O Poeta e o Passarinho

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"Um poema encantado"

O poeta enlouqueceu
sufocado com as palavras que não conseguia usar
Elas brincavam dentro dele,
querendo sair e desejando se expressar
Contudo eram desconexas, brigavam entre si e não rimavam
Ele não conseguia jogá-las para fora
porque não diziam nada e não se combinavam

O que fazer com tantas palavras guardadas
e sufocadas no seu interior?
Eram belas e conflitantes, falavam do ódio,
da paz, da guerra e do amor
Com lápis e papel na mão, os dedos tremiam,
pois não conseguia poetar
E lágrimas de desespero nos olhos do poeta,
queriam se aflorar

Ele adormeceu e sonhou com as mesmas palavras,
segurando com força as folhas de papel
E no sonho então passou a escrever,
os mais lindos versos nas nuvens no céu
Utilizou todas as palavras
que antes eram absurdas e sem razão
Nunca escreveu um poema,
com tanta destreza e imaginação!

Então o poeta despertou sorrindo
e escreveu o que havia sonhado
Havia graciosidade no conjunto das palavras,
um poema encantado!
E agora as lágrimas eram de contentamento,
pois surgiu dele uma nova poesia
Poeta que é poeta faz versos até em sonhos
e tem duas vidas, a real e a da fantasia...

Inserida por JaneteSales

"E no silêncio do poeta que a palavra escrita muitas vezes soa mais estridente que sua própria voz..."

Inserida por JoseSilveira

Eu sou um poema sem nome
Um poeta sem poema
Um menino agora homem
A vida que já foi pequena.

Inserida por Josearimateiadasilva

Quem escreve a poesia é sempre a alma. O poeta, apenas segura a caneta.

Inserida por helenachiarello

Criticarão me, falando que conhecimento
É fundamental para ser poeta
Porem, sou simples, só possuo sentimento
Não tenho estudo, mas não sou pateta

Péssimo é apelido pro meu português
Mal sei falar a língua de meu país direito
Não sei escrever certinho como vocês
Mas não julgo isto um grande defeito

Pois foi uma pessoa que cujo conhecimento
O levou ao topo de sua nação
E marcou aquele momento
Com uma bomba atômica, espalhando a destruição

Sou sim mais um sem interesse no estudo
Pois conforme o humano foi evoluindo seu intelecto
Ele começou a destruir tudo
Pense bem neste aspecto

Há pessoas que se aproveitam
De seus conhecimentos
Criando falsas historias
Criando falsos sentimentos

Vivo feliz com meus sentimentos
Mesmo assando dificuldades, eu não me lamento
Saiba que conhecimento eu posso adquirir com o tempo
E meus sentimentos me deixam feliz, não os vou trocar por riquíssimo aposento

Você pode conquistar mares de dinheiro
Com seu conhecimento
Mas deixe-me viver com meu sentimento
Pois somente com ele já me contento

Inserida por AlexVeloso

Nasci menino, cresci homem e ei de morrer poeta.

Inserida por Matheusalexandre

Eu não tenho culpa de não conseguir conviver com o amor . Amor pra mim é coisa de poeta, que acaba se suicidando aos 25, e deixa livros e mais livros para o desfrute alheio .

Inserida por frsantos

Se as garotas gostassem na prática do que elas gostam na teoria
Eu talvez fosse feliz, não poeta.

Inserida por alescher

A poesia não pertence ao poeta, mas aos que precisam dela.

Inserida por paolacardozo

"E quando te olhei percebi que todo mundo vira poeta quando está naquela situação."

Inserida por AndrePontes

Te vejo ainda com olhar de poeta iludido, e mesmo que eu ande por terrenos alagadiços, não tenho medo de sufocar, vou te procurar, não tenho pressa, enquanto meu corpo arde sem te ver, por dentro uma moringa fresca, faz brotar agua que refrigera, espera de querer...

Inserida por Poetano

DESEJO DE UM POETA APRENDIZ

Ai quem me dera qual Davi agora,
Cantar um salmo com inspiração;
Ai quem me dera como Salomão
Compor um cântico aqui nessa hora.

Fazer um verso co’a rima sonora,
Co’a singeleza d’um parnasiano,
Para te dizer o quanto eu te amo
E que tu és a minha bela aurora!...

Ai quem me dera, em meio às emoções,
Fazer sonetos como fez Camões
E ofertá-los a você, amada...

Pois assim seria muito mais feliz,
Em vez de ser um poeta aprendiz
Que apenas sabe te amar... mais nada!

Inserida por antoniocostta

UM POETA CRISTÃO

Eu escrevo como quem dá conselhos
E como quem ora, a Deus, de joelhos.
Eu escrevo alegre como quem canta
E sei que meu verso, o mal, ele espanta!

Às vezes, também, escrevo chorando,
Com lágrimas quentes se derramando;
Porque este mundo me traz sofrimento
Mas Cristo Jesus me dá Seu alento.

Por isso em meus versos - prego a verdade,
Como um profeta da antiguidade,
Dizendo que Cristo é o Salvador!...

Que importa que digam: teu verso é vão;
Vou prosseguir um Poeta Cristão,
Pregando a Jesus, o meu redentor!

Inserida por antoniocostta

Guimaraes Rosa, grande poeta ja nos falava: a infancia é doce; a adultidao é agridoce

Inserida por dfelliphe

COMO POSSO ESQUECER QUE SOU POETA?

Como posso esquecer que sou poeta
Se nasci num torrão tão singular?
Se é pura poesia o meu lugar,
De beleza inefável e completa!

Como posso esquecer que sou poeta
Se contemplo a poesia no luar?
Nos encantos da terra e do mar,
Se até no que não vejo – ela é concreta!

Como posso esquecer-me dessa essência
Que impregna toda minha existência,
O meu corpo, minha alma, minha meta?...

Como posso esquecer o seu sabor?
O sorriso, o olhar de meu amor?...
Como posso esquecer que sou poeta?

Inserida por antoniocostta

O poeta consegue colocar em palavras, aquilo que somente sentimos.

Inserida por raqpiffer

"Não, eu não tenho a pretensão de ser um sábio, um poeta ou um santo...
Eu sou apenas mais um homem que está à procura de uma maneira melhor....
Meu coração bate alto como trovão..Para as coisas que eu acredito...
Às vezes eu quero correr para esconder....
Às vezes eu quero gritar...E quero ficar em silêncio...
Não procure me entender, procure me aceitar, se deseja me conhecer melhor..."

Inserida por wennerali

Dizem para que voce possa ser um escritor voce tem que ler mil livros e para voce ser um poeta ler mil poemas, mentira basta apenas voce querer.

Inserida por MarcusAleixo

SURREALISMO MANUAL DE UM POETA E SUAS LETRAS.



As letras solícitas se curvavam

à direita e a esquerda

em clássica reverência à mirada do poeta.

As vogais abertas clamavam.

Agitavam.

Ululavam.

As consoantes conspícuas posavam com discrição a sua incrível erudição sonora,

de tradição surda e muda.

Com a mão pousada sobre o papel,

o poeta jogava com a caneta entre os dedos,

Enquanto cumprimentava, com a direita, um sonzinho recém-chegado.

Com a terceira mão limpava os olhos.

Com a quarta semeava pássaros sobre as cinzas do poema,

Cujas raízes alimentavam sua outra mão,

de onde borboletas silenciosas brotavam

e iam pousar em forma de letras na sexta mão,

que as recolhia e metia no bolso esquerdo.

Enquanto a sétima mão

coçava as orelhas

em forma de lira.

Inserida por sakai-san

Contigo no pensamento, sou poeta, respiro versos, alimento da ansia de te ter. Dezejo aroma da tua presença, perco na multidão, perco-me de mim a procura de te...

Inserida por aniltonlevy