Fria
Como a noite hoje estar linda e fria, esperando com que a pessoa venha a seu encontro e com um sussurro no ouvido diga te quero.
Balde de água fria
Primeiro mês, eu tomava atitude para conversarmos
todos os dias
segundo mês já nos revezávamos, e ficávamos
jogando conversa fora até a madruga
terceiro mês o que chegava primeiro
esperava ansioso o outro ficar online
quase como uma fissura
mas no quarto, comecei a sentir abstinência
pois vi que estava esfriando
e tudo parecia estar perdendo o encanto
então em uma estratégia pensada
resolvi espera-la no ponto de ônibus
da escola em que ela estudava
e quando eu a vi disse que foi por acaso
aquele encontro
conversamos por 5 minutos pois
o ônibus dela já estava chegando
na despedida pedi um beijo
e ganhei um balde de agua fria
disse ela que estava quase namorando...
Um ano passou e aquelas palavras
voltaram a tona nos meus pensamentos, o por quê?
ela ficou solteira pediu pra me ver
eu aceitei, ficamos um dia, e agora?
ela sumiu, não me responde
outro banho de agua fria.
Nessa noite fria e sombria estou me sentino tão sozinha,imaginando seus beijos,seu corpo encostando no meu,mais só é um sonho! se meu desejo fosse maior que minha razão, se como um passe de magica essa histórico mudas se ,e você por um momento me procuras se, eu voltaria a sorrir com o brilho nos olhos.
Nessa noite fria e sombria estou me sentino tão sozinha,imaginando seus beijos,seu corpo encostando no meu,mais só é um sonho! se meu desejo fosse maior que minha razão, se como um passe de magica essa histórico mudas se ,e você por um momento me procuras se, eu voltaria a sorrir com o brilho nos olhos.
Pois eles são como parasitas que só desejam que você se torne como eles. Pequena, fria, e sem graça. É assim que são pessoas sem amor, opacas. Elas sempre tem a língua cheia de veneno de como ninguém presta, e como o mundo é injusto.
Posso muitas vezes parecer serena, doce e calma..
Posso muitas vezes me tornar fria, gélida e invencível..
Posso muitas vezes te abraçar fortemente..
Posso muitas vezes te manipular..
Posso muitas vezes sorrir..
Posso muitas vezes me magoar..
Posso simplesmente não demonstrar a pessoa que sou..
Posso simplesmente ser um personagem aleatório..
Julho
Foi em uma noite fria do mês de julho que te conheci.
Foi tão intenso e amável que simplesmente eu te quis.
Entreguei minha alma a alguém que se feriu.
Feridas estas que eu vi.Marcas que o balsamo tratou porque eu quis.
Ah se eu pudesse voltar ao tempo,e o teu cheiro que a noite com o tempo levou no vento. E se Pudesse trazer de volta aquele momento onde eu te quis.
Acredite,veja e sinta,que na vida somos meros "aprendiz"...
Hoje é domingo a noite e simplesmente a mente não para de pensar em ti. O amor é feito flor que com o cuidado brota como vento que passou....
Te amarei de janeiro a janeiro meu eterno amor....
Jefferson Almeida.
Julho
Foi em uma noite fria do mês de julho que te conheci.
Foi tão intenso e amável que simplesmente eu te quis.
Entreguei minha alma a alguém que se feriu.
Feridas estas que eu vi.Marcas que o balsamo tratou porque eu quis.
Ah se eu pudesse voltar ao tempo,e o teu cheiro que a noite com o tempo levou no vento. E se Pudesse trazer de volta aquele momento onde eu te quis.
Acredite,veja e sinta,que na vida somos meros "aprendiz"...
Hoje é domingo a noite e simplesmente a mente não para de pensar em ti. O amor é feito flor que com o cuidado brota como vento que passou....
Te amarei de janeiro a janeiro meu eterno amor....
Jefferson Almeida.
Na calçada fria, sucumbia a dor.
Quem via desviava o caminho.
Era mais um viciado.
Barba crescida, roupas velhas.
Marginalizado.
Era autista, dobrador e sozinho.
Demitido da oficina de artes onde trabalhava triste
Perdeu seu grande amor.
Morador de rua foi picado pelo mosquito da dengue.
Pegou Zica.
Com apenas um abraço,é possível aquecer a mais fria e tremula alma
Com apenas um pequeno gesto de afeto, é possível desencadear as correntes que prendem um refrém de cargas de decepções e desilusões
Com apenas uma demonstração de importância é possível mudar o pensamento de estado solitário de alguém
Gestos simples,mas para que os recebe,muitas vezes,é a porta de saída de um abismo.
Ter amor ou temor
Era uma noite fria e repleta de temor,
Temia não ter você comigo,
E o temor me dominou, oque temia se concretizou.
Já não estávamos mais juntos e todo
Aquele terror voltou... deixei de escrever sobre o amor.
Falamos sobre oque temos e apenas choramos por aquilo que perdemos.
Falamos sobre temor.
Mas choramos por não ter amor.
Nos alegramos com temor que é quase um amor.
Mas oque queremos é "ter amor" e não "temor"...
Pedaços de um meu passado, aqui no MS...
O gado ali mugia, a noite estava fria, o pantanal a subir, reunimos toda a tropa, meu Ponteiro, peão experiente, na estrada a se perder, eram só quinhentos bois, chamavam feijão com arroz, quando com menos de mil, começávamos a subir! Ao longe escutava o berrante, do João bobo a estremecer, ponteiro quieto e amado, o João bobo afamado, ninguém sabia o porquê! Daquela triste alcunha a sina de bobo se ter, foi num amor de um passado, outro homem endinheirado, um patrão do bem viver, numa madrugada fria, chegou a ver sua guria, com o patrão se perder, voltara um pouco mais cedo, parecia que o enredo a trama ali se tecer, foi sangue para todo lado, nem mesmo o delegado quis ele ali o prender! Nunca mais tocou no assunto, o patrão virou defunto levou ela a morrer. No rebote ia o Chiquinho ao seu lado o Toninho, para o gado não se perder, meninos bons de parelha, nas mulas iam faceiros, cantando seus padecer, era moda de viola, aquelas tão bem chorosas, lágrimas a se descer! Nos desgarros o culatreiro, ao fundo muito ligeiro, manobrava o teu saber, dava gritos tão chorosos, se misturando aos mugidos, do gado que já nervoso, sentia a longa viajem que tinham a se fazer. Ao longe ainda se via os burros cargueiros e as bruacas, e o relampear das tralhas, nosso almoço a se perder! Adão era o cozinheiro, e preparava ligeiro, comidas, que só quem enfrentou a lida conhece o seu sabor, arroz de carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne feita no pilão e carne assada no folhão, Adão procurava um rio, montava o seu fogão, tudo era impecável, as panelas areadas, com areia e sabão! Passou se então vinte dias a boiada conduzindo, chegamos num espigão, parei ali meu cavalo, fiz um pequeno ressalvo, montando meus pensamentos, viajei noutros sertões, me veio ali na mente, aquela que não foi crente e magoou meu coração, Maria Rita malvada, me abandonou na estrada, seguiu só seu coração, não quis saber do boiadeiro, pois quem tem pouco dinheiro, não deve ter coração, assim seguiu seu destino, me deixou como um menino, chorando pelos tendões, um coração magoado, um poeta apaixonado, nas estradas das solidões, assim se segue o boiadeiro, quando a noite chega inteira, na junta dos companheiros, em volta de um bom fogão! As lágrimas correm faceiras, molhando a nossa bandeira, chegam pedindo perdão, cada qual tem sua história, não são somente de glórias, são grandes decepções...
(Zildo De Oliveira Barros) 22/03/16 manhã
Velho Carreiro...
A madrugada ia fria, deixava ali sua família, seus filhos a se sonhar, o carro de boi cantava, os cocões sua cantiga a entoar, a sua carga pesada forçando as rodas na estrada, caminhos a se marcar! Marcou fundo em minha alma, seus rastros pelas estradas, hoje não existem mais, mas minha alma é cortada, pelas marcas aqui deixadas pelo teu carro de boi, saía nas madrugadas, semanas eram passadas até o teu retorno ao nosso lar, felicidade ao extremo, pobres, desde bem pequenos, suas saudades a machucar. Hoje no meu carro de luxo, ao viajar, fico mudo, quando um resto morto de um carro de boi, chego a avistar, encostado em algum rancho, apodrecido pelo tempo, lembranças me fazem chorar. Te vejo por entre as lágrimas, sumindo naquela estrada, estrada do meu viver, assim se foi já faz tempo, mas as saudades ao relento, meu coração a doer...
(Zildo De Oliveira Barros) 20/05/15 Manhã
Na madrugada fria o silencio é constante, becos e esquinas vazias mais cheias de maldade, a utopia te faz louco e corajoso
Me enganei mais uma vez,
em uma fria noite de inverno, abracei mais um lindo corpo, este também vazio!
Sentir-se submersa no oceano em uma noite fria e como uma gigantesca tempestade
Ver corpos e gritos na superfície e a melhor escolhar é ir mais fundo para onde é mais frio e não tem luz mas protegida e cheia de ar nos pulmões
Mais viva, mais fria, mais amada e mesmo assim angustiada
Essa proteção Poseidon não está funcionando
Meu corpo vive gritando e são apenas bolhas
Sabes que estou aqui para me proteger
Te ter e mesmo assim amar o Hades
Lembra dos corpos na superfície ? Não eram desconhecidos
Só partes de mim que tive que matar e agora tenho sangue nas mãos
Tive que tiralo e agora meu coração não bate mais Poseidon entenda!
Seu beijo e bom e até mágico
Mas pra mim frio e não paro de lembra dos beijos quentes do Hades
Te faço um pedido
Não suporto ser Perséfone me torne Medusa
Para transformar em pedra o coração de quem ousar me amar
E assim me sentir realmente protegida
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