Coleção pessoal de Mirarim

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⁠Amor de balada não sobrevive ao nascer do Sol

⁠Temer a morte é como ter medo de respirar

Se ame da mesma forma e intensidade que deseja amar e ser amado⁠

⁠Mesmo que já tenha desistido, sua fé só está esperando a melhor hora e oportunidade para lhe fazer sorrir

⁠A beleza da vida está em poder rir e chorar ao mesmo tempo

⁠Não sabemos quanto tempo temos para ter medo de ser feliz

⁠Sentimentos fantasmas são como o vento, vem e vão de tempos em tempos

Hoje eu acordei chorando.
Lágrimas de felicidade, não tristeza.
Pois num momento sem direção,
você veio por poucos segundos me acalentar.

Não te vi dormindo, pouco antes de acordar,
Mas quando percebi, na sua frente me ajoelhei e desatei.
Não soluçava, como agora, mas já chorava lagos e rios.

Tentei sua testa beijar, enquanto dormia serena, mas antes você acordou e me olhou.
Aquela cara de quem acaba de acordar, mas já ostentava seu zelo, tentando tirar da minha camiseta um pelo.

Parando para refletir, sua voz eu não me lembro de ter ouvido, mas as palavras eu entendi e as respondi com um riso baixo.
Antes que pudéssemos falar qualquer outra coisa, infelizmente virei para o lado, acordei e me afoguei.

Foram poucos segundos, não nego,
um curto infinito, aceito.
Mas nesse momento de dor,
Foi muito mais do que eu podia querer.

Quero por hoje sossego,
um simples ser, sem querer querendo.

Um momento de alegria,
que por desatento até já existia.
E porque não uma reflexão?
Daquelas que nos levam as nuvens, mas com os pés no chão.

Confesso que apreciaria muito esquecer,
De tudo além de mim que insisto inutilmente em remoer.

Quem sabe findar uma epifania,
realizar o que a muito pretendia.
Aceito também um sorriso,
pequeno, singelo, sucinto.

Por fim, percebo, que o que mais quero e preciso mesmo é apenas dormir!
Um sono longo, continuo, sem fim.

Um dia sonhei com alguém,
Daqueles sonhos que mexem com a gente.
Que você tenta de todo jeito voltar a dormir,
Só para experimentar novamente.

Um sonho bem simples mesmo,
Conversas, carícias, momentos.
Sentimentos a muito esquecidos,
guardados no fundo do peito.

Após minutos, quem sabe segundos, prováveis milésimos,
A realidade começa a me assombrar.
Rodando um turbilhão de perguntas e respostas,
Das quais não queria pensar.

A maior dor é estar consciente,
e não saber quando vou acordar?
Ou não ter a certeza,
se do seu rosto vou me lembrar?

Encontrei o meu silêncio em espelhos sem reflexo

Quanto mais me esforço em esquecer, mais eu sinto.
E por querer dolorosamente, mais eu penso, resisto.
No pensar eu repito, todo esse ciclo.
Me pego voltando de onde nunca sai.
Neste ponto percebo que nunca fui, não realmente.
Sempre estive e assim fiquei, somente afundei.
Ao afundar recomeço esse vício, sinto tudo como no início.
Me viciei em tentar esquecer.

Será que algum dia conseguirei explicar,
Como a felicidade alheia pode me alegrar?

Parece besteira, eu sei, não lhe julgo
Mas um simples sorriso muda meu mundo

São muitas as vezes que esqueci como sorrir
Não vou negar o quão é difícil sentir

Me lembro somente de sussurros, suspiros
De lágrimas, apertos e certos arrepios

Na calada da noite vou divagando
Em simples pensamentos, constantes, mudando..

Me imagino voando, contente e sorrindo,
Outrora chorando, sofrendo e caindo..

Meus sentimentos se perderam nos pensamentos que um dia foram seus

Os donos das lágrimas são os melhores mensageiros

O escuro é o maior confidente dos soluços sinceros

Amar é o inexplicável gostar de alguém sem saber porquê

A saudade é um pedaço de sua alma que a vida leva sem avisar