Mensagem sobre Literatura Infantil

Há um paradoxo nos poemas de amor: fáceis ou dificeis.
Na literatura do primeiro, são os fatos que ocorrem, o escritor recebe o Título de Homem da História.
No segundo, narra-se fatos que poderiam ter ocorrido, podemos batizar o escritor com o título de Homem do Amor, que cede seu coração à caneta para escrever seus sonhos, qual estou segurando.

Minha literatura é denunciativa e visa, mais do que entreter ou criar leitores, libertar...

A literatura é um campo minado pra quem gosta de escrever. Esconde perigos e situações delicadas.

“Pior do que viver e morrer no esquecimento; é acabar se tornando um nome de doença na literatura médica.”

Vivemos em um mundo solúvel, um mundo feito para essa geração que enxerga literatura densa e profunda em 140 caracteres, que mal tem paciência para um vídeo de três minutos, ou que pula músicas por só ter interesse em um único momento.

A literatura é veneno e a cura das almas. Nela há um antídoto lídimo que pode nos matar e nos salvar.

No mundo da literatura, velho é aquele que já não consegue escrever por incapacidade de reflexão.

A literatura nunca deixará de ser um aporte estruturante para as demais aprendizagens da vida.

- (01.04.16)

A diferença entre a literatura e a novela é que a segunda é fatalmente previsível, enquanto a primeira é absurdamente indecifrável.

Por um Facebook onde as postagens tenham menos citações a literatura rupestre e pseudos grandes pensadores desconhecidos me fazendo buscar menos o Google, eu digo: " - Sim !"

A nossa literatura precisa de mais humor e picardia. É assim que funcionam os mecanismos da cultura, do poder, do marketing eleitoral, em torno da apropriação do que está acontecendo. Precisamos destruir essa linguagem teórica dos livros. Desconstruir a linguagem para reconstruir; transformar uma coisa aparentemente chula em conteúdo, mas um conteúdo chulo que tem algo a dizer."

A literatura anda chata. Chata e triste. A literatura brasileira precisa de mais humor. O humor é uma das formas mais inteligentes de provocação. É como se a coisa entrasse por osmose na cabeça da gente. A gente está achando aquilo engraçado e não se dá conta, e ao mesmo tempo registra quanto aquilo é profundo para questionar. O humor é ambíguo. É uma faca que entra sem machucar, sem cortar..."

A Leitura e a Literatura são a base para o conhecimento das coisas e até para a implementação da própria Ciência!

Obra Prima.

Banhado em literatura
pelas águas do Ceará
o nordeste é a moldura
da cultura popular
obra prima da pintura
dos pincéis azuis do mar.

Quem não compra livros e pede emprestado já está mostrando que não dá o mínimo valor a literatura porque considera algo que não vale a pena investir,quando devolvem o livro rasgado ou maltratado ou não devolvem ,eles na realidade não querem exatamente estragar e roubar livros,querem estragar e roubar o seu prazer de ler que eles não sentem .

Para mim literatura é aquela obra que ao ler primeiro estanha-se e depois entranhamos.

Retirai de circulação a literatura, o agiotismo e o comércio, e a civilização perderá por completo sua identidade

Eu só compreendo a literatura carregada de emoção.
A literatura é a única possibilidade de se atingir o mais alto grau da emoção humana,

Chega o tempo em que pouco se cria na literatura. Quase nada é original, nestas toneladas de livros que inundam as livrarias, bancas, quiosques, supermercados, bibliotecas... Raramente encontramos um romance, uma seleção de contos, crônicas, poesias ou biografia genuínos e de qualidade. O que parece salvar parcialmente algumas poucas e novas produções são as pitadas, as pinceladas de originalidade que alguns "copistas modernos" ainda conseguem imprimir aqui e acolá, tentando encobrir o que, temos certeza, já foi escrito muito antes.

Literatura não póstumas de Samuel Augusto
Nem JOÃO GUIMARÃES, ou CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE,
Nem CECÍLIA MEIRELES, ou MARIO DE ANDRADE,
Nem JORGE AMADO, ou LIMA BARRETO,
ou EUCLIDES DA CUNHA, ou MONTEIRO LOBATO,
Nem sequer AUGUSTO DOS ANJOS, nem ÉRICO VERÍSSIMO,
Nem MANUEL BANDEIRA, ou GRACILIANO RAMOS,
Está homenagem que fez fui Eu,
Samuel Augusto, à Literatura que ainda não Morreu.