Escrever Livros
Então há poucos minutos eu larguei meu livro e me sentindo um tanto quanto sozinha, vim escrever em você, diário, pois toda vez que me sinto sozinha você consegue preencher essa solidão, ou eu mesma preencho minha solidão com palavras e algo de vazio em mim de repente torna-se cheio e não me sinto mais tão triste. Eu contive minha vontade de escrever ao Rick, também, pois toda vez que sinto a saudade apertar eu escrevo a ele, e isso faz com que eu me sinta melhor, mesmo que ele nunca vá ler essas cartas. No entanto, escrever a ele é amá-lo cada vez mais, é perpetuar esse amor em suas páginas, é me machucar profundamente e eu não quero mais isso. Basta! Tem que bastar de uma vez por todas! Agatha Christie menciona em “A Morte no Nilo” que: “ O que importa é o futuro, não o passado”. Eu sei que o passado faz parte de nós, que nos tornou quem somos hoje, mas o fato de ele ser importante não significa que devemos viver acorrentados a ele, não é mesmo? Eu estou acorrentada ao Rick por correntes invisíveis que eu mesma criei ao longo dos anos e isso não está certo, não é saudável para mim. (Anseios de uma jovem escritora)
Ter um livro na cabeça é fácil, escrevê-lo e bem mais difícil, porque obedece a escrever e a pensar no que se escreve.
De uma certa forma eu sempre escrevi o que vem de dentro de mim,
E não do que eu li em livros
A minha inspiração está dentro de mim,
E não nas palavras dos outros.
Tirem os livros dos jovens e eles sonharão. Tirem os sonhos e eles escreverão os seus próprios livros.
Acho engraçado quando acham que eu, ao escrever coisas boas, sou bom também. Nunca leram livros de história?
O maior livro que podemos escrever em nossas vidas é uma crítica construtiva a um sistema que só beneficia pessoas que se dedicam a suas vidas pré estabelecidas pela sua casta.
Eu poderia escrever 10 livros falando mal de alguns irmãos, contando histórias que vão desde o empréstimo de dinheiro e não quitação até traições e sabotagens de conjugues e líderes, mas prefiro dizer que esse povo precisa estar na igreja para ser tratado e mostrar que Jesus aceita todo tipo de gente.
"Tem folhas em branco que, às vezes, é melhor não escrever nada. Tem pessoas que, como um livro, o melhor a fazer é deixar para que o vento a folheie."
Vejo a vida como o rascunho de um livro que estamos escrevendo!
E que novos personagens, capítulos, e uma nova história pode ser escrita!
Temos o poder de mudar qualquer coisa neste livro, rasgar uma página e escrever outra.
Deus nos dá uma nova chance todos os dias!
E que tudo na vida passa!
A dor!
A felicidade!
O ódio!
O rancor!
Enfim, tudo vai passar um dia e cabe somente a nós começarmos uma nova história!
O mundo dos livros é o mundo onde cresci. Ele escreveu a minha história. Por isso, cada vez que alguém lê um dos meus livros, eu entendo que tudo que passei para chegar até aqui fez e faz sentido. Nenhuma linha foi em vão; eu entendo que não me enganei: nem com o tempo e nem com o sonho.
Escrevo mas prefiro falar do que escrever. Por um livro talvez fosse explicar para muitos, que reconheceriam o pensamento até a leitura da próxima ideia escrita. Na fala não. Existe uma explicação e convencimento direto, que resulta em propagação da energia-ideia em vida. Alem disto não tenho fome de multidões a principio falo, penso e escrevo para mim mesmo.
No Brasil, se um sujeito escreve bons livros, educa milhares de pessoas e desperta por toda parte vocações criadoras, não faltará quem acredite que falar mal dele é uma realização ainda mais grandiosa.
