Nao Chega aos meus Pes

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Meus sentimentos são como uma arvore em pleno outono, cada decepção é como se uma folha cai-se da arvore a cada soprar do vento...

Inserida por farpb

Existe um canto no fundo da minh’alma
Intransponível, onde passo meus dias.

Há medo prazer alegria, há ausência
Tudo num mundo inabitável...

Adentro...disfarço, medito, grito e ninguém
está perto, pois há desassossego...
calmante magia, neste recanto escondido.

Quando o orvalho embaça a janela...
a passagem ... o portal entre o breu
fica nítido, entro...me acomodo, fujo de ti
entre a realidade e o sonho!

aut. Marllene Rodrigues
resp. direitos autorais

Inserida por bridadibeenergan10

⁠SONETO DE APEGO

Esse amor que se lança, em melodia
lúdico aos meus braços, tão sedutor
me arrebata, e me acaricia e balbucia
sensações no desejo, agradável ardor

Esse amor, inteiriço, alma e poesia
que suspira paixão e põe a compor
emoção, única a que dei os, alegria
e mais e mais, então, mais eu daria

Esse amor que a predileção ganha
a grandeza de repartir a quem ama
e guarda aquele sentimento singelo

Esse amor é inocente. Tão donzelo
talvez, mas ao toque que se flama
é amor que se derrama, rijo e belo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2021, 06’21’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Sempre houve solicitude em meus atos.

Inserida por NoemyDesenhista

⁠Agarro-me aos meus ideais e defendendo-os até o fim.

Inserida por kamorra

⁠Os princípios e preceitos cristãos e militares são os meus pilares de sustentação.

Inserida por kamorra

Os ⁠meus desejos e emoções tendem a ser intensos.

Inserida por kamorra

⁠Eu escolho os meus amigos pela capacidade de manterem o ritmo com a minha grande energia moral, forte sentimento de dignidade e compromisso com os valores individuais.

Inserida por kamorra

⁠Eu vou conquistar muito ainda, e vai ser com meus amigos do lado, logo após deixá-los motivados o suficiente no sonho deles.

Inserida por _Joao_Victor_

⁠Meus olhos se abrem na escuridão...
Estou bem..
Acordei na madrugada...
Senti a luz do luar...
Os lençóis estão manchados de sangue...
Curto muito a madrugada até amanhecer...
Meu coração espera o anoitecer...
Meu espírito está vivo...
Sou um anjo da noite...
A noite é melhor...
Me liberto das minhas correntes...
Minha alma paira pela liberdade...
Enquanto o vampiros da opressão agem sem qualquer culpa...
A vida não está fácil...
Seu discurso na TV parece uma afronta a todo ser vivente...
Se diz um líder da nação...
Palhaçada do inferno...
Quantas ironias.

Inserida por celsonadilo

⁠"Eu" (2)

Quem sou eu.
Afinal meu próprio deus?
Ou talvez um eu entre os meus.
A minha opinião sobre mim não me define.
Mas existe alguém que me conheça
a ponto de me descrever com clareza?
Nas palavras do eu presente
nunca saberei se ele me mente.
Mas no futuro sei que me chamarei de burro
pela avareza de me definir sem clareza.
E a incerteza de dizer quem eu era
ou fui sem ser pela beleza
das palavras ditas sem certeza
e a ironia de não se dizer também
Só saber que fui pois hoje digo bem
que eu era algo entre um eu e um outro alguém
tão próximo quanto sua mente
e seu afeto ao que não diz a ninguém.

Inserida por Poetadecopo

⁠No tempo
Eu queria ficar num espaço de tempo
perdida em nenhum momento
só com meus pensamentos
fugindo do mundo sem alento
Me perder na transição da vida com a morte
me encontrar na permissão
de provar a qualquer sorte.
Procurar um ontem esquecido
no tempo já ocorrido
do espaço que não foi perdido
da alegria a tudo consumida
Me perder para me conhecer
me questionar e responder
o que é a vida, o que é a morte
tudo apenas é um jogo de sorte.
Ver o meu eu se dissipar
e numa nuvem se expandir
no azul do céu sumir e da terra se afastar.
Como nos segredos do imortal descobrir
qual é o seu natural de água ou fogo sem igual
do nascimento ao seu final.
Não saber o trajeto certo
dos espaços entre abertos
da certeza da alegria
incerta do seu acaso descoberto.

Inserida por Genelucia

⁠Interagindo com os meus pensamentos;
Trocando ideias comigo mesmo em um expresso ferroviário,
Me deparei com jornalistas de todo mundo em um dos vagões.

Todos sentados,
Falavam de assuntos diversos.
Educadamente, apresentei-me a eles:
-Olá senhores!
Me chamo Sonhador,
E pergunto se vocês poderiam fazer uma matéria dos sonhos que sonhei.
Prosseguindo, fui falando:

-Senhores jornalistas!
Aqui quem vos fala é uma alma sonhadora, que clama por mudanças e com urgência de preferência.

Vamos todos mudar nossa história?
Ja passou da hora,
Vamos nos humilhar se preciso for...

Vejam bem!
Cada arte tem sua cor;
Cada cultura tem que ser respeitada;
Cada pesquisa tem que ser blindada;
Cada conhecimento tem que ter o seu auto valor.
Refletimos o que somos e o que estamos fazendo.
Hoje, nossos jovens por aí, estão se drogando, mendigando e se matando;
Os professores já perderam a moral.
Vamos icentivar a paz e o amor;
Vamos incentivar os estudos e se possível, buscar ferramentas precisas para darmos um bom teor.
Se vocês não sabem,
Sou vivido e viajado nesse mundo.
Tem pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ler e muito menos escrever.

Não estou aqui falando somente de conhecimentos,
Estou falando de soluções que devem ser aplicadas e valorizadas.

Não estou também citando tradições,
Pois, já vi analfabetos super educados e bacharelados serem um poço de ignorância.

Sou humano, sou falho como muitos.
Mais o que vejo é um sistema que não está nem aí para nada e muito menos para arte.
Arte de ao menos ver e entender o que se passa com o próximo.

Valorizar senhores, não é apenas um ato de reconhecer o que aprendemos em casa ou na escola,
Valorizar em minha concepção, é agradecer pelo mínimo que se tem e buscar fazer dele o máximo com amor.

Tudo o que se vê é arte;
Tudo que vemos aqui, são vidas.
Temos que viver? Sim! Isso é um dever de todos.

Não sou mestre em literatura,.
Mas à arte literária, todos têm o direito de ter.

Querem uma prova?
Vão em algumas vicinais desse imenso chão brasileiro,
Verão que existem crianças que nunca viram e nem ouviram falar de um lápis se quer.

Estou citando apenas o Brasil,
Como jornalistas, verão que essa fatídica realidade faz parte do mundo inteiro.

Apliquem essa matéria por vocês filmada em algum canal de TV ou rádio,
E nem precisam me agradecer.
Construir é isso, é fazer,
É ser ao menos, humanos.

E para finalizar,
Comparo o que vivemos a
Geometria Matemática,
Pois hoje, lutamos por um espaço nesse mundo onde possamos nos encaixar;
Onde possamos mostrar o que aprendemos e sabemos;
Onde tenhamos a oportunidade de dignamente viver.

Para mim,
Tudo é flor da vida,
Que ao passar do tempo gera sementes que plantamos, regamos e colheremos os seus frutos.




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠aqui estou eu presa dentro dos meus sentimentos
Dentro de minhas dores
Dentro de minha mente
Será que eu peço socorro?

Inserida por Sradippel

⁠SOMBRAS

Há... seus olhos é um convite e seu corpo é uma fonte de desejo para meus olhos que jå contemplou uma cascata de chocolates quando criança e minha imaginação além de doce tem sabor único .

Sua boca é um sonho breve e quase proibido.
Beleza que os olhos não cansam de fofocar para o coração. Pobre coração meu que faz tum tum... de tanto imaginar o céu em seu gingado.

Anjo mulher, tens a chave do meu coração porque eu quis que tu se sentisse parte dessa obra de arte que seus pedidos noturnos modeleram aos brilhos das estrelas.

Esse seu olhar cristalino deusa de muitas mitologias com alma de menina que cheira orquídeas respeitosamente cheirosa que suas raizes fixou no meu altos pensamento tão bela e desejada em belas colinas de mariposas coloridas .

Essa miragem, pensamento eufóricos e absolutamente abraçados nas loucuras de sonhar que nossa eternidade ė uma só.
Eu imploro o sol que brilhe todos os dias somente para você sentir meu calor.

Beleza tão divina colocada em teu corpo
Que alimenta os meus dias e como gostaria que suas vontades fosse a força do meu querer. Que seus desejos fosse o meu sonho apenas para ser perfeito a imperfeição.

Assim te chamo para um único propósito de ser feliz... coladinho como em sonhos de fadas em suas asas e assim descobriremos o jeito mágico de fazer o amor. Eu seu pequeno sol revelando do seus lindos olhos a sombra do amor.

Inserida por Itaoe

⁠"Esperando sentada"

Fui criada para esperar...
.... Meus pais voltarem pra casa depois de um dia de trabalho!
... Aprovação dos meus familiares!
... A salvação espiritual para a vida de pecados que herdei dos meus pais!

Com isso eu achei que era normal esperar por amor incondicional. Porque me disseram que isso é natural, uma regra geral "Todo pai e mãe ama seus filhos".

Não é bem assim.
Eu achava que precisava fazer algo para conquistar esse amor incondicional.
Até hoje não acertei nisso.

Chegou o momento doloroso que eu percebi que esperar não adiantaria nada.
Resolvi levantar e procurar viver como se nunca tivesse esperado por tanto tempo.
A costa dói, e aos poucos a circulação volta para as minhas pernas...
Vou produzir por mim o sentimento que tanto sinto falta.

Inserida por PersonaNonGrata

⁠O meu bom dia tem gosto de café, caminhando pela fé
Que meus sonhos irão dá pé
É que a minha felicidade é grande
E o meu bom humor é contagiante, por que eu sou auto-confiante daqui de hoje em diante;
E eu desejo bondade com toda positividade e um dia de suavidade com um sentimento em verdade!
Então esse é meu desejo de alegria, quero palavras de sabedoria e que você obtenha um excelente bom dia!

Inserida por JULIOAUKAY

⁠hipóteses
Quando o raio de tua beleza
Entra pelas janelas dos meus olhos.
Perco a extensão do limite!
Procuro aprisionar meu pensamento;
Mas a liberdade o fez livre para voar
No espaço gravitacional do teu corpo.
Toda noite é um sonho quente.
Todas as manhãs...
É uma nova esperança,
De que os sonhos um dia vão se encontrar.

Inserida por Itaoe

⁠O DOMADOR DOS QUATRO VENTOS

O que querem de mim quatro ventos?
Escadear os meus brios?

Certamente que não me farão ficar nu diante dos meus próprios ossos...
Antes, sabeis que guardo garbos no banco da minha ancestralidade.
Onde vós não tereis mais o acesso como naqueles tempos em que roubardes os valores morais escondidos nas melenas dos meus velhos homens e mulheres de mim mesmo.

Sim, meus velhos de mim mesmo, pois se não foceis vós, os esculpidores deste meu eu de antes, o eu de hoje, não seria este ninguém dos meus ancestrais.

Vós sois os quatro ventos do caos, eu bem sei...
Vós sois diabólicos? Então, tanto quanto eu...

Eu que me caotizo inteiro, em busca dessas partes que me foram roubadas.
As perdi por conta dos mesmos ventos que eu mesmo sou capaz de soprar.

Tenho as minhas narinas livres e incendiadas pelo primeiro elemento que me ergueu da terra. Sim, eu era um pequeno e enorme ser capaz de causar ventanias tão intensas que mudaram os rumos de vós - oh quatro ventos.

Oh demônio, que vento dos quintos!
Oh Céus, oh Deus, oh deuses!

Que diabos de ventos são esses que me arrancam do meu lugar de conforto e me jogam em territórios tão fartos de mim mesmo...

E eu, o que farei, me farto de tempo e de espaço, e me eternizo nas quatro direções para então ser um domador dos quatro ventos?

Eis que agora vêm estes quatro ventos...
Lisonjear-me-ão estranhamente como se fossem meus velhos que se foram pelas ventanias dos tempos.
Que me doem estranhamente porque me cobram direções que não são minhas.
Que me arrastam para estranhos territórios que eu se quero conheço, que muito menos desconheço, exatamente porque são seus em mim.
E assim, vós, 4 ventos, me jogam para lá e para cá...

E eu, que me considero um causador de outros ventos...
Eu, que os enfrento com toda a minha estranha estupidez genuína que se quer é tão somente minha.

Eu os enfrento com os meus próprios temporais, porque os identifico como uma afronta, exatamente para escadear os meus brios.
Que importa isso...

Eu posso desenvolver outras honras ocultas e escondê-las de vós na minha ancestralidade inseminando todos os óvulos da minha própria curiosidade com o meu modo de bajular os meus próprios estranhos sagrados e a minha capacidade de construir deuses em larga escala.

E quando vós menos esperardes, surpreendê-los-ei na curva dos ventos, e amansá-los-ei com o meu próprio canto, com o meu assovio misterioso grifo, ou um sátiro divino da floresta que veio para inseminar ideias em larga escala.

Quem sois vós? Quatro ventos? Sois os versos, as rimas das quatro direções?

Pois saibam que eu não vos temo, bajulem-me o quanto quiserdes.
Porém, cuidado, evaporo-me, e transformo-me em essência.

Eclipsar-me-ei dentro do meu próprio bojo de ancestralidade, e incorporar-me-ei a vós, 4 ventos, e vos contaminarei com o meu próprio veneno de Eva e da Adão, de caos e de cosmo, do bem e do mal, herdado do meu Eden.
Eu sou o cupido do pecado sagrado que balança vos balança, oh quatro ventos que sois eu em movimento.


E num instante qualquer eu vos falo das coisas que eu sei de milhões de anos atrás e cavalgo em cada um de vós como um verdadeiro cavalariano, o ogum que sou.

Amanso-vos, um-a-a-um, em mim mesmo...
Só por amá-los de alguma forma estranhamente platónica.

Pois vos nego enquanto a minha inconsciência vos atrai como se fosseis meus próprios fósseis.

Será que vós sois realmente os velhos homens e mulheres que estão a roubar-me brios ou afagos?
Ou porque vós sois EU também...

Agora, amansados, devolvam-me os meus brios.
Estes brios são de meus velhos homens e mulheres por quem eu sinto muito!
Vós sois os quatro ventos, eu sei...
Muito prazer!

Raras as vezes eu vos rezo, normalmente sempre que me transformo em fogo e vos aqueço com a minha capacidade de me incendiar inteiro de essências combustivas o suficiente para queimar as quinquilharias dos resíduos produzidos pelos meus cárceres privados.

Quase sempre faço isso sem perceber e muito menos sentir o cheiro da fumaça daquilo que queima e que se transforma em minerais novamente nessa loucura incrível que é existir plenamente.
Eu sou a ventania!
Vós sois os quatro ventos, sim, eu sei...

Mas eu sou a ventania os redemoinhos na cabeça do meu próprio sagrado, que ondula os meus próprios brios.
Eu sou o sinal avesso, o que deixa claro que não cabe...
Sou aquele enorme redemoinho nas cabeleiras do meu próprio deus
Sim, sou eu, sou capaz de girar todas essas coisas, desde o caos até ao cosmo.

Eu sou o domador de ventos!
Sim, sou domado pelos ventos, pois eu sou todos estes homens e mulheres de mim mesmo.
Eu sou esse todo!
Eu sou tudo!

Eu estou cavalgando nos quatro ventos, mesmo que dilacerado em quatro partes, quatro corpos e que cada uma dessas partes esteja em uma das quatro direções.

Eu juntarei cada uma dessas quatro partes, agitando os meus quatro elementos dentro de mim mesmo.
Sim, farei grandes agitações, pois o meu destino é retornar ao centro, inteiro, com todas as partes de ancestralidades de mim que foram arremessadas às quatro direções.

O centro cósmico é o meu lugar!
Não serei mais apenas esse fogo louco que sou!
Serei um grande aglomerado de forças!

Uma junção de Fogo, de Terra, de Água e de Ar que serei!
E como uma graça de um deus que eu mesmo criei ainda quando eu era o meu próprio ancestral, meu velho, minha velha, eu explicarei o meu próprio “bio”, pelo meu próprio “brio” ou não me chamo domador dos quatro ventos...
Voltarei ao núcleo de onde eu me originei sozinho, assim como os meus velhos homens e mulheres de mim mesmo!

Todos como pobres demônios originando-se para se dilacerarem e serem arremessados nas quatro direções, e contarem com a boa sorte de possíveis bons ventos.

Meu pobre destino que ironia mais incana e essa?

De tanta dor pela minha própria dilaceração, mais tarde eu mesmo criei um deus que deveria me adorar...
Mas tão logo criado, a criatura me exigiu adoração, servidão e me expulsou das minhas zonas de conforto, me proibindo de ter os meus próprios prazeres.

Oh céus que diabos que eu criei?
Se criei um deus, acabei criando também um diabo para que fosse por deus enviado a mim para me torturar?
Isso é profano demais!

Então eu dividi esse deus comigo mesmo lá no futuro.
Apostei na possiblidade de que esse meu deus também se tornasse tão divino como eu era.

E advinha, deus meu ganhou céus e terra, e eu me tornei a sua criatura.
Com o tempo esse deus se tornou minha grande inspiração, consagrando-se como divino tanto quanto o cosmo de onde eu me originei.
Esse deus saiu da minha própria carne, mas isso não foi de agora...
A minha carne lembra de tudo isso...

As vezes ainda sinto a dor da dilaceração que me ocorreu por conta dos invasores, os seres de outros mundos, infernos talvez, quando eu fiz a doação de órgãos para que deus fosse criado de mim mesmo.
Depois disso eu fiquei um ser que lagrimeja versos e poesias.

Será que é falta dos órgãos que me foram retirados para a composição de meu deus?
Ou será que é esse deus criado por mim mesmo que tem a capacidade de me inspirar?
Sim, eu não sei a resposta!

Meu Éden nunca mais deixou de ser um caos...
Parece que foi ontem que tudo isso aconteceu!

As vezes eu choro de saudade dessas partes dilaceradas em mim...

De uma coisa eu tenho plena incerteza; de meus ancestrais sobraram apenas estes pobres ossos resmunguentos que morrem de medo de perderem seus brios pelas travessuras e dos atrevimentos destes quatro ventos. Os demais, todos evaporaram como se nunca tivessem existido, como se fossem uma só essência, sabe, uma espécie de fragrância que acabou sendo atraída pelos cabelos ou pelos poros do deus criado, e desde então ele se tornou o criador de tudo.

Dizem por aí, nas esquinas do Eden que a força, a capacidade de criação de deus vem exatamente disso...
Dizem que é exatamente dessa essência dos meus ancestrais que tudo tem origem, que o tal deus é só rótulo desse aglomerado de amor que esses meus ancestrais sempre tiveram.

Reconheço-me forte e fraco com estes ossos e ao mesmo tempo com saudades dos amores ancestrais que evaporaram, como se não bastasse as dores da amputação de meus órgãos para a criação do deus.

Talvez seja apenas impressões de mim mesmo ou dos meus ancestrais, como pode doer um órgão que eu nem se quer lembro de ter?
O que mais me faz falta é a minha terceira visão, dessa eu acho que lembro sim, mesmo não a tento em mim, as vezes ela se revela e me leva a ver coisas de outros mundos.
Que isso fique aqui, cá entre nós, não se atrevam espalhar isso aos céus e terra...

Aqui por enquanto, falar disso é insanidade, estão novamente prendendo os que veem essas coisas, sim, e o tratamento a eles é de “chocar”.
Veja como é cruel nascer do acaso?

Recomponho-me quando caio em consciência de que essas partes arrancadas de mim serviram para criar um ser que se tornou divino.
Por isso sou a imagem e a semelhança de deus...
Foi de mim mesmo que ele nasceu.

Ele é o meu filho amado, o que virá de mim, depois que eu vencer os meus dragões e fazer com que os meus ossos possam também evaporar.
E lá nos cabelos ou nos poros de deus eu estarei oferecendo-lhe o melhor que há em mim...
Enquanto isso não chega, e nada chega ou basta!
Inquietação, é a profanação dos meus velhos homens e mulheres de mim mesmo, pois deles me sobraram apenas o que sobra nos ossos, ritos, mitos, crenças e doenças.

Dos bons nem ouvi falar, pois que nunca quiseram deixar qualquer rastro de existência ou de personalidades.
E eu que escolhi seguir a passos largos os exemplos dos meus próprios ossos.

Porque é tão difícil abandonar os meus brios?
Porque são ossos do meu sagrado oficio?
Acalento-me aqui, então, falando com os meus brios que nunca me abandonaram...

E quanto a vós, quatro ventos, fosseis os grandes percursores de tudo isso?
Pois bem!
Junto-me a vós recolho-me nas minhas esperanças de voltar ao meu centro.
Não mais como domador dos quatro ventos.

Talvez como domador das minhas próprias tempestades.
Provavelmente for exatamente isso que o meu deus tenha feito tão rapidamente!
Farei isso então!

Serei como um ogum de mim mesmo!
Vencendo os meus próprios dragões.
Salve os quatro ventos!

Autor: Pedro Alexandre
26 de agosto de 2021.

Inserida por pedro_de_alexandre

⁠Essa tal de saudade que me invade e me faz morrer por dentro, o que fazer com meus pensamentos, com meus sentimentos?
Quando me pego a pensar sobre nosso relacionamento... chega a doer o peito, te amar... não sei, quisera eu poder escolher o sim, mas são tantas duvidas, tantos medos e apenas uma certeza, que contigo tenho os melhores momentos.

Inserida por olga_magna

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