Coleção pessoal de Moapoesias

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É Natal tomara
Que todos no mundo estejam felizes
Que as crianças curtam a lenda
Que os povos encontrem a paz
Que a família comemore com fé
Que as mesas se cubram de alimentos
Que os abraços sejam apertados
Que cada alma vibre com emoção
Que o Menino Jesus
Esteja presente no seu coração.

Se o poema fosse barco
A caneta seria o remo
A folha seria o mar
E a poesia...
Seria com é
Pois o poeta
Cria o cenário
Metafórico,
Imaginário
Como quiser.

O poeta é meu leal confidente
Por vezes soluçamos abraçados
Sabe o que sinto e se cala sabiamente
Sofremos juntos, vivemos entrelaçados.

Que seja assim: metade dela metade de mim.

É mais feliz quem vive sem máscara.

Formado pela vida
De tudo você sabia
Eu te admirava, mas
Na minha timidez não dizia.
Eu um menino
Tímido, quieto, aflito.
Por hábito deitavas cedo
Rezava alguns segundos
Solitário na viuvez
Nem do escuro tinhas medo
Ao redor do fogo eu via
A noite adormecer.
Eu era feliz meu pai,
Senão na plenitude
Se um vazio havia
Buscava em tuas virtudes
Forças para viver.
Nada é eterno
Vai verão, vem inverno
Coisas que a gente sabe
Mas tristeza às vezes cabe
Nas saudades que te trazem.
Nos vazios das minhas lidas
Nas madrugadas de ausências
E como ver a querência
Abandonada e sem vida.
Quem dera Deus meu
Te ver abrindo a porteira
Descendo pela estrada
Para matear nas madrugas
Fazendo chiar a chaleira
Na casa outra vez alegre.
Na inocência do menino
Pai e filho sorrindo
Num mundo de felicidades.

Não mandarei no teu endereço
As rosas que trago na mão
sei onde você está
Entrego-as ao meu coração.

Alguém consegue imaginar um mundo sem poesias?

Conheço a tristeza depois que o trem passa
A incerteza e a dor
O choro no embarque entre promessas
E a saudade começando a gritar.

Que o peso nas asas não aborte nem um voo
Que medos nunca chamusquem amores
Que o toque dos lábios façam sorrir
Que o tédio não nos leve à morte
Que o desgaste do rosto não nos torne estranhos
Que nenhuma chegada se transforme em partida.

Há sempre um dia em que a água doce chega ao mar.

Não sei o lado certo
Com a mania que tenho,
De traz pra frente venho
Folhando de lá pra cá.

Tem a ilha querendo sair
O rio que entra no mar
A lua começando a surgir
E um beija-flor no pomar

Sou mais frágil que as demonstrações
Que deixo transparecer
Minha emoção transborda o universo
Em versos não sei dizer.

Faça da vida a sua vitória.
Aos vencedores são concedidas as glórias.

Deus fez a poesia mais nobre, dela faço poemas.

Que o valor que tenho não seja julgado pela aparência.
Que eu possa sempre dar a conhecer minha essência.
Pois meu primeiro verso tem alma de brisa,
E o segundo ainda mais me humaniza.

Dos corações que eu tinha
Quase todos foram embora
Restou-me apenas este
Que bate no peito agora.

Do seu coração ainda
Nascem flores
Numa magia
De perfumes
Que em senti-los contagia.
Melodias serenas
Canções da infância
Para ninar lembranças
Que o tempo acorda.
Recordações que brotam
Do céu da saudade
Lá mamãe está
Lá está a vida.

Lembro que eu vendia alguma coisa
Sempre se tem algo para vender.

Um dia escrevi um texto
Todo mundo escreve algum texto.

Alguém leu minha escrita
Sempre tem algum curioso que lê.

Mais tarde, bem mais tarde
A sugestão para publicar.

Eu vendia alguma coisa.
Era minha profissão (de fé).

Eu escrevia alguma coisa
Coisa qualquer.