Conto Amor de Clarice Lispector

Cerca de 93371 frases e pensamentos: Conto Amor de Clarice Lispector

⁠Eu conto todos os momentos que me deparei com esses olhos, me pergunto em meio a tantos pensamentos se realmente sou merecedor desse teu amor e em meio a tantos questionamentos, encerro com um ponto final. Dizendo a mim mesmo que se vivo algo assim, com toda certeza o universo já predestinou, e agora só me resta te amar e ser amado por esse teu calor.
E assim tomo parte desse mundo, só meu e seu, o nosso mundo perfeito do nosso jeito.

Inserida por costaguimaraes

⁠↠Catopês ↞
.
Dança, ritmo, até mesmo um batuque,
Conto um folclore de Minas Gerais, antes que eu caduque.
Há 170 anos, Marujos, Cabloquinhos e Catopês
Os festeiros cantam em frente a minha casa de sapê.
.
Em Montes Claros, no mês de agosto
O povo humilde toma o seu posto,
De reis e rainhas, príncipes e princesas, imperador e imperatrizes
E em uma mesma folia, a origem das suas raízes.
.
Homenageiam o Divino, São Benedito e Nossa Senhora
Os Santos atendem as preces, sem demora,
Cada fiel com sua roupa: bonitos, alegres, porém pobres
Com chinelas ou descalços, porque não tem cobre.
.
Carregam na voz a suas maiores riquezas: a sua tradição,
A crença na religião, o sacrossanto de devoção,
Ser escola e ter a história como convicção,
E manter esta cerimônia sem fim, no coração.
Que seja ad aeternum a cultura deste sertão!

Inserida por clickinview

⁠QUESTÃO DE TEMPO

"(...) a nossa vida não é um conto de fadas, a realidade é aqui eu e você. Aquele príncipe que você tanto sonhava, mudou, mudou, loucamente aqui estou. E a princesa por quem sou apaixonado, não largo nunca de você, meu grande amor (...)"

Fragmento da música: QUESTÃO DE TEMPO - AUTOR: DIBARBOSAD.

Inserida por DIBARBOSAD

⁠A vida
Na vastidão da existência, um conto a tecer,
A vida se desdobra, um mistério a florescer.
Caminhamos pelas trilhas do tempo e do espaço,
Desenhando memórias, cada passo é um traço.
É um baile de momentos, dança infinita e sutil,
Onde o sol beija o horizonte, a lua se faz anil.
Cada dia é um capítulo, folhas em branco a preencher,
Com sonhos, sorrisos, lições a aprender.
Nascer é um presente, uma página em branco a colorir,
Com tons de esperança, alegria a se abrir.
Desafios se apresentam, como ventos a soprar,
Mas em cada tempestade, a força se revela ao olhar.
A vida é um oceano de sentimentos e emoções,
Uma sinfonia de risos, lágrimas e canções.
Enquanto buscamos respostas, a verdade espreita,
No abraço caloroso, na mão que aperta e respeita.
O amor é a essência que transcende o efêmero,
É o fio que conecta cada ser, cada sereno hino.
A vida é uma jornada, um presente a desfrutar,
Um poema em movimento, um constante pulsar.
Então, ergamos nossos corações ao firmamento,
Celebremos cada momento, cada sentimento.
Na tapeçaria da vida, somos fios a tecer,
Cada dia é uma dádiva, um sorriso a oferecer.

Inserida por Eu_sou_o_Martins

⁠Você sabe
Tá cansado de saber que a vida não é um conto de fadas
Apesar das façanhas
E das farsas

Eu poderia dizer; "Faça"
Mas não é tão fácil quanto parece
Esconder as cartas
Na maioria das vezes (quando é bem feito) é truque de mestre

Você sabe
"Paro quando eu quiser"
Olha onde você parou
Pois é
Não é querendo dar sermão, não
Meu irmão
Mas... tipo...
Todo mundo se perde, ok?
O importante é levantar... Não, clichê demais
(Do início)

Você sabe
Quando a que "não foi convidada" chega
Porra... cê' sabe cara
É choro na certa
É festa dos cruéis
É dos malditos a seresta
Mas levanta a cabeça
E não tenha pressa
Se conforme sendo a presa
Pule da represa
Cega

Inserida por Twiekz

⁠Nos erros da vida
Te perdi sem perceber
Hoje conto
Nesse pequeno texto
"A história que me fez se apaixonar por você"

Te conheci
Em uma noite estrelada
Naquela noite
Percebi que
Mais forte que o brilho da lua
Era seu olhar

Desde então
Fico vagando na noite
Procurando a tal estrela
Que se foi tão depressa
Onde estar você minha amada?

Por que se escondes de mim?
Não tenhas medo!
Aliás
Não duvide do que sinto.


Noites e mais noites
Te busco
Procuro em minhas memórias
Aquele brilho que me fez viver
Onde estas, pequena estrela?

"Será.. que Ainda consegues pensar em mim?:
[...]

Inserida por Usuario173

⁠A vida é feita de loop
Volta sempre ao mesmo conto
Repetindo a mesma história
Revivendo o mesmo ponto
Seguindo um padrão preciso
Sem ter o que por ou tirar
Eu entro com um sorriso
E saio com o penar
Ainda ei de entender
Oque move essa lei
Mesmo sem compreender
É assim que assimilei

Inserida por salomao8

⁠CONTO DE UMA MULA
Depois de passar um tempo fora do Brasil, voltei para minha cidade que tanto gosto. Chegando, fui ver o que havia mudado e saber as novidades. De “tão grande” que é, em poucas horas, consegui me atualizar sobre tudo.
Terminando o passeio, perguntei ao meu irmão onde poderia conhecer as meninas bonitas da cidade pois, pelo que me lembrava, era nas feirinhas de artesanato na praça principal, mas muita coisa mudou...
- Mas quero conhecer as meninas que têm uma beleza compatível com a minha! – exclamei em um tom bem sarcástico.
A procura não demorou dois dias. Não sei o que meu irmão fez, mas conseguiu me apresentar uma linda garota. Muito linda mesmo, só vendo para acreditar. Marcamos de sair algumas vezes para conversar e nos conhecer melhor. Quantas coisas conversamos... E eu ficava cada dia mais apaixonado.
Vinte dias depois estávamos namorando.
Ela falava de mim para as suas irmãs. Falava tanto que até ganhei um fã clube na casa dela. Toda a família, até o pai era meu fã sem nem mesmo me conhecer, pode isso?
Marcamos um dia para que pudesse visitá-los e enfim conhecê-los. Chamei um amigo, Frederico, e sua namorada, que era amiga da minha futura esposa, para irem juntos. Sim... Eu já estava pensando em casamento!
O grande dia chegou, a aventura estava apenas começando, iria conhecer a família dela no alto do São Francisco – e não pense que o rio, São Francisco é o nome da fazendo do meu futuro sogro e eu estava me achando por isso.
E lá fomos nós!
Saímos na madrugada de um sábado, em uma Brasília. Chovia tanto, até certo ponto estava tudo bem, isso enquanto estávamos em uma estrada de asfalto, mas depois... Aquele depois de mineiro sabe? Tudo tinha barro, as estradas, os meus amigos e a minha futura esposa, mas eu continuava me achando.
Os morros eram tão altos que pareciam que estavam nos levando para o céu. Cheguei a pensar em desistir, mas pensei bem e tudo parecia ser uma prova de amor onde eu estava sendo testado (mudança de posição – melhor adequação de leitura) e se eu falasse que queria desistir da viagem iria parecer má vontade minha de conhecer a família dela e todo fã clube criado para mim.
Levei uma prosa com meu amigo Frederico e com meu motorista que garantiy que nada iria nos impedir de chegar lá:
- Já dirigi em condições piores que essa, meu rapaz! E já estamos quase chegando.
O “quase chegando” demorou a manhã toda. Eu já não sentia minhas pernas, elas estavam dormentes, pois no banco de trás não tinha muito espaço para esticá-las.
E finalmente chegamos! Eu estava feliz em poder esticar minhas pernas e minha futura esposa em rever seus familiares. Todos estavam esperando no alpendre (nas fazendas é assim que são chamadas as varandas, né?), foi muto legal. O pai dela nos esperava bem na porta e, assim que chegamos ao alpendre, ele despachou as mulheres para a cozinha ficando lá apenas Frederico, ele e eu. Eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, mas a vergonha de pedir falou mais alto.
Se me perguntarem sobre o que conversamos, não saberei porque meu foco estava todo na minha bexiga – prestes a estourar – e que a cada minuto a minha vontade de ir ao banheiro aumentava. Lembro apenas que ficamos um bom tempo lá.
Foi minha futura esposa quem me resgatou. Certo momento ela apareceu para avisar que o café estava pronto e para acompanhar tinha broa de milho e queijo “fresquim”. Aproveitei a deixa e fui ao banheiro – QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! O único problema é que a descarga era aquela de caixa que tem que esperar encher para poder usar e eu tive que ficar esperando para conseguir dar a segunda descarga. A demora foi tanta que na hora que cheguei para tomar o café, a broa já estava um pouco fria.
Conversa vai, conversa vem... Fui percebendo que já tinha conquistado meu sogro. Pensei que estava tudo bem e na paz até que ele me chama para dar uma volta pela fazenda e conhecer a cabeceira dela. Não pensei duas vezes e respondi:
- Vamos sim, vou adorar o passeio! Essa fazenda me lembra a do meu avô.
Meu erro foi imaginar que iríamos de carro. Todo o passeio foi feito a pé (nossa que sofrimento!). Nunca tinha visto e subido um morro tão íngreme. A sensação que tive foi que estava subindo deitado e acho que tudo que comi assim que chegamos foi queimado no “exercício” que eu fiz. Fizemos uma parada em um lugar lindo e a vista de lá de cima era tão bonita. Ficamos um pouquinho por lá e meu futuro sogro já começou a andar novamente.
- Achei que nosso passeio acabava aqui. – disse a ele meio assustado
Ele riu e respondeu:
- Não chegamos ainda não, menino!
Andamos mais uns 20 minutos – detalhe: era só subida – para aí sim chegarmos à tal cabeceira da fazenda. Graças a Deus! Se tivesse que andar mais um pouco meu sogro iria ter que descer comigo nas costas, eu não tinha mais força nas pernas para dar um passo sequer.
A vista da cabeceira era muito bonita e a caminhada por lá não era tão ruim assim. Meu futuro sogro me levou a uma parte que era mata bem fechada, assim que chegamos lá ele começou a contar sobre cobras que viviam ali e não era qualquer tipo de cobra, não... Era uma tal de “jararacuçu”, se o nome já é difícil de ser escrito, imagina o quão pavoroso esse bicho deve ser (só de pensar eu morro de medo).
Onde estávamos era tão alto que o nome da fazenda (Ato de São Francisco) começou a fazer sentido. Lá eu realmente me sentia bem perto do céu e de São Francisco.
Começou a escurecer, minha apreensão de estar lá em cima começou a aumentar. Perguntei para meu futuro sogro se não já estava na hora de voltarmos. Ele percebeu meu medo e retomou a conversa sobre as tais cobras e seus perigos antes de começarmos a descida de volta.
Durante a descida ele me falava que elas, as cobras, cruzavam sempre esse caminho que estávamos fazendo para chegar ao ninho delas que era ali bem perto. Não esperei uma só palavra a mais dele e corri feito um corisco, chegando primeiro que ele em sua casa.
Depois dessa “fuga” eu só pensava: “Putz! Minha apresentação está indo de mal a pior. ”. Mas não terminou por aí não! No dia seguinte levantei bem cedo para tomar café e mais uma grande aventura me esperava. Imaginam o que era? Andar a cavalo! Dessa vez não iria desapontar minha digníssima futura esposa. Eu adoro andar a cavalo, vocês nem fazem ideia! Ele é meu animal preferido.
Então lá fomos nós, meu futuro cunhado trouxe os cavalos e logo me deu as rédeas de um bem pequeno, parecido com uma mula. Parecia que já estavam adivinhando que eu não me daria muito bem. Sim, eu disse que adoro andar a cavalo, mas a verdade é que eu não entendendo muito bem desse animal e as vezes que andei foi com meu pai.
E lá estava eu sentado na garupa dele.
Uma coisa que dizem sobre os cavalos que é verdade, é que eles têm uma percepção muito aguçada sobre quem está montando, se a pessoa tem ou não experiência ou até mesmo convivência com eles.
Bom, estava na cara que eu não tinha nenhuma experiência com cavalos. Assim que montei, o cavalo saiu em disparada em direção à porteira e eu não conseguia fazê-lo parar. Quem me salvou de passar uma vergonha ainda maior foi minha futura cunhada que foi ao meu encontro e conseguiu nos parar. Logo que todos montaram, começamos a nos movimentar e mais uma vez a minha mula saiu na frente em disparada. E, para piorar (mudança para ficar mais harmônica a leitura), eu não sabia como pará-la e muito menos onde era o freio do animal. Ela só parou porque fomos de encontro com uma porteira e todos estavam gritando ao fundo, mas assim que consegui abrir a porteira ela saiu em disparada novamente como se estivéssemos em uma corrida e, com isso tudo acabei batendo meus joelhos na porteira e indo parar no chão enquanto a mula corria pasto a fora. De longe essa foi a pior parte da minha apresentação aos pais da minha futura esposa.
Depois que eles garantiram que eu não tinha me machucado seriamente, as risadas começaram e tudo por causa de uma mula que não entendeu meus comandos e não me respeitou. No fim da história quem se saiu como super star foi a mula!
Estava envergonhado por todas as más impressões que causei, mas no fundo, e apesar de tudo, todos gostaram de mim e eu conquistei minha amada e sua família, mesmo com as mancadas.

Inserida por silasoliveira13

⁠Faz de conta


No palco da vida, enceno um sonho,
Onde somos atores de um conto medonho.
Faz de conta que somos felizes,
Numa história sem dor, sem cicatrizes.
Na história inventado, te encontro sorrindo,
Teus olhos, estrelas, meu coração, abrindo.
Cada cena, um beijo, cada ato, um abraço,
Faz de conta que o tempo não passa.
Na fantasia, somos eternos amantes,
Dançamos ao som dos desejos constantes.
Faz de conta que a tristeza não existe,
Que o amor é eterno e sempre persiste.
Se a realidade nos ferir com sua lança,
Faz de conta que o amor é a única herança.
Nos braços do sonho, deixemos viver,
Faz de conta que nunca vou te perder.

Inserida por EderPrioli

⁠⁠E desse encontro só
sobrou um conto sem ponto.
Por isso, escrevo saudade
vazia em uma pequena poesia.

Versos tão tangíveis que posso
senti-los em minhas mãos.

Instantes que se dissolvem
em horas a ponto de não perceber
que o dia já está para amanhecer.

Quando me dou conta do que dizer,
acabo por escrever minha sina:
O tempo não comprou passagem
de volta, hoje sou eu sem você.

Inserida por PQT

⁠O conto do louco

Sonhos vem ao sono,
Pensamentos vem a mente,
Quem a mim pergunta nao entende,
Quando durmo quero silêncio,
Quando sonho desejo ficar no presente,
Quando em meio a pensamentos ,
Fico quieto, meio resiliente,
Sempre me perco entre o que penso e sonho,
E vou dá carta do louco,
Ao gênio na lâmpada,
Ao conto de uma geometria,
Que nunca foi escrita,
De uma memória que foi lembrada,
A uma lembrança que precisa ser esquecida,
Por isso quem a mim pergunta , não me entende.
Cada um a sua loucura
Com seu loucos pensamentos,
Com incoerência geométrica,
Pedimos ao sono, deixe o sonho entrar.
Sonhar dormindo ou acordado
Me deixa sonhar que estou sendo amado.



ALBERTT FORTES da Silva

Inserida por albertt_fortes

Conto A Patroa e seu Motorista


⁠Era uma tarde ensolarada quando a bela e elegante empresária, Marina, saiu do seu luxuoso escritório para embarcar em uma viagem de negócios. Seu motorista particular, Lorenzo, um homem alto, forte e perfumado, estava esperando por ela do lado de fora, com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos.

O carro preto brilhante deslizou suavemente pela movimentada cidade, deixando para trás os prédios altos e agitados. Marina olhava pela janela, perdida em seus pensamentos, quando de repente o carro parou no acostamento. Lorenzo desligou o motor e se virou para olhar para ela, com um brilho de determinação nos olhos.

"Marina, por favor, saia do carro", ele disse suavemente, estendendo a mão para ela. Ela obedeceu, curiosa com a atitude repentina do motorista. Assim que seus pés tocaram o chão, Lorenzo a puxou gentilmente para perto dele e a envolveu em seus braços fortes.

Sem dizer uma palavra, ele inclinou-se e capturou seus lábios em um beijo impetuoso e atrevido. Marina ficou chocada com a intensidade do momento, mas não pôde resistir ao calor que se espalhava por todo o seu corpo.

Lorenzo a pegou no colo com facilidade e a colocou suavemente sobre o capô do carro, mantendo o beijo apaixonado. O sol banhou suas peles em um tom dourado, enquanto o vento suave acariciava seus cabelos soltos. Era como se estivessem em um conto de fadas, onde o tempo se tornava irrelevante e apenas a paixão e o desejo importavam.

Marina fechou os olhos, entregando-se completamente ao momento mágico que estavam compartilhando. Ela podia sentir o coração de Lorenzo batendo forte contra o seu peito, sincronizando-se com o ritmo acelerado do dela. Era como se estivessem conectados de uma forma que ultrapassava qualquer entendimento racional.

Quando finalmente se separaram, os olhos de Lorenzo brilhavam intensamente e um sorriso brincava em seus lábios. Ele acariciou o rosto de Marina com ternura, como se estivesse memorizando cada traço dela.

"Desculpe por ser tão impulsivo, Marina. Mas não pude resistir mais tempo", confessou ele, com um brilho de vulnerabilidade em seu olhar.

Ela sorriu, sentindo-se emocionada com a sinceridade e a intensidade daquele momento. Ela sabia que havia algo especial entre eles, algo que ia além da relação tradicional de patroa e motorista.

"Não precisa se desculpar, Lorenzo. Eu também senti isso desde o primeiro momento em que nos conhecemos", respondeu ela, com voz suave e cheia de emoção.

Eles se olharam nos olhos por um momento, perdidos um no olhar profundo do outro. Então, sem dizer mais nada, ele a ajudou a descer do capô do carro e a levou de volta para dentro do veículo. O resto da viagem transcorreu em um silêncio confortável e cheio de promessas silenciosas.

Quando finalmente chegaram ao destino, Marina desceu do carro com um sorriso radiante nos lábios. Ela sabia que aquela viagem tinha mudado algo dentro dela, tinha despertado uma paixão que ela nunca pensou que poderia existir.

E enquanto Lorenzo segurava a porta para ela sair, ela o olhou nos olhos e soube, com toda a certeza do mundo, que aquele não seria o último beijo impetuoso e atrevido que eles compartilhariam.

E assim, sob o olhar cúmplice do sol se pondo no horizonte, Marina e Lorenzo iniciaram uma jornada de amor e fantasia que transformaria suas vidas para sempre.

Inserida por EscritoraAKayra

⁠Sentei na areia, o vento me abraçou
O mar sussurra, conto o tempo que passou
Sinto a Tua paz, Deus, no som desse lugar
Só eu e a brisa, só eu e o mar


Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar


Passos na areia, desenho sem pressa
Sorriso solto, com Tua paz que me aquece
Cada onda que vem traz Teu som pra lembrar
Que a vida é agora, é só aproveitar


Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar


Praia do Guaibim, Pratigi, Ituberá
Barra do Serinhaém, que paz de se encontrar
Ilha do Contrato, Morro de São Paulo, que lugar!
Viva e curta a vibe desses lindos lugares


Lopayo na beira, sorriso aberto e leve
Deixo o mundo lá fora, e minha fé me eleve
Aqui na praia, é onde quero ficar
Sentindo o sol e a paz que Deus vem derramar

Inserida por elinaldo_souza

O menino é aquele que se perde em devaneios, que sonha com a vida como se ela fosse um conto de fadas, sem saber das armadilhas escondidas nas entrelinhas. Ele se agarra a ilusões, espera que o mundo lhe dê o que ele sente que merece, sem ter compreendido ainda que o mundo não deve nada a ninguém. O menino espera pelo resgate, pela mão salvadora que nunca vem. Espera pela aprovação alheia, pela validação externa, como se sua existência dependesse do olhar do outro.
Mas o homem… o homem sabe que a espera é inútil. Ele entende que nada será dado de graça, que cada passo adiante é conquistado com suor, com dor, com quedas que ferem o orgulho e fortalecem a pele. Ele não sonha em ser salvo; ele aprende a salvar a si mesmo. O homem olha nos olhos do mundo com firmeza, encara as incertezas, sem perder o ritmo. Sabe que ninguém irá aplaudir seu esforço no final do dia, mas também não precisa desse aplauso para continuar.
O homem aprende a carregar seus fardos em silêncio, a medir suas palavras, a controlar suas reações. Ele já entendeu que a vida não é feita de vitórias, mas de pequenas derrotas superadas com dignidade. Ele não lamenta mais o que poderia ter sido, não se perde mais em desejos infantis. Mata o menino em si porque percebe que para andar adiante, é preciso abandonar o que já não serve.
É uma escolha difícil, dolorosa, cheia de momentos em que o menino quer gritar e lutar para sobreviver. Mas o homem sabe que essa luta não tem mais espaço, que o caminho é outro, que a jornada exige outra postura. Ele sabe que é hora de calar a voz do menino, para que sua própria voz, madura, finalmente ecoe.

Inserida por RivaAlmeida

⁠Sonhei com uma vida cheia de alegrias e acreditava que ela deveria ser como um conto de fadas, um espetáculo em que vivêssemos em constante felicidade. Pensando bem, como isso não é possível, decidi que vou viver essa vida nos meus momentos especiais de final de ano: um Natal próspero e um Ano Novo repleto de amor.
Nesse dia, escolherei acreditar no Papai Noel. Vou esperá-lo entrar pela chaminé e ficarei perto da árvore de Natal. Mas, antes disso, vou preparar a mesa com carinho, cheia de delícias para comer e beber. Vai ter de tudo: panetone, muitos salgados e doces também.
Vou escrever minha carta e deixá-la colada na árvore com meus pedidos. Pedirei paz mundial, que não sejamos omissos e que as nações se rendam ao amor. Rogarei ao Criador que salve nossas almas e que perdoe os meus pecados. Ao Papai Noel, pedirei que nunca me deixe perder a fé nele e, muito menos, a esperança.
Quero pedir que a igualdade seja finalmente uma realidade, que o racismo fique no passado e que nunca duvide da existência do amor. Pedirei que eu nunca perca a fé na humanidade e que a proteção divina esteja sempre com as crianças, que representam a pureza da vida, e com os idosos, que tanto merecem consolo. Eles vivem tão doentes e sem perspectiva… Precisam de um final digno!
Também peço proteção para nós, mulheres, e que o feminicídio seja apagado de nossas memórias.
Papai Noel, sei que minha lista de pedidos é extensa, mas falo em nome de muitos.
Neste Natal, escolho acreditar em você e no poder do amor e da fé!

Inserida por yonnemoreno

⁠O Conto da Bicicleta
⁠Em um mundo distante, num tempo remoto, em outrora sociedade de um universo contemplado, hás de ter um carteiro, que carregava uma bicicleta nas costas, então, ele encontra uma criança de vinte e sete anos e a criança pergunta ao carteiro:
- Por quê carregas em mais de dois mil metros uma bicicleta de vinte quilos nas costas?
Então ele responde:
- Por quê até agora não encontrei a carta ideal para entregar ao homem ideal. Mas também, não sei andar de bicicleta.
Ignorando tudo o que o carteiro falou tirando a parte que lhe convinha, o menino fala:
- Me dê essa carta e eu lhe ensinarei a andar de bicicleta.
Assim falou o menino sem nem saber o que ele tinha de entregar, então, o carteiro entrega a carta ao menino.
- Tome esta carta e me ensine a andar de bicicleta.
Logo após o menino pega a bicicleta das calejadas costas do carteiro e coloca no chão, apoia em sua mão esquerda, o carteiro, com suas costas sangrando, senta na bicicleta e o menino começa a empurrar a bicicleta.
- Está conseguindo? Carteiro.
E assim o carteiro vai andando pelo resto da pista e assim aprendendo a andar de bicicleta. Depois de ter acontecido isto e o carteiro ter desaparecido no horizonte, a criança abre a carta e nela diz:
- Obrigado por ter me ensinado a viver.
Moral: Aprenda a viver apoiando-se nos outros, mas sempre ensine quando uma pessoa com as costas calejadas de tanto aturar sua vida aparecer no meio da estrada do infinito.

Inserida por Adolfin007

⁠A vida
Algo que não faz sentido
Não sem a morte
Muita das vezes sombria
Ou até mesmo um conto de fadas
Uma poesia vívida
Com dias de luta
Dias de gloria
Uma vida que não é vívida
É algo que nunca existiu
Viva sua vida
Pois tu não tens outra
E se tivesse
Não saberia viver
A vida é a vida
Então á viva!

Inserida por Klauzzz

⁠Conto de Fadas

Se ela vai crescer e procurar um príncipe para viver um "Conto de Fadas"???!!!
Eu n sei...
O q sei é que fui criada como "princesa" por um "rei" e uma "rainha" e não esperaria encontrar menos que um príncipe...
Que me tratasse com respeito, dignidade, amor...
E é isso que tento passar para os meus filhos e, principalmente, a não aceitarem migalhas...
Se a metade do mundo é de monstros e tristeza existe uma outra que é só magia e alegria... Tudo depende do ponto de vista e às vezes, da vista de um ponto... É preciso ser feliz!!!

Inserida por EdineuraiSaMarSiF


O CONTO QUE NÃO SE CONTA
Cada história possui o lado que contamos e, aquele que ela por si só vai dizer.
Não seria diferente nesta que vamos agora prosear!
Em fins dos anos de 1960, surgia aqui no Brasil um sujeito que doravante vai figurar como protagonista de nossa narrativa.
Aqui, porque lá fora ele já dava o ar da graça, não sei se com o mesmo rosto. E, só agora, meio século de seu nascimento é que passei a conhecê-lo e ter meus primeiros contatos, afetivo e efetivo com ele, e tudo aconteceu, Plá, assim. Como um estalo. E me apaixonei. Claro, não sei se foi recíproco o sentimento. Mas foi amor, e amor à primeira vista. Quando ele me foi apresentado, logo chegou de mansinho, ali, tímido, conciso e integro. Pequenino porem forte, sua suposta timidez paradoxalmente trazia consigo muita definição.
Eu, que sempre fui amante da arte, alguma coisa mais, digamos romântica ou prosaica por assim dizer.
Fiquei embasbacado com a beleza e sutileza daquela persona.
A cautela me faz não querer contar nada a principio.
À medida que nossa relação se consolidava comecei a tornar pública minha admiração àquele jovem, de gênero ainda não bem definido aos olhos da crítica literária que ainda, salvo as exceções, permite-se negar sua identidade e seu lugar de pertença.
Digamos a pequena cidade de Guaxupé – MG. Onde nascera e, antes de demandar pânico à sociedade feminina Curitibana como O vampiro de Curitiba... Aquele jovem já se apresentava incorporado em Amanhã, Camila, A mal amada, o sabor do humano e outros. Todos, filhos dos pioneiros do grupo de Guaxupé.
Em 1969, enquanto eu dava meus primeiros passos à adolescência, o nosso personagem já estreava como protagonista e estrela de capa da Plaquete “Cadernos-20” publicada pela imprensa oficial de BH. E hoje somos efetivamente casados e com uma proposta de afetividade em construção.
Sobretudo esse moço que teve sua identidade havia anos, velada, possui nome, e é filho de Francisca Villas Boas e seus contemporâneos. Atendendo pela graça de Miniconto. Apesar de sua grandiosidade. Sendo assim, é, sim, um conto que se conta.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠ Dê Sentido À Sua Vida
"Se deseja que sua vida tenha maior significado... Te conto como me sinto:- vale ressaltar que saber que Jeová está ativo na minha vida ajuda-me a reconhecer que ele existe e quer que eu seja feliz.
A oração é a melhor forma que posso receber encorajamento, orientações e conselhos...
Nada se compara à alegria de ver alguém aceitar a verdade bíblica e tomar a decisão de servir a Jeová. Isso dá muita satisfação na minha vida. Minha vida não teria valor sem Jeová. Eu estaria perambulando, como muitos outros, em busca da felicidade, mas sem a encontrar. Em vez disso, Jeová me deu o precioso privilégio de ter um relacionamento com ele, e isso dá sentido à minha vida."
✨ Um conselho: Por se achegar ao seu Criador, Jeová Deus, sua vida terá verdadeiro sentido.
O relacionamento com Deus dá sentido à vida!!!

Inserida por Nanny13