O Poeta e o Passarinho
O verso,
as vezes agoniza,
busca respostas
além do infinito,
faz do poeta
um desaguar inútil de sua essência,
marca nas palavras
até alguns momentos
de extrema unção
quando jaz a letra,
que nem verbos conjuga,
vira montículo de cinzas
dentro do coração.
Hoje acordei
Assim
Meio poeta
Meio louco
Para o louco
Leio poesia
Já o poeta
Esse não
Tem jeito
Não há
Remédio
Que o
Cure.
Enquanto escrevo o poeta fala o garoto se esconde e o homem dentro de mim pede para que não ouse outra vez usar o coração. PauloRockCesar
A dança do poeta
O poeta é uma incógnita
É um copo vazio, que espera ser preenchido
É também cheio de suas palavras mórbidas
Embasbacado por qualquer paixão pequena
À espera de uma nuvem
Para rechear seu rio carente, quase no fim
E, talvez, algum dia
Se tornar abundante enfim
Chego a acreditar que sou poeta
O diploma eu tenho
Um coração partido e arrasado
Mas afinal, quem não tem o sentimento machucado, definhado...
Mas do poeta para o ordinário
Fica a divergência no decifrar
O metafísico é o limite de suas frases
O universo do subjetivo usufruído para interpretar
O poeta se despede
Mas, com um grande pesar
Continua sendo poeta
Até sua nuvem encontrar
O nascimento
Nasço na alma do poeta…
O começo
O embaraço do primeiro encontro
Torna-se forma lentamente… e as palavras nascem em cada linha
Como algo que se torna belo, cheio de sentimentos
Nasço na alma do poeta… as linhas que me vais ler
E assim me torno um texto
Cheio de tudo o que me podes dar
O poeta, o meu amigo
O sonhador e o encenador
Nasço na alma do poeta…
O meu folgo de esperança que posso ser
Aquilo que quiseres….
Nasço na alma do poeta…
Até à última linha…
O meu eu torna-se real para ti sonhador de letras!
No fundo a casa do poeta
É o seu livro.
E seus amigos
São as palavras...
Que sempre fazem presentes.
Cada poeta tem o seu jeito
de escreve as cores
Pinta os seus sentimentos
Narra as flores
Colher amores
Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor feliz.
Faria o sol se casar com a lua.
Faria uma esquina de flor
No meio da rua.
Faria o joão-de-barro construir uma casa
Só minha e sua.
Ah, se eu fosse um poeta!
Metamorfose
O poeta é um aventureiro, um bandeirante que caça as esmeraldas do pensamento, lapidando-as à luz da dialética, da ciência, e principalmente à luz de sua sensibilidade, de seu olhar profundo. E é através desta sensibilidade que o poeta pode tratar de elementos universais como a dor, a paixão, a miséria, a esperança e muitos outros. Alinhavando palavras, o poeta costura versos que entrelaçam esses temas universais, tornando a trama costurada uma manifestação da vida.
um poeta que só os seus poemas os fazem lembrar....
mas o passado passou e foi embora ...eu preciso fazer o mesmo...segui em direção do nada...e simplesmente desaparecer entre o escuro ....de uma eternidade estranha ...
mas sou poeta e sempre vou escrever você....
O poeta é refugio...
Que através do versar, toma o teto de vidro como escudo de pedra.
E nas falas discretas, muitas vezes incertas, conta histórias concretas, da abstrata noção.
E a poesia? É razão! Do sentido a vontade...
Mas também é ressalva de perder o milagre.
É fingir a verdade, na mentira que foge.
O poeta viaja com as nuvens
salpicando poemas ao léu
muitos versos se perdem na terra
enquanto outros tocam o céu
A praça é do povo, disse Castro Alves. O poeta não disse que a praça é dos larápios, dos psicopatas institucionais, dos vendilhões do templo e negociadores da pátria.
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