Escrevo

Cerca de 4232 frases e pensamentos: Escrevo

Pessoas,
quanto mais longe,
mais me sinto confortável,
mais me sinto bem
onde escrevo este,
em meio á elas.

A solidão não é o fim,
é o meio,
o meio do caminho,
para finalmente se encontrar.

Onde minha companhia
é mais amigável que dos demais,
onde realmente me encontro,
por fim,
no caminho.

Inserida por SamuPsycho

Só escrevo pois, não tenho escolhas e, essa não é minha razão de viver, nem reclamação, sou simplesmente pra ser.

Inserida por ClaudethCamoes

Eu não escrevo para os outros, não escrevo pensando no que eles gostariam de ler.
Escrevo para mim, escrevo para esvaziar a alma, descarrego em letras o peso que trago aqui dentro.
Meus texto são meus gritos silenciosos. Quem vier a ler tem todo o direito de não gostar, mas espero ter o efeito que alguns tiveram sobre mim.
Espero arrancar sorrisos, mesmo quando pareça que desaprendeu a sorrir.
Espero amenizar as dores que trazes na alma.
Espero que chores as dores do texto e se esqueça da tua.
Espero que se divirta em campos ensolarados, enquanto do lado de fora da sua janela chove.
Espero aquecer a alma fria.
Espero te transportar para um mundo melhor do que o que vives.
Não por necessidade de ser aceita, mas por acreditar que tudo serve para algo.
Talvez meus gritos sirvam para acalentar a alma amordaçada.

Inserida por NHenker

Alguns meses que não escrevo, afinal, já algum tempo que nem eu mesmo me descrevo.
Corpo intacto, mente insana
com a alma submissa ao relento, subjugada perante a uma dose de uísque, aonde sobre o amor não se há mais relato.

Inserida por BrunoALPHA

Boa parte dos homens gritam palavras.
Eu, escrevo frases.

Inserida por marcello-carvalho

Eu queria dizer apenas o que sinto...Contudo, sei que minto.
Quando escrevo, quando falo, quando finjo!!! A verdade é muito dura para ser dita, por isso a escrevo

Inserida por EvandoCarmo

Enquanto escrevo o poeta fala o garoto se esconde e o homem dentro de mim pede para que não ouse outra vez usar o coração. PauloRockCesar

Inserida por PauloRockCesar

QUANDO ESCREVO

Quando escrevo,
Posso entender o quanto te amo e desejo,
Posso sentir os teus labios num longo beijo,
Posso ir ao encontro da madrugada,
E contar as estrelas no infinito,
Posso dizer sem tropeçar nas palavras,
Que com você os dias são mais bonitos!

Quando escrevo,
Posso me declarar sem precisar disfarçar,
Posso passar todas as horas a te contemplar,
Posso viajar e voltar ao passado,
E criar as mais belas paisagens que já vi,
Posso construir um mundo encantado,
E resgatar tudo aquilo que vivi!

Quando escrevo,
Posso sentar ao teu lado,
Ser o Romeu do século passado,
Um retrato desejado na parede do seu quarto,
Uma música que marcou na sua vida,
A página preferida de um livro surrado,
A imagem que jamais será esquecida!

Quando escrevo,
Posso ser a sua jóia mais cara,
A pedra preciosa mais rara
A felicidade que todo mundo quer,
O raiar do sol ao amanhecer,
Posso ser tudo o que eu quiser,
Até um poeta eu posso ser!

Rodivaldo Brito - 12 de novembro de 1990

Eu vivo para escrever
e escrevo para viver.
Queria viver de escrever!

Inserida por RoseGleize

►Para a Sua Inimiga

Escrevo hoje, escrevo para você
Alguém que não conheço e desejei conhecer
Alguém que tenta ao máximo se distanciar,
Talvez eu tenha te aborrecido, não sei dizer
Escrevo, desta vez "para valer", não uma historinha
Escrevo por gostar, agora direcionando para uma garotinha
Pequena, de cachos morenos e pele idem
Talvez me considere um desconhecido, um ninguém
Tudo bem, até há motivos para tal julgamento
Peço apenas um segundo seu, um breve momento
Para saborear este meu novo e detalhado texto
Meigo? De nenhum jeito, apenas suave, como o vento
Escrevo aqui, não para arrancar de ti risos
Escrevo apenas para dizer que entendo o que está sentindo
A solidão, ah, a solidão, que já escrevi muito
Mas, hoje escreverei algo mais vivo, para ganhar um sorriso.

Sim, você talvez não conhecerá outra pessoa como eu
Sou único? Não sei, acho que não, sou apenas eu, normal
Não tenho como te obrigar a viver uma vida fenomenal
Não sou como Peter Pan para surgir à sua janela,
E te levar a uma aventura, e te apresentar um novo amanhã
Peço desculpas por isso, viu? Sou uma pessoa comum,
Que escreve, e escreve errado, o que vê e sente, sinto muito
Mas, hoje estou aqui, formando um texto bem miúdo,
Para ver se você o aprova, perdoe-me se houver algum descuido.

Poderia escrever por linhas e mais linhas
Ou para cada estrela que você observar brilhando ao dia
Eu poderia formar uma música, como outrora eu já fizera
Mas, por que não algo mais singelo, um texto honesto?

Admito jamais ter escrito sobre uma solidão que não fosse a minha
Não sei como é a sua, mas a minha é destemida
Quando aparece, se torna minha arqui-inimiga
Mas, o que posso te dizer é que ela não é invencível
Ah não ser que você permita, caso contrário, ela pode ser destruída
Jamais se esqueça da amizade verdadeira, que faz aquela diferença
Que pode te ajudar, com certeza, a vencê-la.

Devo dormir, então vou resumir
Se você desistir de ser feliz, sua vida será sempre assim,
Um mar de esquecimento, um conto tenebroso, escrito por King
Posso dizer com total clareza que já me senti assim,
Foi horrível, mas criei um hobby, adivinha, escrever
Escrevi o suficiente para esquecer, para voltar a viver
Não estou totalmente curado da doença conhecida como solidão
Mas, hoje eu reatei meu relacionamento como o meu coração
Posso até dizer que estou feliz, e, em mensagens cômicas,
Também tento te fazer sorrir, mas sei que não irei conseguir
Por isso escrevo esse texto, que acabou se tornando extenso
Compreendo se não o ler por completo, não ficarei chateado
Saiba apenas que nem tudo o que é desconhecido é sinal de perigo
E nem todo o sinal de perigo vem do desconhecido
Assinado, uma pessoa qualquer, como você, como aquela que te magoou
Assinado alguém que erra, como alguém, que escreve também sobre o amor.

Inserida por AteopPensador

Escrevo português errado
Pôr sentimentos certos...

Inserida por dayvton_almeida

Não tenho o hábito
De escre(ver) com rimas.

Apenas escrevo o que
Con(verso) quando vou
A beir(amar).

Inserida por dayvton_almeida

“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”

Inserida por Epifaniasurbanas

Pois eu escrevo letra por letra, para me alimentar de palavras.

Inserida por EdivaniaSantos670

Se pessoas realmente lessem o que escrevo, ficariam horrorizadas. Do contrário, me convidam para curtir páginas.

Inserida por swamipaatrashankara

INVENTO-TE💘

Invento-te num livro só meu
Escrevo-te desnudando-te a alma
Sem pudor os segredos que guardas
Para amar-te nas certezas da vida
Com a paixão que me consome
Onde dispo-me das incertezas
Que me atormentam tantas vezes
Fogo que me queima por dentro
Neste livro que vou escrevendo de ti
Saboreio cada palavra, cada letra
Que te invento para despir-me de mim
Amor procurei-te na madrugada
Para me alimentar de caricias tuas
Escritas por mim em ti só em ti

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Eu escrevo sobre um tempo diferente, das utopias e passados limitantes, dos futuros ainda não conquistados.

Inserida por paulo_educapelli

É apenas nesta realidade
Que tudo acontece de verdade
Este soneto escrevo só para ti
é algo que eu ainda não vivi

aqui vivemos os dois para sempre
um universo lindo eternamente
E os ventos levam minhas palavras
Por entre os mares e tempestades

Inserida por bruno1011

MEU VIVER

Mais uma vez escrevo,
E me inspiro em você.
Driblo a incerteza e o medo,
Consigo a tristeza vencer!

Apenas por um momento,
Sinto que o tempo não correu,
Tão longe vai meu pensamento,
Nada que lembre um adeus!

Crio imagens e planos,
Todos retratam você.
Conto os dias e anos,
Nada me faz esquecer!

Embora o tempo passe,
Não passarei sem te querer,
Na poesias e nos sonhos,
Vou construir meu viver!

Rodivaldo Brito em 22.05.1983D

Controvérsias

Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.

De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos

Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor

No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.

Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.

Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras

Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura

Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros

Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento

Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida

Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.

Com a dor de ser o que sou,
Acabou.

Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.

Thaylla Ferreira Cavalcante

Inserida por ThayllaCavalcante