Corpo
IV. Quando o corpo tateia e a alma enxerga
Há momentos em que os olhos nada veem. O mundo parece apagado, a esperança, adormecida, e cada passo se torna um gesto de fé. É nesses instantes que o corpo tateia, mas é a alma quem enxerga. A luz que conhecíamos se apaga, e outra, mais tênue e interior, começa a brilhar no que parecia ruína.
A visão sensível não se faz pela retina, mas pela escuta do ser. Enquanto a claridade nos permite perceber o outro, é na escuridão que finalmente percebemos a nós mesmos. O silêncio se adensa. As certezas escorrem pelas frestas. E tudo aquilo que julgávamos possuir, controle, sentido, direção, revela-se areia entre os dedos.
Mas não é desespero. É transformação. Como o casulo escuro onde a lagarta, sem saber o que virá, dissolve o que era para que algo possa nascer. Como a noite do deserto, onde nenhuma estrela aparece, e ainda assim o viajante segue, guiado por uma memória que não é racional, mas ancestral.
A alma, ao atravessar o escuro, descobre que a luz não é destino, é consequência. Ela não é buscada, mas acesa, no ritmo do amadurecer invisível. E quanto mais o mundo apaga seus refletores, mais a centelha silenciosa ganha força dentro de nós.
Há momentos em que a alma pede silêncio, e o corpo clama por descanso. E é ai que o final de semana se revela não apenas como um intervalo na rotina, mas como um presente sagrado, para deixar de ser escravo do relógio, para agradecer a Deus pelo milagre da vida, é o momento de respirar fundo, saborear a vida, ouvir o canto dos pássaros, colocar a conversa em dia com quem se ama, abrir um bom livro, cozinhar sem pressa rir com, sem motivo, e simplesmente existir, sem
metas, sem cobrança, apenas sendo.
Devemos apreciar essa vida,
esse corpo, a voz que temos,
as coisas que já vimos,
e as que vemos todos os dias.
Devemos apreciar a comida
a bebida aos lazeres.
Admirar as pessoas
e todo potencial que
elas conseguem ser.
Devemos existir na vida
e esquecer do tempo,
porque os momentos
eles nunca voltam,
mas eles sempre
acontecem.
Saudade do nosso silêncio
enquanto existe o som
do nosso corpo,
somando um ao outro,
criando caminhos
para se explorarem.
Só Deus tem o Poder de matar a Alma Imortal, porque Ele mesmo criou as Almas, o corpo físico só morre em processos naturais e por descuido humano mesmo, o próprio humano é o Diabo ou Salvador da sua própria vida material.
Nasci sozinho e morrerei assim.
A solidão não é escolha, mas estado de fato, quando o corpo abandona sua plenitude e a mente se isola em labirintos de dor, estar só se torna destino inevitável. No entanto, essa solidão não me define completamente, é apenas o pano de fundo contra o qual tento colorir minha existência com versos e memórias que ecoam além do vazio.
Dia após dia, levanto palácios invisíveis
com tijolos de desejo moldados em palavras. O corpo se rende às limitações, mas a mente ergue pontes de esperança, cada linha escrita, um alicerce de legado. Sonhar em voz alta é recusar o silêncio eterno,
é semear promessas no coração de quem lê.
Às vezes, a frustração deságua em tempestade, quando o fôlego escapa e a voz se cala, e o corpo, traidor silencioso, trava sua guerra. Mas no fogo da raiva que me consome, arde também a brasa viva da coragem, um tambor que ecoa em meu peito, marca o compasso da luta que não finda, o passo firme no fio frágio entre desistir e persistir. Nesse turbilhão de emoções, nasce a semente da esperança, um suspiro que floresce em silêncio, um canto sutil que insiste em existir.
Às vezes, desejo sair do meu corpo e ser só sombra, livre da dor que insiste em ficar. Mas este corpo pulsa, me chama a resistir. E mesmo na escuridão, nasce uma luz pequena, promessa de que a aurora sempre pode voltar.
No calor da noite, quando tudo se acalma,
Teu corpo ao meu lado é pura chama.
Teus sussurros me guiam como um farol,
E cada toque seu é um convite ao sol.
Teus lábios são doces como mel a escorregar,
E eu me perco no prazer de te amar.
Cada gemido ecoa como uma sinfonia,
Na dança do desejo, somos pura energia.
Vamos nos perder em noites sem fim,
Explorar nossos corpos até o amanhecer assim.
Você é minha tentação, meu desejo profundo,
E juntos criamos um amor tão fecundo.
Sapekinha, venha comigo nesse jogo ardente,
Onde o amor se transforma em prazer latente.
Porque com você, cada momento é explosão,
E eu quero saborear essa deliciosa paixão.
Sobre a diferenciação do gesto e da ação: O gesto é uma ação periférica, superficial do corpo, não nasce no interior do corpo, mas na periferia. Já a ação é alguma coisa a mais, porque nasce no interior do corpo, parte do intelecto.
A comunhão verdadeira não acontece quando nos reunimos apenas com o corpo, mas quando nos aproximamos com a alma despida, com a consciência desperta, com a vida aberta diante d’Aquele que tudo vê, e tudo perdoa.
Não existe corpo unido quando os membros estão feridos e calados. A igreja é um só corpo, e quando um membro sofre, todos sofrem com ele.
A restauração começa quando um escolhe parar de fingir e abre o coração para o Deus que sara. E quando isso acontece, a graça não apenas alcança um, ela começa a restaurar todos ao redor.
Acredite na sua intuição. Nunca é paranoia ou coisa da sua cabeça. Seu corpo sente a energia e Deus dá sinais para nós despertar.
Sabe aquela pessoa que você desconfia? Acredite, tem algo sim e uma hora ou outra a verdade aparece.
Seu corpo rejeita naturalmente pessoas, lugares e circunstâncias que não são boas para você. Ouça sua intuição.
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