Crônica sobre Política
Cada um tem sua dor. Dor não tem classe social, religiosa, política. Dor é dor, não tem hierarquia ou intensidades maiores e menores. Uma dor de cabeça pode derrubar um homem e as mulheres suportam a dor do parto, mas ambos são dores. Cristo não escolhe a raça, gênero, religião e condição sócio-econômica, ele cura dores...de todo aquele que o procura. Ele veio para a humanidade para tomar suas dores.
Eu vejo pessoas brigando por conta de política. Eu vejo o povo construindo em suas relações tribunais onde condenam uns e absolvem outros. Eu vejo a inveja imperando. Eu vejo a falta de ética em em todas as camadas sociais. Eu vejo a falta de compaixão entre os humanos. Eu vejo o desprezo de quem retém o poder em relação aos mais humildes. Mas eu continuo acreditando num MUNDO POSSÍVEL.
A influência política é algo extremamente paradoxal porque o cenário mais propício a se estabelecer o pior controle é aquele quando parece que todos controlam tudo ou que ninguém está controlando nada. Quando os propósitos convergem muito e se alcança a paz por um tempo, numa imediata guerra posterior por poder é que se percebe quem detinha todo o controle inaparente. O exercício do poder equilibrando entre divisão e centralização ainda é necessário. Infelizmente.
O racismo se expressa concretamente como desigualdade política, econômica e jurídica. Porém o uso do termo estrutura não significa dizer que o racismo seja uma condição incontornável e que ações e políticas institucionais antirracistas seja inúteis; ou, ainda, que indivíduos que comentam atos discriminatórios não devam ser pessoalmente responsabilizados.
Criticar um político por fazer política é o mesmo que criticar o padre por rezar a missa. Agora, que segurança jurídica inspiração um colegiado togado politizado...? Bem "vaticinou" François Guizot: "Quando a política penetra no recinto dos tribunais, a justiça se retira por alguma porta"
Dentre as variadas formas de ingenuidade da consciência política, uma das mais nocivas é aquela que se exprime por um enganador apelo aos autênticos efeitos da educação. Apresenta o problema da realidade social, e o da sua direção, como problema de pedagogia; os males da sociedade, como defeitos de instrução, e o que chama de vícios e erro dos homens, como simples ignorância. É o retorno ao que foi ser a posição socrática, a crença de que os virtuosos devem ser de direito os dirigentes, de que estes podem ser preparados para tais funções por obra dos sábios, de que a virtude se ensina.
O Esporte, em todas as épocas e esferas, sempre cumpriu também uma função política, e quando ele deixa de cumprir essa função ou é impedido de cumprir tal função política, ele se torna infrutífero, não tendo mais significado algum, senão o da bola, que apesar da sua característica cheia, é composta apenas de ar.
Em política, tudo igual - dar esmola para o povo a fim de garantir a permanência no poder. Alguns, paralelamente, investem a verba da educação no péssimo ensino, mas há também quem invista o dinheiro do ensino para dar uma repaginada no projeto de esmola dos seus antecessores. Espero que o povo já tenha aprendido a aceitar a esmola, porém, não mais em troca da exaltação da sua ignorância pelo doador. Espero que nas próximas eleições o povo saiba mostrar nas urnas que não vai mais permitir que a esmola substitua a escola e que ela não vai mais consola-lo pelo seu desconhecimento e inocência.
Enquanto utilizarmos a política como desculpa para agredir e humilhar o nosso semelhante, infelizmente, da evolução intelectual, mais ausente e mais distante estaremos, pois a cada xingamento, a cada ataque vil, mostramos quem realmente somos, intolerantes, donos da verdade absoluta e senhores da razão bruta...
A política sacrifica homens por uma ideia; eles caem em uma ideia; mas a economia apenas os desperdiça. A guerra é a criadora, a fome a destruidora de todas as grandes coisas. Na guerra, a vida é elevada pela morte, muitas vezes a um ponto de força irresistível cuja mera existência garante a vitória, mas na vida econômica a fome desperta o tipo de medo feio, vulgar e totalmente não metafísico pela vida sob o qual a forma superior do mundo de uma cultura desmorona miseravelmente e começa a luta nua pela existência dos animais humanos.
Desde os primórdios que a política tem um braço em aliança com a religião. São duas instituições com forte poder de influência sobre a mente humana, sobre o seu psíquico e sobre as suas emoções e por esta razão sempre foi fundamental para a sustentação de alguns grupos no poder, bem como para o controle financeiro desde poder. Evidente que não é uma força saudável, em especial, para uma sociedade laica, mas esta experiência que o Brasil está vivenciando, apesar do estrago que terá um efeito de longo prazo no país, é uma excelente oportunidade para os eleitores observarem, racionalmente, a qualidade moral daqueles para os quais estão entregando, cegamente, e de bandeja, o seu próprio intelecto
Quando vocês se prendem unicamente a uma ideologia(religiosa ou política) ou a ídolos (midiático), vendo somente neles a suma verdade, ao ponto de enxergarem os outros que pensam diferente como inimigos, babando com ódio de morte por quem nunca viu… Me perdoem, mas vocês não passam de um bando de extremistas, escravos e idólatras de ideias que os manipulam, exploram e depois os matam, descartando-os como lixos, na roleta viva das grandes massas de manobra, que engorda e arrotar com seus caprichos sádicos de bel-prazer.
A política se torna um jogo quando sai da esfera da vida para se transformar em mera formalidade que será vivenciada com intensidade a cada 4 anos. Que as maiores competições desportivas, Copa do Mundo e Olimpíadas, tenham a mesma temporalidade das eleições é uma evidência do caráter lúdico da política. Ao contrário de tais competições a política se dá no cotidiano.
Não sabendo viver sem política, a classe letrada encontrou na ditadura o pretexto para legitimar a sua auto-indulgência. A esterilidade cultural do período foi depois inteiramente lançada à conta dos débitos da ditadura. A alegação pareceu verossímil a um público desprovido de pontos de comparação.
Trata-se de uma lei natural: seja no âmbito da vida política ou na pessoal, a oposição exerce um papel primordial no equilíbrio de forças que se opõem. Na ausência desta a situação assume todas as prerrogativas da autocracia que a ausência de resistência lhe franqueia, cobrando a ingerência de forças externas para o resgate da sensatez e da ponderação. O problema é o desgaste levado à rotina de quem se propõe a cumprir o papel do interventor, levando-o a questionar se deve comprar uma briga a que não deu causa mesmo sabendo que, direta ou indiretamente, acabará afetado por ela.
Sempre vai existir pessoas opostas a tudo, principalmente se tratando de religião e política. Diante de qualquer idéia ou pensamento oposto ao nosso, o que deve prevalecer acima de nossas diferenças, é o respeito as opiniões contrárias. Respeitar não é sinônimo de concordar, e sim, a forma sábia de preservar os vínculos de amizade, daqueles amigos que pensam diferente de nós.
Uma política externa sustentável corresponde a ações políticas, voltadas às relações interestatais e transnacionais, pautadas na prudência e na cooperação, e que limitam o exercício do poder, com fulcro na formulação e no cumprimento de uma agenda integrada, segura e intertemporalmente direcionada a efetividade dos interesses intraestatais.
A paz e a soberania contemporânea mundial se afasta cada vez mais dos argumentos de uma politica verbal exterior e dos tratados multilaterais pacificadores. A paz e a soberania hoje resume se a uma simples questão de poder ofensivo bélico com armas bio-químicas e nucleares de destruição em massa que garante sua posição e opinião interna independente.
A história da renda e da riqueza é sempre profundamente política, caótica e imprevisível. O modo como ela se desenrolará depende de como as diferentes sociedades encaram a desigualdade e que tipo de instituições e políticas públicas essas sociedades decidem adotar para remodelá-la e transformá-la.
“Há uma solução prática para renovar a política e tornar as disputas mais igualitárias: para cada exercício de doze meses num cargo eletivo, haveria um decréscimo de 1% na votação do candidato nas eleições seguintes. Se implantada essa regra básica, quanto maior o tempo de atividade pública, menor seria a chance de reeleição.”
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