Coleção pessoal de Matheusalexandre

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Em casa, o “Minino”. No ônibus, passageiro. Na faculdade, aluno. Na loja, cliente. No laboratório, químico. Na rua, desconhecido. No hospital, paciente. Na internet internauta. Com os amigos, o Baldim. Com ela, feliz. Quando escrevo, Eu.

Porque sem sonhos eu era apenas um matheus. Hoje repleto deles, sou o Matheus. Somos reconhecidos pelos nossos sonhos, pela força que temos para correr atrás deles e pelo brilho nos olhos ao alcançá-los.

Porque a arte é o sentimento que se concretiza.

Sigo

Sigo sentindo que sentir seja o único modo de viver. Vivo, vivendo tudo aquilo que me completa. Completando lá dentro parece que alegra lá fora. Alegria sem fim ao caminhar sonhando. Sonhar sonhos impossíveis. Impossível é acreditar que essa palavra existe. Existo porque penso, ou seria porque sonho? Aqui parece que tudo se repete apenas para frisar que: sentir, viver, sonhar, sonhar, sonhar, viver, sentir… Não tem limites!!!

Nasci menino, cresci homem e ei de morrer poeta.

Já fui vendedor de sonhos: hoje, bem, hoje os dou de graça a aqueles tão vazios que não conseguem ao menos voar.

Acontece que é muito sonho pra um corpo só… as vezes sinto transbordar, cair um pouquinho no gramado e nascer um tapete de flores.

Sempre achei um dom sentir. Aliás quando criança tinha o apelido de manteiga derretida; é que nem todos achavam isso um dom. E fui crescendo, e esse dom foi crescendo junto. Que sorte não é?! Aprendi a me doar ao máximo. Pois é, o único problema de sentir, é que não é so amor e felicidade que são sentimentos. Até que um dia com o coração doendo resolvi trancar todos os meu sentimentos num baú enorme. O tempo passou até que você chegou e… bem não precisei de nenhuma chave pra resgatar tudo aquilo que sentia.

Antes de dormir, rezei a Deus que afastasse de mim tudo que pudesse me fazer sofrer. Quando acordei, olhei pro lado e você ainda estava lá. Sorri e voltei a dormir.

Levei nas mãos meu coração e o entreguei. Recebi em troca um raminho, quase morto, repleto de espinhos. Levei-o para casa e o cerquei de cuidados. Tempos depois uma linda rosa nasceu.

Coisa estranha é o sentimento. Chega de fininho, pelos lados, pra voce não perceber. De repente pula na sua frente e se mostra o paraíso. O tempo passa e aquela pessoa que te fez sentir aquilo tudo, se vai. Nosso coração promete nunca mais sentir . O problema é fazer com que ele esqueça o que já sentiu.

Certa vez, ouvi que sou doce demais. Até que faz sentido, é que o azedume do limão que faz a boca estranhar e reflete no rosto a impressão de que algo incomoda ou o amargo do fel que parece nunca sair da boca me parecem bem pior do que a doçura que se bem aceita traz reconforto, com sabor de abraço forte, com palavras de amor ao pé do ouvido.

A minha opinião sobre os sonhos: nascem na vontade, germinam no trabalho duro e florescem na conquista.

Papel, grande amigo, ouve os meus lamentos, de quando em vez sente uma gota de choro… outras como espelho reflete o sorriso, que em meu rosto despontou. Não reclama, não da palpite e como se quisesse despertar outras lágrimas e sorrisos leva a todos tudo que eu sentindo acabo escrevendo.

Por segurança, carrego sempre na mochila um punhado de sonhos. É que se acaso sentir o dia cinza, pinto um céu todo azul, com direito a nascer do sol na praia; e como é mágico um amanhecer no meio do dia.

Enquanto a religião for motivo de separação e não de união, a cor da pele será motivo de discriminação, as diferenças etnicas de guerra e tudo isso um motivo para se amar menos. o amor é um sentimento humano. Se nem ele conseguimos entender, quem dirá a vivência no que as palavras e sentimentos humanos não podem definir, no que podemos apenas chamar de Deus.

A verdade é que nunca tive medo de mudar; meu grande medo está em permanecer o mesmo, indiferente as mudanças. E se eu tiver que mudar um caminho ou outro, pode me parecer estranho e desafiador enfrentar o desconhecido, mas em qual caminho não temos flores na paisagem? Se o sol ilumina em toda parte, sua luz me guiará onde eu estiver e se as gotas de chuva não escolhem onde cair, pode ser que um arco-iris me mostre como é colorida a vida. E pode ser que eu aprenda a aceitar quando os tijolos dourados parecerem sumir de repente e sem escolha tenha de pintar meus próprios tijolos e prosseguir, porque ser feliz é ter dentro de nós tudo que precisamos para sermos felizes.

E me lembrei daqueles fins de semana no lago, quando os barcos de papel partiam sem eu me preocupar onde iriam chegar, se iriam chegar… é que era mais gostoso sentir a brisa no rosto e ver o que o vento me reservava. E eu partia sem olhar pra trás, sem ter preocupações ou pesos nas costas, sem hora pra voltar, sem pessoas para impressionar. Uma vez e outra, sentia as nuvens ao redor… e o barco parecia flutuar. A noite caía e as estrelas pareciam me convidar a um espetáculo de luz no meio do céu negro. Ambiente perfeito para sonhar… ambiente perfeito pra ser, adormecer.

Sou feito metade sonhos, metade razão. A quem ache que as metades não se entendem… no meu caso, com os sonhos idealizo uma direção que com a razão chamo de Norte. E assim sigo: uma metade me diz o que buscar, a outra me mostra como chegar.

Olá amigo,
acordei e pensei em te agradecer,
por cuidar da minha dor.
Hoje naquele espinheiro, rosas nasceram
e
apesar de dolorido vencê-lo,
as cores tornam fascinante a caminhada.
Obrigado.