Nao Amplie a Voz dos Imbecis
A Minha Voz No Vento
Eu solto a minha voz no vento
E deixo ela ser levada pra longe
Pra que ela vá de encontro
Ao teu sofrimento
Isolados em terra de monge
Eu solto a minha voz no vento
Como quem solta por ai
Algum pensamento
Na ponta da lingua
Um amor ciumento
E de tanto ser assim
Muitas vezes até cai
Só não morre a míngua
Porque tem documento
E o amor não é assim
Um ser lazarento
Quando eu solto
A minha voz no vento
É como quem dar mil saltos
E perde a noção do tempo
Na pressa eu já calço
Os sapatos
Pra dar chute na cara
De alguns ratos
Quando insistirem
No meu encalço
E se mesmo assim
Eles resistirem
No seu pescoço
Eu faço um laço
Depois amarro e dou um nó
E faço isso com um cadarço
Pois quando eu solto
A minha voz no vento
Eu também me revolto
E brigo pelo movimento
Mas se tu é meu amigo
E tem sentimento
Eu te dou o meu abraço
Pra que faça dele o teu abrigo.
Abstinência
Sinto a tua falta do lado da cama.
Saudade da tua voz dizendo que me ama.
O cheiro do perfume em meu travesseiro.
Dos toques e entrelaço de pernas e dedos.
"Foi num dia desses que nenhuma voz foi capaz de me chamar a atenção.
Nenhum doce encheu-me os olhos e nenhuma canção traduziu -me.
Achei então as estrelas.Eram tão belas de longe ,e eu pequenina ,ainda assim fui capaz de vê-las.
Lembrei do criador das estrelas e então me vi diferente. Não tinha nada e ao mesmo tempo tinha tudo."
Aumento o som do silêncio, que é para ouvir a Tua voz.
Troco meu óculos por um binóculo,
Minha visão é falha, meu Deus é grande, infinito.
Troco fala por cessar palavras,
Sábio o homem tardio em falar.
Aprendo ao cessar, erro ao falar.
Refreie o pensamento antes de chegar à língua,
Ou pode ser tarde demais para alguém.
Quem sabe, joga o lixo pra fora,
Mas quem não sabe faz do lixo seu enfeite.
Pra quem não sabe, o normal é normal,
Pra quem sabe o normal é mau.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ajuste as lentes, olhe à frente.
Sare as feridas antigas,
E não as guarde como velhas amigas.
Cesse as palavras, ouça o silencio, o vento.
Pare e pense na vida, não a antiga,
Mas a mais bonita.
Olhe para Deus e não pro seu eu.
Costure o coração dilacerado,
Se olhe no espelho e de um sorriso para si.
Recomece, sem nunca mais cair.
Agora, não espere outra hora.
A cada segundo gira o mundo,
O passado se transforma em presente que antecede o futuro,
Não se pode alterar a lógica do Universo.
Esqueça seu eu, olhe pra Deus.
Nada se perdeu amigo, existe um abrigo, vem comigo?
Jogue tudo pra fora, a hora é agora,
Pule se lance, sim está o teu alcance.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ouça a voz que vem do céu,
Siga em frente companheiro,
Larga esse isqueiro, larga o cinzeiro.
Essa pinta de bad, pra que serve?
Se tua vida está tão morta quanto o couro dessa jaqueta de cor preta.
Troque seus óculos por um binóculo.
A tua voz é o meu alento
O seu abraço o remédio para a dor do mundo
Sinto sua falta e a recíproca para não ser verdadeira.
Ou será teu orgulho?
Ou o meu?
Não sei se te mereço.
Por ti lutar?
Ou será que murro em ponta de faca irei dar?
Talvez meu silêncio é o que queira.
E esse que com o coração partido irei dar.
A Última Vez
Tenho saudades de te ouvir.
Sua voz suave revigora minha desgraça, aquele seu sorriso
Com alguns dentes tortos, simplesmente único e apaixonante.
Sentir sua respiração peito a peito
Como uma cansão.
Saudades de correr com você pelas ruas
De beijar-lhe loucamente como se fosse a última vez.
E foi...
ALGUÉM
Sem saber que a erva crescia
Sem ver a sua vida a passar
Sem rima com a voz rouca
Senta-se alguém a quem o nome
Me foge, escultura em sentimento
De edificante olhar lá longe
Porque a mensagem não chegava
Nos ritmos cegos de fonemas
Perde o caminho nas consoantes
Novo no vendaval em silêncio
De métricas no seu caminho
Sílabas na linguagem corporal
Criando emoções sem nome
Quando descobre um curto
Regresso ao corpo desejado
Língua simples no escuro
No beijo dado com a elegância
Vê os seus olhos limpos novamente
Das lágrimas, saudades já sentidas
Fiel a si mesmo ao amor que sente
Esconde-o com a passagem de uma nuvem.
༻❀༺♥♥༻❀༺♥♥༻❀༺ -
Há um rosto que me segue
Há um olhar que me vigia
Há uma voz que me canta
Há um canto que me judia
Há um beijo sem toque
Há um silêncio, arrepia !
São vontades caladas
São palavras guardadas
Ocultas,
Sem reciprocas, sem respostas...
Mais que ouvir tua voz, desejo olhar em seus olhos; mais do que olhar em seus olhos, anseio tocar a tua pele; mais que tocar a tua pele, eu quero ter o seu corpo colado ao meu; olho no olho, face a face, lábios se tocando; batimentos cardíacos acelerados, mãos suando e tremedeira por todo o corpo.
Mais que desejo ou fantasia, essa é a minha realidade, você não sai da minha cabeça, seu rosto está tatuado em meus sonhos, meu corpo procura pelo o seu, minha boca suplica por seus beijos, minha pele quer o toque de suas mãos.
Eu poderia resumir tudo isso em uma frase: "ESTOU COM SAUDADES" mas achei simples de mais.
E eu estou alegre, alegre porque sei que mesmo de longe a minha voz te alcança, e mesmo com o teu silêncio, eu nunca vou me calar. Cada palavra minha trás um sorriso seu. Essa distância, nunca nos separou.
"Quero escrever minhas próprias canções. E só ouvir a voz do coração. Transpirar todo Amor que há dentro de mim."
E como esquecer?!!
Se a cada vez que ouço o ecoar da tua voz,
sinto dentro de mim o coração estremecer, como se tornando o som de um tambor, sendo tocado com grande leveza, mas com intensidade tal, capaz de casar-se com a suavidade do teu falar, transformando tudo a minha volta na mais perfeita sintonia !!!
Há uma voz em letras, palavras caladas, tocadas...olhares disfarçados, guardados... loucas vontades marcadas, abafadas...amor perdido, cantadas guardadas !
TROVA - 90
A voz do perdão ecoa
Como um canto tão bendito!
Mas acho que se perdoa
Conforme o erro ou delito.
Impactante aquela voz gritando no megafone:
-Tenho fome!
- Tenho fome!
- Tenho fome!
Voz sem cor, sem sombra, sem nome
Em meio a olhares tortos
palavras santas
liquidações tantas!
Estátua
Sem voz para defesa sinto-me como uma estátua.
Entre palavras coagidas pelo silêncio de um tempo minucioso de espera.
O abismo de dúvidas cerca minha garganta por um nó infindável e sufocante.
Mesmo assim tua voz não alcança meus ouvidos, sujos pelas mentiras.
O orgulho amarrou minhas palavras em meio a feixes de mágoas.
Para que meu silêncio lhe falasse ao coração.
Sem gestos para defesa sinto-me como uma estátua.
Quando te olho, desvias o olhar, ai de mim, quiser te tocar.
O teu orgulho de distância, tua indiferença à minha dor tomou conta de mim.
Esmagando meu coração, quebrando o pacto de nossas almas.
Destruindo o amor que se fez guerreiro e não lutou.
E eu me tornei fraco e sem defesa, assim, parecendo uma estátua.
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