Histórias de Tragédia
O problema não são as tragédias, mas a nossa falta de sabedoria para tirar delas os tesouros que existem!
O subjetivo sempre deve seguir-se ao objetivo. A tragédia é que muitas vezes há pessoas que colocam o subjetivo antes do objetivo.
Hoje, há uma banalização das tragédias, uma ausência de indignação, algo ruim já não impressiona como antes.
As maiores tragédias "amorosas", se vemos bem pela história, não vem do amor e sim da paixão, quando o cérebro dos envolvidos muda da cabeça para o meio das pernas. Alguns se escapam, pois devagar o cérebro desses vão subindo e se colocando no local correto, sem antes dar uma parada no coração.
Muitos estão assustados diante de tantos acontecimentos no mundo: tragédias, atentados terroristas, impactos na natureza etc., além da perda de valores e princípios entre a maioria dos homens. Estamos vivendo em um mundo cada dia mais egoísta, capitalista, intolerante, onde a falta de amor vai reinando.
O ano de 2015 está nos rodeando de fatos chocantes que nos leva a refletirmos como será o nosso futuro diante de tantos acontecimentos e mudanças de forma crescente. Se observarmos dentro do contexto bíblico é evidente que os fatos narrados sobre o fim dos tempos realmente está acontecendo. Se lermos no evangelho de Mateus Cp. 24, deparamos com a narrativa de fatos que já estão ocorrendo em nossos dias. Nessa diretiva é de grande obviedade que tais fatos venham aumentar com maior intensidade e frequência.
Jesus, o mestre do amor, veio nos ensinar e nos aconselhar para vivermos em plena felicidade nessa sublime passagem terrestre. Nas palavras de Jesus sobre o fim dos tempos, já é perspectivo e assustador à nossa geração está vivenciando grandes tribulações. É nítido aos nossos olhos enxergar que estamos caminhando para o ''princípio das dores'' aqui na Terra. Tudo está concorrendo para que dias de grandes aflições aconteçam.
Que possamos refletirmos sobre a nossa vida, sobre o que estamos semeando e abraçando no nosso dia-a-dia. Que possamos resgatar a nossa fé, o nosso amor por Deus, pelo próximo e semear boas sementes por onde passarmos.
''Não vos conformais com este MUNDO, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.'' Romanos Cp. 12: v2
''Crise, triste, sobre a mira dos rifle, perfeitos pra protagoniza a quinta tragédia de Shakespeare.''
Garçom, fecha a conta, por favor!
Já deu pra mim, já estou satisfeita de tragédias no mundo e de desilusões amorosas.
Estou cheia da hipocrisia e das falsas promessas ditas neste ano, acho que pra mim já deu!
Fecha a conta, garçom.
E se eu tiver que pagar, mesmo insatisfeita, eu pago o preço, afinal, tudo tem um preço, não é?
Na próxima visita, espero analisar direito o cardápio e escolher melhor. Não reclamar de barriga cheia e só pegar o que eu for capaz de carregar (esse é o certo). Na verdade sempre queremos tudo, e isso nunca é bom (nada em excesso é bom).
Talvez mudar de bar seja bom, procurar outros ventos e enxergar tudo diferente pode ser uma ótima escolha.
Mas como saber sem tentar?
Garçom, encerra por hoje, talvez eu tente outros bares por aí.
Prisioneiro ou cativeiro do amor
Ainda não descobri
qual é a maior das tragédias:
Se eu satisfaço os seus
ou satisfaço os meus desejos.
Se satisfaço os seus, sou prisioneiro.
Se satisfaço os meus, sou seu cativeiro.
até no jardim
a tragédia
flores e folhas mortas vivem lá
assombram a luz
com suas secas
desprendida solidão e liberdade
no outono dos galhos enraízes
esperança a lembrança do orvalho
sombra o sol passado
em ramas de um perfume antigo
“A felicidade e a tristeza são subjetivas,
há pessoas felizes com a tragédia de outros...”
Andre Bartholomeu
Morte culpada e inocente!
Morte nunca culpada, mas sempre presente, seja em tragédias ou no curso natural evolutivo da vida. Morreu de que? Pergunta frequente em todas as situações de “morte”, ninguém responde morreu de morte ou a morte matou, sempre existe uma justificada mesmo que inebriada de dor a morte logo e absolvida, morreu pela idade, por alguma doença ou morreu de um acidente, mas morreu de "morte" nunca é dito.
O medo da morte a raiva à sensação de impotência diante dela será certo ou errado ela não mata, mas exerce um papel fundamental nesta enigmática existência que é a vida, a morte em culturas antigas e comparada com um barqueiro que tem a função de transportar as almas.
A morte faz um papel que ninguém gostaria ou quer fazer, um papel necessário de acompanhar as almas, ao contrário do que se diz ou que já foi escrito ela não é o ceifeiro da vida, pois a cada morte existe uma justificativa nunca “morreu de morte morrida”, mesmo que incompreendida a morte é, e sempre será culpada, nunca será inocente.
Como em todo conto sempre existirá um herói e um vilão um não sobrevive sem o outro, a vida só faz sentido pela existência da morte, mesmo que trágico e cruel viver é um ato de ação e reação, de fatos e atos, eterna interpretação e incompreensão, uma viajem com várias paradas no qual o destino final de cada passageiro é a estação de nome morte.
O que se deve saber, que cada ser vivo que existe neste grande mundo tem uma missão e quando sua missão já foi realizada sua alma “espirito” evolui para outro plano, e não somos nós mortais em nossas limitações que iremos questionar o plano do Grande Mestre “Deus” e seu fraterno amor pelos seus filhos.
Que escrevamos para esquecer uma raiva, mas não espalhemos tais palavras por aí. Seria uma tragédia desencantar os corações que ainda vivem.
Diante das tragédias que vitimizam o mundo, todos
os dias, nossas pequenas mazelas perdem a
importância... nós perdemos a importância...
Cabe-nos , pelo menos, orar por todos que
sofrem no mundo e fazer algo pelos que
estão sofrendo ao nosso lado...basta darmos
uma olhadinha ali na esquina e já veremos alguém
necessitando de nossa ajuda.
