Coleção pessoal de Michellewundervald

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Entre nós nada nunca foi muito claro. Trocas de olhares, trocas de palavras, de costumes, de momentos. Você surgiu na minha vida e eu surgi na sua e então tudo estagnou-se. Nada de paixão avassaladora ou algum sentimento que nos prendesse na necessidade de um pelo outro. Foi apenas liberdade, a nossa, que acabou nos prendendo pouco a pouco. Sem nada precisar ser dito nasceu um amor. Subentendido.

Sempre foi assim entre a gente, eis uma grande ironia da vida: não lembro desde quando te conheço, tampouco lembro o que nos levou a uma aproximação tão intensa. Tenho certeza que precisava te conhecer e que essa necessidade também é sua. Parece que tudo foi para eu ver meus defeitos e virtudes espelhados em outra pessoa. Somos de personalidades idênticas, temos gostos tão parecidos que às vezes penso que não poderíamos ter nada além do fraterno. Vai que somos irmãos separados lá na maternidade.

Eu sou você.

De uma forma ou outra acredito que teríamos nos encontrado. Eu precisava ter vivido todas aquelas situações. E sei que você vai lembrar quando ver a minha foto no outro lado do mundo. Ou talvez você esteja lá comigo – por que não?

O abraço sincero naquele gol decisivo, o sorriso provocado por uma besteira qualquer, o beijo inesperado dentro do elevador, o porre para afogar mágoas que nunca precisaram ser ditas – afinal você sabe que tipo de coisas são essas, não é mesmo!? Até mesmo a noite no quarto que nunca aconteceu. Eu sei de tudo isso e você sabe o motivo do meu saber.

Acontece que eu sou você.

Sou seu escárnio, suas dúvidas, suas paixões e suas certezas. Eu sou a sua revolta com os problemas do mundo, sou a sua alegria com a beleza das tardes. A sua força de viver algo além do padrão, a sua sede pelas conquistas que a vida oferece.

Sou seus olhos, suas convicções, seus interesses, seu coração.

No fundo você sabe quem eu sou. Mas isso também fica subentendido.

Às vezes, simplesmente não é a gente. Parece difícil de entender, quase como se um
bloqueio emocional nos cegasse os olhos para a realidade e colocasse todas as
nossas expectativas em um universo realmente paralelo. O timing não é o mesmo, a
vontade de dividir uma coxinha com catupiry ou os lençóis recém-comprados não é a
mesma, ou apenas o sentimento não fixou morada nos dois corações da mesma
forma. Não é inconcebível compreender a situação quando é com a sua amiga, sua
prima, ou sua colega de trabalho. Então porque é tão complicado assumir que a
pessoa que a gente gosta não consegue retribuir o sentimento?
Nenhuma negação é ao acaso, assim de surpresa. As pessoas transmitem indícios
(bem claros inclusive) de que querem fazer parte da nossa vida ou não. E ao contrário
do que muita gente pensa, muitas vezes a situação acaba com o nosso coração
partido, mas não é por maldade do outro, é porque a gente insiste em permanecer
numa relação sabendo que não existe reciprocidade. Como quando você começa a
sair com um cara ou uma garota e da sua parte foi paixão à primeira vista, enquanto
da outra é apenas uma oportunidade de te conhecer mais profundamente e sim dar
uma chance para que um sentimento bacana floresça. Pode virar um amor desses
arrebatadores, como pode não passar de alguns beijos divertidos na noite. O ponto é,
a gente sente a troca de energias e de vontades, então porque cismar com um
relacionamento que está fadado ao fracasso?
É exatamente como a Summer e o Tom, do filme 500 dias com ela. Você pode ser a
melhor companhia do mundo, a pessoa mais divertida para se sentar num boteco,
com zero frescuras, extremamente carinhosa(o), totalmente curiosa(o) entre quatro
paredes, a nora ou o genro que qualquer sogra pediu a Deus, mas simplesmente não é
você. Não é você que faz o outro revirar os olhos quando suspira a palavra amor. Não
é você que o impulsiona a pegar aquele ônibus lotado, naquele trânsito infernal, só
para te dar um beijo de boa noite. Não é você que o faz vestir de papai Noel na festa
de natal da família, só para ganhar um sorriso de bônus. Não é você que faz o mundo
dele girar do avesso, dar cambalhotas, e saltos ornamentais, todas as vezes que o
cheiro do amor no travesseiro o relembra de que existe alguém no mundo com uma
essência tão compatível com a dele. Apenas, não é você.
Duro, frio, e talvez racional demais, mas é assim que precisa ser. Quanto mais a gente
se engana, se esconde da verdade, investe em uma parceria que é completamente
unilateral, maior o nosso desgaste, maiores as nossas expectativas, e maior o tombo
semanas depois quando dermos de cara com a pessoa que a gente escolheu gostar a
todo custo, desfilando na rua com os olhos brilhando ao lado de outro alguém. Na
hora não adianta se martirizar, bancar a traída, a iludida, e se questionar o porquê de
ser ela e não você segurando aquele abraço. Estava evidente depois de uns bons
meses de encontros casuais que ele não assumiria um compromisso mais sério.
Também estava óbvio quando ela se esquivava da festa de aniversário do seu amigo
de infância ou de qualquer outro evento que significasse uma proximidade sufocante.
Você sabia, só não queria aceitar e nesse caso o sofrimento infelizmente, foi opcional.
A beleza do amor, dos encontros de alma, da reciprocidade, é justamente o fato de
serem presentes gratuitos, pequenos acasos afortunados do destino. Quando se
precisa mendigar, comprar, barganhar de qualquer forma que seja esse livre-arbítrio
de ser, estar e permanecer, toda a relação perde o propósito. Amor é muito “bate ou
não bate”. Se os sentidos se abraçaram, que sorte a de vocês! Caso contrário, uma vodca, um chocolate, e uma mesa rodeada de amigos, por favor. Por mais pessoas
que se sintam em casa no nosso ninho, e menos devaneios loucos que nos impeçam
de ver além da curva da estrada. Que as permanências sejam sempre sinceras e que
nunca nos falte sabedoria para acolher o inevitável.
“Tom: Você nunca quis ser a namorada de ninguém e agora é a esposa de alguém…
Summer: Me surpreendeu também.
Tom: Acho que nunca vou entender. Quer dizer, não faz sentido.
Summer: Só aconteceu.
Tom: É, mas é isso que não entendo. O que só aconteceu?
Summer: Só acordei um dia e soube.
Tom: Soube o quê?
Summer: O que eu nunca tive certeza com você.”*
Por menos diálogos dolorosos como este, e mais coragem de sair pela porta quando
os sinos da partida soarem. Que assim seja.
*Diálogo entre Summer e Tom no filme 500 dias com ela.

Que me doi, ver o dedo que me apontou o caminho por experiência dita própria, ser o mesmo que me aponta julgando os erros gerados pelo caminho seguido quase que por confiança cega e imaturidade hoje julgada e dita como inexistente.
Não vejo vergonha alguma em dizer que prefiro a falsidade esfregada na minha cara , ódio sendo visto de onde vem, a esta paixão disfarçada essa amizade forçada.
Me retirei sem alarde, por que não vejo necessidade em te mostrar que os erros que você julga em mim hoje, sem sombra alguma de duvidas você já cometeu, cometeria ou até mesmo perdoou em alguém que você julgava quase pior que eu hoje em dia.
Escrevo aqui por que sei que não vai te atingir , escrevo aqui por que contrario a você não tenho a menor intenção em apontar seus erros para fazer os alheios sorrirem.
Sabe, eu sempre julguei que o ódio fosse o criador da força , e eu procurei, eu revirei cada detalhe, cada instante de tudo que passou e de verdade não consigo achar motivo maior para você buscar forças contra mim, além do fato de eu ter seguido cada dica tua, certo que com minhas loucuras embutidas e sem todo seu requinte em manipular situações , criar aliados e fingir inocência, mas não é ambiguidade de mais me odiar por ter feito o que você me ensinou?
Não quero respostas , minha força vem do fato de já ter vivido algo muito próximo a isso e saber que doi hoje, amanhã e mais alguns dias e depois vira lembrança e só vai voltar a machucar se for remexido .

Não sei dizer se a vida me cansa ou se eu é que me sinto fadigada às vezes da existência. Nos repetimos sempre. Ou quase. E nos lamentamos desse dia-a-dia onde nos levantamos, trabalhamos, regressamos e descansamos para no dia seguinte recomeçarmos.
Mas é essa a vida e muitos não aceitariam mudança nenhuma se a oportunidade lhes fosse oferta. Ter que recomeçar alguma coisa abala muita gente, pois mesmo a vida corriqueira e imutável causa segurança. Conhece-se os caminhos, os atalhos, os desvios, as curvas a serem evitadas.
A consciência de ter que recomeçar é que nos faz sofrer, duvidar, temer. Medimos nossa capacidade e com bastante freqüência... nossa incapacidade! Se não medirmos nada, avançaremos como as crianças avançam nos primeiros passos, titubeantes, mas orgulhosos.
A mente humana é um poderoso instrumento. Ela condiciona, impõe, impede, impele, comanda... mas nem sempre no bom sentido. Ela sente, ressente, guarda as impressões e as marcas que a vida vai fazendo ao longo dos anos. E se pensamos em recomeçar alguma coisa, ela acende a luz vermelha em sinal de atenção. Assim é que muitos paralisam-se e não fazem nada. Acomodam-se.
Porém, a vida nos impõe recomeços a cada instante e os seguimos com
naturalidade, fazemos nossa parte. Somos condicionados e nem nos questionamos.
Me pergunto então por que não nos condicionamos a viver coisas novas, experimentar nem que seja por uma vez ousar. Se é nossa mente que nos comanda e que somos donos de nós, por que não pegarmos as rédeas, o comando?
A vida desabrocha por todos os cantos e precisamos vivê-la. Mas bem vivê-la. Fomos criados para sermos felizes, não para passarmos os dias perdidos em lamentos sem tomar atitudes.
Avança!
Recomeçar é preciso quando o que temos já não nos satisfaz. E recomeçar é sempre possível quando colocamos de lado as dúvidas, pois perdedor na vida não é quem tentou e não conseguiu, mas sim aquele que abandonou a coragem e perdeu a fé.
O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências.
Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.
Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo. Eu quero o diferente. Cansei de pessoas iguais, sonhos iguais, modas iguais, conversas iguais.
Cansei de virar as páginas. Está na hora de mudar de livro e Teu cabelo crespo enrola como meus pensamentos quando me pego te olhando desfaçadamente , ondulado como minhas vontades oscilando entre querer te querer e temer ter você, escrevo a anos vestida na pele de pessoas vivendo situações que estão vivas somente na inquietude da minha cabeça, è idiotice com o eu aceito bem a burrice que todo seu trejeito causa nas minhas certezas. E è gostoso me sentir desajeitada mesmo sabendo que sempre me senti muito bem vivendo a pessoa cheia de certezas que eu inventei ser.
Você me pediu para só viver, mas eu sempre gostei muito das.minhas projeções mentais mesmo que elas venham seguidas de frustrações. Faz tão pouco tempo tudo e viver apenas como você me pediu tem.me deixado tão leve que as vezes parece fácil continuar, eu não tenho nada de diferente além do azedo verde que anda minha vida, ainda assim queria muito que as suas lembranças fossem além do gosto de cigarro do meu beijo. Talvez eu esteja projetando novamente. E por hoje è sò, sò eu e meu desejo de estar sò com você lutando contra o desejo de sò assistir Batman.

Garotos, parem de confundir quando eu mando intumescer meu ego, não estou falando para encher meu saco. Quando sinto tédio preciso dar em cima de alguém. Mas é por tédio. E os caras ficam achando que são incríveis. E ai aumenta meu tédio.

Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos… Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. … E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

Eu canto quando tô triste. Toco um violão
meia boca. Quero fazer um milhão de coisas
antes de morrer. Vivo no século passado. Amo
cinema, fotografia e ficar sem dormir se for
pra fazer um clipe. Gosto do diferente, da
mudança, do avesso, do que ninguém admira.
Quero ler livros debaixo de
uma árvore, brincar com um elefante, fazer
aulas de circo, conhecer um monge, plantar
um jardim de girassóis. Amo pessoas
engraçadas, sem vergonha e bestas. Ah,
tatuagens… Pra mim não existe nada mais
lindo que um pôr do sol, o mar e uma criança
falando o que pensa. Devia morar na praia,
desde sempre. Vivo de música alta, diálogos
imaginários, filmes de terror (se tiver
companhia) e do amor de quem me quer
bem. Meu cachorro velhinho e cego é quem
me olha com mais amor. Acredito em fadas,
duendes, fantasmas, extraterrestres e num
mundo bem diferente desse aqui. Não
suporto gente preconceituosa, espertona e
vazia. Pra mim, chuva é sinal de bons ventos e
velhinhos são como crianças. Só tenho medo
da saudade. Acredito na força do
pensamento, como acredito na minha mãe.
Amor. Sim, Amor.

Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar

Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar

Amar é muito fácil
Difícil é esquecer
Que um dia todo amor
Que tinha
Dei pra você

Quando percebi
Que não foi demais
Ja era muito tarde
Pra voltar atrás
Pra te dar o que eu não te dei

Cansada de tudo que começa. Hoje eu quero alguma coisa que continue!

O problema é que eu to enjoando de tudo rápido demais, não vejo mais graça em nada e não me importo mais com absolutamente nada. To cansada dessa rotina. To cansada do dia-a-dia. Eu posso estar sorrindo para você, mas lá no fundo essa expressão não significa nada do que eu realmente sinto. Posso dizer que esta tudo bem, sendo que nada esta indo como planejava. Posso muito bem dizer que não te amo, mas a verdade é que te amo demais e não sei viver com isso. Ta tudo tão estranho, sem motivo, monótono… Mas eu em sinto aliviada. Eu não to com frio, mas também não to com calor. Eu não te amo, mas também não te odeio. Eu to precisando, mas não me importo… Eu não to bem, mas também não to mal. Estou vazia, aliviada, totalmente limpa, mas necessitada.
Já corri atrás de todas as pessoas importantes pra mim, já demonstrei e mostrei o quanto me importo com cada uma, agora resolvi sentar e ver, se eu parar, será que as pessoas simplesmente vão me esquecer, e fingir nunca fiz e falei nada?
Eu não deveria sentir mais eu sinto.As vezes tento fingir que não me importo com você,mas simplesmente o que eu sinto é mas forte.Tento te tirar da minha mente,tento pensar em outra coisa,mais só vem você ,seus olhos e tudo seu que me faz pensar em ti.É quase impossível tentar te esquecer ,por que ,por que eu não sei ,deve ser por que o que eu sinto por ti, me toma por inteira.Fico na dúvida de decifrar o certo o que eu sinto ,loucura ou amor mas parece que ambos tem o mesmo sentido.
Eu sou sim boba demais, eu confio demais, me entrego demais, me importo demais. Eu dou sim o braço a torcer e eu deixo minha cara exposta a tapa mesmo. Eu não sou, nem de longe, a mulher mais bonita do mundo, mas eu seria a melhor mulher do mundo pra você. Eu seria porque quando a gente gosta a gente faz de tudo pra dar certo, pra tá perto, pra ser mais. Eu tenho lá minhas manias meio tortas, meu jeito meio desligado e esse ego que vai lá no topo e volta dando pulinhos subliminares de "agüenta só mais um pouquinho". Eu vou parar, eu juro, mas agüenta tá?! Eu quero muito que você veja que existe algo entre nós, porque enquanto eu fico nessa de esperar você aqui, você vai caminhando meio pesado, desalinhando e eu tento buscar você, mas não alcanço. E tem sido assim meus dias com e sem você, sem graça, sem sal, morno. Não dias. E não é que eu não seja feliz, eu até sou, é que você se afasta cada vez mais e mesmo assim, sem saber, leva junto a minha felicidade.
Não é que eu deixei de me importar com você, na verdade ainda me importo, mas não como antes.
E eu tenho medo porque Dou valor, corro atrás, amo e me apego, mas quando eu desisto e desapego é pra sempre.”

Eu odeio dormir sozinha

Odeio rodar na cama sem esbarrar em ninguém
e ficar sem dormir de conchinha

Odeio acordar com o silêncio
E não te ouvir respirar.

Te procurar esticando a mão pro lado sem me virar
Descobrir que o sonho é só sonho ao não te tocar

Não ter de quem roubar a coberta
Poder perder a hora certa

Me esquentar só com o cobertor
Não ganhar cafuné nem remédio pra dor

Te esperar por horas e horas
e ter de dormir sem ter pra quem roncar

Não ser acordada por um beijinho ou um carinho
E sim por este maldito despertador.

ah!

Eu odeio dormir sozinha!

A verdade sobre Romeu e Julieta

Sabem porque Romeu e Julieta são ícones do amor? São falados e lembrados, atravessaram os séculos incólumes no tempo, se instalando no mundo de hoje como casal modelo de amor eterno?
Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão.
Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool.
Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu, fumando um cigarro atrás do outro, ligando incessantemente para o celular dele que estava desligado.
Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela especial e depois sumiu por semanas. Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM. Romeu não saia sexta feira a noite para jogar futebol com os amigos e só voltava as 6:00h da manhã bêbado
Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer.
Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém.
Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre pensava ficando por horas distante, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha.
Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro.
Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole bateu na cara do Romeu no meio de um bar lotado.
Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta. Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu.
Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo.
Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela.
Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, ela deve ter confundido as coisas.
Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança.
Romeu não tinha uma ex- mulher que infernizava a vida da Julieta.
Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu.
Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando- a sem saber onde enfiar a cara de vergonha...
Por essas e por outras que eles morreram se amando...

Tenho medo de endurecer, de me fechar, de me encarapuçar dentro de uma solidão-escudo. Ando meio fatigada de procuras inúteis…
Eu também tive meu coração machucado. Me dei mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Mas tudo está bem agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e bem. Descobri tantas coisas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver.
Hoje se me perguntarem o que acontece, só saberei responder isso: dói. Se me perguntarem onde é a dor, ainda assim só responderei: dói. Tudo tem a ver com aquele grito reprimido, aquele sonho escondido, aquele choro nem sempre contido: dói. Aquela vontade de cortar a garganta para não poder gritar. Aquela vontade de arrancar os olhos só pra não poder ver. Aquela vontade de esmagar o coração só para não poder sentir. Mesmo com todas essas coisas incapacitadas ainda assim doeria. Porque não está na garganta, nos olhos, no coração. Está em toda parte. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama
Eu vou ti dizer o que eu sinto, sabe o que é dormir pensando em alguém e acordar
Com esse mesmo alguém na sua cabeça? Como já não bastasse o meu coração acelera
Só quando falo contigo, tinha que dominar meus pensamentos? E os meus ouvidos ? que parece coligados com a minha alma , todo bom som toda boa musica me traz você.
Minha boca já nem mas me obedece vive falando seu nome nem eu perceber .
Eu disse que sonharia com você, apenas pela certeza de que sua imagem linda, clara, fascinante, jamais sairia da minha cabeça. Ao me deitar eu estava pensando em ti, eu não sei se é sonho, eu não sei mesmo o que acontece, mas eu te sinto sempre, até enquanto durmo, meu misto de sonho e realidade, por que demorou tanto pra chegar? Eu guardei um sonho bom pra ti.
(..) E tem sido você e vai continuar sendo você.
Engraçado como eu não sei dizer o que eu quero fazer porque nada me parece mais divertido do que simplesmente estar fazendo. Ainda que a gente não esteja fazendo nada.
Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado.
Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja. Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa.
Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas, me fez comprar um vestido cheio de rendas e babados, tirou as pedras da minha mão.
Se você me quiser com todas as minhas vírgulas, eu vou te querer como meu ponto final."
Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer.
Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?

Equilibrando para não cair. Juntando os pedacinhos. Com calma e serenidade. Mantendo o equilíbrio porque nesse mundo de gente "coerente" e "cheia de si", a necessidade de parecer uma lady - quando tudo está desmoronando- é essencial .
Mantenha a calma, não desça do salto e seja dissimulada ao ponto de não mostrar a ninguém suas fraquezas de mulher autossuficiente e independente. Ora bolas! Você nem passou dos trinta e já precisa demonstrar o mínimo de maturidade em diversas situações. Dê exemplos.

Que se dane.

Eu só quero o meu cantinho no lado direito da cama. E quero ouvir as minhas músicas em um loop eterno até adormecer e esquecer que o dia foi cheio demais para sonhar. Eu queria um lugar nesse mundo em que eu não ouvisse a frase de “você se expõe demais”. Quem diz que eu me exponho demais nem imagina que eu tenho o meu lado predileto no sofá e desligo todos os telefones. Tento me esconder quando esse mundo resolve triturar o meu coração.
Eu quero alguém para dizer “que tudo bem você ser assim engraçada num dia e mal-humorada no outro”. E “que tudo bem que você não teve tempo de ser a mulher mais admirável do mundo”.


E que tudo bem, apenas.

Chuva, café e um clima frio nos primeiros dias do mês. O pensamento vai longe. Conto os pingos que caem e se amontoam na janela do quarto. Nenhum desses pingos é igual, penso eu com os meus botões. Ser igual para que mesmo?
As grades da janela transmitem a estranha sensação de aprisionamento. Mas nem as grades, nem a sensação estranha e nem a tarde chuvosa e fria conseguem conter os pensamentos que, livres por natureza, correm de encontro ao que me faz bem.
Os dias têm sido intermináveis e rotineiros. Os afazeres e os compromissos me consomem. Os problemas diários também. Não tem para onde correr. Tem que ficar e resolver. Mas ai de mim ou de nós, meros mortais, se não existissem as lembranças e a capacidade de nos transportar aos momentos que nos preenchem e que, em dias chuvosos e frios como os de hoje, nos fazem carinhos na alma.
A sensação de bem estar vem com um dia de sol. Uma simples espera por um café na padaria. Mas não é qualquer café. Tem o café, os carros passando, e a moça que passa com o filho logo cedo, e aquele senhor que não tem dias cheios, mas que, mesmo assim, passa apressadamente para algo ou para alguém. Peço um suco, e fico admirando as pessoas que vem e vão. E de repente, meu café da manhã se transforma em risos e sorrisos. E o vazio preenchido.
Eu gosto de tomar o tal café na padaria. E gosto de andar pela rua como se ela fosse somente nossa. Gosto de almoçar no mesmo lugar e dizer que eu não sei cozinhar aquela comida. Gosto de ouvir você falando e fazendo planos. E eu me dou conta de que eu quero ouvir você falando e fazendo planos, em todos os almoços em que eu puder te ver comendo e falando ao telefone ao mesmo tempo.
Eu quero o café. O almoço. E a tarde de sol na praia. Eu quero mãos dadas. Eu quero te olhar e pensar que você é uma criança grande e descobrir que, apesar de tanta escuridão e confusão que teimam em nublar os meus dias, você ainda é aquele dia de sol que me acompanha e aquece a alma.

Se meu coração não se emociona mais, fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali. Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?
Não te amo mais, queria dizer a ele, pela primeira vez, sem esperar que ele sofresse com isso. Sempre quis que ele sofresse com o dia em que eu não o amasse mais. Mas justamente porque eu não o amo mais, nem quero mais que ele sofra. Aliás, não quero mais nada. Só ir embora.

Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em… seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura
Me dei mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas… existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor, que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente, e olhe pra ele, olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco… mas faz um bem danado depois que passa. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço, meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.

“Eu cuido, corro atrás, peço desculpas, me importo, mas quando eu desisto, pode crer, meu desapego é pra sempre.E é sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar.!”

Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existiu em mim.Dessa vez não vou evitar dizer o que está na minha cabeça só porque eu sei que minha mente aquariana vai negar no dia seguinte, não fugirei de palavras bonitas porque quem diz não é uma pessoa perfeita, não arrumarei mil defeitos pra brigar contra as novecentas e noventa e nove qualidades, não desviarei meus olhos por medo de ter minha mente lida, não sumirei por medo de desaparecer, não vou ferir por medo de machucar, não serei chata por medo de você me achar legal, não vou desistir antes de começar, não vou evitar minha excentricidade, não vou me anular por sentir demais e logo depois não sentir nada, não vou me esconder em personagens, não vou contar minha vida inteira em busca de ter realmente uma vida.
Dessa vez não vou querer tudo de uma vez, porque sempre acabo ficando sem nada no final.
Estou apostando minhas fichas em você e saiba que eu não sou de fazer isso. Mas estou neste momento frágil que não quer acabar. Fiquei menos vagaba, menos racional, menos eu. E estou aproveitando pra tentar levar algo adiante. Relacionamentos que não saem da primeira página já me esgotaram, decorei o prólogo e estou pronta pro primeiro capítulo.