Escrevo o que Sinto
SEMPRE ASSIM
Grito milhões de palavras,
Serei lembrado por um palavrão!
Escrevo mil poesias,
Para ser lembrado um mau escrito!
Faço centenas de declarações,
Conquistarei quando não dizer mais nada!
Faço-me presente todos os dias,
Na ausência terei valor!
Ofereço o melhor de mim todos os dias,
A relevância dos meus atos...
Só quando partir!
É assim por mim;
É assim contigo...
É assim com todo o mundo
Sempre será assim!
LÁPIS E A BORRACHA
Escrevo para lembrar o que esqueci e esqueço novamente para escrever o que lembrei.
Assim é a vida uma sucessão de páginas em branco
Cabe a você decidir, ser o lápis que tudo faz lembrar, ou a borracha que tudo se faz esquecer.
Por que escrever?
Eu estou me perguntando
Como escrevo e como as palavras
Surgem de meu ser.
Estou me perguntando se isso é dom
Ou sei lá o que.
Eu não sei como comecei
Nem bem como vou terminar.
Eu sei que amo escrever,
Amo tanto declamar.
Amo as letras que me acolhem...
Mas de onde vem tanta inspiração?
Acho que das inúmeras histórias que ouso...
De tristeza, amor e traição.
Não sei bem o que faço,
Faço apenas por diversão.
Amo as palavras rimando,
Amo de coração.
Sou esse poeta simples,
Que escreve sobre o amor.
Mas na vida nem tudo é flores...
Também escrevo sobre a dor.
Me perguntando eu continuo
E acredito que por anos vou perguntar.
Eu não sei o porquê escrever,
Eu só sei que é por amar.
Acho que talvez essa seja a resposta.
O que escrevo, a forma que penso; são ideologias do sou!
Então não tomas com verdade a ti! Pois, isto não ti pertence…
Ser falo um ponto de vista e simplesmente uma reflexão que tirei para mim, para minha vida… Então, porque adotais!
Tomais pensamento como indireta. Pois, envenenais a tua própria alma!
Então não me condeneis por sua ignorância…
A vários pontos de vistas, uns não concordo mais respeito! Onde esta a chave para tudo sempre foi esta respeito… Não importa o título da frase ou sobre qual assunto ser descreve! Não toma como verdade a não se estive escrito teu nome…
Espero que muitos reflita este texto! Na nova era digital! Ideia e opiniões são adotadas como indireta por pessoas de cabeça fraca que achar que são o centro do mundo… e tudo esta volta a elas!
bem já faz um tempo que não escrevo ( que óbvio ) enfim num sei porque eu parei mais acho deve ser por causa de tudo , pois tudo que eu faço eu paro até na hora do suicídio eu então já era meio óbvio que eu para mesmo com ótimas história mas como eu disse eu desisto de tudo mesmo sem nem começar num sei minha mente meio que analisa as probabilidade que sempre resulta no caso de falhar depois nem começa vai ser melhor assim então muitas das vezes nem nada .
as vezes queria mudar pois se começa-se com isso muitos dos meus auto bloqueios já iriam de uma vezes só
as vezes eu lhe escrevo
os versos mais lindos
palavras que expressam
o amor da minha alma
mas faço com os papéis
o que eu queria na minha mente
te jogo fora
meus sentimentos numa sacola
todo meu amor
sendo pisoteado
sem pena
sem remorso
tu é o único
que eu prefiro olhar
do que a luz do luar
aquele que eu mais amo
mas dava a vida
pra deixar de amar
Desenlace
Seremos nós o amor ?
Nossos passos são silenciosos
eu escrevo e canto as minhas confusas canções
impulsiva entregas-te,
te sinto indefesa em meus braços
Sonhas com a utópia que os meus olhos nunca viram
Sujas os teus pés para provares o teu amor
mas eu sinto o gosto de outra quando o vento bate
A magia foi-se, os problemas excederam
Todo mundo precisa de algo mais deste mundo
Não posso ser eu o amor
me desculpe, mas eu desisto de nós
eu seria qualquer coisa entre nós, menos o amor
Está morrendo, não sinto absolutamente nada
Ao sair da água, ganhamos a sede
Então, eu me sento e aprecio o mar
Talvez eu nunca tenha chegado a te amar
O homem da tua vida ?!
Este não sou eu
Eu sou o que queres,
mas não sou o que precisas
Meus passos nem se escutam
Caminho no escuro buscando a luz
Os teus olhos brilham
Mas não é este brilho que eu persigo
O risco foge e eu o sigo enfeitiçado
Brilho da minha vida ?!
Esta não és tu
Tu não és o que quero
nem o que preciso
impulsiva entregas-te,
te sinto indefesa em meus braços
Sonhas com a utópia que os meus olhos nunca viram
Sujas os teus pés para provares o teu amor
mas eu sinto o gosto de outra quando o vento bate
O que eu escrevo podem julgar como profundo, mas apenas são desabafos, da mesma maneira que o mundo me odeia eu também odeio o mundo.
Nem tudo
…nem tudo
o que eu falo
aquilo que escrevo
faz algum sentido
nem tudo é
nenhum pouco bonito
escrevo…traduzo
o que me consome os dias
aquilo que provoca lágrimas
dores pelo corpo
nem a alma escapa ilesa
o que me rasga
eu costuro nas rimas
nos delírios
com a mesma intensidade
Não sou o único
nem mesmo o último
a sofrer por amor
Mas sufoca
cada um desses sentimentos
os quais eu diminuo
escrevendo poesias
(01/05/2019)
Versejo
No verso que trago na alma
escrevo o amor em versões
Na aurora que traz o dia
Na flor que o aroma irradia
No velho que resmunga suas dores
Na criança que grita de alegria
Em tudo que se faz vida
Em tudo se faz poesia
Escrevo para incentivar outras mulheres indígenas a contarem suas próprias histórias, chega dos não-indígenas dizerem o que acham de nós, nossa existência precisa ser registrada, lida e contada por nós mesmos. Acredito que nós, mulheres indígenas, temos a necessidade de crescer dentro e fora da aldeia.
Porque escrevo
Escrevo sem ter
porquê...
Ou, porque tem tudo
a ver...
Escrevo...
Porque as vezes
minh'alma chora e porque
outras tantas vezes se
enamora de você...
Escrevo porque te
amo...
E o traço que declamo
traz vestígios de
você!
Desconfie do que eu falo ou escrevo, mas não viva só duvidando dos fatos sobre os quais eu gosto de observar, conectar e comentar.
Escrevo no mais profundo esquecimento
Que sepultei as minhas lembranças
Num poço de lamentos nesta noite de insónia
Escrevo com as veias da noite 🍁
Deste ópio agarrado a mim como um cadáver
Identifico-me com Rubem Alves quando disse "Escrevo para pintar cenários".
Nos meus textos falo das minhas vivências e observações
e as escrevo da maneira como as contaria aos amigos, em torno de uma mesa. Faço-o pelo puro prazer de contar histórias, relatar fatos e sentimentos que me pareçam relevantes, sem compará-los aos de ninguém.
Somente "pinto-os", com as tonalidades das minhas próprias tintas.
Cika Parolin
