Euforia
Sentimento.
Saudade é sentimento forte,
Dor na alma, agonia,
O passado no presente, euforia,
Brisa leve que assombra.
Passado é presente na mente,
Repetente no ausente,
Resplandecente,
Que assombra meu presente.
Sentimento que corroe,
Destrói,
Reconstrói.
Sentimento que aparta,
Que reparte,
Que nos parte!
O SOL DA MEIA NOITE:
Palavras me impedem, desejos se guardam em mim, a euforia do momento entorpesse minha mente, o sentimento é interno, gestos proibidos, desejos escondidos, inoscencia revelada, socorro colorido – estou preso, não há quem me tire daqui, somente eu sou meu advogado, meus direitos e meus deveres são negligenciados, são arquivados, a lei não permite, eu não posso, eu não devo, lágrimas me rodeiam, pensamentos me incendeiam, a vil carne deseja se manifestar criminalmente, porquanto, sonhos são expelidos pela madrugada numa noite de lua cheia, intensos sonhos, tudo o que a vil carne deseja finalmente são realizados, concretizados de modo imcomparável. Momentos ofegantes, sensações incríveis, agora sim posso, tudo posso, não dever não existe, sorrisos me contemplam diante o encanto dum dia interminável, dia este mui absurdo, extraordinário, sensacional, fiz de tudo, me declarei, a paixão está no ar, foi um espetáculo, eu beijei, natural tudo foi! O pôr do sol está irradiante, amarelo e bem arredondado em cima da montanha, tudo lindo! Que sol lindo! Porém, infelizmente o clarão do sol feio apareceu pelo corredor decretando mais um interminável dia preso nas ânsias do meu coração.
Tristeza, raiva, euforia, fome, claustrofobia, posso ir citando emoções sensações para pontuar um gráfico que traçaria um círculo de insatisfação. Estou esperando aquele encontro com uma grande amiga... e isso me paralisa. Onde isso me deixa? A culpa. Culpa como uma traça corroendo um jeans caro. A traça é uma diva, não pergunta o preço, nunca pergunta o preço, como eu. Corróe. Qualquer luxo nosso é comidinha de um ser, queria escrever ser com letra maiúscula, mas ser... desprezo. Desprezo o que fizeram comigo e desprezo é ódio sem coragem de matar, assassinar, destrinchar, arrancar pedaços de carne, como de uma ridícula galinha morta, tipo aquelas da feira de Porto velho. Galinha preta? meu Pai me ensinou a fazer galinha preta, assim: pega-se uma folha de jornal (página dupla, eu descobri décadas depois), junta-se as pontas torcendo-as e dá-se um nó, formando um bólido, algo meio inflado, incendeia-se a ponta e o ar quente infla ainda mais o bólido que sobe a uns bons cinco, dez metros de altura e, por fim, pega fogo, chovendo fagulhas na cabeça da gente... quem souber fazer galinha preta que se congratule comigo.
Quando te vejo
sinto uma euforia
tomar meu ser
Este magnetismo
inexplicável que me
atordoa, como uma atração
que me confunde...
sensorial ou fantasia
é que não me falta
fantasias...
Alço vôo
com tanta facilidade
que horas penso
que meu mundo
não é daqui
Só mesmo, olhar para ti
para me aterrissar
ou ainda mais
me confundir...
Enquanto nesta incerteza de
um sonho duvidoso
Tentando
entender...
Ainda que neste
momento quando busco
o seu ser...
Balança da alma
De uma euforia total
A um desastre sem igual
Tudo isso dentro da mente
A alegria é um exagero
Tão igual é o desespero
Isso é o coração que sente
O julgamento que odeio
É o mesmo que semeio
Não há nada de diferente
A cabeça que muito pensa
Gera uma indecisão imensa
E pouco vivo no presente
Um amor em sol maior, que em meio à euforia da minha poesia e do teu cantar nos encontramos Max Reygson.
Se for para escrever, que seja uma carta de euforia, daquelas que não há hora, lugar certo e papel apropriado. Quero uma daquelas bem reais, onde você é início, meio e fim, sem abreviações e com sentido. Que registre as nossas alegrias mais eméritas, loucas e intensas. Onde tenha a sua mão grudada na minha, seu perfume pela casa depois do banho e bagunça decorando meu quarto. Que haja muito de você e pouco de mim, mas o suficiente para nós dois. O encaixe perfeito em suas expectativas e o humor inteligente de nossas conquistas. A união de dois corpos perdidos no espaço, mas encontrados no olhar que não paira, flutua. Que seja breve, doce e pesada nos termos ilegais da insanidade. Nossa doce loucura cotidiana.
QUASE HERÓI
Um dia desses, sol forte, bom clima, cidade grande, euforia, passava eu em meio de uma pequena multidão de pessoas alegres e cantantes, que trovavam o hino do seu time, que saudavam umas as outras. Abraços, sorrisos, pareciam irmãs, íntimas apesar de nunca terem se visto antes. Era a explosão de ser campeão Brasileiro de futebol.
Mas o que realmente tomou minha atenção foi um objeto ambulante que vinha de qualquer lugar e parecia estar andando em direção à terra do nunca. Caminhava devagar, como quem espera pela morte, fazia ziguezagues como quem não tem pressa de chegar a lugar nenhum. Em sua cabeça uma peruca "Black Power" colorida como aquelas de palhaços parecia ser uma forma de gritar bem alto com a voz baixa "Eu ainda existo! Olhe, olhe, sou como você, sou um ser humano!" Vai ver decidira não mais gritar para poupar que o julgassem maluco, para evitar que corressem de sua presença. Em sua pele o cinza berrava o amargor da tristeza. Em seu ombro descaia uma bolsa da cor de sua pele que substituíra sua solidão até então. Seus olhos pareciam não ver ninguém, como quem aceita ser um poste, que nada interfere, que não encara, que não interage. Era um ser humano que nasceu como eu, que chorou como eu, que tentou ser como o seu super-herói da liga da justiça, mas que justiça não fora feita para com ele e lhe sobrara o cinza do mundo, a escuridão da noite fria. Sua peruca, vai ver, fosse um tentativa se tornar um quase super-herói. A vida sem piedade criara um autista forçado. Se bobear em sua mente haviam sonhos e ideias mirabolantes, que vazavam apenas colorindo sua frontal da cabeça.
"-Qual é? chega aí. Aí, vê se esse bagulho é bom, é só puxar, vai ficar nas nuvens que nem um super-herói!" - Está criado, mais um zumbi a vagar nas ruas do Rio.
Não preciso de palavras bonitas e nem euforia, preciso mesmo é da sua companhia. Para poder sim, descansar nesse teu colo que anseia pela minha alegria.
Mensagens não entregues,
Mal entregues
Causam euforia ou até mesmo aflição
Mesmo para os sãos
Que se dane o coração
E mesmmo que minhas dúvidas nunca fossem respondidas
Que meus sentimentos nunca fossem encorajados
Eu estava ali, e eu viveria assim por muito tempo se fosse a única forma de te ter ao meu lado.
Prometi não mostrar euforia ao ver você. Prometi se fingir de morta. Prometi que seria fria e te faria sentir o meu gelo… Mas te vi, e pulei sobre o seu colo, você me abraçou e sorriu… E eu disse “Por que tem que ser sempre assim?!” Então me afastei, mostrei demais… Eu não estou esperando você vir atrás não… Mas bem, quando eu voltei havia cartas espalhadas pelo chão… Algumas dizendo “te amo”, outras dizendo “me desculpe por tudo”, e então eu fiquei toda boba, bem, eu esperei isto por tanto tempo, e finalmente você veio.
Se a euforia que toma conta dessa gente deixasse eles olharem à sua volta, ela com certeza seria aniquilada pela realidade que vivem.
Como liberar esse sentimento?
Talvez colocá-lo em uma de minhas almas.
Aproveitar a euforia do meu contento
Ou guardá-lo na plena calma?
Com quem estará meu carinho?
Faces e fases têm o meu amor.
Foi desperdiçado pelo caminho
Ou virou a mais duída dor?
Cada passo é outro caminho
Pequenas mudanças na primavera.
Cada qual vive sozinho
Aguardando na triste espera.
Sonhar o sonho antigo
E viver outro primeiro amor.
Realizar detalhes tão precisos,
Detalhes que aliviem a dor.
METAMORFOSEANDO-SE
"Encontro-me absorvida por uma insônia mental, é uma euforia motivante, que transforma minha mente em um emaranhado de idéias soltas; ao mesmo tempo em que luto insistentemente contra a fadiga delinquente que domina meu corpo, e obriga minhas pálpebras a fecharem-se sem o meu consentimento. Tudo parece tão confuso. Meus olhos pensam de tal forma, que tive a impressão de ver estas letras moverem-se como se fizessem uma daquelas antigas brincadeiras de roda."
Sabe aquela vontade de falar tudo que está preso na garganta?
Sabe aquela euforia ao lembrar do que não volta mais?
Sabe o que é não ter você aqui? Sabe como isso dói? Eu sei que você não dá a mínima, eu já deveria saber e eu sei que devo lidar com isso, só não é fácil.
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