Literatura Brasileira
Deixar a alma correr solta,
Conhecer a literatura,
Voar na imaginação...
Compartilhar com você mesmo as suas dúvidas e medos:
- É tão bom encontrar aconchegos em palavras!
A música, a poesia e a literatura têm essas possibilidades: vão, navegam horizontes desconhecidos e descobrem sonhos impossíveis. A criação brota das mais diversas formas imaginárias aonde, na viagem, o limite é o próprio horizonte.
A Literatura é a válvula de escape de um mundo repleto de ódio, preconceito, traição e inevitáveis perdas
Um escritor é um escritor de verdade até o momento de sua morte. Não faço literatura para ser aplaudido em bienais e feirinhas de livros, nem para ser célebre tomando chá das cinco na ABL, nem para ganhar montes de dinheiro. Mesmo porque só quem ganha um monte de dinheiro é Paulo Coelho. Faço literatura porque é uma arte essencial para mim, faz parte do meu ser inconveniente, e a amo com intensa paixão. Quase desesperado. Minha única ambição na vida é conseguir escrever mais coisas até quando conseguir, mesmo numa cadeira de rodas ou crucificado numa cruz."
Literatura não é conformismo, mas sim dissidência. Autores que apenas repetem o que todos aprovam e querem ouvir não são importantes, o que vale são os inovadores. Você deve sempre dar o que eles não esperam e não o que eles querem.
A LITERATURA NO CORPO
Veio sem eu saber que vinha
Apareceu num belo dia em minha casa
Entrou na minha vida
Conheci e vi naquela sala
Falava da arte da estética e da literatura da paixão
Onde eu a vi na realidade
Era tudo ilusório no pretérito momento da bela vista.
Na sala, fiz estar mais ligada em mim
Falava Para ela da mimese de Platão e da catarse de Aristóteles
Que no final da aula surgiu em nós o efeito amoroso
Mas ela pensava sempre que fosse mais uma história, um conto de fada
Pensava que era o mito da alegoria da caverna
Precisava sentir os nossos corpos mais perto na sala
Que resultou no quarto e na sala
Não quero pensar no banheiro e nem na escada
Na cozinha passava-se o dia
Fervendo a carne
Só os vizinho podiam ouvir os gritos e o cheiro da paixão dos dois corpos
Já dava para pensar nas possibilidades da poética de Aristóteles
Os sentidos foram até aos corações dos dois
Mesmo tudo parecendo ser mimese de Platão
Foi necessário fazer uma intertextualidade das duas vidas
Buscando outros recursos daquele aula sobre literatura do amor
Fazendo uma verossímil
Tanto interna como externa dos dois corações
O que na realidade queria ou eram!
No final foram encontrando as metáfora em suas vidas
Sinto-me como um missionário
da literatura;
com o compromisso
de resgatar a memória
dos escritores que já partiram
e de incentivar os novos talentos
da literatura brasileira.
Há um paradoxo nos poemas de amor: fáceis ou dificeis.
Na literatura do primeiro, são os fatos que ocorrem, o escritor recebe o Título de Homem da História.
No segundo, narra-se fatos que poderiam ter ocorrido, podemos batizar o escritor com o título de Homem do Amor, que cede seu coração à caneta para escrever seus sonhos, qual estou segurando.
O cidadão brasileiro precisa interessar- se pela literatura para não depender da classe democrática superior desse pais, pois a falta de conhecimento do povo, é a esperteza dos políticos corruptos.
Sinto a palavra no ar.
Apaixonada por crianças e literatura infantil procuro resgatar em mim a criança que fui ou ainda sou... Procuro não deixá-la ir embora, a alegria do simples e do natural me encanta. Gosto de criar poesia da coisa mais banal, onde não se percebe nada captura-se muito.
Quando quero poemar e historiar sinto a palavra no ar, pelo cheiro, pelo som, pelas cores, pelas formas e até sabores. Percebo com olhar de criança usando todos os meios do sentir. Prefiro as ideias das crianças que fazem sentido na ingenuidade.
O rés do chão não serve à literatura. Está muito bem a construção civil, é cómodo para quem não gosta de subir escadas, útil para quem não pode subir escadas, mas para a literatura há que haver andares empilhados uns em cima dos outros. Escadas e escadarias, letras abaixo, letras acima.
Retirai de circulação a literatura, o agiotismo e o comércio, e a civilização perderá por completo sua identidade
Sofrer por amor, só faz sentido na literatura poética;
Pois na realidade, arde o coração como se não houvesse promessa;
