Escrevo e parece que não Leio
Poeta
Enquanto vivo, confesso:
Sinto orgulho, por cada verso.
Que imagino, sinto e escrevo.
Assim, portanto, descrevo,
Um ser, poeta.
Sim, eu a amo
Amo , como amo as estrelas
Não posso toca-las
As observo de longe
Escrevo sobre elas, e guardo umas fotografias.
A HORA
Sou a poesia que se veste de assa
Sem forma, ou fim, sem tal medida
Escrevo com o coração em arruaça
Nos versos escorrem a minha vida
No tempo que passa, num segundo
Se ventura ou desgraça, vai e vem
São os devaneios de meu mundo
Que compasso, sem ter desdém
A correr, vou levando com graça
O meu destino se vai de partida
Deste modo vou sem a ameaça
E na emoção ter a boa acolhida
Passo adiante, tudo é fecundo
Não há demora por vir, porém
Na estória o pouco é profundo
No caso das horas, sigo além!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Mordaça
Disseram-me que não vivo o que escrevo
Nada respondi só parei imediatamente
Travei de tal forma que nada me vinha à mente
Perguntaram-me depois por que não escrevia mais
Respondi pra que? Se o que eu escrevo não é verdade
Não tenho talentos de escritor ou poeta e nem vaidade
Pensei nisso um bom tempo de como isso começou
Parar não me trouxe paz e pior me amordaçou
Voltei às escondidas em secreto, fugindo da prisão
Fazer de minha escrita minha melhor expressão
Voltei a ficar um pouco de bem comigo
Confessando as letras á fiz meu melhor amigo
O que escrevo agora?
Minhas verdades e outras mentiras
Tem muito coisa ainda guardada comigo
Não sou pressionado a viver o que escrevo
E se não houver um que goste,
não ligo
De tudo que escrevo, é notório que os conteúdos mais relevantes são os menos lidos. Estaria a humanidade hoje mais propensa a se mostrar do que a pensar?
Eu escrevo um poema na areia,
Como escrevo no papel,
Eu posso ter letra feia,
Mas o que está lá escrito é um mel!
A minha parte poética é uma artéria não é uma veia!
Agora vou te comprar para o Natal um anel!
É a sério e a minha vontade por isso anseia!
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. João 2:1
Sabemos que não há um justo, nem um sequer, todos pecamos e vamos pecar.
Há quem viva escravo das aparências, que por fora aparenta ser perfeito, mas por dentro esconde um enorme vazio e práticas que no íntimo reprova, no entanto as faz em secreto. Isto vai te causar doenças, e vai te matar aos poucos.
Não é preciso ser perfeito, apenas seja verdadeiro, pois quem erra e reconhece o erro no erro que praticou é mais confiável e Sábio que aquele que encobre seu erro mostrando uma falsa aparência de santidade.
É por isto que as doutrinas espirituais antigas, com mais de mil anos, se utilizam do instrumento da confissão. Um erro não confessado te corrói por dentro e te leva a cometê-lo inúmeras vezes compulsivamente.
Alex Rich
Um porta lápis cheio de canetas
Que com elas escrevo em preto, azul e vermelho
Linhas de minha vida,
tão prazerosa vida
sem recursos econômicos,
mas com vários motivos para contar
a felicidade de estar vivo.
Não tinha o habito de pegar meus escritos e ler sobre eles.
Aliás não sei nicas do que escrevo!
Mas, recordo por ventura alguém indagar me certa vez:
Porque escreves teus poemas de gênero oposto?
Essa foi então a primeira vez que comecei a pensar sobre o fato!
Então respondi:
Não sei horas, digas tu oque pensas?
Como poderia responde lo de outra forma,
algo que nunca havia pensado ou analisado antes!
Mas confesso que senti um certo acalento com tal questionamento.
Talvez seja o fato de lembrar que ainda estou na ciências dos porquês.
Agora que estás no Céu,
escrevo-te esta canção
Gosto de cantar para ti
com voz meiga, emoção
Às estrelas
em noite de luar
Ergueste os teus braços
para me entregar
Num abraço
que nunca esquecerei
Os teus olhos doces
recordarei
E caminhar, pela vida a cantar
porque sei que gostas muito de mim
Tu és vida, água pura
arco iris a brilhar
Foste tu que me ensinaste
nesta vida a sonhar
O teu sorriso
os teus cabelos negros,
A tua voz alegre
recordo com amor
És um Anjo
capaz de voar
Danças com o vento
sobre o Mar
E caminhar, pela vida a cantar
porque sei que gostas muito de mim
Olhas por mim, tomas conta de mim,
Olhas por mim
A contradição tem olho
É que escrevo tanto, chamo tanto, clamo tento, que até deixo de enxergar, mas esse meu olhar agora está para o que tens feito na minha vida. Uma lama imunda me tomava, a perdição carnal, o fluxo de pecado, a desordem da mente, a insensatez do pensamento, a rebeldia do pecado, a embriaguez no rancor, a condição do mundo, meus prantos de sangue, meus gritos de dor, a cova sufocado que estive, então senhor é prova que vives, que suplanta, que coloca um renovo, és a oração do pai nosso que reafirmamos pela tua vontade, dessa forma entendo oh altíssimo que a tua vontade é derramar a porção transbordante.
Coloco me senhor como seu instrumento, oh altíssimo pelo nome de Jesus, pela porção transbordante, oh do teu Espírito quero ter, sentir e ser aprovado, minha gratidão oh pai.
Giovane Silva Santos
Vontade de gritar.
Meu grito é silencioso.
Agora escrevo .
Porção extrema de integridade
Minha verdade me acalma
Sou meu terror e humor
Me entrego um chá de disfarce
Fico longe de mim
Encontro tudo em mim
LIÇÕES DE BORBOLETAS
Escrevo sobre borboleta
De tanto sobrevoar jardins
Tem flor no olhar
E possui pureza nas asas
Trava uma luta contra as paredes do casulo
Até aprender todos os caminhos do vento
Ainda enfeita de cores o sol quando ele a vem queimar
Não usa Margarida contra Rosa
Nem tem inveja de beija-flor
Dos aprendizados adquiridos por humanos
Não absorveram lições de borboletas,
Tampouco sabem ser livres.
Escrevo o tempo, no tempo em que o desejo e o prazer se apossam da minha alma, sem tempo para parar, me deixou embalar no espaço trazido pelo suspiro quente e suave da tua boca, que vai contra a lei da gravidade.
BEIRANDO A SAUDADE
Volto e escrevo, será que me atrevo?
Acho que sim, ser normal é ruim.
A loucura trás liberdade, não sei nem de onde vim!
Na minha insanidade vou beirando a saudade.
Dentro um abismo que imagino não ter fim,
a caminho do desconhecido, sei lá se é assim!
Tudo parece sem graça,
nem o palhaço me faz rir.
Algo me puxa para o infinito,
me dizendo que alguma coisa há de bonito!
Vem aguçando a curiosidade,
que vai me remetendo a eternidade.
O relógio da vida quase para.
Dizendo que o tempo vai acabando.
A consciência está se acomodando,
meditando esperando o fim.
Como se fosse um grito, será que é pra mim?
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