Galhos
As folhas dançam ciranda no chão.
Os galhos aplaudem a dança
Alegres como criança
Dança, folha, dança
Até que o vento se vá...
Deitada na grama olhando para o horizonte de folhas,galhos e céu,penso em você meu Léo.
Penso que o tempo passa,que passa o tempo,que rápido as nuvens somem com o ventar dos ventos . Cada dia que passa, eu tenho saudade sua,nas noites em que eram pra dormir eu conversava com a lua, coração oprimido,dia sofrido, tento rimar no verso, mais quase nem isso consigo.Dia sem cor, noite sem brilho,não é 4 horas de distancia que separara o que já esta escrito.Chega a noite, vem as lembranças, lembro das brigas e discordâncias,e agora quando falta inspiração,abro as imagens e acelera o coração, olho e penso,o eu te amo,já ficou pouco pra demonstrar tamanho amor por ti,mais há como te amo meu guri.Acaba a musica,boto do replay,lembra quando te chamava de meu rei?
Bonito mesmo é ver os galhos secos da caatinga ganharem contraste em meio ao céu negro iluminado pela veracidade de um raio.Bonito mesmo é sentir o cheiro de terra molhada, ver a casa cheia de sujeira que cai das telhas de cerâmica, ouvir meu avô tocar violão depois de tanto tempo, isso indica a alegria dele, bem sabe que diminui a preocupação dele.Isso me anima, isso anima qualquer nordestino. É o sinal que a chuva deve estar no local que a muito não visitava... E que a seca vá para o mesmo local que é mandada a escuridão na presença de luz
Amizade que anda sobre galhos fortes, caminha sobre saltos onde altos e baixos se alternam como as fases da vida. Seja o melhor amigo do seu amigo e terá um grande amigo.
Flores nascem, flores morrem
Nos galhos aboletadas,
Sem ter ninguém que as socorre
Fenecem acorrentadas.
Enquanto eu brinco de fazer arco íris
De fundo...Lá looonge....
os galos se comunicam
Nos galhos , pequenos se bicam
Ou se beijam !?
No céu, o sol é muito quente
Ilumina a mente
Nem parece inverno,
estação que gela a gente!
balé
o vento no cerrado gosta de bailar...
vai bailando entre os galhos tortos,
e desafinado é o seu trotar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Ventania
Essa ventania conturbada
Balança os galhos
Caem as folhas de outono
No telhado da prima
A Prima Vera
Levam raiz, de galho em galho
Que em dureza se desdobra
E não transmutam
Nem voam
E ao serem flexíveis ao vento
Com toda sua intensidade
Força e perversidade
Ali permanecem
Então chega uma hora
Que cansam os ventos
E a árvore continua á morar
Em sua terra natal
Outrora com renovo
Em suas folhas que sombreiam
Da casinha
o nosso quintal
Eterno amor
Entre árvores e galhos
O céu azulado
Uma borboleta acena
Os pássaros em cena
Nuvens se chocam
Enquanto seus olhos dançam
Dançam ao me ver
De felicidade e prazer
Duas almas num encanto
Que só o poeta pode dizer
E a noite caí
Sem gente perceber
O luar chama clama
Que esse sentimento
Jamais irá se perder
Um amor em versos
Até os pássaros festejam
As borboletas em filas
Desenham o laço de fita
Que um amor como esse
Merece ir além da vida
Poema dueto poético de autoria: #Mike_Cordeiro & #Andrea_Domingues ©
Fanpage
_Sorrir com os olhos
&
_ Um cantinho e um café
Todos os direitos autorais reservados 21/10/2019 às 13:00 horas
Cerrado goiano
Canta o vento na folha seca
Dos galhos ásperos e tortuosos
A flora chora por uma trégua
Craquelado em uivos dolorosos
É o arqueado doce seco cerrado
De campos densos e preciosos
Chão goiano irregular e sulcado
Povo alado, de serena alma a trovar
Este cerrado abarroado, elevado
Que o desencanto encanta o poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/03/2016, 18'50" – Cerrado goiano
Árvore Genealógica
Mulher! Tronco que dá sustentação à vida!
Multiplica-a em seus galhos!
Renova-a com seus frutos!
Perpetua-a com suas sementes!
Frondosa árvore que acolhe, protege,
Aconchega com a abundância de suas folhas,
Proporciona o descanso em seus braços
O aconchego com sua delicadeza
Mulher que perfuma e enfeita a vida
Num ciclo de perfeição interminável!
PARTIMOS OS RAMOS👒
Ramos partidos onde os galhos das árvores
Sofridas, sentidas, vendavais de tempestade
Levadas pelo tempo onde a dor sente-se na claridade
Das ruas desertas, escondem-se nas noites escuras
Sem lua, sem sol, sem amor, só escuridão
Devaneios das malditas correntes do mar
Poeta livre das suas próprias dores e pesadelos
Não importa ou importa será
A vida disciplinada, indisciplinada
Tormenta sentida esquecida dos galhos
Da oliveira ferida, dos amores idealizados
Escritos de ilusões no peito, dor insuportável
Sublime melancólica longínqua, no final
Lá estão os galhos das árvores sofridas
Tantas vezes esquecidas que ardem no fogo
Das trevas escondidas do nosso coração🌹
Caminho pelo casa em silêncio
Nos bicos dos meus pés monótono deste silêncio
Feito no tempo para o tempo sentido
Na alma no silêncio que nos traga a calma a serenidade
Morreria devagar já farta de te esperar
Há dias que o delírio é penitente
Nas ondas que cantam embriagadas de saudades de ti
Outono é a estação das folhas secas, que como flores se desprendem uma a uma dos galhos forrando o chão com as lembranças do verão que já passou.
Estamos na gruta aínda
Estou sonolenta
Atordoada pela fumaça
Escuto um barulho
De galhos terminando
De serem quebrados
De leve mexo no meu lobo
Falo no seu ouvido
Escuta o barulho
Ele está debilitado
Está sangrando nas patas
Vejo um clarão na entrada
Da caverna
É um lobo de outra matilha
Espera um pouco
Esse brilho
É o meu colar
Ele com sua voz grave diz
Encontrei perto do rio
E sei que é seu
Sabe que te sigo sempre
Sei dos seus passos
Meu lobo está inquieto
E quer se levantar
Olho para ele e imploro
Agora não é a hora
O outro lobo fala
Quer o colar
Vem pegar
Ele sabe do poder desse colar
E através dele que me comunico
Com meu lobo
Não quero briga
Me devolve
Eu me levanto
Vou com passos lentos
Até ele
Quando estendo a mão
Meu lobo pula
E puxa o colar
Que cai no chão
A briga começa
Meu lobo está em desvantagem
Não tem outro jeito
Viro loba também
A briga e sangrenta
Mas mesmo ferido meu lobo
Consegue por ele para correr
Agora temos que sair urgente
Daqui
Eu e meu lobo
Vamos em busca da saída
Mais luz, mais vida, mais amor. Essa é a primavera. Ela insiste em ressuscitar os galhos secos que parecem mortos. O que será depois? A primavera e seus perigos (encantos)...
Sempre gostei do pé de jasmim que crescia no quintal de minha vó.
Seus galhos eram cortados constantemente num ato negligencioso.
E, se você se aproximasse bem, veria as cicatrizes que ele carregava. E mesmo com as cicatrizes que os constantes cortes deixavam, ele crescia, de uma forma singular. Se adaptando em meio ao caos.
Os jasmins que cresciam no topo portavam uma beleza singular. Por muitas vezes senti desejo de tocar aquelas macias pétalas, mas deixava elas seguirem seu processo natural, e caírem conforme o tempo ia passando. Sempre vi uma enorme beleza nesses detalhes, em pétalas caídas no chão de terra.
Em noites tempestuosas, o pé de jasmim inclinava para lá, e para cá. Sempre ameaçando cair, mas nunca caiu. Assim como eu.
