ou Porquê?

Por que isto, por que aquilo?

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Não somos poetas e tampouco atores da situação,
mas somos pessoas reais que ouvem as poesias dar-se-ão as críticas,
e assistimos os atores encenarem algo que outrora já presenciamos.

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Não há como ler suas poesias e não despirmos uma "opinião",
Não como assistir suas peças e não se emocionar.

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

Nos despirmos do que não nos convém, mais!
Nos emocionamos com a atitude farsante da personagem personificada!

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

(QUE BOM SERIA...↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑)

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Sim. Há muita gente comprando doce(s) com o nosso dinheiro,
e para explicar essas cifra$($) no plural,
eles vestem a máscara - ou as tiram - e explicam uma poesia.
Sim, explicam, pois nos acham leigos a ponto de não entendermos o que se passa.

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Escolhemos ser POSIÇÃO? SITUAÇÃO? OPOSIÇÃO?
Escolheremos sermos AÇÃO?

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Quando se brinca ingenuamente,
não se liga para a sujeira,
o joelho ralado,
o empurrão ou o abraço dado.
Brincamos...e o tempo passa.
Nos limpam, nos alimentam e nos põe para dormir.
Tudo isso enquanto ainda somos crianças.
Tudo isso muda quando deixamos de ser crianças, e,
sim: Somos empurrados para depois sermos abraçados
e novamente sermos lançados ao chão para ter os joelhos dobrados,
ralados e implorarmos...
Não há mais ingenuidade, há somente máscaras
e frases feitas de "Por que / Por quê / Porque ou Porquê?"

Como dizia Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual o melhor: se é o porque distou ou daquilo, estar acontecendo.

Suas poesias se mostram Parnasianas mas suas emoções estão mascaradas, em breve quando ela cair, clamará por Dante e por sua divina comédia, por que este drama lhes pertubarás pelo resto da vida.

— Or tu chi se’, che vuoi sedere a scranna / Per giudicar da
lungi mille miglia, / Con la veduta corta d’una spanna?

Inserida por NHETOMIL

Senhores corneteiros, façam suas críticas e sugestões. Obrigado.

TEMPESTADE DE IDÉIAS É UM PROCESSO CRIATIVO EM QUE TODOS DÃO SUGESTÕES, SEM MEDO DE ERRAR E SEM SE PREOCUPAR COM VIABILIDADE; E NINGUÉM DEVE CRITICAR A SUGESTÃO ALHEIA, MAS APRESENTAR OUTRA SUGESTÃO QUE JULGUE MAIS APROPRIADA.

Inserida por NHETOMIL

Quando cai a máscara, o que resta? O que nos resta?

Quando sobe a máscara, o que se esconde? O que nos escondem?

Quando a realidade mascara o dia nublado e nos mostra um ensolarado dia de intrigas e mentiras pintadas à luz das esperanças das pessoas, só sobram a dúvida.

Dúvida de que a máscara vestida são o que eles realmente são ou o que nós queremos que eles sejam?

Inserida por NHETOMIL

FAHRENHEIT 451 é a temperatura em que o papel pega fogo.
Qual será a temperatura que faz o coração palpitar de emoção toda vez que lê uma história intrigante, quase produzida para si?
Valeu professora pelos bate papos sobre cinema, música e literatura.
Encerramos por enquanto, sabendo que à frente existirá sempre um MUNDO que podemos torná-lo NOVO, ADMIRÁVEL, pois quem DOMINA O PASSADO DOMINA O FUTURO, e nisso estamos trabalhando ardentemente no PRESENTE.

SOMA de emoções é a temperatura que faz o coração palpitar.
Todos os professores são iguais, mas alguns não são iguais a você.

Título Original: Confraria da Trilogia Distópica Lestasiana ®
Tradução © by Milton H. L. Braga
2011 - 2013

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Respire um pouco, deixe de ser verbo por alguns instantes e seja substantivo. Tome posição, se refaça, não aja, observe. O tempo trará consigo o adjetivo que te faltas.

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"Seus lábios são como fio escarlate e sua fala é deleitável. Sua boca está escorrendo mel, mel de favo estão debaixo de tua língua. Fizeste meu coração palpitar com um só dos teus olhos. Bela como a lua cheia, pura como o sol és tu meu amor."

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Compromisso
As missões dadas nem sempre são vencidas. Pelos caminhos os medos morrem. As vidas ressurgem. O objeto retorna. O compromisso nasce.

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Olhos encovados
Faltou-me tu, e eu nem notei que as vinte e quatro horas já tinham se passado. De forma aguda você se foi, sem delongas, apenas tchau, até mais, a gente se vê por aí...e nunca mais nos vimos.

Meus olhos se curvaram, meus cílios se amedrontaram e não querem mais ver o céu, assim como a minha face não quer mais o sol.

Hoje vivo nas sombras, sedento, cansado de tatear rastros, de unhas as paredes do poço árido que me encontro.

Qual rei nunca viu suas mucosas mudarem de cor constantemente ao observá-las do trono?

Meus olhos encovados sedentos de te ver, fecham-se vagarosamente a cada imagem tua projetada numa teia de pensamentos que nunca formarão um tear.

Inserida por NHETOMIL

No ponto ao ponto
Parada na esquina, esquecida, hipotérmica e febril está minha linda amiga fé. Ela está lá no ponto, solitária e aguando olhos passados e transeuntes cílios cíclicos que sempre voltam ao mesmo lugar e nunca chegam a ponto algum.

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Outono em sol
Se eu sou uma primavera sem flor, e você é o inverno a me machucar, em qual estação de verão me cansarei desse outono?

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Ao doce o sal
Não escrevo em pares e muito menos por partes. Escrevo à mansidão o seu pequeno recato. À insuficiência a sua grande abadia. Ao contriste os galhos secos de uma linda árvore. Às pessoas comuns o excepcionalíssimo momento atual. Agora é a hora de afofar as lágrimas nas gotas de água que caem do céu e nos afogam pouco a pouco como aquelas preces que nunca chegam a serem atendidas.

Inserida por NHETOMIL

Mares que vem à bem
Só o sol é capaz de testemunhar minha dor. A noite calada trouxe consigo o silêncio. E o sono roubou-me a lucidez. Os sonhos se tornaram meu ser. Não sentia enquanto via. Não consegui me achar frente ao espelho. Tudo que meu consciente falho reservoou durante o dia, os sonhos embaralharam, e , sem fim e começo me encontro todos os dias ao despertar-me com pequenas faíscas da manhã que se anuncia. O silêncio fica cada vez mais longe. Ouço minha própria respiração. Os pássaros começam a voar para tirar de suas penas o orvalho da noite. E eu à duras penas tento aliviar o orvalho desses meus olhos chorosos cerrando-os em meio à escuridão e meia luz.

Inserida por NHETOMIL

Nas naus, marinheiro que é marinheiro salga a boca com o úmido do mar e esquenta o coração com a leveza dos ventos.

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Saboreando um café com Jorge, escrever é (sobre a vida):
...mostrar os detalhes do cotidiano, as aflições e as surpresas de viver entre humanos e ser humano, isto é a vida.
...pois a vida, um livro aberto como ela é, quer ela seja escrita em tinta e às vezes sem papel, apenas com o movimento das horas e das notas e rodapés do ancião barbudo chamado Tempo, grita, chama e pede por penas que escrevam as espadas e sempre busquem uma nova vírgula, para uma nova sequência a ser vivida.

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Hoje, um de meus escritos, não o importante, mas nem por isso insignificante, viajou para longe de mim. Entre risos na sua leitura, partículas de pele morta respingavam aos ouvidos atentos, de quem me viam a brilhar, porém como concreto reto, seco, áspero e calculista. Agora,mais tardar vejo mudanças de pensar, não mais brilho numa concreticitude plena como a manhã, mas sou às vistas algo um tanto lúgebre em minhas volúpias, ser noturno, antagonismo esvoaçante na fumaça da vida.

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O péssimo momento de uma flor é quando ela desabrocha e farta a terra com o seu sangue. Desse ato surge o o mais singelo fato: o fruto semente serpente será e do homem ela nascerá.

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Tinta de caneta num prisma de papel

Certo dia a caneta disse ao papel:
_Ei papel, eu sou melhor que você! Sabia?
O papel respondeu:
_Ah é! E porque você acha isso?
_É que eu sou o instrumento que os poetas usam para escrever o que estão sentindo. Palavras são só palavras se não tiverem tinta para serem vistas. Eu tenho a tinta que elas necessitam - o fluido necessário para a combustão.
_Muito bem minha querida caneta. Pode ate ser você quem da cor e vida às palavras dos poetas e dos profetas. Mas sou eu quem as eternizam. É em mim que as profecias ficam registradas. É em mim que as poesias são pinceladas. Sou em que os diversos dedos alheios tocam, pegam e levam-me à altura dos olhos. É você que eles enxergam, ou melhor, sua tinta; mas sou eu quem é dobrado com carinho e guardado lá no meio do livro, da bíblia ou do diário.
Rick Almeida Reis (17.04.12)

Moral: "Nós - canetas - escrevemos todos os dias no papel - a vida - que DEUS nos dá. Escolha bem as suas palavras, porque um dia a tinta pode acabar ou não haver mais espaço no papel"

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Valerá à pena a espera, pois duras são as penas do poeta que criam o início de um fim com poucas algumas gotas rubras de tinta úmida advindas dos corações marcianos.

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Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro. Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro. De frases róseas ditas por uma boca de mel, embebo-me desse cálice o qual não apto estou a perceber as velhas e amargas raízes desse licor tão doce. Junto-me ao frenesi poético das penas e das tintas que querem marcar o mais desejado dos papéis. Vejo flores em você e entre essas flores mando novas flores feitas de pétalas do mais puro desejo, botões velados do anseio de em dia de chuva brotar raiz em teu peito e em dia de sol desabrochar breve, suave e constante sobre sua bela face. Entre tantas perguntas, livros mal lidos por falta de concentração e pequenas e brandas mentiras, sinto que às vezes esconde de mim as poeiras de tua vida marciana. Muitas vezes me faz cera ao ignorar minhas candências. Se ouso, dissuade-me. Se atrevo, inibi-me. Se falo, cala-me. Dissuadiste-me sem nada dizer. Inibistes-me em puro silêncio. Por que não cala-me estas palavras com um som onomatopéico de um beijo?

Inserida por NHETOMIL

A paz contemporânea que desejo, envolve meu passado. Dos dois lados do disco, só toca o lado B. Hoje, de tanto escuta-lo, sei as músicas decor. Estou à procura de um toca discos que toque o lado A desse meu disco. Quero poder saber as canções que sempre estiveram lá e eu nunca tive tempo - disposto - a escutar.

Inserida por NHETOMIL

As lágrimas do poeta escrevem o seu ser.

Elas fazem do menino o homem ancião.

Criam momentos que se imortalizarão.

E vestem de azul os negros olhos de minha escuridão.

Inserida por NHETOMIL

⁠"Aprovando os caminhos sem sentir as tensões, o homem padece no final minutos antes da chegada. Assim ele é ultrapassado pela tartaruga que lá atrás avisado-lhe tinha que caminhos não foram feitos para serem seguidos ou que suas funções sejam ligar dois pontos distantes. Os caminhos foram feitos para serem escolhidos. E como a aposta não podia ser outra, a lebre ao perdê-la, transformado foi pelo sapo no bicho homem."

Inserida por NHETOMIL