Não Acredita em Conto de Fadas
Eu conto : saudade de contar meus “causos”.
Meu cachorro Branco passou mal ontem, tadinho. Sujou a varanda e jogou o tapete por cima, o levado. Faz bagunça e esconde … mas não tinha tapete pra tanta coisa !
Ficou lá na varanda, o bichinho; não entrou mais na sala, onde gosta de ficar.
Quando eu cheguei na varanda e vi aquilo tudo, olhei pra ele, ele olhou pra mim ainda deitado e ficou esperando.
Eu falei pra ele : passou mal porque comeu a ração do gatinho, né Branco?
Ele levantou, veio pra perto de mim, me olhou com carinho como que me pedindo alguma coisa. Depois foi até o portão e de lá olhou pra mim de novo. A Pequena Preta ficou impaciente, parecia chorar mas não estava brava como de costume. Ela ja sabia, eu ainda desconfiava.
“Você quer ir pra rua né Branco?”, perguntei pra ele. Há muita verdade nesse olhar de cão.
Falei com ele : vai um pouco, quando eu voltar você entra, tá bom?
E fui comer a canjiquinha do Marcinho, aquele manjar dos deuses. Não sei quem ficou mais triste sem aquela delícia … não fez ontem mas ja temos um encontro pra próxima quinta. Ele prometeu.
Chegando em casa, “lá vem” ele - como falava meu amigo contador de histórias inventadas, que adora o “lá ia” - . Chegou, brincou, pediu carinho - que retribuí, lógico -.
Não entrou. Foi andando, olhando pra trás me mostrando o caminho como se me chamasse pra ir - pra eu me alegrar com o convite -, mas era só mesmo pra mostrar que ia e por onde iria. Desconfio até que tem uma morada fixa por ali, mas sempre volta.
Ainda agorinha (umas 4 e pouquinho) acordei, li mensagem triste que não quis ler ontem pra dormir tranquila, e fui lá fora abrir o portão pra ele. Não estava. Ainda não. Com esse frio, cão de rua que é, certamente achou um abrigo pra dormir. Quem sabe a tal morada fixa? Mais tarde vem tomar o leitinho dele. Tomara!!!Comidinha caseira é bom mas o que cura mesmo é a grama, o capim da rua.
Depois conto o retorno do Branco e a alegria da Pequena Preta. Ela nao sai do portão.
Essa historia é verdadeira, uma “fábula parabólica”.
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor … ainda!
LENDA DE A BELA E O MONSTRO
Conto tão antigo como o tempo Verdadeiro como pode ser. Quase nem amigos e nem amores em tempos de crise e o país parou. Então alguém se dobra Inesperadamente e diz tu vais vencer tu vais vencer.
Afinar a idade da música Agridoce e estranho Achando que você pode mudar Aprendendo que tu irás mudar o mundo para um mundo melhor.
Cantando tão antiga a música poética quanto rima Bela e A Fera Beleza e Bela e A Fera.
As Lendas da Criação - Conto IV
Animais de Sabedoria
Conta-se em uma lenda que no início das eras quando os animais podiam falar e possuíam dons fantásticos, o homem na sua ignorância tentava os imitar, mas sempre faziam tudo errado do que eles ensinavam. Até que um dia os animais vendo que seus esforços eram inúteis decidiram parar de falar e agir como seres evoluídos, mas antes disso concedeu ao homem um pedido que seria realizado.
O homem pediu ao lobo: Quero poder ouvir e sentir o medo nas outras criaturas. E assim foi feito.
Pediu a onça: Quero ter agilidade e rapidez. E assim foi feito.
Pediu a águia: Quero poder ver tudo o que eu preciso ver. E assim ele passou a ver o que precisava.
E por fim achando que não ia precisar de mais nada, pediu a serpente: Quero saber os mistérios da terra. E então ele soube.
Soube tanto, que passou a pegar e pegar tudo o que ela tinha.
A coruja triste ficou, pois pediram tudo menos algo que ela tinha, que era sabedoria e assim aconteceu.
O homem pode ouvir mais, sentir a fragilidade uns nos outros, a ser rápido, a ver apenas aquilo que precisa e a manipular a vida no seu mundo. Sem sabedoria, sem escrúpulos, sem ver o essencial, correndo, e correndo, passando por cima dos outros e afrente dos outros, sem ética e amor. Conheceu a terra como a palma da sua mão e com este conhecimento tira dela até aquilo que ela não os deu. Os animais silenciaram-se, mas o mundo não. Até o dia que ela se cansou e acordou.
Olhou para tudo a sua volta e para dentro de si e decidiu pegar de volta tudo aquilo que ela deu e o que tiraram. Mas diferente dos animais, sua voz pode ser ouvida de outra forma. Através do fim, porém não silencioso.
Não se sabe ao certo se esta história realmente aconteceu, o que se sabe, é que neste presente, estamos sofrendo o efeito disso. Cabe a você refletir a respeito. E olhar a sua volta com mais atenção, talvez não só os animais, mas toda a vida neste mundo ajuda a aprender algo. Percebemos que no reino animal todos são apenas um, uma cadeia de vidas que se completam. Tudo esta harmonia e o que não esta, é culpa de nós.
As Lendas da Criação - Conto IV
Animais de Sabedoria
Conta-se em uma lenda que no início das eras quando os animais podiam falar e possuíam dons fantásticos, o homem na sua ignorância tentava os imitar, mas sempre fazia tudo errado do que eles ensinavam. Até que um dia os animais vendo que seus esforços eram inúteis, decidiram parar de falar e agir como seres evoluídos, mas antes disso concederam ao homem um pedido que seria realizado.
O homem pediu ao lobo: Quero poder ouvir e sentir o medo nas outras criaturas. E assim foi feito.
Pediu a onça: Quero ter agilidade e rapidez. E assim foi feito.
Pediu a águia: Quero poder ver tudo o que eu preciso ver. E assim ele passou a ver o que precisava.
E por fim achando que não ia precisar de mais nada, pediu à serpente: Quero saber os mistérios da terra. E então ele soube.
Soube tanto, que passou a pegar e pegar tudo o que ela tinha.
A coruja triste ficou, pois o homem pediu tudo menos algo que ela tinha, que era sabedoria, e assim aconteceu.
O homem pôde ouvir mais, sentir a fragilidade uns nos outros, a ser rápido, a ver apenas aquilo que precisa e a manipular a vida no seu mundo. Sem sabedoria, sem escrúpulos, sem ver o essencial, correndo, e correndo, passando por cima dos outros e a frente dos outros, sem ética e amor. Conheceu a terra como a palma da sua mão e com este conhecimento tira dela até aquilo que ela não os deu. Os animais silenciaram-se, mas o mundo não. Até o dia que ele se cansou e acordou.
Olhou para tudo a sua volta e para dentro de si e decidiu pegar de volta tudo aquilo que ela deu e o que tiraram. Mas diferente dos animais, sua voz pode ser ouvida de outra forma. Através do fim, porém não silencioso.
Não se sabe ao certo se esta história realmente aconteceu, o que se sabe, é que neste presente, estamos sofrendo o efeito disso. Cabe a você refletir a respeito. E olhar a sua volta com mais atenção, talvez não só os animais, mas toda a vida neste mundo ajuda a aprender algo. Percebemos que no reino animal todos são apenas um, uma cadeia de vidas que se completam. Tudo esta em harmonia o que não esta, é nossa culpa.
As Lendas da Criação – Conto III
A Era da Vaidade
Houve uma era, não se sabe aproximadamente qual, mas que o homem estabelecia um vinculo muito grande com o reino animal, e que tentando entender sua forma de vida e extinto, fizeram as maiores descobertas que a humanidade pode ousar em fazer. Pensavam que as respostas para nosso comportamento e extinto estavam contidas neles e que a sabedoria dos Céus por algum motivo estaria oculta também dentro deles. E como nada para o homem era suficiente, as buscas pelas respostas o tornava um incansável e até obscuro ser. Com o tempo os animais foram tomando um lugar majestoso nos reinos ocultos, tornando-se Deuses de seus copiadores. O homem atribuiu a cada um deles funções e dons, de acordo com seu extinto de sobrevivência e maneira de comportamento individual e em grupo.
Uma era se passou, tudo estava em perfeito equilíbrio, o reino animal e o humano. Até que um dia, um homem se fez uma pergunta: Por que não existe um Deus com a nossa semelhança? Será que somos tão imperfeitos que não somos dignos de ter um representante a nossa imagem? E começou a espalhar este pensamento duvidoso por onde passava. A cada um que tocava com estas perguntas, o mesmo se pegava em um enorme conflito, e assim, foi seguindo, e cada vez mais pessoas se perguntavam a mesma coisa.
Dúvidas iam surgindo, até que em um momento tiveram um pensamento luminoso: Quem elegeu os animais Deuses? Se eram Deuses porque na Terra não agiam como tal? Se nós somos os únicos seres racionais no mundo, não poderíamos ter sido criados por animais, mas sim, por alguém a nossa imagem.
“Então lhes ocorreu que o próprio homem no passado elegeu os animais e os colocaram na categoria de Deuses e que se assim o fizeram, então poderiam mudar as coisas.”
Naquele tempo já haviam rumores de pequenas cidades que se pareciam com o paraíso na terra, que seus moradores tanto quanto sua arquitetura e cultura se assemelhavam com algo divino, algo que copiaram de uma forma de vida superior a nós, e se não, os próprios Deuses ali estavam, mesmo que não soubessem. Isso se espalhou até as terras mais distantes, e então a reforma do reino divino foi acontecendo, da mesma maneira que havia ocorrido no passado, de homem em homem, de história por história, aos poucos foram atribuindo dons, qualidades e seus defeitos, às características dos Deuses, cada homem e mulher que se encaixasse de forma soberana nessas características, ganhavam o titulo de Deus. A humanidade almejava este posto, uns por questões políticas de poder e outros por pura vaidade. A nova era mitológica se iniciou naquele tempo tão remoto, quem pode, se destacou, quem não, ficou no esquecimento eterno e tudo do pouco que sabemos são contados em histórias até os dias de hoje.
Há teorias que contam que realmente o homem foi descobrindo os segredos ocultos e foram desenvolvendo com aprendizado e evolução a manipular os elementos e dons do espírito, quebrando as barreiras do plano físico e divino. Que muito do que conhecemos foram realmente frutos de suas criações, mas que por algum motivo não se sabe em qual parte da história, seus reinados acabaram não passando de lendas para nós hoje.
E há também teorias de que tudo não passou apenas de uma inversão de valores e morais, distorcidas e preenchidas de ego enaltecido e vaidade extrema. O ponto exato em que o homem se colocou no topo das criações, elegendo-se Deuses de si mesmos, esquecendo-se de olhar e aprender com as coisas simples do nosso mundo. “Como acontece ainda hoje.” Podemos pensar que isso foi bom, afinal as bases filosóficas e culturais de nosso mundo vieram de eras como essas, que conhecemos através de histórias, no entanto até que ponto o ser humano deve ir para atingir a evolução? Até que ponto devemos ir para descobrir a verdade sobre nós e nossa existência? E se não for para sabermos? “Pra eu, mero narrador, tudo não passa de apenas medo. Este que você tem oculto dentro de si. Medo de estarmos sozinhos, medo de tudo ser em vão, medo de não ser o melhor ou fazer o melhor, medo da inferioridade, e outros medos que atinge o coração humano a tanto tempo, e que a Era da Vaidade ainda esta aqui, sob novas formas, novos pretextos e anseios, mas ainda sim aqui.”
Tracejo
.
Estou grafando nossa história
Nos tracejos do amor...
Uma parte é o meu conto,
Outra parte é conto nosso
Como foi “dito por você”.
.
O que tu falas em silêncio
E devaneio pensamentos
Faz de mim como tu queres.
Sou parte deste amor
Que em você possa nascer...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Pra sempre plebeu
.
O meu conto de fada
É uma fábula do amor
Que a vida negou a mim...
.
Árdua batalha é essa
Travada no campo do amor
Capaz de fender o coração do valente.
.
Ela vem de cavalo branco
Com outro príncipe que agora é seu rei,
E meu coração é pra sempre vassalo seu.
.
E a liberdade que outrora eu tinha
Me prendeu no amor que de nós se perdeu...
Sem ela o cavaleiro é pra sempre um plebeu.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
A PRESENÇA DA BRISA
(28.11.2018).
Conto com a presença constante da brisa,
Que o mar deixa em minha alma,
Pois com ela posso sentir a face pura,
E sem pensar em qualquer problema.
Sempre sendo acolhido pelo tempo...
Misturando-me ao espaço existente,
Como se não houvesse outro dia,
Por estar em uma dimensão: MINHA VIDA!
Então, em mim posso enxergar,
O repouso das página do livro...
Andorinhas voando e fazendo ninho,
Desconstruindo todos os seus medos.
Desbravo-me no silêncio que me surpreende,
Guiando meus passos até a entrada principal. Entrada? Principal?
Sim! O encontro com meu verdadeiro EU.
Como você percebe o mundo a sua volta?
Começarei com um pequeno conto.
Havia uma senhora muito bondosa que não via maldade em nada e nem em ninguém.
E, certa vez, apresentaram a ela, uma pessoa que acabara de ser preso. E esse preso havia cometido inúmeras maldades e crimes.
Foram falando para a senhora todos os atos cruéis que ele havia cometido, e ela ficou ali, ouvindo e olhando atentatamente o criminoso a sua frente.
Após falarem sobre os terríveis atos cometidos pelo criminoso, perguntaram à senhora o que ela achava a respeito dele.
Ela olhou calmamente para as pessoas a sua volta, olhou para o criminoso e disse: Ele tem os olhos tão bonitos.
Apesar de ser um conto, ele reforça que: Os olhos são a janela d'alma.
Quanto mais bela for sua alma, mais beleza verá e viverá no seu dia a dia.
Para que possamos ter uma visão mais bela sobre as coisas, é condição primária não tirar conclusões apressadas sobre qualquer assunto, principalmente se você estiver passando por algum problema. Pois poderá projetar esse problema a sua percepção sobre aquele assunto, naquele momento.
Quanto mais dificil a fase, maior deve ser o silêncio. O que é ruim, acabará por si só, não será necessário ficar acumulando sentimentos ruins. Isso só nos faz nos cegar ante as várias possibilidades que nos cercam.
Não devemos deixar que nossos pensamentos sejam envenenados por nós. E observe, toda ação ruim, quando transformada em palavras, encontra coro. Cuidado com o que acumula.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz
Um pequeno conto.
Certa vez alguém perguntou ao mestre: Mestre por que o ser humano sofre tanto?
O mestre respondeu: O ser humano sofre pelas dúvidas e pelas certezas que possui. Sofre pelo controle das coisas que tem e que não tem. Sofre por sonhar e ter pesadelos. Sofre por amar e odiar. Enfim sofre pela dicotomia presente em sua vida.
Então o discípulo perguntou: Mas, o que pode o ser humano fazer para então, sofrer menos, já que a dualidade das coisas se faz presente em nosso ser?
Muito simples, disse o Mestre: "Aceite"
E continuou. Aceite as coisas com são. Aceite que as coisas são mutáveis, aceite a transformação do tempo, aceite a transformação das pessoas. Entenda que a cada momento acrescentamos uma experiência a mais em nossa vida. Tudo se renova, você já não é a mesma pessoa de segundos atrás.
Ora, perguntou o discípulo: Mas, se eu aceitar as coisas como são, devo aceitar também as coisas ruins? Não seria uma ação passiva demais ante há um problema?
O mestre lhe respondeu: A aceitação lhe trará compreensão. Se você aceitar que o ser humano possui falhas, isso é um sinal de que você conseguiu enxergar as fraquezas e as reconheceu, compreender isso lhe impulsiona para a busca de um resultado melhor para si mesmo.
E continuou. Imagine uma pessoa que busca algo e não consegue. Isso abrirá vários caminhos, a pessoa pode escolher sofrer pelo acontecido, se recolher em sua inação, culpar as pessoas pelo seu infortúnio, culpar a si mesmo pelas suas fraquezas e acreditar que não é capaz. Ora, se você se encher desses sentimentos, logo, eles estarão em primeiro plano.
Por sermos seres dicotômicos o bem deve vir antes do mal, o esforço deve vir antes do fracasso, a virtude deve vir antes do vício. Aceite que há coisas ruins, aprenda com elas, mas, que as coisas boas, sejam sempre a primeira linha de seu caderno da vida. Aceite que você não tem um controle total e efetivo de sua vida, pois você sofre a cada momento influências diversas, mas, ainda assim, você pode controlar o resultado que aquilo ocasiona em você. Se alguém lhe maltrata, adiantará você nutrir ódio por aquela pessoa? Teu ódio é teu, fará mau somente a você. Aceite que essa ação lhe incomodou e procure uma solução. Se não gosta da casa que moras, mude.
O sofrimento e o ranger de dentes sempre existirão e ficarão orbitando em nossa volta, isso é um fato. Atraí--los, depende de nós.
Pense nisso.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
O Enlace das Estrelas: Um Conto de Amor e Magia
Em uma terra onde a magia florescia,
Surgiu um conto amoroso que emocionaria.
Era um lugar de encantos e sonhos,
Onde o amor semeava os mais belos ramos.
No coração daquelas paragens,
Dois seres se encontraram em miragens.
Ela, uma deusa de beleza infinda,
Ele, um trovador com voz tão linda.
Seus olhares se cruzaram na noite,
Como estrelas cadentes em voo afoito.
Nasce ali uma chama de intensa paixão,
Que arde em seus peitos com fervor e emoção.
Eles dançam nas brumas da madrugada,
Enlaçados em um abraço de alvorada.
O mundo se torna um mero coadjuvante,
Quando seus corações se tornam amantes.
Os dias se tornam um doce encanto,
Compartilhando risos, sonhos e pranto.
Passeiam por campos cobertos de flores,
Afagando suas almas, exalando amores.
Nas margens de um rio sereno e calmo,
Eles trocam juras de amor com desvelo e almo.
Seus lábios se encontram em doce melodia,
Em um beijo que cura, em pura sinfonia.
Mas a vida, em sua imprevisível sina,
Prepara desafios para essa rima.
Ventos sopraram em direções diversas,
Separando os amantes com tristeza dispersa.
Distância física, mas não dos corações,
Pois o amor verdadeiro queimava em brasões.
Em noites de saudade e estrelas a brilhar,
Ambos sonhavam com o reencontro a se realizar.
E, assim, o tempo seguiu seu compasso,
Até que o destino trouxe o tão esperado abraço.
De mãos entrelaçadas, sorrisos reencontrados,
Eles seguiram unidos, como os fios entrelaçados.
Agora, juntos, caminham pela vida,
Compartilhando sonhos, lutas e partida.
O conto amoroso, repleto de poesia,
Ensinou que o verdadeiro amor não conhece agonia.
E assim, essa história mágica nos envolve,
Revelando que o amor é a essência que se dissolve.
Em cada verso, em cada estrofe que se conclui,
O amor é o enredo, a razão que sempre reluzi.
"O Enlace das Estrelas: Um Conto de Amor e Magia"
Em uma terra onde a magia florescia,
Surgiu um conto amoroso que emocionaria.
Era um lugar de encantos e sonhos,
Onde o amor semeava os mais belos ramos.
No coração daquelas paragens,
Dois seres se encontraram em miragens.
Ela, uma deusa de beleza infinda,
Ele, um trovador com voz tão linda.
Seus olhares se cruzaram na noite,
Como estrelas cadentes em voo afoito.
Nasce ali uma chama de intensa paixão,
Que arde em seus peitos com fervor e emoção.
Eles dançam nas brumas da madrugada,
Enlaçados em um abraço de alvorada.
O mundo se torna um mero coadjuvante,
Quando seus corações se tornam amantes.
Os dias se tornam um doce encanto,
Compartilhando risos, sonhos e pranto.
Passeiam por campos cobertos de flores,
Afagando suas almas, exalando amores.
Nas margens de um rio sereno e calmo,
Eles trocam juras de amor com desvelo e almo.
Seus lábios se encontram em doce melodia,
Em um beijo que cura, em pura sinfonia.
Mas a vida, em sua imprevisível sina,
Prepara desafios para essa rima.
Ventos sopraram em direções diversas,
Separando os amantes com tristeza dispersa.
Distância física, mas não dos corações,
Pois o amor verdadeiro queimava em brasões.
Em noites de saudade e estrelas a brilhar,
Ambos sonhavam com o reencontro a se realizar.
E, assim, o tempo seguiu seu compasso,
Até que o destino trouxe o tão esperado abraço.
De mãos entrelaçadas, sorrisos reencontrados,
Eles seguiram unidos, como os fios entrelaçados.
Agora, juntos, caminham pela vida,
Compartilhando sonhos, lutas e partida.
O conto amoroso, repleto de poesia,
Ensinou que o verdadeiro amor não conhece agonia.
E assim, essa história mágica nos envolve,
Revelando que o amor é a essência que se dissolve.
Em cada verso, em cada estrofe que se conclui,
O amor é o enredo, a razão que sempre reluzi.
Aos que inventaram o mito "Deus" minhas felicitações.
Este conto foi pra que tão somente satisfaça alguns de seus desejos!
Fora deste conceito Deus não serve pra nada.
Digam-lhes que, o céu não existe, inferno muito menos, e que nunca houve nem irá haver proteção e benevolências.
...e o mito desaparecerá, se quer será lembrado.
Vivemos a mercê do ego, onde pra se manter produz o medo.
Queremos um gênio numa lâmpada pra eu friccionar, toda vez que "eu" estiver em declínio ou com nescessidades.
É, ou não é, uma ilusão mitológica alimentada pelo orgulho e vaidade?
Conto /As diferenças. Eu morava com duas senhoras idosas, Dona Maria e Dona Ana. Embora compartilhassem o mesmo teto, suas personalidades e hábitos eram como o dia e a noite. Dona Maria era uma perfeccionista, organizada e metódica. Ela adorava planejar e controlar tudo, desde as refeições até as atividades diárias. Já Dona Ana era o oposto, uma pessoa mais relaxada e espontânea. Ela gostava de improvisar e viver o momento.
Quando se tratava de saúde, Dona Maria era uma defensora feroz da medicina preventiva e sempre falava sobre a importância de uma dieta balanceada e exercícios regulares. Dona Ana, por outro lado, parecia ter uma fascinação mórbida por doenças e sempre discutia sobre os últimos diagnósticos e tratamentos médicos.
Enquanto Dona Maria preferia ficar em casa, lendo um bom livro ou assistindo TV, Dona Ana era uma aventureira nata. Ela adorava viajar e explorar novos lugares, e sempre estava planejando sua próxima viagem.
Mas um dia, tudo mudou. Dona Ana sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e foi hospitalizada. A notícia foi um choque para ambas, e eu pude ver a mudança em Dona Maria. Ela se tornou mais carinhosa e atenciosa, cuidando de Dona Ana com dedicação e amor.
À medida que Dona Ana se recuperava, algo interessante aconteceu. Dona Maria começou a perceber que a vida era curta e imprevisível, e que era importante aproveitar cada momento. Ela começou a relaxar um pouco mais e a aproveitar as coisas que Dona Ana gostava, como viajar e explorar novos lugares.
Dona Ana, por sua vez, começou a valorizar mais a saúde e a importância de cuidar de si mesma. Ela começou a seguir os conselhos de Dona Maria e a se cuidar mais.
A experiência as aproximou e as fez perceber que, apesar de suas diferenças, elas tinham muito a aprender uma com a outra. E, embora suas personalidades ainda fossem diferentes, elas encontraram um equilíbrio mais saudável e harmonioso.
A partir daquele dia, a casa se tornou um lugar mais alegre e acolhedor, onde as duas senhoras podiam compartilhar suas experiências e sabedoria, e aproveitar a vida juntas.
Não conto mais os dias ,nem as horas ,muito menos os minutos e segundos, minha vida sem minha mãe se tornou outra dentro da mesma, uma ideia fora do comum, algo que não vou nunca saber lidar.
Vivo buscando nas coisas , no rosto dos que estão próximos , procurando traços semelhantes, trejeitos ,ações que lembrem algo dela.
Minha cabeça ,uma parte do meu cérebro parece não parar com as lembranças.
O que eu quero agora?...não sei !quando tinha ela não me preocupava com nada sobre ela, sobre mim, pois ela sempre esteve ali, agora não posso nada mais com ela.
Não choro ,não me revolto ,não busco explicação, só penso!
Amanhã será a mesma coisa, sempre, dia a dia vai ser assim ,minha vida sem a vida dela ,que fazia parte de tudo que eu sou hoje e represento!
Hoje sou nada sem ela, sou talvez o que ela tenha sonhado para mim , apenas 1%.
Delírio
Madrugada fria, vazia...
Deliro.
Conto as estrelas do céu.
Elas bruxuleiam de leve, levemente.
Insistentemente.
Qual delas consegue sequestrar tua atenção? Qual delas atrai fortemente o teu doce olhar?
Que me troques por ela eu deixarei...
Sim, consentirei que ela te envolva...
Que te leve... levemente.
Doce fantasia... doce ilusão...
Se não for meu teu coração
Que ele vagueie pelo infinito
Que seja o teu o caminho mais bonito...
eu deixarei...
e
jamais te deixarei...
deliro... é madrugada que nunca acaba.
Conto: A força da Palavra.
A mulher, uma empresária bem-sucedida, havia passado dois anos na Itália, aprimorando seu amor pela arte e pela cultura. Enquanto estava fora, sua filha, uma jovem designer de interiores, decidiu reformar a casa da mãe. Ela me contratou para fazer mudanças na decoração e pintar a casa.
Eu trabalhei arduamente para criar um espaço moderno e aconchegante, pensando que a mulher iria adorar as mudanças. No entanto, quando ela chegou de viagem e viu a casa transformada, sua reação foi completamente diferente do que eu esperava. Ela se enfureceu e começou a falar palavras de baixo calão, dizendo que eu havia destruído a casa dela.
A filha, sentindo-se culpada, me pagou o dobro para desfazer tudo o que havíamos feito e restaurar a casa ao seu estado original. Eu e minha equipe trabalhamos dia e noite para colocar tudo nos lugares certos e deixar a casa como estava antes.
No entanto, o tiro saiu pela culatra. Em apenas três meses, as lajotas e o reboco da casa começaram a se deteriorar rapidamente, como se as palavras furiosas da mulher tivessem abalado a estrutura da casa. As paredes começaram a rachar, as lajotas se soltaram e o reboco começou a cair.
Foi como se a casa tivesse sido afetada pela energia negativa da mulher, e agora estava pagando o preço. Eu não pude deixar de pensar que as palavras têm poder, e que a raiva e a negatividade podem ter consequências inesperadas.
A história termina com a mulher refletindo sobre o que havia acontecido e percebendo que talvez tivesse sido mais fácil aceitar as mudanças e agradecer à filha pelo esforço. Mas agora, a casa precisava de uma nova reforma, e a mulher precisava lidar com as consequências de sua própria raiva.
Encanto
Enquanto canto encanto tantos com o conto que eu conto quando canto
E quando canto cada canto que encanta em todo cantoeu me encanto
E em todo canto em que eu canto busco tanto uns quantos contos pra ter canto;
Mas nenhum conto com meu canto eu encontro para um canto e desencanto...
E sem um conto e sem um canto e sem encanto por todo canto ainda canto
Pois quando canto, me encanto e então eu canto um lindo conto enquanto canto
Por todo canto eu conto tantos que se encantam vezes sem conto com o meu canto
E nem mil contos, e nem mil cantos contam tanto o quanto eu sinto enquanto canto!
CONTO SEM FADA
(Um apelo pós-eleitoral)
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Reatemos os laços com nossos afetos;
com o próximo aos olhos; ao toque da mão;
há um breve perdão que restitui a vida
sobre todas as mágoas que o peito acumula...
E deixemos os deuses em seus tronos tristes,
em seus céus infernais entre anjos de araque,
sob ternos e fraques ou fardas e faixas
que não cobrem vergonhas expostas em atos...
Somos nossas verdades; eles não são nada;
só um conto sem fada que ainda seduz
quem não sabe ceder nem despertar do sonho...
Reolhemos pra nós pelo prisma de antes
do inferno de Dante ao qual fomos expostos
por escravos de postos que nos escravizam...
CONTO ATADO AO NÃO CONTO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Reconquiste o meu carinho; minha proximidade. Já não sei como conquistar sua reconquista. Reaveja comigo a nossa liberdade secreta; presa. Só assim poderei reformar minha cerimoniosa não cerimônia, naquela forma profunda e vasculhadora de lhe ver. Naquele jeito amigo platônico de namorar seu silêncio, inclusive quando você falava.
Venha reatar em minha discrição a consciência do jamais, enquanto sempre. As não consequências dos meus atos em pensamentos inconsequentes, repletos de uma coragem medrosa de muitos e muitos anos. E reaqueça minha esperança vazia de perspectiva ou espera. O sabor do cheiro que não vinha às narinas, mas se resolvia na meia ingenuidade a se declarar em confissões nunca feitas.
Redesenhe-se no meu espaço em branco e customize todos os buracos entre uma forma e outra, para concretizar abstrações. Preciso muito reeditar aquele conto atado ao “não conto para ninguém; nem para você”, pois tenho muitas saudades... inclusive de sentir saudades daquele nada entre nós que, no fundo, era tudo quanto eu tinha.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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