Máscaras
O face é a ilusão perfeita com características de realidade, onde se vendem máscaras, mas também se compra sem dinheiro algumas boas amizades.
é claro, tem gente que só "brinca" de faz de conta, e usa e descarta máscaras esquecendo a própria e mais profunda essência, aquela que não modifica.
Agora tudo é lindo,
Super heróis sorrindo com suas mascarás
Vilões fictícios, aliás, vilões verdadeiros
Herdeiros da logomarca. Grande marca,
Mas conhecida como cicatriz.
Quando o canal sair do ar
O clima vai melhorar até pro nariz.
O bloco vai ferver a milhares
Os vingadores vão fugir pelas saídas auxiliares.
Artistas colaboradores fugirão da TV a cores,
Evitaram tomar as dores do patrão e do povão.
Assistir de cima do muro é mais seguro.
Até porque não corre o risco, as cicatrizes,
As varizes, as rebeldisses.
Comercias marginais, incentivadores
Conduzem ao sucesso dos dólares.
Destroem seus lares, com prazeres precoces
Do qual vocês não saberão quem é o vilão
O mocinho e o bandido.
Traído, isso que deveria sentir
Mas sorri.
Duas coisas que não duram pra sempre: máscaras e maquiagem. Elas só escondem quem você é por tempo determinado.
Eu vejo mascarás caindo
As lágrimas de sangue escorrem e coagulam
O grito é abafadamente ensurdecedor
As mãos tremem
O olhar é estarrecedor
O céu escurece
E então a cidade para
Todos centralizam o olhar para o inesperado
A semente brotou
Aos poucos o silêncio eclode
E tudo vai se acalmando
Os pensamentos vão se diluindo entre o espaço e os corpos
Não existe mais fronteira entre o eu e o todo
Uma musica no fundo começa a tocar
É o coração da cidade
Entre inspirações e respirações a natureza colide com o concreto
Todos estão paralisados
As raízes começam a se espiralizar sobre as carnes
A Matrix se inverte, a máquina não é mais o ser
O material se torna inconcreto
Não existe mais nenhum cajado, não se é mais necessário
O plasma percorre por todas as almas, não há escapatória
A teia nunca foi tão conectada
Não existem mais humanos
Não existe mais cidade
O que há é somente uma consciência
Sendo vivenciada de formas diferentes, sobre perspectivas diferentes
A falsa ilusão do poder metamorfoseia-se em pó
E desaparece
O ódio não é mais necessário
A dissonância musical não é mais apreciada
As dores se tornam somente forças a serem confrontadas e não mais desviadas
A luz começa a se espalhar por todo lugar
O despertar começa
O medo some
E o amor é a unica coisa que resta
Mas e se isso tudo for mentira?
E se na verdade somente existir o horror?
Enquanto houver um, há esperança
Enquanto houver somente uma semente ainda haverá esperança
Nada está perdido, até mesmo na morte
Tu fabrica esteriótipos sobre mim, mas eu vivo sem máscaras e sou exatamente aquilo que você nunca irá imaginar.
Todos vivem por trás de máscaras, é ela que não deixa à mostra nossas fraquezas, a diferença é que uns precisão de embriaguez, ódio, ou sofrimento para que elas caiam e outros, apenas de amor.
As máscaras do preconceito
Durante as filmagens de "Planet of the Apes" (O Planeta dos Macacos), em 1967, Charlton Heston notou "uma segregação instintiva no set. Os macacos não comiam todos juntos, mas os chimpanzés comiam com os chimpanzés, os gorilas comiam com os gorilas, os orangotangos comiam com os orangotangos, e os humanos comiam fora. Foi muito assustador."
James Franciscus notou a mesma coisa nas filmagens de "Beneath the Planet of the Apes" (de Volta ao Planeta dos Macacos), em 1969. "Durante o almoço, eu olhei em torno e percebi: 'Meu Deus, aqui é o universo'. Porque em uma mesa estavam os orangotangos a comer, em outra mesa, outros macacos, e os seres humanos tinham sua própria mesa. Os personagens de uma espécie não se misturavam com os de outra espécie para comer juntos".
"Lembro-me de ter dito: 'Olhe ao redor - você nota o que está acontecendo aqui? Isto é um microcosmo isolado do que, provavelmente, incomoda o mundo todo. Chame de preconceito ou do que você quiser chamar. O que é diferente é para ser evitado, é assustador e assim por diante'. Ninguém ali estava se misturando e, por trás das máscaras, eram todos seres humanos. As máscaras foram suficientes para que aflorassem as nossas próprias pequenas naturezas genéticas de medo e preconceito. Foi surpreendente."
E quando as máscaras caírem , todas as luzes do teatro vão se apagar , para esconder os rostos daqueles que tentaram desviar teu caminho .
Pessoas são máscaras colocadas pela inconsciência coletiva. Almas e memórias são janelas abertas no mar.
"Máscaras escondem a tristeza
Vozes vibram e afastam a solidão
Fogos enfeitam o céu de cores
Passistas esbanjam charme e beleza
E a energia do Carnaval explode numa canção"