Costume
Durante a vida eu mantive o costume de estar sempre acumulando coisas, sorrisos, sonhos, dias bonitos, paixões, amores; ao mesmo passo que acumulei tristezas, decepções, meus martírios que hoje transbordam da alma.
[…] Era costume, mesmo depois de tanto tempo, eu ainda acordava todas as madrugadas na esperança de ler uma sms sua.
"A presa em um dia que não de costume a caça, estava sentindo a brisa carregada do vento...
De longe avistou o que de imediato classificou como caçador.
Não qualquer caçador, pois aquele sua retina muito conhecia.
Como poderia a presa apaixonada pelo caçador?
... Logo depois de uma intensa primavera, da qual caçador fez questão do diploma de criador. Alegando ser seu dono, seu protetor e por que não serias seu amor?
Aaa.. inocente presa.. Jamais daria por vencido o pensamento cujo qual falava que isso era impossível, inacreditável, uma burrice.
Assim um adorável ano se passou...
... Logo a frente tudo mudou. Quem era a presa e onde estava o caçador?
A presa estava novamente sozinha, fugindo dos longos e infernais dias de caça.
... Quando de imediando outra presa apareceu... A presa não pensou duas vezes e seguiram juntas, duas presas.
Seria duas presas ou uma delas virou caçador?"
Temos o costume de crer apenas naquilo que vemos, ou ouvimos falar que alguém viu, queremos provas concretas para sustentar nossa credulidade em algo, ou alguém, em fatos ou teorias. Somos facilmente convencidos quando nos é apresentando algum argumento que nos parece verdadeiro. Mas isso não nos dá todas as respostas, nem nos leva a conhecer tudo que existe ou já existiu. E quem se coloca a negar este fato não é digno de ser levado a sério.
Aqueles que não tem o costume de receber elogios, acabam confundindo "educação" com "tá me dando mole"
Pode não ser amor, talvez seja só atração, costume ou destino. E nas inúmeras tentativas de ficarmos longe um do outro, sempre acabamos juntos. Somos como um íma, um atrai o outro. Estamos ligados de alguma forma, isso eu não posso negar.
O CONVIVA DO BAR E O SEMINARISTA
Como de costume todos os domingos desço do ônibus pelas manhãs em um bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Aos poucos os moradores deste bairro já me conhecem, os frequentadores da padaria local já me identificam pois sempre compro frango assado na hora do almoço. Não é tão comum um jovem de social aos domingos, com uma mochila nas costas e um tau no pescoço que regularmente está trajando uma batina nos dias convencionais quando há procissões pelo bairro. Certo dia fui visitar uma vila do bairro para fazer evangelização. Engraçado são os questionamentos que me fazem: - Você vai ser padre? Tão jovem? - Já me acostumei com o espanto das pessoas.
Voltando de um dia cansativo de visitas na vila Santos Melo passei em frente a um bar quando percebi que um dos senhores me fitava ao descer a rua. À priori assustei-me porque o bairro é perigoso, rsrs. E o conviva do bar disse quando eu passava:
- Meu filho! Você vai ser padre não é? Você é muito jovem! Curta a vida, aproveite; e depois decida o que fazer da vida.
Olhei com atenção para aquele senhor que tinha a idade de ser meu pai... Só pude rir da situação em que me encontrava. Com um sorriso disse a primeira coisa que me veio a cabeça.
- Meu senhor, não há o que viver! Nada nesta vida pode me fazer feliz somente fazer a Vontade de Deus. Estou dando o melhor que eu tenho: a minha juventude.
Continuei o meu caminho pensando no que o senhorzinho tinha falado quando lembrei da frase:
Muitos há que se perguntam: Quem nos dá felicidade? Sobre nós fazei brilhar o esplendor da Vossa face! (Salmo 4,6)
As pessoas se questionam onde encontramos felicidade em servir à Deus e qual o sentido de abdicamos a tantas coisas para isso. Cristo não é para nós uma ideologia ou uma vibe positiva. Jesus Cristo é uma pessoa! Pessoa pela qual vale a pena viver e morrer. Quem dá a sua vida para Deus não perde nada, pelo contrário ganha tudo! Talvez naquele dia o conviva do bar tenha achado que lançou uma dúvida no coração daquele jovem, mas certamente foi o jovem que ganhou a situação. Nos momentos de prova é que somos verdadeiramente reafirmados.
Agora há o costume de seguir o próprio caminho, escolher as pontes e portas, ficar frente a frente com o vendaval, sem o aval alheio, sem olheiro, sem frase feita e sorriso banal.
Meu pai tinha o costume de ler jornais. Eu peguei esse hábito desde bem novinho. Hoje eu leio 3 jornais todos os dias.
Falar de coisas boas é só uma questão de costume, seja otimista, ergua a cabeça, enfrente o mundo! Não há nada melhor do que os bons sentimentos.
Tenho o costume de sempre dizer, que é melhor se arrepender de algo que fez, do que por algo que deixou de fazer, o tempo passa, e não tem como voltar atrás para poder refazer, entretanto, caso você tenha feito, tem como aprender, e fazer diferente em uma próxima vez, então, sem dúvida alguma, é melhor sempre se arrepender de algo que já foi feito.
Eu rio com minhas próprias sandices. Quando lavo talheres, tenho o costume de lavar na seguinte ordem: colheres, facas e garfos. Pensando acerca do assunto, imaginei que como as colheres e facas são femininas, devem preceder aos masculinos garfos, que além do mais, espetam as mãos ao serem colocados para secar. E, entre os talheres, começo pelos dourados para em seguida lavar os que tem cabos de madeira. Mas o negócio está ficando cada vez mais sofisticado, pois entre as colheres, começo pelas de sobremesa, porque as acho crianças. Ainda há pouco, uma colher de sobremesa ficara escondida sob uma de cabo de madeira e outra dourada e, imediatamente pensei: que bom, pelo menos a colherzinha não vai estranhar a etnia! Será isso TOC?
Se por ventura eu não passar na frente do teu trabalho como de costume! Certamente, obviamente e' por que não passei.
Hoje acordei..... Como de costume .Objetivo? um dia feliz .Rolou ? não .Mas quem liga?eu,sim eu,já entendi que amanhã tenho de fazer diferente .
Não tenho por costume aceitar desculpas de ninguém que fere um sentimento meu; isso daria aval para fazer de novo. "Ah, não era essa minha intenção". Conversa. Não é assim não. Fora alguns desvios de personalidade, abriu a boca, era o que queria dizer, então pelo menos por mim, não há desculpas. Poderia ter outro comportamento e não teve. Minhas desculpas podem não servir a nada, pois certos roteiros são difíceis de ser mudados, então a desculpa não serve a nada além do aceitável em sociedade, mas essa, não quero seguir. Não guardo rancor de ninguém, apenas a pessoa passa a não existir mais dentro de mim. É isso.
No mundo dos 'poderosos,' Deus pode ser apenas um meio de manter através da temor ou do costume a serventia dos humildes à obediência.
