Em meio a Fumaça
A vida passa, o vento sopra
Meu cigarro se torna fumaça
As copas das árvores
Que ontem eram arbustos
Adentram pelas janelas
As gotas d'agua da chuva
Contrastando à luz do Sol
revelam cores tão belas
A vida passa, o vento sopra
As belezas, antes viçosas
das pessoas orgulhosas
hoje já nem são mais
assim tão belas
Apenas o Céu e a Terra
permanecem imutáveis
Mas sempre haverá outras belezas:
Aquelas, presentes na alma
Que só de olhar
Dá vontade de estar junto
Pois com a sabedoria do tempo
Souberam cultivar e cativar
um sentimento
Que a beleza passageira
com sua efemeridade
Não possui
A vida passa, o vento sopra
Quase tudo vem a ruir
Exceto aquilo que era bonito
e foi cativado no espírito
Essas belezas não passam jamais
é algo que na história de cada um
Permanecerá pra sempre escrito.
A vida passa, o vento sopra...
A solidão é uma noite fria, uma fumaça em silêncio, uma garrafa vazia. Uma estética sufocante, uma ocasião gritante esperando a luz do dia. No momento certo a ilusão terminará. Sou um só com o coração cheio de um oceano de propostas sentimentais. Algo está perdido em mim, a distância é o abrigo onde os fugitivos se escondem. Meus sonhos pesam como tristezas sem expressão. As pessoas estão sumindo, estão deixando de ser. Estão indo sem saber para onde vão. Não quero mais estar liberto dentro dessa prisão.
Mentir é como assoprar a sua maior fraqueza em fumaça no rosto de alguém.
É tóxico. É prejudicial.
Esconde a sua face.
Suja a sua alma.
Não tem graça.
Fumaça
Tudo tem limites,
todo bom livro tem um fim.
Assim como nossas vidas,
que um dia acabarão.
Tudo acaba
e se apaga,
como uma fogueira,
que só deixa a fumaça.
Lembranças permanecem,
como o cheiro da fumaça
que fica na memória.
Portanto, coloque lenha na fogueira,
deixe sua vida fazer fumaça,
e sua história não terá limites.
Não posso mais segurar o que sinto, assim como fumaça sobre a palma da mão, não posso segurar meu coração.
Dos Meus Vícios
Trago em mim o trago destilado
Da fumaça embriagada das cortinas
Nas janelas empoeiradas que refina
Tão fugaz sagacidade de meu fado
Neste intenso resplendor enlameado
Regressivo a fusão do meu espírito
Manifesta-se num flagelo quão explicito
Traduzindo um coração amargurado
E destes hábitos a que faço meu refugio
Renego em alto minh’alma ao perjúrio
Em uma putrefação viva e amarga
E no teso fardo que aspira o existir
Precedo assim o inevitável que há por vir
Imorredouro sono que a nós todos resguarda
Em dias amargos sinto falta de fumar.
Sinto falta de ter um cigarro entre os dedos, da fumaça, dos meus brônquios entrarem em agonia e daquela felicidade instantânea que passa por mim à cada tragada que dou.
1, 2, 3… a fumaça que acabou de sair da minha boca sumiu bem na minha frente. Junto com ela foram meus problemas, minhas lágrimas e a minha dor!
O que ainda está aqui? Você. E eu não preciso de mais nada. Não agora…
A mulher que nasce para atear fogo ,nunca inalará fumaça ,enquanto ela cuida das chamas , muitas intoxicadas se enganam .
Por onde andei
De que cor é essa nuvem de fumaça
que cobre minha sanidade?
por onde estive todos esses dias?
um gemido colorido de alucinações
viagem de príncipes e reis,
por onde andei?
Eu posso sentir o gosto do grito,
a cor vermelha dos sentidos,
os sons amarelos pálidos
dos suspiros envolvidos,
a cicuta que eu procurei,
por onde andei?
Pesadelos de doçura
tentam invadir minha lucidez,
entre gritos e bloqueios
preciso lutar
combatendo essa embriaguez,
por onde andei?
O amargo gosto da tentação
aprisiona o ébrio
perdido e cálido
projeto de coração,
perfurando os poucos
e derradeiros traços de razão.
Por onde andei?
esse caminho torto
de uma floresta que não leva a lugar algum,
onde a fumaça entorpece
o mais saudável e resistente
de todos os sentidos.
Onde cheguei?
O Mithril vulnerável
quase se parte sentimental
e flácido ao chão,
peso da alucinação,
por onde andei?
Me leve de volta!
Jack D!
Me tire daqui!
essas correntes
coloridas fosforescentes
não combinam com minhas botas!
Pegue meus amigos,
livre-se desses gemidos,
me leve de volta!
não preciso desse pulsar escarlate,
depressa! Me dê de volta
as minhas botas de combate...
... o velho guerreiro levanta da toca,
não existe um cinzel chamado derrota,
não será, nunca serei,
por onde andei?
Todos os dias me dá vontade de ligar, mandar um SMS, fazer sinal de fumaça, gritar teu nome e termino o dia me contendo...
Sua fumaça que inala, faz meu corpo viajar, essa música soberana que me balança e faz meu corpo vibrar, mente que encontra outro mundo, outro álibi, nessas horas eu sei que não estamos sozinhos, temos outro mundo dentro de nós, é necessário uma ajuda para encontra-lo. Relaxar e voar.
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