Grito
"Nada me perturba,
O silêncio que rasga meu peito
Em pura oração,
Se transforma em grito
De desespero e louvor
Ao meu Deus!
E Ele estende Suas mãos sobre mim,
Seus braços me abraçam num amor
Incondicional,
Sem limites,
Sem fronteiras...
Porque o Deus que há em mim
Transporta montanhas!"
O grito...
(Nilo Ribeiro)
Perdi meu próprio rumo,
não encontro uma ponte,
bato de frente ao muro,
não bebo em tua fonte
eu que já fui exemplo,
já fui até referência,
agora o nada eu contemplo,
sou pura ausência
não tenho o que escrever,
nem mesmo o que comentar,
depois que perdi teu prazer,
não tenho nada para amar
perdi meu caminho,
perdi minha direção,
sem carinho,
sem paixão
me renovo com prece,
a oração me segura,
tudo em volta fenece,
sou hoje a loucura
um poeta sem escrita,
é o mesmo que nada,
a sua alma grita,
mas não sai palavra
crise, agonia,
deslize sem poesia...
"Meu peito rasgado grito calado.
A voz ecoa no silêncio do vale.
Mesmo fraco, sorriso no rosto.
Sorriso que tinha motivo, hoje busca razões.
Razões pra que? Pra entender?
Entender o que?
Solidão se faz, o destino capaz...
Palavra machuca, atitudes destroem.
Mas quem sabe um dia, um dia qualquer.. volto a ter razões e motivos para sorrir à toa, sem ser por conta de outra pessoa.
Busco em Deus o que os homens não podem me dar.
Fé e esperança, o que me resta.
Meu peito rasgado.. grito em silêncio."
Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não silencio amor, grito. Não guardo amor, demonstro. Não escondo amor, escandalizo. Não unifico amor, pluralizo. Não sonego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não divido amor, multiplico. Não publico amor, politizo. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não desenho amor, pinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.
Não sou delicada, não tenho leveza na língua. Sou palavras, grito. Nunca fui de calar olhares, sorrisos.Os raios que queimam meu corpo e minha alma distribuo em chamas, toques...aos sons de violinos e músicas.
Grito da solidão
Não há ninguém no mundo
No meu mundo nao ha ninguém
Um grande vazio me cerca
Nao existe nada além
Vejo vultos ouço vozes
Vindo de outro lugar
Mas não me enxergam não me ouvem
Impossível me notar
Seres de outro mundo
Que jamais enxergarao
Uma alma angustiada
Vivendo na escuridão
De uma vida amargurada
Em que a tristeza é o destino
A única sina é a dor
É viver invisível
Presa em.solidão
Nunca se libertará
Dessa triste escuridão
Qual o seu maior grito?
Eu me contorço
Faço curva em meu dorso
Toco de leve a natureza
Pés em riste e firmeza
Abro o peito e num sustenido
Grito ao mundo o meu gemido...
mel - ((*_*))
O GRITO DOS BRAVOS
Onde se testou nossa bravura?
Onde se esgotou a vã doçura?
Onde se expôs tanta loucura
Capaz de destilar tão vil agrura?
Não, não foi nos campos de batalha
Onde o ódio se esvai, fogo de palha
Como nos tornamos desumanos?
Tão sagrados, tão profanos.
Tão sensatos, tão insanos.
D’onde vêm os gemidos que ouço?
Ecos vindos de um frio calabouço
Nada excede a frieza e a feiura
De quem covarde aos seus dedura
Que beleza pode haver na captura?
Na verdade extraída sem lisura?
Requintes de crueldade
...”O grito não dá a razão o direito certo, assim como o silêncio não produz ideias; o saber se expressar sim, esse gera oportunidades. "... Ricardo Fischer
Ventania no Cerrado
Chia o vento no cerrado seco
Num grito fugaz de melancolia
Zumbindo a sequidão num eco
Nos tortos galhos em poesia
Este vento que traz solidão
E também traz especiaria
Dando aroma a esta emoção
E combustão a esta ventania
Calado pelo canto da seriema
Que com o sertão tem parceria
Choraminga o cerrado em poema
Das folhas secas em sua correria
Desenhando no vasto céu dilema
Do rústico e o belo em poesia
Musicando a natureza suprema
Da diversidade em sua agonia
(Vai o vento em sua romaria.)
Luciano Spagnol
A angústia morde os lábios
O corpo chora as agonias
Tentando cuspir arrelias
Num grito com ressábios
GRITO DE SALVAÇÃO
Senti que nosso "espelho" havia se quebrado
O nosso sentimento estava no chão em cacos
Tudo aconteceu sem nada termos falado
Nossos olhos se cruzavam e paravam opacos.
Foram muitos anos de convivência pacífica
Tão serena que chegava a ser tediosa
Sem alguma motivação específica
Dias...horas... minutos de calmaria silenciosa.
Alguma atitude deveria urgente ser tomada
Para que a morbidez de nós não se apossasse
Deixar morrer esse amor sem fazer nada
Seria permitir que nossa vida se amordaçasse.
Que haveríamos de fazer para resgatar
Este convívio outrora tão afetuoso
Se sequer sabíamos nos explicar
Onde tudo começara a ruir tão silencioso?
Para salvar este sublime convívio
Um grito com vigor lançamos ao mundo
Porque ninguém sobrevive sem ter um alívio
Mesmo que o grito dure apenas um segundo...
13/05/2016
mel - ((*_*))
MEU GRITO DE GRATIDÃO
Pela brisa matinal
vinda lá do quintal
Pelo café fresquinho
manteiga e pão quentinho
Pela doçura da criança
da vizinha a fala mansa
Pelo agasalho que aquece
quando a temperatura desce
Pelo filho que nada diz
do jeito dele é feliz
Pelo abraço dele apertado
mesmo que seja desajeitado
Pela companhia do marido
que me saúda comedido
Pelo que vem pela frente
que impulsiona a gente
Dou um grito de GRATIDÃO
lá do fundo de meu coração!
mel - ((*_*))
UM GRITO PELA VIDA -(25/05/2016)
Já percorri caminhos que não me levaram a nada
E nesta estrada, resolvi voltar
Procurei achar o rumo certo
Andei por desertos, tentando me encontrar,
Pisei em espinhos, em terra quente me queimei
Saltei, pulei, corri, apressei os passos querendo chegar
E percebi, que nem sempre é de pressa que precisamos,
Devagar também se pode chegar
Senti sede, frio, em chuva me molhei,
Por muitas vezes sorri, tive medo, chorei
Sou alegria, sou choro, sou lamento, sou dor,
Sou tristeza, contentamento,
Eu sou um pouco do que o tempo me presenteou
Hoje ainda espero chegar ao meu destino,
Como menino, às vezes quero tudo de uma vez
Mas descobri que a pressa muito mal me fez
Vi que não há um porto definido, e assim caminho....
Por esta estrada, neste cenário da vida
Esquecendo as mágoas, decepções, as feridas,
Virando páginas, deixando para traz o que passou,
E em seguida, vou em frente tentando me encontrar com o amor
Entre idas e vindas
Sou assim, neste palco da vida
Já decepcionei, e também já causei dor e alegria
Fui intransigente, teimoso, desobediente,
Fiz da noite dia,
Fechei os olhos pra não querer enxergar
Que a vida é feita de decisões, deixei o tempo passar,
Levando sonhos, amores, conquistas, realizações,
E agora sou tentado a murmurar,
Gritar para mim mesmo que nada valeu a pena,
Que não adianta mais pensar
Que tudo nesta vida é ilusão,
Lamento, solidão,
Como diz o sábio Salomão
Que o homem nascido de mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação
Se tudo tem que ser assim, por que viver?
Por que nascer?
Se uns nascem pra alegria, outros pra sofrer?
Uns para morar em palácios, outros na casinha de sapê?
Alguns vivem, com abundancia, esbanjam tudo que lhes vem às mãos,
Outros, nada tem, vivem nas calçadas, em relentos, dormem no chão
Pra muitos, a injustiça é a sua bandeira, hasteada,
Oprimem o pobre por esta estrada,
Fazem deles sua passarela, seu tapete pra pisar,
Onde esta a esperança, onde se pode encontrar?
Deus tenha misericórdia e faça tudo isso mudar.
Sim meu Deus, é em Ti que se pode encontrar,
Abrigo, esperança, direção, alento pra continuar
Por isso espero sempre que de mim te lembres
E me faças ao meu destino chegar
~~Amo do meu jeito maluco de amar, grito amor pelas janelas do tempo, de braço em braço, de boca em boca vou confirmando que não existe amor tão magnífico quanto o seu!~~
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